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WhatsApp-Audio-2024-01-15-at-21.18

WhatsApp-Audio-2024-01-15-at-21.18

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The speaker has a degree in Pedagogy and has been teaching for two years. They discuss how they identify signs of anxiety in their students, such as nail biting, frequent bathroom breaks, and lack of concentration. They also explain how they handle these situations by talking to the students and understanding their context. The speaker believes that anxiety affects the students' academic performance, causing distractions and difficulty in following routines. They mention that their initial education did not cover topics related to anxiety or socio-emotional skills. However, they incorporate emotional aspects into their teaching by asking students how they are feeling and using techniques like relaxation exercises and music. The speaker feels prepared to intervene pedagogically in situations of anxiety, thanks to their experiences and the school's focus on socio-emotional skills. They mention that the school has a project on socio-emotional competence and that the dynamics within the sc Pronto. A sua área de formação inicial e o ano de início e conclusão do curso, né? É. Licenciatura em Pedagogia. Eu dei início em 2018 e terminei em 2020. Você tem alguma área de formação continuada? Alguma especialização? Não. Eu só tenho cursos distintos. Cursos extensos. Qual o seu nível de ensino e séries que você atua? Entre Educação Infantil até o 5º ano. E as que eu atuo mesmo, que eu já atuei, somente na Educação Infantil. Qual é o seu tempo de atuação na docência? Dois anos. Pronto. Agora vamos para as questões. Na primeira questão, a gente quer saber sobre, na sua concepção e a partir das suas experiências como docente, como você identifica algum sinal ou comportamento relacionado à ansiedade dos seus alunos? Assim, em primeiro lugar, eles sempre fisicamente demonstram um comportamento. Às vezes estão comendo a unha, às vezes pedem muito para ir ao banheiro, às vezes tem pouca concentração, parece que sempre está pensando em alguma coisa, sempre de uma forma acelerada. Não consegue ficar quieto na cadeira. Eu acho que isso é algum sinal de comportamento. E como você lida com as situações em que um aluno demonstra algum desses sinais ou um comportamento relacionado à ansiedade? A primeira coisa, eu vou lá até o meu aluno e pergunto se ele está sentindo alguma coisa. Se ele está ansioso por alguma situação. E também eu sempre procuro estar vendo com a família, o cotidiano, por exemplo. Se tem uma aluna, como teve recentemente, que ganhou um irmãozinho, para ela aquela fase ia mudar. Então, ela deu algum sinal de comportamento de ansiedade para aquela hora que estava chegando. Então, como eu sabia o contexto, é importante para o professor saber o contexto fora da sala de aula, para que aqui a gente vai saber comunicar. Então, eu sempre estava perguntando o que ela estava sentindo, se era medo, se era ansiedade, se era vontade de conhecer logo, como que tudo ia ficar bem. Então, eu lido dessa forma. Primeiro, eu procuro saber, além daqui, se em casa também está tendo esse comportamento e porquê. E sempre estou perguntando ao aluno por que ele está assim. Já ensino logo uma forma que ele não venha estar assim, que tudo vai dar certo. Palavras positivas. Agora, você percebe alguma relação entre esses sinais ou comportamentos relacionados à ansiedade e o desempenho escolar dos seus alunos? Com certeza. A ansiedade, quando eles estão por algum motivo, eles ficam bem mais distraídos. Então, eles vão ter pouca concentração em uma atividade que duraria 40 minutos, e aquele aluno vai durar 50, 1 hora. Aí, ir ao banheiro para fazer xixi todo o tempo, vai tirar aquele tempo de concentração da rotina em si, da sala de aula. Então, aquele aluno não vai parecer ir direto naquela rotina. Sempre vai ser algo quebrado. Então, isso dificulta muito a questão do desempenho deles. Provavelmente, vai acontecer até que eles não fiquem no mesmo nível que as outras crianças. Se ele estiver passando por aquele processo naquele momento. Então, com certeza, vai estar assim. Na sua formação inicial, foram trabalhados alguns conteúdos ou alguma disciplina que abordasse a temática da ansiedade ou das habilidades socioemocionais? Mesmo que com outro termo. No meu ver, não. Por quê? Porque na nossa formação, na minha formação, foi muito batido mais a questão de teorias, ensinar outras disciplinas. E quando eu vim para a sala de aula, eu vi que não era só isso. Que a questão emocional, que essa questão de comportamento ou alguma temática do alguém de ansiedade era de suma importância. Tem até uma disciplina na faculdade sobre isso. Porque é o que a gente está vivendo hoje e é o que vai desencadear a nossa turma. Os conteúdos, tudo isso está relacionado junto. Na verdade, eu acredito que essa falta emocional é o primeiro ponto de partida. E eu não vi isso na minha formação. Você realizou alguma formação continuada após a sua graduação? Caso afirmativo, essa formação continuada abordou algum conteúdo que trabalhasse a relação dos aspectos emocionais no processo de aprendizagem dos alunos? Não. Você costuma trabalhar as questões emocionais de algum modo no seu planejamento? Sim. Em caso afirmativo, de que modo? Primeiramente, sempre no início da aula, na minha rotina, eu pergunto como eles estão. Como vocês estão hoje? O que vocês tomaram de café da manhã? Eu sempre começo com essa pergunta. Inclusive, eu mandei fazer o fantochezinho, que aqui a gente chama de ano. E sempre eu pergunto, a Ana quer saber o que você tomou de café da manhã hoje. A Ana quer saber como você está. Principalmente, se eu sei que uma criança está passando por alguma situação estéril, ela é o meu foco. Então, o que eu faço? Eu incluo todas as outras crianças para chegar naquela criança. Para que ele consiga se abrir. Não vai ser uma coisa direta. Por exemplo, eu sei que um aluno está passando por uma dificuldade de casa. Eu não quero envergonhar ele, eu não quero que ele se sinta que ele tenha que falar. Então, o que eu faço? Eu faço uma dinâmica. Eu pergunto, a Ana quer saber como você está. E, às vezes, eu deixo até aquele aluno por último. Para ele se sentir seguro, para ele falar o que ele está sentindo. Então, todos os dias na minha aula eu pergunto. Como vocês estão hoje? O que vocês tomaram de café da manhã? Vocês dormiram bem? Porque eu não estou escolhendo essas perguntas no início da minha aula. Eu vou saber como o meu aluno vai ser. A primeira coisa é a cobrança. Eu não cobro, por exemplo, tanto a escrita, tanto a fala. O que eu faço? Quando eu percebo que eles estão passando por alguma dificuldade, algum problema. Estão ansiosos. A ludicidade é algo muito importante. Então, o professor sempre tem algo lúdico. Para naquele momento que tiver aquela agitação. Porque, às vezes, uma criança está com esse comportamento. E aquela outra criança está vendo. Então, o que você espera? Tem muitas crianças com aquele mesmo comportamento. Então, uma técnica que eu utilizo muito depois do lanche. É a técnica do se acalmar. Eu digo assim. Agora é hora de relaxar. Todo mundo que lancha, que come alguma coisa, precisa descansar. Então, eu canto uma musiquinha para eles. Que uma amiga psicóloga me ensinou. E aí, após essa música, eles já estão bem mais relaxados. Ou, às vezes, eu coloco também no som. Músicas que sejam instrumentais. Então, isso ajuda muito. Só daí que eu volto a fazer a rotina de novo. Da continuidade das atividades. Quando eu descansar, eu percebo que não vai mudar coisa. Eu paro tudo que eu estou fazendo. Para me fazer a música de relaxar. Sentar coisas no chão. Ou colocar o som para eles. Ou a música do musiquitinho. Algumas formas que chamem as pessoas para acontecer o silêncio. E a gente retomar. Eu não faço assim. Vejo que eles estão ansiosos e atrapalho aquilo. Não. Eu paro tudo que eles estão fazendo. Para eles entenderem. Que agora não é o momento. Que tem ali uma amiguinha que está precisando. Às vezes, eu estou com dor de cabeça. Eu não estou me sentindo bem. Eu digo, vamos parar cinco minutinhos. Porque tem um coleguinha que não está bem. E isso funciona muito. Tem funcionado bastante. Ótimo. Você se sente preparado para intervir pedagogicamente. Nas situações em que o aluno demonstra algum final de ansiedade. Por quê? Sim. Antigamente, eu não me via preparada para isso. Quando eu assumi como titular. Porque eu não tinha tido experiências na faculdade. Com essas questões socio-emocionais. Hoje em dia, eu percebo que nós professores. Nós temos duas coisas. A primeira é aqui dentro. E a primeira é fora. Nós temos que estar sempre pesquisando. Sempre nos envolvendo. E principalmente essa tecla socio-emocional. Ela precisa andar junto. Você precisa saber se o técnico está acalmado. Você precisa intervir com a psicologia em si. Então, eu acho que sim. Com certeza. Eu me sinto pronta para isso. Porque uma prova disso é esses exemplos que eu dei. Com essa situação em sala de aula, eu consigo intervir. E ele consegue corporalmente, mentalmente voltar. Tudo ok. Tudo para ver que dá certo. Como a escola trabalha com essas questões emocionais dos seus alunos? A escola tem um projeto chamado projeto de competência socio-emocional. Aonde a gente pode estar trabalhando. Tem uma, tem sala de aula a respeito disso. Por exemplo, na minha sala, o meu maior problema. As crianças, eu batei. Eu não consegui resolver a situação. Então, eu comecei logo para a agressão. Isso também é uma característica de uma pessoa ansiosa. Ela não consegue resolver. Ela não tem aquela mente saudável para dizer. Eu vou resolver com calma. Tudo é muito rápido. Tudo é muito acelerado. Então, esses projetos de competência socio-emocional ajudam. O professor pode escolher um tema do que está acontecendo na sala de aula e trabalhar. No caso, esse projeto acontece sempre no final de cada mês. No início do semestre, estava acontecendo isso. Agora, no segundo semestre, aconteceu muitos projetos, deu aquela parada. Mas aqui na sala de aula, a gente ainda trabalha. Temos sobre amizade, sobre o companheirismo. Sobre as emoções, como a gente está se sentindo. O inglês também. A professora tem um conteúdo de competência socio-emocional. Que é o sentimento. Isso faz parte da rotina dela. Então, a escola trabalha dessa maneira. Na sua análise, a dinâmica escolar, de modo geral, ela pode contribuir para influenciar os sinais de ansiedade nos alunos? Com certeza. Por exemplo, se eu sou uma professora que resolvo tudo no grito e trago de casa isso dentro de mim, se eu sou uma pessoa ansiosa, se eu sou uma pessoa que não sei conversar, se eu sou uma pessoa muito acelerada, aquilo vai passar para os meus alunos. Eles vão perceber. Eles vão identificar. Eles vão reproduzir aquilo que eu estou fazendo. Porque eles estão me observando. Ali eu estou sendo a tutora deles. Eles estão me observando. Então, quando a professora busca trazer um ambiente mais sano, ela busca trazer essas emoções, fazer com que as pessoas compreendam, entendam o porquê de cada coisa, vai influenciar, não só aqui, mas em casa. Como tem muitos relatos de pais que falam para mim, eu fiquei muito feliz porque a semana dias que estava sentindo assim, tem um diálogo muito melhor com a família. Então, a escola tem que andar junto com a família. Então, quando o professor traz esse ambiente de calma, lá fora, as crianças também vão transferir isso para a família. Então, isso contribui bastante. Tudo que eu faço aqui na minha sala de aula, contribui externamente. Não só para mim como profissional, mas para cada família. Não é só uma criança, é uma família. Cada criança vem trazendo uma família. Então, isso contribui bastante. Porque aquilo que eles fazem aqui, eles vão levar para fora. E isso vai contribuir com essa ansiedade deles. Se eu demonstro que eu sou uma pessoa, que eu não consigo aprender a lidar com essas emoções, vai afetar isso. Agora, se eu consigo aprender a lidar com isso, eles também vão. Se a sua resposta anterior foi afirmativa, como podemos trabalhar essa demanda nas escolas e estimular a saúde mental dos alunos? Primeiro, aplicando isso à rotina. Iniciando a rotina, sempre perguntando sobre os seus sentimentos. Daquela criança. E você também fala sobre os seus. Isso vai ser importante. Eu sempre ligo o que eu tomei de café, como eu estou me sentindo. E isso eu percebo que é uma troca. Eles percebem que não é só isso vem dar para mim, é também o que dá para eles. Também, na questão da intervenção. Quando aconteceu ali que um aluno se sentiu triste, quando aconteceu ali que um aluno está muito agitado, a professora precisa intervenir. Ela precisa parar realmente tudo o que ela está fazendo. Ir lá, conversar, entender. Até retirar da sala, se possível, se for uma situação extrema. Segundo lugar, tem que conversar com a família, saber se esse comportamento está sendo também lá, fora de casa. E por quê? E muitas vezes a gente não vai entender todo o porquê. E aí, aonde a professora vai entrar com as técnicas? É com a música. Muito importante a música. Com as dinâmicas. Com visuais. Com as carinhas. Com tudo. Então, a gente pode trabalhar dessa forma, com projetos de competências sócio-emocionais, trabalhando em cima disso. É muito importante a escola desenvolver projetos no início. E se a escola não desenvolver projetos, a professora pode trabalhar, ver o projeto, apresentar à escola ou, então, aplicar na sala de aula, da melhor forma possível. Então, também tem isso. Então, essas são algumas coisas que a gente pode trabalhar para estimular essa saúde mental e sempre agrandar um ambiente de sala de aula tranquilo. Porque isso influencia muito a mente das crianças. Às vezes, elas chegam aqui com a mente desorganizada. E aí, a gente vai ter que organizá-las. Vai, como? Então, o importante é a gente estar organizado. Porque nem sempre a gente vai chegar na sala de aula bem. Mas, entrando nessa porta para cá, nós vamos tentar. E eles importam para poder repassar para elas. Porque no dia que a gente desanda, eles vão desandar. Então, uma das dinâmicas é isso. Primeiro, para a pessoa se cuidar. Entender a respeito de buscar informações sobre isso. E, segunda, estratégia para lidar na sala de aula. Seja com a música, seja com recurso, seja com projeto. Com tudo que envolva isso. Isso tem muitas coisas que podem ser feitas.

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