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WhatsApp-Audio-2024-01-15-at-21.19

WhatsApp-Audio-2024-01-15-at-21.19

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The speaker discusses their educational background and experience as a teacher. They mention that they have a degree in Pedagogy and specialization in Psychopedagogy. They have been teaching for about 6 years and have worked with students in early childhood and elementary school. They talk about how they identify signs of anxiety in their students, such as irritability and difficulty completing tasks. When a student displays these signs, they try to calm them down and offer support. The speaker believes that anxiety can affect a student's academic performance. They mention that they do not recall learning about anxiety in their initial education but seek knowledge on the topic when needed. The speaker emphasizes the importance of addressing emotional issues and working with families to support students. They also mention the role of the school in addressing and preventing anxiety-related problems. The speaker suggests that schools should involve psychologists and have open communicatio Bom, qual foi a área de formação inicial do seu ano de início e conclusão? Eu sou formada em Pedagogia, eu iniciei em 2009 e concluí em 2013. Você tem alguma área de formação continuada? Alguma especialização? Tenho, sou formada em Psicopedagogia. Iniciei também em Educação Infantil, mas eu desisti. E qual foi o ano de início e conclusão da Psicopedagogia? 2000 e... não lembro bem, foi aqui mesmo, na FACAP. Não lembro se foi 2017 ou foi 2012. Mas ficou por aí, né? Qual é o nível de ensino e séries em que você atua? Educação Infantil 2, mas já fui para o Fundamental também, primeiro ano. Quanto tempo de atuação na sua docente? Eu já tenho uns 6 anos. E assim que eu concluí, eu já comecei para as escolas. Então, como não contrato, me chamavam para me dar aula, os professores me pagavam para eu ficar na turma. E foi assim que eu comecei. A partir daí, eu busquei contrato pelo município e me chamaram para eu trabalhar aqui. E eu já tenho 4 anos. Pronto, agora a gente vai para a questão que é sobre a ansiedade. Na sua concepção e a partir dessas experiências como docente, como você identifica algum sinal ou comportamento relacionado à ansiedade nos seus alunos? Olha, o que eu percebo quando eu vejo uma criança que, por qualquer coisa, ela se irrita. Até mesmo quando ela faz presente, ela não consegue. Ela já começa a chorar, ela já se irrita. Já começa a me chamar para a criança. Aí, a gente já percebe que tem algo errado. Não está normal o seu comportamento. E aí, de imediato, depois da minha observação, eu já começo a chamar o pai para conversar para saber também como é que está em casa no momento de fazer essa atividade. Ou procurar saber no reforço, como é que ele está. Também se está na mesma situação que ela está comigo na sala de aula. Como você lida com a situação em que o aluno denuncia algum desses sinais? Aí, eu tento acalmar. Digo para ele que não precisa daquilo, daquele estresse. Que eu vou ajudar ele. Não precisa de choro. Que eu tenho uma detalhe social nessa situação. E, com isso, eu consigo que ele se acalme. E aí, eu vou e explico para ele o que ele consegue fazer sem mais estresse. Você percebe alguma relação entre os sinais ou comportamentos relacionados à ansiedade e o desempenho escolar dos seus alunos? Perceba. Por exemplo, esse que eu estou observando aí, que eu chamei a família já para conversar. Eu percebi que, com a colega que eu tive com a mãe, e com a relação com os outros, com o desenvolvimento dos outros alunos, dos coleguinhas deles, eu percebi isso. E está tendo uma conta disso. Ele foi um dos primeiros que me mostrou que estava bem. E aí, depois, eu percebi que estava regretindo. E é por isso que eu busquei a família para conversar. Na sua formação inicial, foram trabalhados alguns conteúdos ou alguma disciplina que abordasse a temática da ansiedade ou das habilidades pós-emocionais? Eu não me lembro, não. Eu tive a disciplina de psicologia, mas eu não lembro. Na realidade, eu só busco. E quando eu percebo que tem alguma coisa assim acontecendo, eu recurro mesmo. Vou para a internet, busco conhecimento para poder saber lidar com aquela situação. Você realizou alguma formação continuada? Essa formação abordou algum desses conteúdos? Não. Ansiedade, não. Mais foi transtorno da deficiência, mais ansiedade, não. Acredito que seja até uma temática bem atual. Que essa a gente não percebia. A gente percebia aquele comportamento da criança, mas não sabia realmente o que era. E hoje a gente buscando, a gente já sabe realmente o que é. Você costuma trabalhar as questões emocionais de algum modo no seu planejamento? Sim. Demais, demais, demais. Sempre. E gosto até de fazer algum tempo, ter um momento com eles, para a gente conversar sobre algumas situações. Para que eles entendam, para poder lidar com o sentimento, porque tem criança que não sabe. Do nada ela começa a chorar. Aí eu vou lá e converso, não precisa do choro. Você vem até a tia, normalmente a tia vai fazer lidação. Falar com você, não precisa. Faço muito para que eles saibam lidar com esse sentimento. Porque a maioria das vezes até em casa os pais não sabem. Aí fazem, acaba fazendo, a gente faz uma coisa, o pai faz outra e acaba se atropelando e a criança não sabe nem o que fez. Eu sempre busco estar conversando com o pai. O pai está conversando comigo. E o que eu faço? Faço dessa forma que aqui comigo está muito certo. O pai também está certo, né? Sempre trabalha em bateria, família e escola. Só assim dá certo, só assim dá certo. Quais estratégias você utiliza para promover a aprendizagem dos seus alunos quando eles demonstram esse comportamento? É como eu falei, né? Eu vou lá e... Porque a hora que acontece alguma coisa na sala, que eu percebo que mexeu com tudo, eu paro a aula. Eu paro a aula para fazer conversar. Porque se eu não parar, vai existir isso, né? E eu sempre procuro fazer assim. Quando eu tenho um problema, eu procuro passar a válvula pela raiz. Porque senão eu vou passar o ano todo sem fazer. E aí é complicado, né? Vai ser interessante para a criança e vai ser interessante para a gente também como professor. Aí eu sempre faço isso. Eu paro tudo para chamar a atenção do que está acontecendo. Você se sente preparado para intervir pedagogicamente nas situações em que o aluno demonstra algum sinal de ansiedade? Eu acredito que sim, sim, sim. Porque assim, eu digo isso porque eu já, graças a Deus, já consegui controlar muita situação. E buscando a família, está dando super certo. Esse ano, por exemplo, eu estou muito satisfeita porque eu tive a parceria, a família. Sempre quando eu busquei, tem uma mais resistente, mais um jeitinho brasileiro, eles cumpriram. Mas eu acredito que estou preparada. Como a escola trabalha com essas questões emocionais dos seus alunos? Sempre quando acontece algo, a gente está buscando direção, coordenação para estar comunicando. E sentar para ver se, para poder ajudar no caso. Para que não se estenda, não vire um problema na escola. Qualquer coisa que acontece, sempre estou chamando direção e coordenação. E aí a gente senta para montar uma estratégia para que o problema não se agrave. Na sua análise, a dinâmica escolar, de modo geral, pode contribuir para insiniar esses sinais de ansiedade nos alunos? É como eu estou falando. Se tiver a parceria, a ajuda da família, eu acredito sim. Porque eu acho que essa questão de ansiedade, às vezes, vem da família. Se for uma família desestruturada, que só tem briga, que não tem aquele olhar para a criança, trabalha muito, não se preocupa. Não se preocupa saber se a criança realmente fez alguma coisa. E quando a escola busca, nunca pode, sempre está ocupada. Ou tem pai que a família é maravilhosa, dão toda aquela atenção e tudo, mas tem aquela pressão. Você tem que ser o melhor, você tem que ser o primeiro. Aí acaba mexendo com o problema da criança. A gente sempre está pensando, quando a gente chama a família para conversar, a gente já percebe na fala, até mesmo na criança, porque a criança nunca mente, ela sempre fala alguma coisa antes de escolta. Às vezes, o pai pode até, a mãe tenta maquiar, mas na hora da criança a gente percebe isso. A gente sempre faz isso, parceria, para que dê certo. Como você acha que podemos trabalhar com a demanda nas escolas e estimular a saúde mental dos alunos? A gente sabe que eles são muito pequenos. Eu acho que a escola tem que fazer família. Fazer família, buscar pessoas, psicólogos para estar jogando essa temática. Porque, às vezes, está faltando um caso e tem pai que até nem percebe. Daí a gente sabe o que acontece futuramente. Cresce e aí já sabe o resultado. Então, acho que a escola deveria buscar, trazer a família, ter uma conversa com psicólogos, que são as pessoas mais indicadas para estar falando dessa situação. Porque eu acredito que, a partir desse momento, com o comportamento da criança, os pais vão perceber. Eles vão ver, porque a maioria das vezes nem vê. Sempre a escola é quem vê, que chama os pais. Eles nunca percebem o que está acontecendo em casa. Às vezes porque trabalha demais. Trabalha muito tempo em escola. Às vezes chega em casa à noite. Não tem tempo para a criança. E aí tem muita criança que é muito agitada. Às vezes não agita. E quando ele chega, eles querem atenção. E aí os pais mudam. Aí o reflexo vai lá para onde? Para a saúde.

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