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The transcript discusses how companies have changed their approach over time in terms of cost, quality, sustainability, and customer focus. In the past, companies prioritized cost and profit maximization, often neglecting sustainability. However, today, companies recognize the importance of sustainability for their long-term viability and customer perception. Customers now seek not only low prices but also quality, environmental consciousness, and personalized experiences. Companies must choose between cost-focused strategies or differentiation strategies to cater to different customer needs. This shift towards individualized customer experiences and the recognition of different demands has led to increased innovation and the offering of unique products and services. Uma coisa interessante é o comparativo de antes e depois, de como as empresas estavam agindo há muito tempo atrás e como elas agem hoje. Eu acho isso uma coisa muito interessante, porque a gente não entende o que mudou, além do acesso à informação, sabe? Eu acho que quando a gente fala sobre isso, a gente pode linkar até como se fosse uma linha do tempo. Porque, de acordo com alguns estudos, a gente pode lembrar que, antigamente, por volta de 1970, coisa assim, a gente se preocupava muito com essa questão de custo. Então, o produto que estivesse com um custo baixo, ele era mais visado, ele tinha uma visibilidade maior, uma pessoa que iria, por exemplo, adquiri-lo por causa de valores. Depois, com isso, nessa linha do tempo, a gente foi percebendo que foi mudando um pouquinho esse conceito. Não era apenas o custo que o pessoal estava percebendo, e sim a qualidade também. Com o tempo, o pessoal foi vendo que qualidade interfere muito na situação, ainda mais do que se for adquirir. Essa questão de tempo, por causa que muitas pessoas se preocupam com essa questão de tempo, se vai ser muito rápido esse produto, se esse produto vai demorar, vai tudo intercalando. Depois, a gente pode lembrar também de flexibilidade, porque o produto pode ser flexível também. E aí que a gente vai chegando aos dias de hoje, que é essa questão de inovação e presença digital. Que, querendo ou não, está muito presente e linka tudo isso que a gente já falou. Bom, no passado, a sustentabilidade, muitas vezes, ela era vista como uma preocupação secundária. Às vezes, ela era até uma distração do objetivo principal da organização. Então, muitas empresas, elas negligenciavam essas questões de sustentabilidade, porque o foco era na maximização de lucro. Então, o objetivo primordial era o financeiro, como obter mais lucro. E, às vezes, elas viam que as regulações ambientais eram barreiras ou obstáculos, e não possibilidades de crescimento para aquela empresa. Então, às vezes, algum projeto ou alguma proposta de inovação que não gerasse um benefício financeiro a curto prazo, ela nem era muito bem vista, porque o foco era, basicamente, em fazer de forma mais barata. Atualmente, a gente percebe que as empresas dão cada vez mais importância para essa sustentabilidade, para a sua própria viabilidade e para a sua própria visibilidade a longo prazo. Porque elas percebem que isso vai impactar na imagem que elas têm para o cliente. Como as perspectivas dos nossos clientes mudam ao longo do tempo, a gente percebe que, antigamente, tinha uma busca muito grande pelo produto mais barato. Hoje, já não é só mais isso que importa. É claro que tem alguns produtos que, quanto mais barato, melhor. E a gente fala, principalmente, das commodities. Mas, quando a gente vai para outros tipos de serviços, a forma como a empresa fornece esses serviços e esses produtos, ou os processos que ela usa, já impactam na escolha do fornecedor, do cliente. O cliente pode deixar de escolher uma empresa, se aquela empresa, por exemplo, não está preocupada com questões ambientais. Porque a necessidade do cliente mudou. Então, ele agora não quer só mais atender à proposta do produto. Os bastidores também já são importantes para isso. Então, as empresas, hoje, já estão muito mais conscientes de que elas precisam estar competitivas no mercado, mas elas também precisam apresentar propostas sustentáveis para o cliente, e não só para a sociedade, mas para o cliente também. Eu acho que, sobre essa questão de competitividade, a gente pode até diferenciar sobre questão de focos. Porque, vamos supor, às vezes, o foco de uma empresa pode ser diferente da outra, mas elas estão competindo da mesma forma, por exemplo, um atacadão. Uma pessoa que chega em um atacadão, por exemplo, ela vai chegar, vai ter um custo bem menor dos produtos, vai conseguir ter uma compra muito mais econômica, porém, às vezes, ela não vai ter uma qualidade como se fosse do supermercado verde-mar. A gente tem essa diferença de foco, mas os dois estão no mesmo alinhamento, os dois estão sendo supermercados, porém, com focos diferentes e estão competindo os clientes também. Uma pessoa que, às vezes, quer comprar uma compra muito grande, tem uma quantidade no atacado, literalmente, vai chegar no atacadão, vai comprar tudo que precisa, em grande quantidade e em baixo custo. Outra pessoa, por exemplo, que quer chegar e ter mais qualidade, ter uma acomodação melhor, chegar num ambiente e se sentir muito bem, ter uma facilitação, às vezes, até no embalador, que durante as aulas a gente sempre lembra disso, que fica bacana lembrar sobre essas diferenças, é que, em um lado, pode ser que tenha mais serviços, a gente vai ter um ambiente mais bacana de se estar e ter mais qualidade, e o outro é aquela coisa que vai ser rápida. Eu comprei rapidão, tive um bom custo e vou lá fazer as minhas coisas. Você tocou num ponto muito importante, Ana, porque, embora os dois sejam supermercados, os clientes são diferentes. Então, a gente percebe que um é um tipo de cliente que está em busca de um custo reduzido e o outro é outro tipo de cliente que não está em busca só do preço. Então, ele quer outros atributos associados a isso. E aí, isso é o que vai nortear a escolha da estratégia da empresa. Então, a empresa pode escolher uma estratégia voltada por custo, e aí, claro que ela tem que melhorar seus processos, ela tem que fazer com que os seus custos sejam reduzidos para que ela possa, de fato, ofertar os produtos mais baratos e mais competitivos para o cliente. Por outro lado, a gente tem a estratégia da diferenciação, que é aquela em que a gente vai fornecer para o nosso cliente, para o potencial cliente, estes outros atributos. Então, é um embalador, é um ambiente mais agradável, é um estacionamento coberto, é um ambiente, às vezes, climatizado, que a gente não encontra quando você está buscando um custo mais reduzido. Então, a chave é essa. É você definir a sua estratégia pensando no cliente que você quer atender. E aí, a gente tem uma divisão muito clara da perspectiva dos clientes. O cliente que vai para comprar no atacado, ele é um. O cliente que vai para comprar naquele outro supermercado, que oferta uma diferenciação de serviço, ele é outro. Eu acho que uma visão que mudou muito é que, com essa questão do foco das empresas, os clientes estão sendo vistos mais como um indivíduo do que como uma massa de compra. E isso é extremamente importante, porque as empresas precisaram inovar para atender aquele público-alvo. E isso, para mim, foi sensacional. Essa virada de chave que fala assim, tá, a gente está lidando com pessoas e as pessoas são diferentes, cada uma busca uma coisa diferente, então a gente vai focar. Por exemplo, a Apple, que ela faz telefones celulares, só que isso com custo muito mais alto, porque tem todo esse glamour por causa da marca, sabe? Busca mais qualidade do que quantidade. Isso. Exatamente. Essa busca do cliente, ela também acontece. E aí, a empresa entender que as demandas são diferentes, que as necessidades são diferentes, e que ela tem que ofertar coisas diferentes, isso é importante. Você entender que não é todo mundo que quer a mesma coisa hoje. Então, a gente tem uma crescente na busca por diferenciação. Antigamente, a gente estava bem acostumado a comprar aquilo que era o tradicional, então acho que você já deve ter percebido que hoje a gente tem uma busca por aquilo que é diferente, personalizado, o que é voltado para atender a minha necessidade. E é claro que isso vai gerar um custo para a empresa. Aquela empresa que vai ofertar um produto que ele é diferenciado, ela não pode querer atender aquilo com o mesmo custo daquela outra empresa que vai ofertar em larga escala. Então, são propostas diferentes para clientes diferentes, por isso que elas são implementadas de maneira bem diferente.