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Polialuno (1)

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rafael.ribeiro

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Pronto, a gente vai pedir que você comece como a gente já conhece. Você dá pra dizer seu nome, o que você faz, o que você falou. Pode? Pode. Bom, o prazer de conversar com vocês aqui. Eu queria que eu chegasse aqui pra agradecer pela oportunidade. Mas eu tenho algum medo, porque assim, a minha relação com eles é bem anabróxica. E foi muito oportuno pra mim. Meu nome é Otávio, sou engenheiro formado aqui pela Poli. Sou formado em engenharia civil. E já na minha segunda pós-graduação, a primeira foi em recuperação das estruturas. E a segunda foi estar acontecendo em segurança do trabalho. Otávio, como e quando começou a sua relação com a OP? Minha relação com a Poli começou em 2012. Eu acredito que no fim começa uma coisa dos erros. Eu acho assim, sabe, que outras pessoas vão fazendo mudanças ao longo da existão pra melhorar a vida de outras pessoas quando eles chegam no local. Por exemplo, em 2007, 2006, por aí. Lá no interior teve a oportunidade de um pequeno problema fundamental que eu estava sério nesse problema. Eu tive a oportunidade de ir pro colégio em tempo integral. E isso foi uma mudança de paradigmas pra mim, porque assim, desde que eu entro no colégio, ensino fundamental, público, que tinha poucas aulas, aí depois cada vez que eu entro no colégio, em tempo integral, pra você ter uma maior quantidade de aulas, uma maior qualidade de estudos, me ajudou muito a chegar até aqui. Quando eu cheguei aqui, a Poli não tinha mais aquela taxa de trabalho. Então, assim, foram mudanças que foram... Foram mudanças que foram acontecendo, que foram preparando o caminho pra que nem só eu, mas outras pessoas também... Foram mudanças que foram acontecendo que foi muito importante e que foi importante, porque não só eu, mas várias outras pessoas que vêm no interior, que podem ter acesso à universidade. Eu estou tendo um lugar chamado Ferreiros, que fica a cento e dezenove quilômetros daqui. Tem gente tão perto... Que baúmba... Ah, da região da Mata Norte, né? Sim, da região da Mata Norte. E por que a Poli? Olha, é aquela coisa... Eu acho que é uma atividade popular que Deus escreve em certas polícias. Fiz o vestibular na Praga. Eu passei na Praga. Fui aprovado. Fui aprovado, mas não tinha... Porque, assim, nunca... Eu escolhi Recife por ter proximidade com uma tia que eu tenho aqui que depois acabou nem a gente ficando junto, mas eles foram os principais motivos. Federal não deu, porque minha inscrição foi feita em Mané. Então, acabou que foi feita em Federal. Ele só deu pra mim. Então, realmente, eu tenho que estar aqui. Foi o destino, né? É, foi o destino. E, assim, vai acontecendo as coisas que você não tem controle. E, assim, Deus é aquela coisa. Deus vai escrevendo certas polícias tortas, e não acontecem coisas que vocês pensam. Então, deu errado. Mas tá dando tão certo que a gente não imagina, porque não enxerga. Obrigado. Como foi, professor? Veja só. Eu cheguei aqui... com um certo tempo na corrida dos estágios. Acabou que eu era doido pra conseguir um pouco mais de dinheiro e tal, por certas condições. E um amigo meu, acho que era doido pra passar no concurso do BCE, pra estagiário, que sempre sai todo ano, e não é só pra estagiário. E não consegui ser aprovado, e vi um colega meu indo embora nos Programas de Ciência e Cultura, que foi comentado ali dentro. Acabou que eu não fui pra essa aula. Acabou que eu não fui pra esse estágio. Mas, quando eu fui mais na frente, eu fui pra uma aula, que chegou lá, descobri que eu tava com câncer, e o personal me disse, não, eu cuido de você. Daí, assim que eu saí do tratamento de câncer, conheci o professor Guzmão. O professor Guzmão, foi parar na empresa dele. A empresa do professor Guzmão, foi parar aqui com o Zé Roberto. E o professor Zé Roberto, foram cinco anos em conjunto com ele, eu tanto sou estudante, como presto serviço aqui na rota. Então, assim, vai acontecendo coisas que você não tem controle, mas vai levando você naquela direção que você vem batalhando, não é pra você ver as coisas. Então, você tá ficando com o Zé Roberto? Não, é isso aqui, porque é o que eles falam. É porque o que eles falam da trajetória dele. Ele já falou... Eu ia faltar um pouquinho. Você falou que ia faltar um pouquinho de tudo isso. Vamos faltar um pouquinho. Ele falou, eu vou faltar ainda um pouquinho. Você falou de Ferreiros. Ferreiros. Uma escola pública. Então, o que é um jovem estudante sair de Ferreiros, lá no interior, na escola pública, e entrar com os professores que eram ali dentro, na quinta melhor, mais antiga e mais potente escola de engenharia do país. O que é isso pra você, pra sua família, pra sua cidade? Eu não posso resumir isso. Eu posso resumir isso em uma frase. A cidade tem uma história. Não é fácil, não é impossível, mas será transformador. Não é o conjunto de palavras que ele interessa pra dizer aqui, de forma correta, de uma gravação. Até porque ele disse, ô, Môder, olha, vou pensar de você. Então, não tem como, não tem como mentir sobre isso. Eu acho que quem tem uma vida de verdade, ele não mente pra falar as coisas. Por que é transformador? Veja só, eu, Alves Vitoriano, lá do interior, eu não tinha energia na minha casa. Eu não tinha energia. Eu me criei, vocês sabem o que era, não era geladeira. A televisão era na bateria. Qual é o ano? Isso foi 2010, quando eu fiz essa. Mas não tinha a geladeira na bateria. Era em que ano? Isso foi 2007, 2008. Eu me criei com a zona rural como uma ilha. Então, até 2009, que foi o meu último ano de ensino médio, foi todo marujo gangueiro, foi sem ler um curso jornal, foi sem conhecer Recife direito. Inclusive, tem uma coisa que me marcou muito, foi que durante esse período no interior, no Colégio do Porto Integral, apareceu uma oportunidade de fazer um concurso de redação chamado Naína Pelotosa, que é feito num pódio lá no Teatro de Santo Isabel. E, enfim, teve um concurso desse, que eu fiquei sem mandar, e não consegui o prêmio. Mas disseram, olha, só vale quem recebeu o prêmio. Aí eu disse, beleza. Aí, quando foi depois, o colégio disse, não, vai todo mundo. E, assim, saí no interior e acabei conhecendo o Teatro de Santo Isabel. Caramba, o melhor é conhecer a Lenço Assuna. Cara, aqui no Rio, pra mim, pra quem sabe do interior, teve um bom problema conhecer a Lenço Assuna, falar na palestra que ele deu. São coisas importantes que você não tem acesso. O que mais muda você, sua história, são as informações, são as pessoas que chegam, são os clientes. Veja só, eu sou, o professor Lujan falou que tenho 33 anos aqui. Eu tenho 30, ou seja, a minha vida, 30! Então, assim, veja a importância deles e veja o que me impacta também. É aquela coisa, tem um livro chamado Coteleiro, né? Fora da Cultura. Nesse livro, ele está dizendo que ninguém começa do zero. Que sempre alguém está fazendo uma esforça ali, outra por lá, faz outra coisa ali, que muda a vida da gente de uma forma que está abrindo uma oportunidade que vai servir pra mim e pra você lá na frente. Então, é isso que ele dizia e fazia aqui e foi isso que me ajudou. Lá no interior, aquele colegiozinho público, aquele colégio integral me tirou de uma bolha que se eu não tivesse aqui, eu estava lá hoje cortando cano pro meu pai, porque, na verdade, é corte de cano e açúcar. É a economia. E tem aquela tradição, aquela tradição de dizer assim, olha, eu vi muitos, eu me criei em uma escola rural, então, os pais, quando chegam a certa idade, quando os filhos chegam a certa idade, os pais dizem, ó, não importa a cana, mas eles vão cortar a cana pra ele. E comigo, meu pai fez a diferença. Ele disse, não, ele vai pro colégio. Aí, muitas pessoas chegavam pro meu pai, e diziam, oxe, você está mandando esse cara pra estudar, que não sabe nem o que ele vai fazer lá. Meu pai dizia, vamos ver. No final, se ele não conseguir, até o facão de cortar a cana, ele vai ter que me parar. Então, assim, o incentivo é diferente. E o incentivo é diferente do que você crescer, eu já vi um podcast, com o professor Guzmão, falando que, durante o encontro que o pai dele tinha com os outros professores da universidade, ele estava no meio. É diferente de você, que estava no ambiente, onde outras pessoas estão dizendo, oxe, você está mandando esse cara pra trabalhar. Entendeu? É diferente. O incentivo é diferente. Quando eu passei pelo vestibular de engenharia, aqui, as pessoas que viveram mais de seis anos que a comunidade brasileira, chegaram e disseram, olha, filho de pobre não faz nada. O outro foi, chegou lá com um carro, e disse, ó, engenharia é o quê? Ninguém sabia o que era engenharia. A outra disse, não vai ficar mais louco. E quando eu conversarei isso com meu pai, meu pai disse, não, isso não tem sentido. Ele disse, não foi uma ideia de nada. Até eu explicar para o meu pai o que era engenharia, o pouco que eu sabia. Entendeu? Então, assim, é muito, muita, muitas pessoas, até hoje, até hoje, desistem de ser alguém por causa de um ambiente, assim, favorável, mas que tem talento. Eu tive colegas aqui na faculdade, mulher, mulher, de elas sentar, cruzar as pernas, e ouvir o professor falar, e era assim. Quando eu falei, e eu lá, a pessoa pensou, foi depois disso. Eu cheguei com ela ali embaixo, e a pessoa não entendia, ela disse, você não entendeu, não é assim, é assim, é assim. E essa menina, depois, estava no Canadá, para vir cercando. Então, assim, tem muita gente por causa, e não é pouco, mas falta oportunidade, a oportunidade de incentivo. Outros, pronto, na época que eu passei, meu pai, às vezes, se chamou de carinhoso. Vocês sabem, carinhoso, acho que é esse inferno, esse novo programa. E do jeito que ele falava de alto, tiro, não sei o que, meu pai disse, oxe, tu não é doido, tu não está vendo, o cara que eu falo, tomaram cinco de manhã, e deixam dez para matar de noite. Entendeu? Então, assim, tudo isso, vai permeando vocês, e você, não tiver aquilo, aquela coisa de medo. Algumas vezes, as pessoas me chamam, lá no interior, para dar palestras, para os alunos, para incentivar, porque, teve um professor recentemente, que me convidou, e disse, eu perguntei, eu quero estar com uma criança, se eu vou contar com ela mesmo. Então, assim, quem vai falar para essa turma, que existe um concurso público? Que um concurso público, vai te pagar cinco mil reais, dez mil, quinze mil, quinhentos por aí, que tem, que vai mudar a vida. Muita gente que não vai ao concurso, você fica aí, dizendo, depende, se você for estragar, não é? Tem gente que ganha quinze mil, e tem uma vila, quinhentos mil. Lá em casa, meu pai me ensinou o seguinte, olha, do lugar que se tira, não se coloca seca. Não é? Pega mil reais, tira cem, e não coloque. Depois tira cem de ouro, e não coloque. Mas, eu creio o seguinte, tudo naquela parte lá, do interior, foi para mim, tipo academia. Você vai pegando o peso, começa com os sentidos, depois passa para dez, passa para vinte, então, isso vai criando em você, musculatura e resistência, para aguentar as suas estruturas. Que foi de onde eu saí, do interior, para o capital. Quando a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, a gente tem uma vida em casa, Então assim, essas questões de receber o nome, de aquela criação, aquela dificuldade, vai criando você de uma forma mais resistente para aguentar o término relacionamento não no trabalho e não na faculdade. Entendeu? E isso foi importante para suportar um pouco a questão da reunião da professora. Porque quando a turma soube que eu era cotista e todo mundo olhou para mim e ficou sabendo, eu vim para fazer serviço aqui sem fazer nada. Isso para mim foi importante. Eu na saída, na hora dos intervalos das aulas, estava com uma turma falando de baile longe, com outra turma mostrando uma foto no celular da Paris Square, mas não é isso. Eu só sabia o que eu devia dar para chegar e dar uma volta para casa. Então assim, tem uma diferença sim e tem uma diferença enorme. Hoje eu não sei tanto, porque hoje está tudo mais... Assim, hoje lá no interior, dentro dos magos, se você estiver na internet, a turma está acessando o Instagram, o TikTok. Mas no meu tempo, não. No meu tempo, sabe como foi meu sonho que eu passei no pé, aqui na polícia? É, dentro da casa. É, eu estou aqui a 12, mas quando eu falo assim, no meu tempo... Então é o seguinte, hoje as coisas estão mais fáceis. Em alguns pontos, quando eu cheguei aqui, eu cheguei com o celularzinho Nokia 1100. E me lembro disso até hoje. Quando eu saí de uma prova de mecânica básica aqui embaixo do pé, nesse bloco, eu não escolhi meu bicicleta. Então eu cheguei com prova de bicicleta, e depois pensei, talvez a fila não... Como assim fila? A fila pelo Bluetooth. Então eu disse, ah, eu sabia que era Bluetooth. O celular entendeu. Então assim, às vezes, se você for para para que as coisas estejam organizadas para você começar a fazer o que você está fazendo. Então assim, se eu soubesse que eu tinha que ter conhecimento, mas eu não tinha chegado até aqui. Eu fui meter a cara no telefone. Você ficou assim, não era saudade da família? Saudade da família, condições financeiras, moradia, trabalho, estudo. Porque nem todo mundo vem para aqui, como eu cheguei. Eu cheguei e vim direto para a UPR, para a polícia. Tem muita gente recificada, paramontada, de Madrid, que vem do interior para fazer cursinho. Fernanda Pessoa, uma das professoras mais conhecidas do Recife, ela tem um cursinho aqui do lado, internacional. Professor... Fernando, aqui também. E assim, e isso, isso pesa muito. Por quê? Você vem do interior fazer uma prova aqui, meu amigo faz uma prova nesse lado, você vem, a turma toda vestida, com a perna suada, e você diz, vale a minha nossa senhora, esse povo, elas estão se dando para ir para nada, né? Porque você sente o peso. Porque o ensino é diferente. A carbonata é diferente. Porque você tem um professor de português, que se não ensina, vai lá, às vezes, encontrar um senhor de política, um senhor de história, um senhor de ciência. E não é a mesma coisa. Aí, muitos portugueses, vêm para cá, vai liberar a base aqui em Recife. E o mês que ele passa, três, quatro anos, é onde? Vem do cursinho, pedindo bolsa. Por quê? Porque se você for olhar, a renda da família dele, em uma mensalidade impossível, não bate. Não bate. Até porque, aí começa a influenciar, veja só. Ele chega a dizer isso, ele precisa mandar para a moeda, tá pronto. Ou se ele tiver uma família aqui, ele não vê. Se provavelmente ele não vê, ele vai ficar distante. Ele precisa se alimentar três vezes por dia. O senhor, ele não vai para a casa de estudante? Não vai, mas vai para a universidade, né? Entendeu? Vai para a universidade. Tá. Então, assim, ó. Tem minha casa de estudante, aqui em Pernambuco, em breve, que é muito importante, e eu moro lá. Então, assim, isso são coisas, que vai, são várias peculiaridades, que vai te ajudando a... Então, você falou nessa questão, dona Pessoa, a chegada na UPA, desse abismo, que foi criado, com os fiscotistas, e não com os portugueses, né? Isso é uma coisa que eu senti, e não sei hoje, mas, assim, hoje eu tenho mais uma... A gente tá passando por uma faixa etária de pessoas, né? No começo, você tem 20 anos de idade ali, como o professor falou, 18, 17, pessoas feitas com essa idade. Mas você, quando você passa por uma coisa de educação, você tem profissionais de diversas áreas. Então, assim, a mentalidade já é outra, entendeu? Apesar que, existem algumas diferenças, mas, as pessoas são outras, e dá para conversar legal. Mas, no começo, foi isso. Mas, depois, você vai melhorando, aprendendo a falar, aprendendo a conviver, e ver que, realmente, importa o que não importa. E isso é muito importante. Então, a gente já, a partir da sua fala, a gente já percebe um pouco desse perfil, não é? Que não é um perfil tão eterogêneo, não é? De 60 a 50 anos de idade. Foi na época, né? Na época, né? Então, a gente já percebe isso. E, o que é que significa o pé na tua vida? A gente já percebeu muita coisa, a gente já fala, mas, o que significa o pé na tua vida? Não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não,

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