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03 - Eu Soul Podcast - Entrevista Vital Brandão Discotecário

03 - Eu Soul Podcast - Entrevista Vital Brandão Discotecário

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Está começando Eu Sou, podcast com Edson Júnior. E é com grande satisfação que vemos agora, a partir deste momento, começar mais um Eu Sou, podcast com Edson Júnior. Essa entrevista, aqui dentro da nossa programação, trará mais informações no mundo do soul music, no mundo sonoro, no mundo da dança, do contexto amplo, pessoas que vivenciaram e que trouxeram para muitas outras pessoas, não somente uma diversão, mas também emoções, boas lembranças e, de fato, um preenchimento no espaço de entretenimento em várias épocas. Quando eu digo épocas, passando de décadas. Hoje, aqui do nosso amigo Vital, o conhecido Vitalson, que também tem a sua profissão, a sua profissão administrativa do Metro Rec, hoje já aposentado, mas que antes disso ele já exercia, passou então a exercer essa função de discotecário, era assim que se chamava no início de tudo. E ele vai falar um pouco pra gente, justamente, de como as coisas começaram, desse universo que trouxe não somente o show, o funk norte-americano, mas também outros ritmos que englobaram essa questão da discoteca nas épocas dos anos 70, 80 e também ainda chegando um pouco no início dos anos 90. Eu tenho a maior satisfação de ter aqui conosco o Vital, que vai poder agora se apresentar e trazer suas considerações iniciais. É com você, Vital. Ok, boa noite. Muito agradecido, Edson. Realmente, nos anos 70, começou o Centro Comunitário de Ouro Preto, os senhores lá, se era militar ou civil, tiveram a ideia de montar um centro comunitário próprio, conseguiram um terreno com a Prefeitura e para construir isso aí, eles conseguiram o espaço do Centro Comunitário de Ouro Preto lá, que naquela época era do regime militar. E aí eles se juntaram, compraram equipamento de som gradiente, é isso que nos anos 70 eu morava ali, eu ia para essas festas e fiquei impressionado com a qualidade do som, nunca tinha visto essa potência e tanta tecnologia para a época, os fastadiscarrados, amplificador da gradiente, de alta performance, caixa de 15 polegadas, era novidade, eu fiquei encantado com aquilo ali. E aí eu comecei a frequentar os domingos e um certo dia o cara que colocava som lá, o Waldir, disse, rapaz, você é um cara muito curioso, gosta dessas coisas aqui, eu tenho notado. Eu ajudava ele lá, colocar as fita cassete, selecionar os discos. Aí um certo dia ele disse, olha, é o seguinte, eu sou evangélico e minha esposa disse que eu não posso estar todo domingo aqui, vou dar esse espaço para você, essa oportunidade de você colocar som aqui aos domingos. Aí eu aceitei e começou por aí. Maravilha! Sim, aí aquilo me despertou de uma maneira que para eu conseguir meu objetivo eu tinha que arrumar um emprego e comprar equipamento desse, que era o meu sonho. E aí eu comecei a ir na rádio FM, porque é igual uma coisa que se liga a outra, que se eu mexer com som, colocava aqueles equipamentos lá aos domingos. E aí fui na rádio FM para trabalhar lá, para colocar o disco para o local que eu estou falando, assim, que se solucionar as coisas lá é interessante. Fui tentando e já estava perdendo a esperança, sabe? Aí quando foi um dia, é muito interessante essa história. É isso aí, rapaziada, você está ouvindo o Eu Sou Podcast, entrevistando o Vital Brandão, ou Vital Som. Um dia eu arrumei uma namorada, que a mãe dela é espírita, sabe? Tem um terreiro lá, um negócio, eu nem sabia. Aí ela falou e disse assim, ó Vital, se tu não vai lá, é numa reunião com mãe lá, e lá você faz com fé que você tem, que você quer arrumar um emprego, peça essa a ela, pra você ter fé, você vai conseguir. Aí eu fui, né? Cheguei lá na reunião, a mãe dela lá, pelas velas, aquela turbante, tudo, aí disse que recebeu uma entidade lá, disse que eu ia conseguir porque é uma pessoa boa e objetiva e que ia manjar, ia ajudar, aí tudo bem. Aí eu fui pra casa com aquela fé, né? Porque agora eu tenho fé em Deus e eu sei que isso vai acontecer. Agora se eu ficar em casa não acontece, não, tem que ir de novo, porque aí o assalto ajuda, como diz, né? E o seu testemunho é muito real, né? Aí foi incrível que pareça. Eu fui na casa de um colega, que é conhecido pelo nome de Preto, na realidade não é Preto, o nome dele é Isinaldo. Aí disse, Preto, por que o assalto chama de Preto? Não, Preto, porque eu faço muita talha de preto velho, pra artesanal, pra pessoa compra aqui pra vender, eu faço outros trabalhos também de talha, e pegou esse nome, eu sou moreno, né? E aí eu comecei a fazer tanta talha de preto velho que pegou o apelídio. Aí tudo bem, aí fui pra casa, não sei, um dia Preto chegou lá pra mim e disse, olha, eu tenho um emprego pra tu. Eu disse, como? Tem um amigo meu, Armando, que tem um, ele é engenheiro de uma obra lá em São Martim, né? Da Chesf. E o que ele tem a ver com esse trabalho? Ele disse, é apontador, isso que é isso? Ah, vai lá, fala com ele. Aí eu fui, cheguei lá, falei com o Armando, olha, o Preto mandou pra cá, né? Eu mal conheci o cara. Ele disse, e o que é apontador? Siga esse rapaz. Aí o cara pegou um livro lá, pensei que ele ia, subiu num palácio lá, pensei que ele ia pregar. Era chamar a presença das pessoas da obra, né? Pedeiro, carpiceiro, mas pela ordem alfabética. Ele falou, é pra você trabalhar aqui, que você mora em Orlando, você tem que morar na obra, que dormir aqui, o que dá pra você fazer? Eu falei, mas aquela fêmea era tão grande que conseguir isso. Em um ano de trabalho eu comprei todo equipamento de gradiente, caixa de som, amplificador, tape deck, e aí realizei o meu sonho com muita fé. Sensacional. Eu sou o podcast, entrevistando Vital Som. Quando eu recebi a indenização dessa obra, que você não recebe no final, e aí sobrou um dia de um insta, foi quando o centro comunitário de Ouro Preto, o pessoal daquela agrameação, eles tinham deixado o centro comunitário lá vazio, e já tinham o Secop, que é o centro comunitário de Ouro Preto, e com o equipamento de gradiente dele lá. Eles nunca esperavam que eu fosse comprar equipamento desse, como eu dizia pra eles que iam comprar equipamento de gradiente pra colocar lá no Secop, eles riam de mim, eles estavam sonhando, eles ficaram com o equipamento dele. Foi incrível o que parecia. Eu coloquei o som lá no centro comunitário, e eles lá embaixo botaram uma faixa lá na rua de Ouro Preto, ó, Vital Som no centro comunitário. Vital Som não dá nada mesmo. Eles não sabem o centro comunitário. Ô rapaz. E a rapaziada foi, porque eu já conhecia o meu bom gosto do som, né, tudinho, e eu pensei em ganhar disco da CBS, som livre e tudo mais, pra divulgação. E o Secop lá disse, ó, o pai desse Vital tá levando o pessoal todinho pra lá, só tem um jeito, a gente contratar um som bem potente, porque a gente consegue superar ele na potência, alguma coisa assim. Aí foi mesmo, trouxeram um cara que é militar que investiu num som, um coroa lá, e o som era uma potência, realmente atraiu a atenção das pessoas naquela época. Sem dúvida. Podcast Eu Sou. Aí foi aí que entrou a criatividade, né, porque eu, quando vi que perdi uma certa quantidade de admiradores do Vital Som, ficou dividido, uma parte lá em cima e outra parte lá embaixo, né, aí foi quando eu já tava quase sem esperança de, rapaz, eu acho que tô pensando em pegar esse som e ir pra Jardim Brasil, outro lugar, porque aqui a concorrência tá boa. Aí foi quando eu vi um projeto urbanístico que era um poste com quatro hastes, segurando uma bola grande, a parte de cima de alumínio e a parte de baixo de acrílico. Aí eu fui investir no comércio e fui lá na prefeitura, o cara tava perguntando, não, mas eu disse, mas rapaz, não consegue pra mim, rapaz, tem muito material desse, isso vem de onde? De São Paulo. Aí eu peguei duas bolas dessas de acrílico pra eu fazer o globo, eu tive que pagar um negócio aí, é, tem muito, rapaz, essa peça aqui, aí me vendeu a peça, né, me vendeu aí. Você está ouvindo o Eu Sou Podcast. Aí foi quando eu criei o globo gigante, o The Beachera Grandman. Sim, sim, sim. Comprei os espelhinhos na casa de espelho, dois por dois, e tinha um amigo meu, o Ralf, que ele é seriano-americano, mas a mãe dele manda no chazibe, mas ele mandava livro espanhol pra ele, de eletrônica, e ele tornou-se uma experta em eletrônica, pras emissoras, tudinho aqui, Canal 11, Vida Universitária, Rede Globo, as outras emissoras, tudo disputava ele, porque ele era, quando tem uma bronca assim, era o Ralf que resolvia a bronca. Aí foi com, graças à experiência dele em eletrônica, né, que eu tive a ideia de criar as troboscópicas, que eu vi nas novelas aquelas ali, já vi falando sobre isso, e aí o Ralf sugeriu comprar duas cuscozeiras, um farol de fusca, e a gente foi no Aeroclube comprar uma trechinha de avião pra acelerar, e quando o auge da discoteca chegou, eu já tinha o grupo gigante, com aqueles canhões de luz, e tinha o mix de áudio também, que não tinha, a gente fez, e eles fizeram, né, eu e a ideia, falando sobre isso, com arquivo de eletrônica, e nasceu o mix de áudio, e nétidos, e também a estroboscópica. E como o cara tinha um som na potência média lá embaixo, o povo quando diz que o rapalho é o que eu não gosto, é o ritmo da discoteca, e é a coisa do outro mundo, e realmente foi impressionante, e fez muito sucesso, encheu de gente lá dentro, que o pessoal do set comunitário lá embaixo, gente, é um danado, né. E tal, realmente é interessantíssimo, o que você tá falando aqui pra mim, e pros nossos ouvintes, é bem peculiar, no sentido de você imaginar aquela época dos anos 70, 80, o impacto que isso trouxe na juventude, que isso veio a mobilizar essa juventude, que muitas vezes não tinha um lazer pra se frequentar, pra buscar, pra poder ter um momento diferenciado no seu final de semana e tal. E através desses clubes aqui, puderam ter suas experiências, mas eu lembro bem também que o seu som foi um dos mais marcantes, se eu não me engano, vinha gente de Recife, de bairros longínquos, como Água Fria, Ibura, gente da Ibiribeira, de Casa Amarela, da Torre, então vinham porque escutavam falar da qualidade do som, da seleção musical, e vinham curtir a sua época. E muitos ainda, quem sabe até, já deixando aquela moda da calça boca de sino, com sapato cavalo de aço, e evidentemente com a camisa aberta até o meio do peito, se brincar tem um cordão ali e aquele civelão no cinto da calça. Olha, essas coisas que simplesmente se chama de moda, isso tem a ver com questões talvez assim mais ornamentais que hoje a juventude não pratica tanto, talvez seja até lamentável, não tem uma simbologia estética para ser apresentada. Eu sou podcast. Eu mantenho uma diferença também no meu som, quando a gente ia lançar, eu ganhava disco dentro da CBS, som livre, e muitas vezes eu escutava o disco e selecionava as músicas, e muitas vezes os caras que traziam os discos, diziam, olha essa aqui tá na parada de sucesso, Timaia, Rita Lee, Erasmo Carlos, e junto com os brasileiros, Timaia, e aí junto as discotecas, os lançamentos que vinham, que eu ganhava disco da CBS, som livre, da RCA. E outra coisa marcante também é que eu tenho um amigo, que ele tem uma voz muito bonita, que era o Jefferson. O Jefferson, com aquela voz bacana dele, ele se tornou locutor da FM, porque nós depois que passou a fase da discoteca, eu disse pra ele, já passou na fase da discoteca? Estão chamando aí da Transamérica aí pra locutor. Ele foi e ganhou, e depois hoje ele tá na Rádio Recife, tá vendo que o som da discoteca abriu caminho também pra descobrir talentos. O Jefferson, eu sou verdade, você me fez lembrar o Jefferson Donadão, o nosso amigo em comum, ele tem uma frase naquele tempo, acho que eu tinha uns 14 anos, pra 15 anos ele passava, eu brincava com o Jefferson, se não me engano ele morava nos Butrins, família de Zé Landali, mas ele vivia muito aqui em Ouro Preto, e ele dizia muito uma frase correnteira do rádio, até o próprio rádio AM é antigo, mas padronizado, com um certo estilo FM dentro do AM. Ele fazia o sucesso do momento, tinha aquela voz bacana, o Jefferson. É uma boa lembrança. Eu sou o podcast com o Jefferson Jr. e hoje entrevistando o nosso amigo, parceiro, amigo de muitos anos, Vital Son. Outra coisa interessante é que tinha músicas que eu escutava antes em casa e eu selecionava as músicas. O que tinha interessante é que tinha uma música de Erásio Carlos, Fecha do Corpo Lindo, uma letra maravilhosa, linda, nunca tinha escutado no rádio até o dia de hoje. E o Vital Son fez sucesso. E o que se vai fazer juntar? Um loco toco com voz bacana daquele Jefferson, animando a festa. Jogo de luz num ritmo da discoteca, é uma coisa fantástica. A gente fazia, inclusive, campeonato de dança de discoteca pra ganhar um troféu, alguma coisa assim. E estava no auge o filme, o Zimbardo Sábado da Noite, e tudo isso contagiou um ambiente alegre. E eu também lembro. Rapaz, acho que marcou realmente uma época. Hoje em dia a gente não vê essa influência na música assim, pra levar tanto. Tanto é que muitos saudazistas da época, os colegas nossos, colocam esse equipamento de som aí em Olinda, no bairro de Brasil, e eles reúnem as pessoas de novo pra reviver aquele bom momento que marcou a época. Fato marcante da história da discoteca, eu fiquei muito conhecido, eu ganhei um bilhinho bom nesse evento de um, e comprei uma moto, uma bicicleta, partida elétrica da Honda, que era uma novidade. E aí quando eu chegava lá no centro comunitário com essa moto, e se espalhou pela vila, ouvi tal som agora, comprou uma moto, partida elétrica. Aí quando as pessoas nem esperavam, coincidência, era uma vida interessante. Todo mundo dançando no clube, aí entrou a música Vital e sua moto, esparalama do sucesso. Foi uma coisa interessante, se espalhou pela vila, e se eu te invitar o Tata Musa agora, fizeram uma música pra ele é Vital e sua moto. Quando eu andava na rua com a moto, ele ali, um rapaz estava com o pai dele, pai, pai, pai, ele ali, o Vital e sua moto, tava no sucesso. Eu esclareci no microfone naquela, pura coincidência, a música de Alberto Vieira, esparalama do sucesso. Foi muito interessante isso aí, marcou época também. Pra mim, a maior satisfação de tudo é saber que quando eu vou num shopping center, eu escuto alguém dizer Vital som, e uma vez uns colegas fizeram, aí de Eurocrate mesmo, colocaram equipamento de som ali, e eu me lembro também, Juvenal também era um cara que levava muito disco, ele gostava muito de música black, e aí um certo dia, eu já trabalhando no metrô, mas morando em Olinda, o cara fez a mesma coisa, me convidaram pra uma festa de discoteca que tá acontecendo em Santo Comunitário, onde eu colocava som, eu fiquei super interessado, me convidaram. O mais gratificante, meu amigo, foi emocionante, o reconhecimento das pessoas pelo que eu fazia. Ele chega lá com os filhos dele, se ele quer ouvir tal som, qualquer música romântica, despertou em sua mãe e eu aquela música romântica, e a gente namora e se lembra daquelas músicas que marcou aquele momento, e eu tenho muita admiração pro Vital som, bom gosto dele, que é uma das músicas que mais me impressionou. E aí, o que você achou? Outro fato interessante também é que um diretor da Rede Globo, que a Rede Globo ficava ali, onde eu colocava som em Santo Comunitário, eu subi na ladeira, aí tem a Rede Globo, né, e um rapaz chamado Narco, que ele era diretor comercial da Rede Globo, foi ver a discoteca e ficou impressionado, mas o que ele mais ficou impressionado foi aquele globo gigante, tipo ele ninguém tinha nada igual, aquelas lâmpadas trauboscópicas, tinha até luz de bombeiro, aí ele disse, rapaz, eu quero contratar você, pra quê? Ele levou esse jogo de luz aí pra botar num evento da Rede Globo, vamos abraçar o sol, eu vou pagar um cachê pra você, pra você levar esse equipamento de visual que a gente nunca viu, nada igual, e realmente foi, três anos seguidos de vamos abraçar o sol, lá no Palácio tava o globo gigante com as trauboscópicas, e é pena que naquela época a gente não tinha filmadora, não tinha como um celular que a gente tem hoje pra registrar essas coisas, eu tenho poucas assim, na época até uma máquina fotográfica era uma realidade, mas deixa de ser, quando você tem algo diferente chama a atenção, é ser criativo. Pois é, meu amigo Vital, tudo que é bom, o tempo nos cobra, tudo que é bom também tem o seu fim, estamos praticamente chegando ao finalzinho da nossa entrevista, nossa segunda entrevista aqui dentro do Eu Sou Podcast com Edson Júnior, e hoje entrevistando o nosso ilustríssimo Vital Son, um cara que tem história na questão musical, local aqui em Pernambuco, trazendo para vários locais, vários locais a sua discotecagem, atraindo pessoas que procuravam bom gosto, som de qualidade e ainda mais, atualização para aquela época, tudo que você hoje de repente ainda continua escutando por aí, principalmente na internet, como a Diana Ross, o Comodoro, a banda Air-Train The Fire, ou mesmo do cenário nacional como ele citou, Tim Maia, provavelmente a Lady Zuhl, entre outros, e a música também local, regional do MPB brasileiro, que realmente teve um pull muito grande, a MPB começou a surgir junto com o nosso rock, crescendo nesse momento, aquele rock brasileiro já vinha dos anos 70, claro, ou mais, antes dos anos 70, mas também houve o seu auge nos anos 80, com uma roupagem mais jovem, diferenciada, e ainda com uma qualidade musical também bem mais aprimorada, então, os nossos anos dourados aqui dessa faixa dos 50 anos aos 60 foi os anos 80. E ao mesmo tempo agradecer pela tua presença, colaborando aqui com o nosso podcast, falando um pouco de música, falando de história, falando de vida, falando de alegria, de boas coisas, e evidentemente, fazendo com que a gente reviva, porque uma frase já foi dita, não por mim, mas reviver, também reviver, então quem revive está novamente vivendo aquilo que foi bom. Agora, antes disso tudo, eu queria falar de um detalhe, eu me lembrei que nós tivemos também uma feirinha típica, e na feirinha típica você também chegou a colocar seu som lá, e olha que ali é um ambiente aberto, e mesmo assim você mantinha a qualidade e o peso do som que você sempre teve dentro do ambiente fechado. Meu irmão, a palavra continua sendo com você, fique à vontade para as suas considerações finais, e nós aqui só agradecemos pela gentileza e pela participação em nosso podcast. Muito agradecido, Epifan, porque a gente está aqui falando, registrando uma história que marcou época, boas lembranças, e de fato, surgiu as feirinhas nas praças, e precisava de um som para animar aquilo ali, e me chamaram para levar o som, porque era um dia que não era como o pessoal comentava, era uma sexta-feira, mas não deixa de ser marcante aquilo ali, foi muito bacana, eu gostava muito disso, e reuni com os colegas, fui lá da vida, e eu acho que pelo fato de a gente ter vindo o auge dos lançamentos de tanto nacional como internacional, como nunca antes nessa história da música, de vários ritmos, foi muito gratificante, foi o momento mais criativo da década de 70 e 80, que até hoje, quando você escuta uma música dessa, seja no Instagram, que as pessoas colocam um pouco dessas músicas, seja no Mentos, as pessoas gostam de relembrar, e até que é gratificante, a música transmite essa emoção, e sei que eu tenho a agradecer a você por essa oportunidade de te prestar o meu trabalho, que ficou marco época, e fico muito agradecido a você por esse momento. Abraço do seu amigo Vital. Eu é que agradeço meu amigo, e que Deus nos abençoe, que você tenha sempre muita saúde junto com a sua família, que a gente tenha sempre boas lembranças, porque o nosso passado é agora, a gente está construindo ele, viver de boas histórias é sempre muito salutar, então eu sei que teremos muito mais assunto para debater aqui, muito mais lembranças, coisas que de repente valem a pena serem conversadas, serem revividas. Então eu é que agradeço aqui do Eu Sou Podcast, que estará sempre à disposição de você que está também nos ouvindo, a você também o meu grande abraço, o meu muito obrigado, esteja sempre conosco aqui através do nosso Eu Sou Podcast com Edson Jones. Valeu. E termina agora, Eu Sou Podcast com Edson Júnior. Eu Sou.

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