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Teorias essencialistas

Teorias essencialistas

Elisabete Santos

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We are discussing the question of what makes a work of art. There are two types of theories: essentialist theories, which argue that artworks have something inherent that defines them as art, and non-essentialist theories, which believe that there is something beyond the artwork that assigns it value. Essentialist theories include the theory of imitation or representation, the expressivist theory, and the formalist theory. Non-essentialist theories include the institutional and historical theories. The theory of imitation originated with Plato and Aristotle, who believed that art imitates reality. Plato had a negative view of art, considering it an imitation of copies of the sensible world that distracts from true knowledge. Aristotle, on the other hand, saw art as having a pedagogical function, teaching us about reality and harmonizing it. This theory evolved over time, shifting from imitation to representation. However, there are artworks that neither imitate nor represent anything, O problema que nos vamos dedicar é o que faz de uma obra ser uma obra de arte. Temos dois tipos de teorias, as essencialistas, que consideram que as obras de arte têm algo entre entre elas que as define como arte, e as não essencialistas, que consideram que há algo posterior à obra que desatribui esse valor. Como teorias essencialistas temos a teoria da imitação ou representação, a teoria expressivista e a teoria formalista. Como teoria não essencialista temos as teorias institucional e histórica. A teoria da imitação surgiu com Platão e Aristóteles. Segundo esta teoria, algo é arte se imitar a realidade. Esta definição torna a distinção entre boa e má obra de arte fácil, pois a boa obra de arte será aquela que melhor imitar a natureza. Platão tinha uma visão um pouco negativa sobre a arte. Para ele, a arte, enquanto imitação, é uma imitação das cópias do mundo sensível. Afastava o homem do verdadeiro conhecimento do mundo inteligível, das ideias. Aristóteles, por seu lado, considerava que a arte podia ser uma função pedagógica e ensinava-nos algo sobre a realidade, tornando-a mais harmoniosa. Esta teoria foi sofrendo uma melhoria ao longo dos séculos e, de imitação, passa a defender como a obra de arte é uma obra de arte se representar algo. Passamos da imitação para a representação. Como crítica, podemos dizer que há obras de arte que não imitam nem representam nada, como é o caso das pinturas monocromáticas. Por outro lado, há muita imitação e não é arte. Outra das teorias essencialistas é a teoria expressivista. No final do século XIX, esta teoria surgiu e temos como autores mais significativos Tolstoy e Collingwood, que defendem que a obra de arte exprime emoções de forma autêntica. Isto significa que o artista sente uma emoção genuína e quer transmiti-la ao público. Temos assim três condições para ser uma obra de arte. A intencionalidade, a autenticidade e a eficácia. Collingwood vai um pouco mais à frente e afirma que a arte é uma forma do artista clarificar as suas emoções. O artista utiliza a arte como forma de perceber aquilo que ele próprio está a sentir. Como crítica, podemos referir que existe uma certa impossibilidade de termos a certeza da autenticidade dos sentimentos nos artistas, eles próprios podem estar a enganar. E por outro lado, há obras que são consideradas obras de arte, mas que não expressam qualquer emoção. Por fim, temos a teoria formalista defendida por Clive Bell. Este autor defende que uma obra será uma obra de arte se for criada intencionalmente para exibir uma forma significante e essa forma significante produz uma emoção estética no público. Esta forma significante pode ser um conjunto de cores numa tela, um conjunto de sons, uma música, por exemplo. Como crítica podemos ver que estamos perante uma posição de princípio, ou seja, uma falácia. Pois, para além dele não explicar muito bem o que se entende por forma significante, mas vai dizer que a forma significante é aquela que provoca uma emoção estética, mas por outro lado a emoção estética define-se como aquela que é produzida por uma forma significante.

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