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Argumento ontológico

Argumento ontológico

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The ontological argument is a cognitive argument based on the idea of God. It was developed by Saint Anselm of Canterbury. He concluded that both believers and atheists have an idea of God in their thoughts - that God is the greatest being that can be conceived. If God is the greatest being, then He must exist in both thought and reality. One criticism is from Gaunilo who argues that accepting this argument would mean that anything we can think of exists in reality. Kant also criticizes Anselm, stating that existence is not a characteristic of things, but rather a condition for any predicate. O argumento ontológico é um argumento cognitivo a priori, ou seja, parte apenas da ideia de Deus, e foi elaborado por São Tancel de Cantuária. Este filósofo procurou um único argumento racional que provasse aquilo que ele já acreditava, que Deus existe. Após longa reflexão, chega à conclusão que, quer crentes, quer ateus, têm uma ideia de Deus no pensamento. E que ideia é essa? Que Deus é aquilo maior do que o qual nada se pode pensar. Ora, se Deus é aquilo maior do que o qual nada se pode pensar, tem necessariamente de existir no pensamento e na realidade. Senão, qualquer coisa que existisse na realidade seria maior do que Deus, pois aquilo que existe na realidade será sempre mais grandioso do que existe no pensamento. Ora, eu não posso pensar num ser que seja mais grandioso do que Deus. Logo, Deus existe no pensamento e na realidade. São várias as críticas que podemos apresentar a este argumento. Uma das mais conhecidas é a crítica de Galnilo. Este monge não colocava a existência de Deus em causa, mas considerava que este não era um argumento convencente. Desta forma, ele afirma que se aceitarmos este argumento, aceitamos que qualquer coisa em que possamos pensar existe na realidade. E dá o exemplo de uma ilha perfeita. Se eu pensar numa ilha perfeita, ela terá necessariamente de existir, pois, se apenas existir no meu pensamento, qualquer coisa que exista na realidade será mais perfeita do que essa ilha. Outra crítica que podemos apresentar ao argumento é aquela que é apresentada por Kant. Kant afirma que anselmo está a apresentar a existência como uma característica de Deus. Ora, a existência não é uma característica das coisas. A existência não é um predicado, mas sim, como por exemplo o tamanho ou a cor, mas sim a condição de possibilidade de qualquer predicado.

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