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"Zé Pedro fez uma exibição muito adulta e madura, conseguiu anular as tentativas de Gyokeres"
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"Zé Pedro fez uma exibição muito adulta e madura, conseguiu anular as tentativas de Gyokeres"
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"Zé Pedro fez uma exibição muito adulta e madura, conseguiu anular as tentativas de Gyokeres"
The Porto team won the Portuguese Cup with a 2-1 victory over Sporting. The match was marked by the expulsion of Sanchez, which had a decisive impact on the game. Sporting adapted their defensive strategy after the expulsion, reminiscent of their previous championship-winning team. The goalkeeper's immaturity led to a penalty for Porto. The game had few moments of 11v11 due to the expulsion and extra time. Sporting made defensive substitutions to try and secure the result, but Porto ultimately won. José Pedro had an impressive performance, solidifying his place in the team for the next season. The future coach of Porto will be crucial in determining the team's direction. MÚSICA Boa tarde, estamos em visão de jogo. Os Pocos do Porto ganham a taça de Portugal. 2-1 na final frente ao Sporting. No jogo, Luís Freitas Lobo, começamos por ti, que ficou muito marcado pela expulsão do Central Sanchez aos 29 minutos, numa altura em que a partida estava empatada a uma bola. Sim, sem dúvida. Primeiro lugar, boa tarde, um grande abraço a todos. Sim, sem dúvida, os jogos têm sempre todos os seus episódios, os seus momentos que podem desequilibrar um pouco aquilo que é o jogo em si e aquilo que o jogo poderia ser na evolução natural dos 90 minutos, neste caso, dos 120, quando acontecem situações destas, de expulsão, não é que vai ficar em infelizidade numérica. E penso que esse momento é, de facto, o decisivo no jogo. O Porto teve ali a oportunidade de pegar mais no jogo e o Sporting, que é uma estratégia habitual, aliás, que o Ruben Amorim vem fazendo ao longo destes anos, já conhecemos bem o Ruben, naturalmente, embora este Sporting seja muito diferente do Sporting que foi campeão há quatro anos, o primeiro Sporting campeão, mas este, quando estava a ver o jogo, estava a recordar um pouco desse Sporting, depois da expulsão, desse Sporting que sabia jogar nesse bloco baixo. E recordei um jogo, que foi o jogo do título, na altura do título, porque foi decisivo, a aguentar Embraga por um zero, em que o Sporting ficou com 10 golas muito cedo e ganhou Embraga por um a zero, aguentando o jogo até ao fim. Aí eram 90 minutos. Aqui havia mais um prolongamento. Havia mais meia hora. Portanto, era muito tempo para aguentar. E acabou por não aguentar, embora deva dizer que, dentro daquilo que foi uma estrutura defensiva de bloco baixo, o Sporting foi aguentando, perante um Porto que queriam as suas oportunidades, mas sentiu também uma coisa, não gosto desse tipo de análise, que individualiza, já parece um treinador a falar, que individualiza as responsabilidades, mas é evidente que a imaturidade do miúdo do guarda-redes foi decisiva no lance do penalti, no prolongamento. O Porto ainda poderia ter marcado no outro lance, mas aquele penalti é feito de uma forma intempestiva, uma entrada completamente despropositada, e colocou o Porto a ganhar, já ali à meia da primeira parte do prolongamento. Sendo que o gol do empate do Spokal do Porto também é uma oferta do Génio Catan. Sim, mas aí eu acho que o Génio é um lance que... Sim, é verdade, mas é um lance em que ele quer controlar a bola, quando devia ter aliviado e cometeu o erro da bola. Aliás, a imagem na transmissão televisiva, vê-se logo a cara dele no momento em que falha o controle, que já estava a dar o gol ao Ivanilson. E, portanto, acho que todos estes episódios acabaram por ser decisivos, num jogo em que o Porto ganhou bem, em face desta situação toda, com os episódios, mas o jogo teve pouco tempo 11 contra 11, ou melhor, pouco tempo, olhando aquilo que é a dimensão de uma final da taça. 29 minutos. 29 minutos. Olhando o tempo, naturalmente, também do prolongamento. E estava a ser interessante ver a evolução das duas equipas e como é que iria também o Sporting a reagir, o Porto empatou logo a seguir. O Sporting entrou bem, não teve a sua forma de jogar, e, portanto, alterou completamente aquilo que podia ser uma grande final de igual para igual. Foi uma final do Sporting à organização defensiva. Percebeu-se que queria levar o jogo para os penaltis. Ali, a partir de determinado momento, já não tinha plano de saída para o contra-ataque. O Porto explorava muito um para um do Chico Conceição, mas acabou por ser o guarda-fetes numa saída sem sentido para fazer um penalti e seguir o jogo. Jovem Maia, aos 35 minutos, já com o jogo empatado e com o Sporting reduzido a 10 jogadores, principalmente esta situação do Sporting reduzido a 10 jogadores, portanto, seis minutos após a expulsão, saiu Morita e entrou Eduardo Quaresma. Foi essa a alteração que Rubén Amorim fez. A saída de um médio, Morita, para a entrada de um defesa central, tinha sido expulso também um central, Sanchez. Ficaste surpreendido, não tanto com a entrada do Eduardo Quaresma, mas com a opção de ser a saída do Morita? Não seria mais conveniente para o Sporting tirar, por exemplo, o Francisco Terencão? Não sei, eu achei normal, dentro das circunstâncias que o jogo tinha, achei normal, desde logo, o reforço da defesa, claro. Era necessário reforçar outra vez a linha 3. Só que mais ali naquela zona nuclear, mais ao Pedro Gonçalves. O Pedro Gonçalves desceu, não é a mesma coisa, mas creio que também havia a vontade do Rubén Amorim de não abdicar completamente da possibilidade de criar problemas ao futebol, como pôr-te no ataque, portanto. Vista esta distância, a gente pode avaliar outras opções. Não me pareceu anormal que a opção fosse tirar Morita, deixando Yulman e fazendo recuar o pote para aquela zona do meio campo, embora também me pareça que houve um assumir da perda do meio campo para um reforço defensivo do Sporting, para tentar assegurar o resultado o mais tempo possível. Agora que o Salvador Domingos estiver sobre esta alteração que o Rubén fez. Plenamente de acordo com a análise que o Jorge faz, que naquele momento também pensei que ele tinha que recompor a defesa em relação a um central, e o Jorge Corais mantém-te em boa saída, e portanto isso fez naturalmente. Ali o que eu pensei é que baixando o pote, e atenção que era um jogo em que o Sporting não tinha mantido os raízes, que desde logo condicionava muito os desdobramentos defensivos e ofensivos de um dos laterais, os dois laterais eram muito ofensivos, e esta opção de baixar o pote, que era para criar mais problemas ao porte, em termos de contra-ataque, ia desgastar muito a equipa defensivamente, porque o pote não defende naturalmente, da mesma forma que o Maurita iria fixar a cada posição, e isso notou-se, porque ali a partir do minuto 70, é quando ele já recompõe a defesa, sai o Génio Catamo e entra o Diomandé. E depois sai também no mesmo minuto o Trincão e entra o Daniel Bragança. Pronto, aí já para tentar agitar um pouco na frente-ataque, um jogador com outra capacidade, não só a questão física naturalmente, porque quem faz o desgaste do Trincão, sobrará mais a bola, o Daniel Bragança. Mas vês como lógica a saída do Maurita? Vejo como lógica, dentro da ideia de continuar a criar problemas ao porto, naquele momento imediato, que era sucessivamente à meia hora. Mas não via que aquilo pudesse aguentar muito tempo, se o suporte não conseguisse sair, e não conseguia, sem tratar com grande qualidade, não ia aguentar muito tempo a defender desta forma com aqueles dois laterais e com o pote no meio campo. E por isso percebi que, passado sensivelmente mais meia hora de jogo, basicamente, se juntados os que faltavam na primeira parte, mais os da segunda, que teria que recompor novamente a defesa, e foi com a saída de um lateral, lá está, para o Diomandé, como central, fechar melhor aquele flanco, onde o Porto ia criando perigo, por um lado, porque tentava por dentro ir para fora, mas por fora com o Galeno e com o Chico, e o Romero Boninho teve que fechar ainda mais e abdicar um pouco da saída para o atalho. O Porto, que há um intervalo, promove, o Sérgio Conceição, a saída do João Mário, a entrada do Taremi, o que faz com que o PP recupe para o lateral direito. Sim. Bem visto aqui. Bem visto por vários prismas. O primeiro é porque o João Mário, na altura, era o único jogador de Porto que estava amarelado, já tinha corrido alguns riscos, e creio que o Sérgio Conceição também tentou manter a vantagem numérica ao tirá-lo de campo, ao fazer recuar o PP, e com a entrada do Taremi. Até porque, muitas vezes, uma equipa, quando fica reduzida a 10 jogadores, tenta forçar que o adversário também caia nisso e fique também com 10. Naturalmente. E houve vários momentos em que o banco de suporte pediu o segundo amarelo para vários jogadores. E mesmo na segunda parte, tenho ideia do Neto estar a pedir um segundo amarelo, salvo erro, para o Alan Varela. Posso estar enganado, não ser o Alan Varela, mas tenho quase certeza disso. Acho que houve essa preocupação do Sérgio Conceição. Era um jogador que estava amarelado e que podia estar em risco, e ele não queria perder aquela vantagem importante numérica. O recuo do PP também é habitual no Porto. Ele faz aquela posição, muitas vezes, em vantagem numérica, ainda por cima. O PP pode, muitas vezes, subir a apoiar o Francisco Conceição. E a entrada do Taremi também manteve alguma estabilidade no meio campo, porque ele jogou, muitas vezes, nessa zona para ir buscar jogo e transportá-lo para a frente. Portanto, pareceu-me uma mudança lógica na altura. Grande jogo do José Pedro. Sem dúvida. Surpreendente. Melhor, consideravelmente melhor, na minha opinião, do que o Otávio. Muito bem na antecipação à Geócrase, que também teve uma tarde de muito sacrifício, completamente sozinho, e entregue completamente aos dois centrais do Porto. E em que o José Pedro Sarkis fez uma exibição muito adulta, muito madura, na forma como conseguiu anular as poucas tentativas que, em boa verdade, o Geócrase conseguiu produzir. O Geócrase conseguia, muitas vezes, receber a bola, mas depois havia dobra, havia dois jogadores em cima dele, e foi completamente anulado no jogo. José Pedro, eu penso, Luís, que ganha um lugar no plantel para a próxima época, não só por este jogo, mas por aquilo que tem feito com desta semana. Eu penso que sim. Agora veremos, e vamos falar disso a seguir, quem será o treinador do Porto na próxima época. Isso será decisivo. Agora, o José Pedro, de facto, é o central improvável deste Porto nesta época. Porque começou na equipa B, já estava na equipa B há algum tempo, não era visto como opção. Ninguém contava com esta carta. A verdade é que ele foi lançado num estado de necessidade, num jogo na luz, perante o Benfica, aguentou-se bem. Também após uma expulsão. Sim, do Fábio Cardoso. E a verdade é que mesmo com o Fábio Cardoso sendo opção, já o José Pedro foi entrando mais vezes. A verdade é que revela, sobretudo, algo que parece muito importante para um central, que é a serenidade. Não é que ele seja particularmente brilhante nas ações que tem, mas não comete erros, não se expõe aos erros, tem a serenidade, joga simples depois da entrega, quando tem bola, não quer arriscar não sair a jogar, e é um central que tem noção das suas limitações, e por isso explora bem as suas forças. E acho que sim, para um bom central bater no plantel, ele não é nenhum miúdo. Pois não, tem 27 anos. Exatamente. Pelo que é curioso ver que um jogador destes estava na equipa B, porque um jogador destes nunca teve uma projeção com o português de equipas médias altas, e aparece... Ele estava no estúdio da Amadora. Sim, exatamente. Longe de ser um jogador de referência, ou referenciado entre os principais centrais do que é o nosso campeonato. E quando tem oportunidade no Porto, aparece com tranquilidade, sem se pôr em bicos de pés, nunca falava-se no Zé Pedro para a seleção, nem coisa parecida, mas a verdade é que ele é central do Porto, e diz isso agora. Acho que simplesmente acrescentar, apesar de tudo, e apesar de ter feito uma boa exibição no Zé Pedro, e a defesa do Porto, a verdade é que quase todos os lances de bola parada o suporte enganhou. Aliás, marca de bola parada. Marca de bola parada com o Santos Justo, e depois ao longo do jogo quase todos os lances de bola parada, vários livres cobrados pelo Pedro Gonçalves, ou o Coates, ou o Gonçalo Inácio, havia sempre um jogador de suporte a chegar mais alto do que o Zé Pedro. Exato, é verdade. Falta a Pepe, é fundamental. Para equilibrar essa questão... Aliás, só quando o Gruitch entra, com aqueles 5 km a mais, tem que equilibrar um pouco essa chuveira. Além do cartão do Alan Varela, foi também essa dimensão física do jogo que podia existir nas bolas paradas, porque o Sporting só poderia lá chegar mais através das bolas paradas, mas é um fator em que o Sporting é muito forte na bola parada. Não relaciono isso, penso também, na verdade, a tua ideia com o Zé Pedro. Embora, acho que é o processo de todas as equipas, aliás, no primeiro e único gol do Sporting, a forma como o Santos sobe, tem um poder de impulso muito superior ao Wendel, é decisivo, não é? O Wendel gosta, aparentemente, mais naquela lança, a bola entrando no seu posto. Era um jogo com um simbolismo grande para o Futebol Clube do Porto, era o último jogo de Pinto da Costa, era a possibilidade do primeiro troféu de André Villas-Boas, portanto, o último Pinto da Costa e ao mesmo tempo o primeiro de André Villas-Boas poderia ser, e a partida será, o último jogo, foi o último jogo de Sérgio Conceição como treinador do Futebol Clube do Porto. Eu, pelo menos, não sei, ainda não falei convosco nem em off, eu interpretei assim as palavras de Sérgio Conceição e diz que já decidiu na cabeça dele, a decisão está tomada. Sim, parece que é essa a decisão, ou pelo menos essa é a única decisão, parece-me, que o Sérgio Conceição pode tomar sozinho. Dizer que sai, decidir que sai, é a única decisão que pode tomar sozinho, não pode decidir sozinho que fica. Portanto, se ele já tomou uma decisão, se não precisa de conversar com o André para ter uma decisão tomada, parece-me, tem contrato, mas diz a lógica que será essa a decisão. De facto, tem contrato. Também já disse que não receberá um cêntimo para além do dia em que acabe de trabalhar no Futebol Clube do Porto. O que me parece corresponde à personalidade de Sérgio e até ao humor que ele sente pelo Futebol Clube do Porto. E é para quem pode. Também, se calhar, mas... Mas sem dúvida que sim, encaixa naquilo mesmo. Mas também, considerando como foi assinada esta renovação e no momento em que foi assinada, considerando a personalidade dele e o caráter, não esperaria outra coisa dele, mesmo podendo. Vocês pensam que ele já terá clube para a próxima temporada? Não, mas acredito que o empresário dele esteja a trabalhar nesse sentido para lhe dar essas alternativas. Acredito que sim, também. Das hipóteses que têm sido mais faladas, há alguma que vocês pensem que seria a melhor para Sérgio Conceição? Pois, é difícil imaginar qual é que seria a melhor. Itália, França? Alguns clubes italianos? Italianos têm sido apontados, mas têm sido... Não se fechando à questão do Milan, que está em aberto, mas penso que está a negociar com o Pau Fonseca, mas é aquilo que tenho lido. O Nápoles, que já fechou, também. O Inter, naturalmente, que está fechado. A Marseille, em França, será um problema. O Marseille é um mundo de problemas, todos os anos. Não parece que seja o clube para o Pau Fonseca se meter. Mas também ainda é muito cedo no mercado e há muita coisa para acontecer. E depois há a outra questão, que é quem será o treinador do futebol clube a Porto? Quem sucede a Sérgio Conceição? Eu gostava que o Sérgio falasse inglês, nunca se falou muito nisso. Ele tem, de facto, a rotina do futebol italiano. Fala italiano, esteve em Itália, é muito respeitado em Itália, por toda a imprensa e pelos treinadores. E dá para ver até em alguns programas televisivos. Sim, eu vejo muitas vezes. Vi várias vezes em pré-jogos. Ou em pós-matches, em que às vezes aqui está chateado, e lá aparece a falar com o Capello, com o Del Piero, com o Costa Curta, que fazem um pós-jogo na Seca Itália. De facto, é uma maravilha ver aquele momento, porque é o de Sérgio naquela altura, mesmo naqueles dias em que perde. Espetáculo, e o Porto já jogou aqui várias vezes, com o Inter, com os Juventus, jogos internacionais. Mas perguntavas aquilo que... Eu gostava de o ver também no futebol inglês, nunca foi muito falado. Porque a forma dele jogar e pensar o jogo, o futebol inglês poderia ganhar ali também algum componente interessante, agora que o Clube saiu até. E para o Porto? Para o Porto, fala-se Gasperini, não sei... Não é uma grande contratação ir buscar agora o treinador que acabou de ganhar a Liga Europeia? Ganhou, mas com o futebol um bocado... Eu gosto de Gasperini, é o mestre da tática, mas marcar o homem pelo campo todo não é o tipo de futebol que eu gostaria de ver no Porto. No Porto, ou numa equipa portuguesa. Não sou um adepto do Gasperini, como... É um grande treinador. Italiano, em estado puro, ali até à Medula. Mas ver a equipa do Porto agora marcar o homem pelo campo todo... Porque eu acho que o André também pensa nisso, quando contrata um treinador, contrata o seu modelo de jogo, não é só que tenha ganho a Liga Europa, e ganhou bem, ao Xabi Alonso, amordaçou o Xabi Alonso, lá está. Completamente. Não dominou completamente o seu jogo. Achas que é possível o Gasperini, Jorge? Acho que é uma possibilidade, o próprio Gasperini disse que chegou ao fim do ciclo na Atalanta. Que é a Champions para a Atalanta, não é? Sim. E dá a Champions direto ao Benfica. É verdade. Com o quarto lugar na Liga Italiana. Com o quarto, deu nada. Tirou com uma mão, deu com a outra. É uma das possibilidades de que se fala. Eu não tenho, isto não é uma informação, digamos assim, privilegiada. Estou a falar de um nome que se tem falado. Não sei muito para além disso, nomes específicos que possam servir para treinar o Porto. Estávamos a falar de possibilidades para suceder a Férgio e Conceição, e nos casos Jorge Maia e Luís Freitas Lobo, entretanto, em off, durante o intervalo, falámos aqui de um nome, Paulo Fonseca, que também é apontado ao Milan, e que poderia, Luís, ser uma boa possibilidade também para o Porto. Sim, eu tinha dito em off, não é? Que achava que o Paulo Fonseca tinha chegado muito cedo ao Porto, numa altura em que não estava claramente preparado para ser criador do Porto, e também, sobretudo, não tinha a plantela ao mesmo nível, havia uma sequência de vitórias de vários campeonatos no Porto, que tinha sido os últimos dois anos com o Vitor Pereira, e o Paulo Fonseca não teve, naquela altura, a melhor equipa. Não vale a pena citar nomes, porque os jogadores têm todos o seu profissionalismo, e deram tudo, mas não me parece que naquela altura o Paulo Fonseca fosse o treinador que se percebia que ia ser, mas acho que foi prematuro aquela chegada ao Porto. Acho que nessa altura deveria ser uma excelente opção para o Porto, embora, naturalmente, acredito que tenha outro tipo de mercado, como se está a perceber agora dentro do candidato italiano e o Milan, e, nesse sentido, penso que passou um pouco esse timing, mas acho que seria uma ideia muito interessante, como a do Leonardo Jardim, eventualmente. Mas, Paulo Fonseca e Leonardo Jardim, ideias de jogo diferentes. Ideias de jogo muito diferentes. Respeitando muito o Leonardo Jardim, gosto muito mais da ideia de jogo do Paulo, que, aliás, tem efeito no Lilo. Às vezes perde jogos na parte final, exatamente pela forma como joga e quer jogar, mas o resultado é uma coisa ou joga a outra. Porque não entro muito naquilo que possa ser uma linha de um treinador espanhol para o Porto, dentro dos nomes que têm. Alverde, por exemplo. Acho que são bons treinadores para o Campeonato Espanhol. O Campeonato Português exige um conhecimento muito específico e um tipo também de mentalidade muito específica, que eu acho que, à partida, não tem a ver com esse perfil de treinador. O conhecimento específico, queres dizer, por exemplo, o que é ir jogar à Xopana? Por exemplo, esse tipo de conhecimento que está a falar? Nesse ocasio, as equipas portuguesas, o lado estratégico, são portuguesas, as características dos campos, sim, também. Daquilo que é esse lado estratégico do jogo, do nosso campeonato, as populações de forças, as equipas que mudam muito de uma semana para outra, até em termos táticos, mas também em termos motivacionais, os jogadores que aparecem e como aparecem, o tipo de contratações dos jogadores rápidos na frente, como é que jogam as equipas médias e pequenas, o perfil muito do treinador português, como já te referi, que tem identidade, mas depois adapta-se a jogar de uma forma diferente logo nos jogos contra os grandes, porque estamos a falar de treinadores para uma equipa grande. Outra coisa seria, muitas vezes, treinadores de um grande, que também é um grande, mas é diferente, ou um Guimarães, ou um Marítimo. O Marítimo vem sempre como uma equipa que está na 2ª Liga, mas entendo-se que quer dizer que pedi equipa a Oroca, que vale para grande agora das equipas que tiveram nesses primeiros lugares, a seguir aos clássicos. O Brugerense, por exemplo. Sim, o Brugerense também. Mas não vejo muito esse perfil do treinador espanhol. O italiano, sim, mais até, mas não o Gasperini. Dentro daquilo que é a minha ideia de jogo, não está muito de acordo com a marcação ao homem do Gasperini pelo campo todo, mas tem muito valor, sem dúvida nenhuma. Jorge Baia, seria uma boa ideia, na perspetiva do foco do Porto, fazer regressar Paulo Fonseca? Podia ser. Costuma dizer-se que não se deve voltar onde se foi feliz. Onde se foi infeliz, se calhar pode-se voltar. E é, sem dúvida, um treinador que tem demonstrado uma evolução enorme desde a 1ª passagem pelo Porto, mesmo em termos de carácter, de personalidade, de atitude, dele próprio. E acho que isso também o podia ajudar num regresso ao futebol do Porto. Não tenho a certeza qual seria a recepção que lhe estaria reservada por parte dos adeptos. Não foi um treinador que tenha deixado particulares saudades. Teria de ser ele a conquistar os adeptos. Teria de ser ele a conquistar os adeptos. Com a qualidade de jogo. Com a qualidade de jogo e com os resultados. A maior parte, ao contrário do Luís, a maior parte dos adeptos de futebol estão mais interessados nos resultados do que propriamente no jogo. Nem vê o jogo, a maior parte deles. Pronto. Estou a ironizar. Estou a falar a ver. Sim, eu também. Estou a dizer que muita série... É o que eles comentam na televisão. É verdade que toda a gente gosta de ver bom futebol e ver as suas equipas jogarem bom futebol, mas ganhar já é muito bom. E, portanto, sim, o Paulo, creio que teria esse desafio de conquistar os adeptos depois de uma primeira passagem que não foi feliz por muitas condicionantes que tenha tido, como o Luís já avançou. Sim, já passaram 12 anos desde então. Sim, também não sei se este plantel é tão melhor do que o plantel que o Paulo Fonseca teve nessa altura. Essa é outra questão que o Futebol Clube do Porto vai ter que lidar. Sim, também o perfil treinador que vai ser treinador do Porto também tem que levar em consideração aquilo que é futebol. Que jogadores é que vão sair? Porque o Porto trata-se de algum encaixe financeiro. O plantel que existe, o tipo de jogadores que existem e a capacidade que o Clube tem para ir buscar soluções ao mercado de transferências numa altura em que a disponibilidade financeira não é propriamente a maior. Outra coisa que estivemos aqui a falar em off. O onze ideal do campeonato. O onze ideal de cada um de nós. E o Luís Freitas Lobo, o seu onze ideal do campeonato é com Diogo Costa na baliza. A defesa com Pepe, António Silva, Gonçalo Inácio e Nuno Santos. Meicampo com Alain Varela e Mortany Ullmann. Depois à direita Di Maria. À esquerda Ricardo Horta e Rafa no apoio ao Ponta de Lança e Ócares. Luís Freitas Lobo, podes defender aqui o teu onze ideal. Posso atacar com esse onze. É outra coisa. Pode argumentar. Defender com esse onze, Natalio Willmann e Varela a equilibrar. Não, foi um exercício rápido de reflexão. E o argumento é também procurar os jogadores que jogaram nessas posições. O Pepe, olhando aquilo que foi os laterais direitos nesta época, eu acredito e tenho sem dúvida nenhuma que o Horta fez uma boa época como lateral direito. Mas se eu pensar na minha equipa, tendo que fazer uma equipa este ano com os jogadores que jogaram nessas posições, eu preferia o Pepe, que acho que é mais completo a atacar, sobretudo nessa vertente. Defensivamente, o Horta esteve bem a cumprir essa missão, embora acho que manifica. Tive muitos déficits de pressão alta devido exatamente a isso. O Schmidt ter recuado o seu melhor jogador de pressão alta para a defesa, para o lateral direito e ao esquerdo. E depois, aquilo que pode causar-te um pouco mais de perturbação, de intriga... A violência do João Neves. Não, conseguias falar mais na questão de ter um jogador que só existe, é verdade, para um momento ofensivo, como o Di Maria. O Di Maria, de facto, defensivamente, praticamente, demite-se dessas responsabilidades, mas a verdade é que, quando tem a bola, não conheço outro jogador que desequilibre tanto como ele. E um jogador desse eu queria ter na minha equipa, embora tivesse que sacrificar outros para defender, e por isso ter o Ilman e o Varela, não prescindir deles, no meio-campo. E aportar no Rafa, porque acho que fez uma grande época, para ser o jogador mais rápido nesses movimentos em torno do Jokers. Acho que o Ricardo Horta, tentando procurar aqui também as diferentes equipas do campeonato e sem olhar para uma questão que condicionou muito esta época e condicionou o Braga, que foi a lesão, mas o melhor Ricardo Horta teve azar, utilizando os termos do Roberto Martínez, para algumas não convocatórias, mas teve azar, não foi convocado, as jogadoras tiveram muito azar seis convocatórias seguidas. Mas o Ricardo Horta, acho que teve azar na última convocatória, são opções que eu respeito e acho que a convocatória foi o que foi, mas o Ricardo Horta, acho que era no melhor nível que permitava na equipa do campeonato. Sim, eu acho que é pacífico. Mudou o suporte, fez tremer a terra debaixo dos pés de todas as defesas do campeonato. Não tens o João Neves no teu 11? Não, porque não posso jogar com 12. Seja lesmaio, o teu 11 é com Diogo Costa, na baliza, a defesa com Fréderico Alves na direita, os centrais Otamendi e Gonçalo Inácio, o lateral esquerdo Nuno Santos, depois Meicampo, Alan Varela, Morta Neulmann e João Neves e a frente de ataque com Francisco Conceição, Pedro Gonçalves e Vitório Alcares. Sim, há aqui algumas semelhanças nas equipas, que são naturais, não é? Afinal, os melhores... Sim, há aqui os jogadores que coincidem nas 3 equipas. Sim, são mais ou menos fáceis de detectar. Eu gostei muito de ver o Osnes na defesa, acho que deu um equilíbrio ao FIQ naquela zona que o Benfica não conseguiu encontrar nos laterais. Embora concorde com o Luís, quando ele diz que recuando o Osnes, retirou de pressão no Meicampo do Benfica. Sim, mas também acho que o PP jogou muito poucas vezes o lateral este ano, e quando joga a lateral, o Porto também não tem a mesma capacidade de criatividade no ataque, de jogo entre linhas, tudo isso. Portanto, também há uma perda no Porto, quando recuas o PP também perde na frente. Outra memória, porque acho que fez uma boa época considerando o que foi o Benfica, e acho que foi um jogador importante para estabilizar o Benfica em determinados momentos. O Gonçalo Inácio, muito importante no suporte, a forma como a saída de bola passa muitas vezes pelos pés dele, é importantíssimo para aquele jogo do suporte. Nuno Santos, acho que é um... Lá está, estávamos a falar há pouco de injustiças na seleção, se calhar há ali uma injustiçazinha, acho que é um jogador que eu gosto muito de Nuno Santos, acho que acrescenta imensa energia. E teve azar em todas as convocatórias. Pois teve, pelos vistos. Até na última, não foi chamado. Não é tempo de falar das convocatórias. O próprio Rafael Guerreiro lesionado, pelo menos para começar o arranque do Euro, e vamos para o campeonato da Europa só com o Nuno, menos com o pé esquerdo. Sim, acho que é uma possível injustiça. Nunca foi chamado. Embora também seja um lateral ala com uma pretensão muito ofensiva. Mas se, por exemplo, o Roberto Martínez quiser jogar alguns jogos com três centrais, bem encaixa. Aí encaixaria certamente. Alan Varela e Ullmann e João Neves acho que não carecem de muitas explicações. Estão entre os melhores jogadores das respectivas equipas. Acho que formariam um meio-campo extremamente sólido. Djokeres não tem discussão. Francisco Conceição, por outro lado, tem discussão. E teve discussão agora mesmo por causa da convocatória, mais uma vez. Eu acho que apesar de tudo, o Francisco acrescenta mais imprevisibilidade que o Trincão. Acho que se calhar o Trincão é mais regular que o Francisco. Sim, foi isso. A semana passada falávamos disso. Eu dizia-te que a opção entre um e o outro tinha a ver ao querer um jogador mais parecido ou querer um diferenciador. Foi por aí que foi o Martínez. E o Pote, mais uma vez, também, contraria de selecionador porque acho que é um jogador que dá tudo. Em quase tudo que faz. Embora estás a meter ali numa posição que não é bem a dele. Estou, mas tinha que meter na equipa. Então ia meter o João Neves também. Não, não, não, não. Tem que jogar. De certeza que jogar ali vai correr bem ao Pote. Se colocas o Pedro Gonçalves, o Pote, descaído sobre a esquerda e afleto para a direita. Sim. Eu colocaria em qualquer posição. Tenho a certeza que ele ia render nessa posição se pusesse para o lado de cá. Talvez na baliza não, mas em todas as outras posições. É outro jogador que te faz a impressão que não esteja também na lista de 26 de Roberto Martínez? Faz-me a impressão no sentido em que, ao longo das últimas épocas, de várias épocas já, o Pote tem mostrado um rendimento muito acima da média. Mas eu respeito o critério do selecionador. O selecionador tem o critério. Também. Também falávamos aqui em Goffro. O Pote, ao lado de Roberto Martínez, está à frente da seleção desde o início de 2023. Já não era. A segunda metade da época passada não foi a melhor do Pote. O Sporting, acho que foi em quarto lugar do campeonato. Os jogos muito abaixo da sua capacidade, o Pote. Mas acho que este ano justificou a convocatória. Provavelmente justificava a convocatória antes da última. Não estou a dizer exatamente agora. Não pude levar todos, naturalmente. Haverá sempre a contestação. E ainda bem, porque temos muita qualidade. Acho que temos a melhor geração de sempre em quantidade e qualidade do jogo. Qual é o jogador que te faz mais impressão? Não acho que o Pote merecia ao longo desta época ser convocado. E qual é o jogador que vos mete mais impressão que não esteja? Em face daquilo que foram os últimos jogos, o Matheus Nunes. A mim também. Eu diria o Pote. Até porque um dos argumentos que o Roberto Martínez utilizou foi também a última convocatória e as últimas exibições. E o Matheus Nunes fez um jogo fantástico em Guimarães contra a Suécia. Também não compreendo a não chamada do Matheus Nunes. Gosta-me perceber porque é que não vai ao campeonato da Europa um jogador que muitas vezes não sei se não terá lugar no ano inicial. Provavelmente tirando o Rubem Neves, é isso? Não, repara. A questão é... Eu gosto muito do Rubem Neves, embora esteja num campeonato em que eu sinceramente, por mais respeito... Não é que tenha muito respeito pelo futebol na Arábia Saudita. Não gosto daquela fonte de financiamento. Mas eu não consigo avaliar um jogador a jogar naquele campeonato exatamente o que ele pode render depois num mais alto nível em termos internacionais, sinceramente. E aplica-se caso também para o caso do Otávio, que é um grande jogador, não tenho dúvidas nenhumas, mas joga num campeonato que neste momento... E o Ronaldo? É a mesma coisa. É um campeonato que eu não vejo nesta altura de top para avaliar os jogadores. Agora, como é lógico, não posso me fingir que só é isso. Sei o que vale o Cristiano, sei o que vale o Otávio, sei o que vale o Rubem Neves. E por isso convocava os três. E acho que o Roberto Martins fez bem em convocá-los. Agora, atenção, o que causa mais impressão é que os argumentos que ele utiliza para não convocar ou para convocar podem ser os mesmos. Eu acho que ele poderia dizer a mesma coisa e concluir de forma diferente. Há ali alguma contradição? Sim, eu acho que aquilo que ele utiliza para justificar a não convocatória poderia utilizar para justificar a convocatória. Entendes o que eu quero dizer? Mas, enfim, há uma opção. E, portanto, a partir daí, ponto final, parágrafo, só espero que tudo corra bem. Estamos aqui para analisar, naturalmente. Não é dizer que ache bem uma coisa que ache mal. Ou que ache menos bem. Mas, a partir de agora, é o nosso selecionador e a nossa seleção. Eu acho que também não lhe ficou muito bem quando ele disse que Trincão e Pedro Gonçalves tiveram azar. É uma expressão que não é uma expressão feliz. Não é uma forma feliz de justificar a não convocatória destes dois jogadores. Nós provavelmente esquecemos, às vezes, que ele é espanhol e que, se calhar, também se perde alguma coisa na tradução. Eu acho que eles, literalmente, tiveram azar. Tiveram azar porque os dois estavam convocados para o último estágio. E ambos falharam por lesão. Aliás, na altura, não sei se recordam disso, mas na véspera... Sim, sei lá. Falaram lutas. Eu sei, eu sei. Na véspera dessa convocatória, o Rubem Amorim disse que preferia que os jogadores dele não fossem convocados para essa convocatória. Está bem, estou a dizer. Preferia que eles não fossem convocados. E depois, a gente tem que ter cuidado com o que deseja. Ambos se lesionaram. Ambos se lesionaram. O Pote, como vocês recordam, marcou o golo precisamente à Atalanta. E foi nesse lance que se lesionou. Eu tenho lágrimas, creio que logo percebendo ali a importância que tinha esse estágio. Não porque ele não tenha mostrado qualidade antes, mas porque provavelmente ele sabe que o selecionador tem um critério. E se os jogadores não fizeram parte da equipa, se nunca estiveram com os companheiros, se nunca participaram nos estágios, não vão fazer parte do último estágio, o estágio do europeu. E eu posso ter muitas dúvidas sobre isso. Já disse aqui que havia jogadores que levavam, que o selecionador não leva. Mas tenho que respeitar o critério. Um critério que me parece objetivo. Não tem nada de subjetivo. Esse é objetivo. Nós tiveram os seis estágios, não o vão ao europeu. Tiveram azar. Eu vou avançar também com a minha aposta para o Onze Ideal da Liga. O Onze Ideal do Campeonato. E a minha aposta na baliza de Diogo Costa. Confesso que tive aqui dúvidas entre o Diogo Costa e o Mateus Magalhães, do Sporting de Braga, mas acabo por optar pelo Diogo Costa. Mas deixo ficar essa menção honrosa para o Mateus Magalhães. Depois a defesa com o Frederico Alves à direita. O Tony Iborevkovic, um central que eu gostei bastante do Vitória. Foi pressionado pela bancada. E também por não encontrar aqui o parceiro ideal para Gonçalo Inácio, que é o meu outro central. O Silvio Silva não faz, na minha perspectiva, uma grande temporada. Também o Otá Mendi não faz uma grande temporada. O Pepe também não. Ainda pensei aqui em Diomande, mas também vieram à cabeça rapidamente alguns lances, nomeadamente agora no Dragão, em que não gostei, embora de uma posição diferente, mas não gostei também da prestação do Diomande. E acabei por optar por Tony Iborevkovic, central croata do Vitória, para fazer dupla com o Gonçalo Inácio. O lateral esquerdo é Nuno Santos. Também aqui a concorrência não é muita, mas isto não tira valor à grande temporada do Nuno Santos como lateral esquerdo do Sporting. E é o meu lateral esquerdo ideal. A hipótese seria o Wendel, do Futebol Clube do Porto, mas claramente gosto mais de Nuno Santos. O meu meio campo parece-me indiscutível, com Alan Varela, Morta Newman e João Neves. Estes três jogadores penso que têm de estar no 11 ideal, pelo menos no meu 11 ideal. Um ataque com Francisco Conceição à direita. Cloque Rafa sobre o flanco esquerdo, na posição em que ele não atuou esta temporada, mas é uma posição em que Rafa pode jogar claramente. E o ponta-de-lança será Jóqueres. O jogador que mais se aproxima de Jóqueres, no apoio dos três médios, seria o João Neves. Este seria o meu 11 ideal. Nós todos fizemos aqui, por indicação do Ministro Jornalista, uma equipa com linha de 4. Se há injustiça, se há jogador que teve azar de não entrar nesta convocatória, é o Yannick Atamo. Porque se fizesse-me com linha de 3, eu já apunharia o Jânio na lateral direita. Certo. Estás a falar com 3 centrais? 3 centrais, sim. 3 defesas. Aí o Yannick Atamo... E a vazar. E uma questão que... ainda a propósito do telefone nacional. Não estás a fazer referências ao jogo da taça. Não, não. Aí também teve azar. Queres contavar a bola e a bola fugiu. O Pepe vai mesmo ao Campeonato da Europa? Ou ainda haverá aqui uma substituição? O Pepe não está em condições. Na semana passada já dizia isso, em relação à convocatória do Pepe. Indiscutível, o melhor Pepe. Mas o melhor Pepe não pode, já nem é questão do Pepe estar bem ou mal, da lesão que tem. Não é possível o Pepe, aos 41 anos, fazer 3 jogos. Estou a falar só da primeira fase, num espaço tão curto de 3 em 3 dias. É possível. E acho que esta é a ideia do Roberto Martínez. Agora, a questão física, acho que tem que ser bem avaliada, porque de outra forma podemos ir para o europeu com centralamentos. Sim, a ausência dele no jogo da taça de Portugal, em que havia a expectativa que pudesse jogar e dar essa garantia de que estava, de facto, completamente recuperado, abre um bocadinho aqui a questão em relação à plena recuperação dele para a seleção. Em declarações do próprio, ele diz que vai estar pronto para a seleção. O selecionador diz que o Departamento Médico também tem essa indicação. Esperemos que sim. Com as mesmas dúvidas que o Luís sobrelinhou, a jogar de 3 em 3 dias ou de 4 em 4 dias é um risco grande na idade que ele tem e com os problemas que têm apresentado. Sim, Jorge. Nós temos que criar uma rotina forte e as concentrações podem ser muito sensíveis. Num campeonato da Europa o nível de exigência vai subir. Basta ver ali o cruzamento que nós podemos ter rapidamente com a Alemanha ou com a França. Nos quartos de final pode acontecer isso. Imaginando que Portugal passa o grupo e depois os cruzamentos das chaves, embora esteja muito subjetivo, como já sabemos nas indicias anteriores. E se não for Pepe, quem é que vocês pensam? Toti Gomes? Toti Gomes é quem tem sido mais regularmente chamado. Portanto sim, diria que sim. Diria que sim nesse sentido. Sim, eu acho que o Toti é um jogador até que o Roberto... me surpreendeu-me. Eram tantas opções, tinha que alguém ficar de fora. Mas o Toti sempre foi um jogador que eu vi que o Roberto Martins gostava especificamente e sempre se falou dele em termos individuais nas análises que fazia que os estandares também não gostam muito mas que garante-lhe bem aquele lado esquerdo todo que era fechar em largura para o lateral subir, que era ele próprio que é um central mais forte quando faz 3x3 e às vezes o Roberto Martins também gosta de fazer 3x3 e portanto acho que sim, seria a opção natural se o Pepe não fosse. Dentro das opções do Roberto Martins. Vamos aqui virar a agulha para a entrevista que Rui Costa deu a 12 órgãos de comunicação social. Incompreensivelmente, na minha opinião, a TSF não esteve, não foi convidada pelo Suporte Lisboa e Benfica para estar presente nessa entrevista ao Presidente Rui Costa para os ouvintes isso não é assim muito importante falarmos agora sobre isso, mas fiquei essa nota na minha perspectiva de forma incompreensível não foi incluída a TSF nos convites para se fazer essa entrevista ao Presidente do Suporte Lisboa e Benfica numa entrevista Jorge Maia em que o Presidente do Benfica garantiu que Roger Schmidt é o treinador do Benfica para a próxima temporada. Sim, já não era propriamente uma surpresa, não foi uma enorme surpresa a garantia, já havia indicações nesse sentido, mas apesar de tudo não deixa de ser a confirmação oficial de que o Roger Schmidt vai mesmo continuar apesar de todas as questões que nós temos levantado aqui ao longo de várias semanas sobre seja a contestação dos arepos ao treinador, seja aquilo que foram as suas opções ao longo da temporada e que tiveram impacto no comportamento da equipa Rui Costa acabou por dizer que Roger Schmidt não era o único culpado, que houve erros que foram cometidos imediatamente na contratação de alguns jogadores embora depois não tenha nunca chegado a explicar muito bem que erros eram esses como é que foram cometidos de que forma é que os querendo corrigir, que aliás é um, se calhar o defeito de uma entrevista com o modelo daqueles é a dificuldade que existe para dar sequência a perguntas e para aprofundar temas eu estive presente na entrevista e é difícil abordar todos os temas e depois passar o microfone. Exatamente por isso digo que também é um modelo em que é complicado explorar os temas de uma forma mais profunda, toda a gente quer fazer perguntas toda a gente tem temas que quer abordar e às vezes... Aquele modelo tem uma vantagem que é não ser uma entrevista a um canal de clube, ou seja é uma entrevista alargada à comunicação social eu já falei aqui, já dei minha opinião sobre a questão da TSF, que acho incompreensível estar a meter na unha e arranjar uma agência e deixar de fora a TSF, também embora todas as explicações que o Benfica deu à TSF, acho não consigo entender o critério, não consigo entender a opção mas isso, como disse, também não interessa muito aos ouvintes, interessa mais na nossa relação entre órgãos de comunicação social e os clubes. Eu acho que é um modelo que protege, de certa forma o entrevistado, protege no sentido em que não tem essa a ideia de que se está a esconder por trás de um canal de um clube e que as perguntas foram combinadas e que está a responder só aquilo que quer responder e que tudo está ensaiado nada disso aconteceu ali, acho que isso é um é relevante que o Presidente do Benfica, depois de uma época muito complicada do clube, com um ambiente muito complicado nas bancadas em relação ao treinador, em relação ao próprio Presidente, tenha não se tenha de facto escondido atrás do canal do clube da ideia de que poderia ser tudo ensaiado. Luís, é uma decisão, manter Roger Schmidt, uma decisão arriscada de Rui Costa. Sim, sem dúvida, e ele assumiu-a como modelo e o Presidente está para isso, para tomar decisões durante a época, fomos dando as nossas opiniões, pareceu-me que estava esgotada dessas hipóteses em relação àquilo que estava a ser, aliás, repara diz isso o Eduardo Martínez, mas agora aplicando ao Rui Costa, tudo aquilo que ele disse, que foi o diagnóstico da época, poderia concluir diagnóstico da época, aplicando à questão de Roger Schmidt, podia concluir que estavam esgotadas neste momento para ele, as hipóteses dele continuar mas ele concluiu que não, porque haveria a hipótese, naturalmente, de contratar um novo treinador, isso seria começar tudo do zero e aquilo que tinha estado para trás, também tinha sido algo de positivo, sobretudo na primeira metade da época passada e justificou, da forma que entendeu alguns erros desta época ou alguns alguns insucessos desta época e portanto, se um treinador, se um Presidente acredita num treinador e falou com ele e ele traz as suas explicações e há um entendimento entre eles, eu acho que o clube deve ser gerido sempre de dentro e não nunca de fora para dentro, isto é, nunca podem ser os adeptos que têm toda essa legitimidade, legitimidade, a sua paixão pelo clube depois a gerir um clube e isso o Boi Costa e mesmo os adeptos dentro de alguns limites que às vezes foram ultrapassados, sim, foram claramente ultrapassados mas estou a falar dentro daquilo que é a normalidade, sim, exatamente e nesse sentido, o Boi Costa fez a sua análise e quer manter o treinador e portanto, é um risco que ele próprio disse que ia assumir em todas as situações, não negou nada daquilo que aconteceu nesta época até os erros, assumiu-os e ele também disse uma coisa interessante que é, também seria um risco escolher outro treinador e começar tudo de zero e na época começar mal, sim, também era a mesma coisa, ele diz que era a mesma coisa isto é, porque é uma questão interessante não é, porque com a insatisfação que existe, o começar mal há pouca margem de erro, digamos assim para o treinador em termos até de ambiente externo, não é, e pode criar depois um ambiente insustentado mas que justificava e penso que não é a melhor forma de justificar que se fosse um treinador novo pudesse também correr mal e questionar então porquê que mudou eu penso que havendo neste momento um clamor tão grande para mudar acho que não iriam colocar essa questão acho que colocam mais pressa a questão se correr mal mas eu acho que a opção é dele, justificou-a e portanto, nada a dizer sobre isso há uma canção brasileira que começa assim começar de novo e contar contigo vai valer a pena é um bocado aqui a lógica do Rui Costa começar de novo com o mesmo treinador reparando ou tentando restaurar os erros para o conjunto nós falamos aqui muito ao longo da época a semana passada também falávamos de contratações falávamos de uma coisa a semana passada que ele próprio assumiu que foi opção só um lateral direito e aquilo que eu acho do ponto de vista técnico dispensar do Gilberto sim, mas aquilo que eu achei mais subjetivo e discordo do ponto de vista técnico é dizer que tinha um joker que é o Orson não é um joker para mim é um médio de pressão alta fundamental no Benfica e o Benfica da época passada que jogou melhor foi com o Orsons numa posição subida em pressão alta dizer que é um joker para jogar lateral foi um erro lá está aquilo que o Jorge Maia estava a dizer há pouco que é sendo uma entrevista neste modelo alargado, muitos jornalistas depois não dá para aprofundar ali essa segunda questão essa segunda questão, exatamente teve esse problema, de facto eu acho que sendo um modelo interessante e que também não posso esconder tendo estado presente ao contrário da TSF não posso esconder que é um modelo interessante podermos fazer nós e colocarmos nós diretamente as perguntas aos presidentes sobre os temas que interessam teve esse de facto, esse problema acho que são muitos jornalistas os temas dispersam-se esta opção de manter Roger Schmidt na vossa opinião significa também o Rui Costa disse isso e vocês pensam que de facto isso corresponde à realidade total do plantel do Benfica, de que Roger Schmidt tem o plantel com ele porque houve ali momentos em que, por exemplo, Arturo Cabral não pressionava estar muito coxudo de forma muito clara Di Maria, no início depois, quando ele o tirou no Betha tem aquela reação e depois, a partir dali, a relação foi diferente é difícil avaliar de fora se o plantel está coxudo também teve um outro momento em que não pareceu muito confortável imagino que, no desconto, as lanças do Benfica possam estar muito satisfeitos com a com a rotatividade que houve, por exemplo, no ataque mas, estarem ou não estarem satisfeitos, não quer dizer que não estejam com o treinador não necessariamente agora, acho que esta distância sem estar no baldear, é muito difícil dizer com mais ou menos alguns, creio que não estiveram não sei se estão, mas claramente não estiveram coxudo não esteve de uma forma muito clara não sei qual será o ambiente neste momento mas, admito que possa ter havido uma aproximação, embora os resultados também não tenham sido muito bons e os jogadores também gostam de ganhar Luís, qual é a tua opinião sobre este aspecto da relação entre o infinito e o plantel? Não é uma resposta fácil porque, lá está, tens de conhecer mais tens de ter mais dados para isso e outro conhecimento mais interno do que se passa agora, pelos sinais dados para fora, há muitos há de noviar sinais preocupantes, digamos desde o caso do início a questão do guarda-redes a questão depois do Coxu o Di Maria é um caso especial por aquilo que é o Di Maria o próprio Arturo Cabral cada jogador tem o seu temperamento o Coxu, que acho que foi o caso mais digamos mais sensível que depois daquela entrevista e da forma dura como treinador e bem o tirou da convocatória depois deu-lhe sempre o número 10 quase dando razão àquela entrevista ou satisfazendo o jogador depois daquela entrevista embora ele até ache que jogue bem naquela posição e até possa ser o número 10 de benefício na próxima época, isso é outra questão há ali sinais de alguns rasgos, digamos assim nas vendas, na melhor relação repara não é que a relação não seja boa mas há relações que podem ser boas por umas razões ou por outras acho que a autoridade que um treinador tem que ter não pode permitir tantas coisas destas que tenham acontecido a esta época isso sim porque é uma gestão de egos que acho que não foi feita da melhor forma visto de fora e pelos sinais que passaram a cada caso vamos ver também se o Di Maria fica e outra coisa que Rui Costa focou na conferência de imprensa diz que vai ter uma conversa esta semana com Angelo Di Maria para perceber se há hipótese de ficar com o jogador mais uma temporada fala-se muito também do regresso de Di Maria à Argentina as informações apontam mais no sentido de Di Maria sair acho que a conversa ainda vai acontecer portanto o Benfica ainda deve ter uma palavra a dizer na permanência ou na saída do Di Maria portanto é isso o Di Maria e as informações aqueles sinais a própria esposa publicou em as redes sociais uma espécie de despedida portanto alguns sinais que apontam nesse sentido mas eu acredito que o Benfica ainda tem uma palavra a dizer nesse capítulo Luís tu és dos três o único que colocas o Di Maria no teu 11 ideal do campeonato eu e o Jorge Maia optamos pelo Francisco Conceição portanto para ti seria uma perda muito grande para o Benfica perder o Di Maria ficar sem o Di Maria sim, embora na mesma frase o Francisco Conceição que não tem nada a ver com o caso que é um craque, é um miúdo que tem uma qualidade enorme que está a crescer cada vez mais a questão do Di Maria tem a ver muito com aquilo que eu acho que é um jogador que sozinho mudou o jogo mas na capacidade que tem quando pega na bola pegar na equipa ao mesmo tempo e desfazer o adversário tem uma qualidade de passe notável visão de jogo, faz coisas que os outros não fazem faz coisas que os outros não estão à espera que ele faça, seja aos colegas seja sobretudo aos adversários, é um craque agora sim, é verdade, compromete muito o momento defensivo, porque não defende e isso de facto às vezes custa caro sobretudo em jogos de dimensão mais exigente internacionais o jogo de Marseille por exemplo responsabilidade total não ajudar a defender daquele flanco do ponto de vista daquilo que é o seu nível e dentro do que é o campeonato português está muito acima da média, é um craque acho que pode se me permite, acho que pode comprometer mais coisas consta tudo que ele tem e que provavelmente vai manter na próxima temporada, a menos que haja alguma conversa com ele que eu não imagino em que termos pudesse existir explicar-lhe que não pode jogar sempre acho que também pode ter pode ser um problema na afirmação de jogadores como Rolaiva e são jogadores que custaram muito dinheiro ao Benfica e que têm um potencial muito grande e que estarão tapados provavelmente se ele continuar e acho que isso também é uma questão a considerar na concepção de Ibari. Confirmada também a chegada do médio centro Leandro Barrera ao Benfica, foi outra das notícias, a notícia já tinha sido dada, mas a confirmação por parte do treinador do Benfica de que será jogador do Benfica e que tipo de jogador é este Luís? É um 8, é um bom jogador mas já não é de agora, é um jogador internacional pelo Luxemburgo, sim já com muitos anos em campeonatos internacionais campeonatos de nível alto como o alemão, é um bom jogador que já o conhecemos há muito tempo mas vês com capacidade para chegar ao Benfica e jogar? Sim, é um bom elemento de plantel não o vejo a titular, não o vejo a titular. Não, não o vejo a titular. Vamos ver também que jogador é que consegue. Sim, como é evidente, agora se um jogador tira o lugar do qual chegou o João Neves ou Florentino, não, não tira. Agora, que é um jogador importantíssimo até no plantel e entrar e aumentar ali os tais níveis de pressão, aumentá-los num momento certo, com perda de bolas sabe jogar tecnicamente, uma boa contratação, mas é um jogador que já estava dentro do nível médio do bom futebol internacional. Meus caros, chega assim ao fim mais um Visão de Jogo, que neste caso é o meu último Visão de Jogo penso que é também a última vez que estou aos microfones da TSF. Um abraço muito especial para vocês, Luís Freitas Lobo e Jorge Maia. Outro abraço muito especial para os seis diretores do jornal O Jogo que participaram também neste programa o José Manuel Ribeiro e o Vitor Santos. Outro abraço para o João Nuno Coelho, o professor Henrique Calixto, o Carlos Daniel o José Pedro Marques espero não me esquecer de ninguém que também aqui vieram a brilhantar o Visão de Jogo. Outro abraço para os técnicos da TSF que sempre nos acompanharam o Joaquim Dias o José António Barbosa o Jorge Guimarães Silva e o Joaquim Pedro Rocha. Um abraço especial também para o João Vieira que esteve sempre aqui no suporte de vídeo para os setos da TSF e do Jornal O Jogo e meus amigos Jorge e Luís o que eu vos gostava de dizer basicamente era isto cuidem bem do Visão de Jogo porque é um programa em que se fala de futebol e isso pode parecer uma normalidade infelizmente no nosso país muitas vezes é uma realidade. Sim, vamos naturalmente tentar tratar bem não só da Visão de Jogo como também dos microfones da TSF mas longe de mim e acredito também no Jorge de ser capaz de tratar tão bem como tu trataste ao longo de todos estes anos em que estiveste com os microfones da TSF. Conheci-te já a trabalhar na TSF, criamos uma amizade mas mais do que isso fica o exemplo do grande profissional, do grande amigo e do carácter que tens a todos os níveis dentro desta casa, do ponto de vista pessoal e do ponto de vista profissional é algo de envolgar, de encontrar nos tempos que correm nossa amizade é para sempre espero-te voltar a encontrar noutra redação e partilhar novamente estes momentos e fica aqui de facto não é um obrigado é sobretudo um abraço muito muito forte porque é por pessoas como tu que vale a pena continuar nesta profissão e continuar a lutar por um jornalismo cada vez melhor tem a ver muito com profissionais como tu. Obrigado por tudo. Obrigado Luís. Eu cheguei à Visão de Jogo há muito pouco tempo mas eu conheço o João há muito tempo, fomos colegas de faculdade e desde essa altura que o João é uma pessoa excepcional, que eu conheço como uma pessoa excepcional depois seguimos caminhos separados, eu para a imprensa e ele naturalmente para a rádio que é aquilo que ele faz com uma paixão singular e ímpar e de uma forma também ela singular e ímpar e para ti a minha velha e meu amigo e obrigado por me teres convidado também para participar do programa e faremos tudo para respeitar a herança verdadeíssima que deixas aqui. Meus caros, muito obrigado pelas vossas palavras, o Visão de Jogo voltará naturalmente à antena da TSF com o Luís Freitas Lobo, com o Jorge Maia e mais alguém que estará no meu lugar para a moderação do programa, vocês já sabem não chega olhar para o jogo, é fundamental ver o jogo. Um abraço e até qualquer dia. Legendas pela comunidade Amara.org