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The person being interviewed has a degree in Pedagogy and specialization in literacy. They have worked in education for a long time, primarily with elementary students. They discuss their experiences with anxious students, noting that some signs of anxiety they have observed are restlessness, impatience, and difficulty focusing. They mention that they have adapted their teaching methods to accommodate these students and provide support through therapy and calming techniques. They also mention that family involvement is crucial in helping these students improve academically. The interviewee did not recall learning about anxiety in their initial pedagogy training but did mention that emotional competence is incorporated into their lesson plans. Tia, qual Ă© essa área de formação inicial? Licenciadora plena em Pedagogia. E o ano de inĂcio e conclusĂŁo? O ano de inĂcio seria um semestre de 2009. ConclusĂŁo, eu nĂŁo lembro, foi em 2003. Talvez foi um mĂŞs. Eu nĂŁo lembro. VocĂŞ tem alguma área de formação continuada? Tenho. Sou especialista em alfabetização. E vocĂŞ lembra o ano de inĂcio e conclusĂŁo? NĂŁo lembro. Mas eu posso chamar a doutora para ver o que está no certificado. NĂŁo lembro. Mulher faz tempo. Foi assim que terminou, nĂ©? Foi um ano depois. Ah, vocĂŞ me mande. Qual Ă© o seu nĂvel de ensino e fĂ©rias que vocĂŞ atua? Bom, a primeira vez que eu trabalhei com pacientes dentistas agora. Eu sempre trabalhei com ensino fundamental. E eu nunca quis trabalhar com pacientes onde eu fugia de todas as aposentades. Eu me via assim que eu nĂŁo me encaixaria. Mas quando eu entrei na turma, pensava que era alfabetização, que era algo que já ia para o primeiro ano. Eu aceitei o desafio. NĂŁo foi fácil. Porque sĂŁo crianças assim, no inĂcio eles estavam muito maduros. Muitos infantilizados ainda. Aquela coisa de brincar. E aĂ, como de vez em quando, colocaram ele na doutora. Eu pensei que ele tinha que prestar atenção na aula. Que ele tinha que apoiar o leitor. VocĂŞ imaginou que eles estavam mais nesse de escrever? É, aĂ eu pensei que era possĂvel. AtĂ© estranhava o meu jeito. Porque eu era uma postura assim, menos lĂşdica. Eu nunca, assim... Eu nunca, assim, fui muito educada. Nunca fui adentrada na educação. Eu nĂŁo me concentrava, assim, lĂşdica. Eu nĂŁo me focava em brincar dele. VocĂŞ tem que ser profissional de educação. VocĂŞ tem que ser... VocĂŞ tem que saber manejar. Por exemplo, felicidade, aquela coisa. Eu acho mais difĂcil estar na praxe, naquela distância. Mas, desse jeito. Desse jeito. Meu exercĂcio encaixa, assim, porque Ă© uma turma boa. VocĂŞ nĂŁo Ă© uma turma fácil. EntĂŁo, vocĂŞ Ă© uma pessoa mais... Com a postura mais, assim... Muito mais... Menos rigorosa. Isso. NĂŁo... NĂŁo ia conseguir. Porque Ă© uma turma muito... Eu nĂŁo conseguia, nĂŁo. Muito mesmo. Barulhento. Agitado. Agitado. Parado. Quanto tempo de atuação na docĂŞncia? EntĂŁo... Olha, eu comecei na docĂŞncia. NĂŁo na docĂŞncia. Meu primeiro emprego na área de educação foi com coordenadora. No ano de dois mil e... Doze. E aĂ, eu passei dois mil e doze. Dois mil e trĂŞs. Eu acho que atĂ© dois mil e quatorze. Por aĂ. Nesse ano. Em dois mil e quinze, eu baixei minha primeira turma. De terceiro ano. Professora substituta. E aĂ, de volta pra cá, nĂŁo parou mais. NĂŁo. AĂ, eu trabalhei com projetos de... De... Acabadação. Acabadação. AĂ, depois de novo, novamente, aĂ... Foi. De lá pra cá. Muito tempo. Trabalhei no contrato pela prefeitura. AtĂ© trabalhei na rede municipal. Ah, sobrinha. Trabalhei em algumas escolas bastante. Na sua concepção, e a partir das suas experiĂŞncias com o docente, como vocĂŞ identifica algum sinal relacionado Ă ansiedade dos seus alunos? Assim... Eu vou falar da experiĂŞncia que eu tive aqui no SESP. Porque foi alguns dias que eu me deparei com crianças que apresentavam e mostravam como Ă© que Ă© a parceria que eu existo. E esses sinais de ansiedade, eu nunca tinha... Eu vou falar a verdade, eu nunca tinha encontrado na minha vida, assim, crianças na faixa TDS, quatro, cinco anos, com ansiedade. Eu nunca tinha visto. Eu tinha muito que falar, mas foi na rede municipal, assim... E, assim, o primeiro sinal foi, assim, que ele parava quieto, que ele ficava sempre levantando, nĂ©? E ele nĂŁo... Eu mal terminava de falar, ele já estava falando, sabe? Naquela coisa segura, nĂŁo sabe esperar. Ă€s vezes eu estava com ansiedade, ou ele... Ă€s vezes ele fala... NĂŁo Ă© a vez dele, Ă© a vez do outro, ele nĂŁo quer falar, ele fica todo assim... Começa a mudar com o poder nĂvel, sabe? O primeiro sinal Ă©, ele nĂŁo sabe esperar. O ansioso, ele nĂŁo sabe esperar. Ele quer sempre ser o primeiro em tudo, ele nĂŁo para, nĂ©? Pode ser... A questĂŁo de ele nĂŁo parar quieto pode ser outro sinal de outra coisa, pode, mas a questĂŁo da ansiedade, eu percebi, primeiro assim, meu primeiro olhar, nĂ©? Foi a questĂŁo de que ele nĂŁo parava quieto, ele ficava levantando, levantando, ele ficava levantando, sabe? E... Ele chegava atĂ© a chorar, nĂ©? Porque ele nĂŁo conseguia segurar. Chegava, entendeu? Entendeu? Como vocĂŞ lida com essas situações em que seu aluno demonstra algum desses sinais? NĂŁo Ă© assim, no inĂcio foi muito difĂcil pra mim, eu nĂŁo sabia o que fazer. AĂ eu sempre pedia, assim, eu sempre dizia assim, para, vocĂŞ parece estar no estádio de futebol, vocĂŞ nĂŁo está no estádio de futebol, eu sempre dizia assim, nĂ©? Mas, assim, eu fui levando, nĂŁo Ă©? Assim... Assim... Deixou ele fluir mesmo, naturalmente, aĂ eu comentei com a famĂlia, nĂ©? AĂ a famĂlia falou que ele tinha realmente ansiedade, e cargamento de energia, mas ele estava fazendo terapia, está na escola, tudo, nĂ©? E aĂ eu sei que, assim, eu acabei, assim, me adaptando, nĂ©? Compreendendo que ele tinha aquele, aquele momento, nĂ©? EntĂŁo, assim, Ă© uma mĂşsica que a gente chegava, eu acreditava muito, ansioso, nervoso, chegava, abraçava, nĂ©? Ele chorava, realmente, assim, ele chora, porque ele nĂŁo segura. AĂ eu abraçava, Ă s vezes, tirava-nos para fora da sala, para que ele se acalmasse um pouquinho. É desse jeito que a gente lida. AĂ a mĂşsica padagĂłgica tambĂ©m tinha dar um suporte, para acalmar, porque quando acontece alguma coisa, assim, um outro entrar em crise, aĂ a gente estabiliza a sala assim, assim, o que ele tem, o que ele tem. AĂ, nesse caso, assim, eu chamava o psicĂłpata para dar um help, para dar uma ajuda. Mas nĂŁo foi fácil, Bruno. NĂŁo foi fácil. Eu comecei, aquele dia, ele começou a me assistir tambĂ©m, sabe? Aquela ansiedade, aquela coisa, sabe? Ele ficava desinquieto, e eu tinha que sentar bem na frente, nĂ©? Eu sentia ele bem na frente, porque ele mexia muito comigo. AĂ eu tinha que, assim, filtrar, filtrar, nĂ©? VocĂŞ percebe alguma relação entre esses sinais de ansiedade e o desempenho escolar do seu corpo? Com certeza. Acabaram, porque fĂ© de fogo, a frustração, tá sempre assim, tá sempre assim, eu nĂŁo sei o motivo de ter, de desencadear esse problema, nĂ©? Essa ansiedade. E aĂ, assim, Ă© muito complicado. O pensamento tá sempre assim, a mil por hora, nĂ©? E aĂ a gente nĂŁo sabe se ele tá focado, se ele tá prestando atenção na aula, ou se ele tá pensando em outras coisas, paralelas. Muita dificuldade, eu percebi muita dificuldade que ele tinha, assim, de estar focado em mim, no que eu estava falando. É uma raiz, nĂ©? É uma, assim, se eu vou falar assim, ele e alguns alunos, Ă© assim, que evoluĂram. Eu sei que nĂŁo sĂł saiu, mas a famĂlia tambĂ©m, nĂ©? Claro que eu chamo de famĂlia, nĂ©? Porque, olha, a questĂŁo da caligrafia dele, tinha, assim, uma boa caligrafia. Bom, sĂŁo aspectos, assim, que melhorou. A questĂŁo dele ficar sempre levantando, tambĂ©m melhorou. E... A questĂŁo da leitura, ele desenvolveu um pouco a leitura. E... É quase, assim, que melhorou, assim, acho que uns 70%, porque ele era mais calmo, mais tranquilo. TambĂ©m, volta a ficar com a famĂlia, tambĂ©m. Exatamente. Tem outros alunos que poderiam ter melhorado, se a famĂlia tambĂ©m tivesse acompanhado, porque eu falei assim, a famĂlia Ă© a base. A base de cuidação dele. A escola tá pra funcionar assim, que a famĂlia já já entrou, assim, mas já tá proprio assim. Na sua formação inicial, foram trabalhados alguns conteĂşdos ou disciplina que abordaram a sua temática de ansiedade? Eu nĂŁo trabalhei questĂŁo de temática nas minhas aulas. NĂŁo, na sua formação inicial, no curso de pedagogia, vocĂŞ teve essa disciplina? Bruna, Bruna, Bruna, nĂŁo me lembro, Bruna. NĂŁo, nĂŁo Ă©. Na psicologia da educação, tem, assim, eu acho que... Deve ter falado. Deve ter falado mais o bastante, sim. As relações que eu tenho sobre a questĂŁo de transtorno, ansiedade, sĂŁo coisas que eu já vi, assim, que eu fui lendo depois da minha graduação, atĂ© porque na Ă©poca, a gente nĂŁo ouvia falar tanto, assim, desses... desses temas. Ansiedade em criança, em mulher, nos dias que nĂłs estamos vivendo, Ă© raro que eu encontre uma criança que nĂŁo tenha ansiedade, que nĂŁo tenha ADHD, nĂŁo tenha um stress de atenção, que nĂŁo seja... Que já fazia assim, assim, ah, Ă© que já está com um problema da autista, nĂ©? EntĂŁo, assim, a nossa realidade Ă© bem diferente de o que está entĂŁo, entendeu? EntĂŁo, assim, nĂŁo se falava tanto, assim, a gente focava mais na questĂŁo, assim, das... do processo de aprendizagem, da dificuldade de aprendizagem, mas nĂŁo se verificava tanto, assim, na ansiedade, entendeu? Falava de outros conceitos e nĂŁo entrava, assim, nĂŁo me recordo nunca de ter falado de ansiedade. E na sua especialização, vocĂŞ falou? Na minha especialização, a gente focava mais na questĂŁo das dificuldades de aprendizagem, nĂ©? E... EntĂŁo, assim, nĂŁo estou focada nesse tema tambĂ©m, nĂ©? Mais nos transtornos que já existiam, nĂ©? Que Ă© muito recente, nĂ©? VocĂŞ costuma trabalhar as questões emocionais de algum modo no seu planejamento? Sim. A gente tem atĂ© um ano, um dia que a gente trabalha as competĂŞncias emocionais, nĂ©? É porque minha prima, que Ă© uma dama que nĂŁo sei nem o que Ă©, nĂŁo sei nem o que Ă©, a gente trabalha as competĂŞncias emocionais, nĂ©? A gente trabalha as competĂŞncias emocionais, nĂ©? A gente trabalha as competĂŞncias emocionais, nĂ©? A gente trabalha as competĂŞncias emocionais, a gente trabalha as competĂŞncias emocionais, nĂ©? A gente trabalha as competĂŞncias emocionais, nĂ©? A gente trabalha as competĂŞncias emocionais, nĂ©? A gente trabalha as competĂŞncias emocionais, nĂ©? A gente trabalha as competĂŞncias emocionais, nĂ©? A gente trabalha as competĂŞncias emocionais, nĂ©? 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No momento, agora, atualmente, eu tĂ´ vivendo um momento que eu já disse atĂ© pra mĂŁe, eu nĂŁo tĂ´ sabendo lidar com as formas emocionais do seu filho. Desculpe. Porque eu percebi que nĂŁo Ă© sĂł emocional, tem um pouco de vĂrgula tambĂ©m pra lidar, nĂ©? Tem um pouco de chantagem. E aĂ, eu passei a dizer que eu nĂŁo sou tipo professora, porque eu nĂŁo me vejo muito levada pela chantagem dos alunos. Eu aprendi a identificar quando Ă© e quando nĂŁo Ă©, entendeu? E nesse, assim, a gente vai se preparando. Ă€s vezes, assim, eu... Ă€s vezes, eu me pergunto, o que Ă© que eu vou fazer? O que Ă© que eu faço agora? O que Ă© que eu vou fazer? Ă€s vezes, Ă© acalentar. Ă€s vezes, Ă©... Ă€s vezes, vocĂŞ tem que olhar tambĂ©m, sabe? Tem que parar. Quando Ă© que o aluno tá te chantageando? Quando Ă© que ele tá realmente sentindo aquela situação? Quando Ă© que ele tá vivendo aquele momento? Ă€s vezes, eles vĂŁo me chamar de chantagem pra conseguir alguma coisa. E aĂ, já vem de casa. Entendeu? Quando o aluno já vem de casa, com esse comportamento, fica mais difĂcil o professor lhe dar uma aula de aula. E... AĂ, os pais sĂŁo espelhos. EntĂŁo, a famĂlia Ă© espelho. EntĂŁo, ele já vem de casa. Com esse costume, o professor maneja aquela situação, ele Ă© bem complicado. Complicado demais. Imagino. VocĂŞ pode comparar. Eu ainda havia assistido pelos pais, e a famĂlia convĂ©m. Com um aluno que faz o que que Ă© em casa, que a famĂlia permite, Ă© recĂvio. Se vocĂŞ comparar, vocĂŞ vai ver a diferença. Se vocĂŞ fizer essa comparação, vocĂŞ vĂŞ uma diferença. Aquele aluno que acompanha o seu pai, que Ă© o pai ele que tá conversando, vocĂŞ pode fazer isso. Quando o professor fala com ele, ele te obedece, ele obedece. Já aquele outro homem, que fica chantageando, ele vai chamar mais atenção. E aĂ, Ă© uma situação em que tu nĂŁo vai estar preparada. O que eu vou fazer? Ă€s vezes, vocĂŞ chega assim, olha, vocĂŞ nĂŁo pode fazer isso. VocĂŞ está na estrada de aula. AĂ, tudo bem. Parou ali. Um mĂŞs depois, ele tá caminhando novamente. E muitas vezes, nĂłs, eu nĂŁo sei, as alunas já já dizem que as alunas já já estejam trabalhando. Mas aqui, acho que eu nĂŁo sinto. É geral, nĂ©? Eu nĂŁo sinto mais. Tem que mudar, nĂ©? E aĂ, a gente vĂŞ. O barco Ă© difĂcil. AĂ, eles estĂŁo colocando uma outra questĂŁo nessa... Porque a demanda tá muito grande. Exatamente. A observação. Hoje, vocĂŞ vai com uma crença de... Crença de atendimento, nĂ©? VocĂŞ chega lá, vocĂŞ nĂŁo encontra. Quando ela joga, vocĂŞ nĂŁo encontra. VocĂŞ descobre. O barco Ă© disponĂvel, vocĂŞ nĂŁo encontra. É, mais do que isso. Porque a demanda Ă© muito grande. A famĂlia nĂŁo está conseguindo lidar com todas as crianças. Porque a gente pensa assim, que... E aqui, sĂŁo vários filhos pra facilitar de uma vez. A minha turma Ă© tĂŁo... Acho que seis anos passado. A metade da minha turma, ela dava. EntĂŁo, pra mim, foi um desafio muito grande. Mas eu nĂŁo aprendi a lidar. Mas vocĂŞ sabia no começo, professora? Sabia. Sabia e nĂŁo sabia, nĂ©? Alguns problemas, eu fui identificando no decorrer. Eu aprendi a identificar as dificuldades do aluno, entendeu? Alunos com dificuldade na sala, alunos com dificuldade de concentração. Mulher, na hora que eu vi pra esse aluno, eu entrei na sala uma semana. Eu já chamei lá. O mĂŁe, Ăłbvio, falou assim e tal. Ah, mas o Andy tá falucinando, mas ele aprendeu. Se vocĂŞ tivesse cuidado antes, talvez nĂŁo tivesse conhecido esse prĂłximo aluno. NĂŁo Ă© isso? Meu Deus. Eu aprendi assim, de certas formações de lidar com ele, nĂ©? E, assim, algumas mĂŁezinhas por aĂ dizem assim, ah, será que vocĂŞ vai ser a professora do Furani? Ou, tomara que seja. Eu vejo assim, será que as pessoas pensam que eu que eu sei lidar com isso? De certa forma, pode ser, nĂ©? Porque eu aprendi assim. NĂŁo tinha saĂdo, nĂ©? A gente tem que pegar. Pesado que esse aluno tem dificuldade, nĂ©? Ele tem dificuldade, pode deixar ele. Claro, eu sou uma aluna que tem a concentração desse tamanho, mas nem por isso ele tem que ser corrigido, nĂ©? NĂŁo lida com a sociedade na calma. NĂŁo tem nem como, nĂ©? Minha filha tinha duas auxiliares. AĂ depois fiquei sĂł com uma. Porque nĂŁo tem como lidar com eles e com as demandas dos outros tambĂ©m, nĂ©? E Ă© uma turma de alta capitalização. Mas eu posso dizer assim, que eu passei assim, nĂ©? Eu consegui realizar aquilo. Um desafio, nĂ©? Um desafio. Se eu resumir se passasse pra mim assim, o que que se diria desse ano de 2023 na relação ao seu trabalho? Como vocĂŞ se sentiu aprendizado? Aprendizado mesmo. Na garra mesmo, nĂ©? Aprendizado mesmo. Pensei em desistir várias vezes. Várias, várias, principalmente no começo. Sim. Mas estamos assim, quase trabalhando. Como a escola trabalha com as suas questões emocionais? A escola desenvolveu vários projetos. Chegou a vir, nĂ©? Esses projetos que a gente trabalha na sala de aula, Ă© elaborado pela escola. Mas a bunda do gestinho Ă© melhor pra vocĂŞ estar filmando. Na sua análise, a dinâmica escolar, de modo geral, contribui pra influenciar esses sinais de ansiedade? Influencia? Pra influenciar? A dinâmica da escola. Tipo assim, a turma, um aluno influencia o outro. Ă€s vezes está aqui nesse ambiente. Há algumas situações que os senhores eles vivem com os gatilhos. Qualquer situaçãozinha eles param o gatilho de ansiedade. Ă€s vezes, a prĂłpria turma, um aluno que, digamos assim, vive uma coisa como ele, nĂŁo vive uma coisa de nada, mas os gatilhos dele já estĂŁo ali ativados, aĂ geram uma bola de neve. Uma coisa pequena se torna uma coisa imensa, entendeu? Ă€s vezes tem um momento assim que assim, um momento que elas ficam sem regra. Tinha um problema muito sĂ©rio com ele, porque ele nĂŁo gostava de tirar foto, nĂ©? EntĂŁo isso aĂ, pra mim, era um gatilho. Hoje em dia, nĂŁo. Ele nĂŁo tem mais esse problema. Se uma pessoa de fora vier pra chamar sua famĂlia, ele nĂŁo tira. Tem os problemas, tem algo por trás disso aĂ? Tem? Tem. A famĂlia já vem perguntar pra famĂlia e tem. Segundo a famĂlia, nĂ©? Isso Ă© que eles falam. Talvez o que foi o resultado. Algumas situações fora de aula podem desencadear as crianças, nĂ©? Ă€s vezes pode ser uma fala de um coleguinha, pode ser alguma situação assim. Eu tento o máximo possĂvel nĂŁo falar coisas que possam estar trazendo isso pra minha classe de aula, mas os alunos, os outros, eles já correm essas situações. Ă€s vezes a questĂŁo do lugar, o longe, tudo isso. Na educação fĂsica. Meu Deus, demais. Aconteceu demais. Demais, demais, demais. A gente já tá chorando, tá acabando. E o que que aconteceu com vocĂŞ? A questĂŁo de nĂŁo aceitar perder. Ah, sim. A maioria dos alunos nĂŁo aceita perder de jeito nenhum. Ele Ă© um, nĂŁo aceita perder. Pra ele, entendeu? E aĂ, Ăł. Já era. Meu Deus. Tia, como vocĂŞ, assim, como vocĂŞ acha que a gente pode trabalhar essa demanda na escola de forma a estimular a saĂşde mental do aluno? Bruno, vou, nĂ©? Primeiramente, Ă© o meu bem, nĂ©? Preciso de descapacitação pra lidar com as formas emocionais que eu faço. AtĂ© porque nĂłs, professoras, somos seres humanos e nĂłs tambĂ©m temos as nossas demandas pessoais. Como Ă© que eu vou trabalhar com as formas emocionais dos meus alunos se eu nĂŁo tĂ´ emocionalmente preparada pra isso? Se eu nĂŁo tenho, nĂŁo tĂ´ sendo assistida tĂŁo bem? EntĂŁo, assim, eu, assim, pra mim, em alguns momentos, eu pensei que eu ia virar. Por quĂŞ? Porque eu nĂŁo tinha, pra mim, foi assim, vai ter uma suporte, eu nĂŁo tinha. Eu sentia necessidade de um suporte, nĂ©? De algo que pudesse me dar suporte pra eu poder lidar com essas formas emocionais. Eu nĂŁo faço terapia, propriamente dita, nĂ©? Mas eu participo da atividade Pessoa Ao Ar Livre, que Ă© uma atividade que me dá um suporte pra lidar com isso aĂ. Entendeu? Eu poderia estar fazendo uma terapia com um profissional, poderia, mas eu pintei mesmo por essa atividade Ao Ar Livre. Eu nĂŁo gosto de estar em algum lugar, acho que tambĂ©m tem um CBH Eu nĂŁo gosto de estar em algum lugar em um lugar muito cheio, sabe? Porque muita gente... Acabei me identificando com alguns pontos VocĂŞ vai jogar guerrinha, deixa que eu entendo NĂŁo, a professora vai mantendo Mas assim, Bruna, como professor, como profissional, o que eu digo assim, Ă© necessário que a escola, como instituição formadora, nĂ©? Como instituição que que visa o processo de semana pra entrada, Ă© necessário que a escola tambĂ©m conheça os profissionais, tá bom? Que trabalhem as competĂŞncias emocionais TambĂ©m, o professor, pra que ele possa estar na sala de aula tambĂ©m, dando suporte aos alunos que precisam nĂ©? Porque nĂŁo Ă© assim, o conquisto cadernante tá muito grande, mas acho que tem que ter esse olhar para o professor Que Ă© isso? Pois Ă©, isso