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Olá, muito boa noite. Sejam bem-vindos a mais um Não Sejas Quadrado, o podcast que te deixa inquieto. Hoje, junta-se à minha moldura duas novas figuras de referência na área da educação social. Liliana Romão, autora intitulada de Poeta à Solta como Missão de Vida e Educador Social nas Horas Vagas. Do meu lado esquerdo, tenho a Sara, que podia ser hoje a advogada do Macaco do Dragão, mas optou por se fazer da sua vida uma luta ativa contra a exclusão. Olá, meninas. Sejam muito bem-vindas. É um gosto ter-vos aqui hoje. Prontas para inquietar os nossos ouvintes? Olá, boa noite. Olá, salut. Tudo bem? Bom, hoje nós vamos falar sobre a importância das tecnologias de informação e comunicação na educação social. Então, Sara, a primeira pergunta é para ti. Tu achas que a tecnologia é importante na tua área? Vês benefícios de incluí-la nos projetos que implementas diariamente? Sim, então. Eu penso que nós vivendo num mundo altamente tecnológico, é bastante importante usar as tecnologias para nosso favor, não é? E, quando digo nosso favor, é no sentido de que a melhor forma, muitas vezes, de nós divulgarmos os nossos projetos e fazermos chegar mais rapidamente às camadas mais jovens e até às mais velhas, ou seja, a todos, é através das tecnologias, não é? E, através delas, conseguimos fazer muita publicidade e ter muita abertura também. Exatamente. Então, penso que, nesse sentido, é muito importante o uso das tecnologias na nossa área, que é uma área que é para todos, é feita para todos e para lidar com todos. E, portanto, acho que, quanto mais fácil for o acesso a todos e que seja mais fácil para nós chegar a todos, é sempre uma boa ferramenta. Muito obrigada, Sara. E tu, Lili, partilhas a mesma opinião que a Sara. Com que desafios tu tens de parado? Então, sim, Saulo. Realmente, o que a Sara disse é super importante e também me vejo abraços com essa realidade, que é uma ferramenta super útil nos nossos projetos e desafios também que vamos encontrando. Realmente, chegamos a uma área muito extensa, muito diferente do passado, em que as coisas circulavam com talentidão e não eram tão abrangentes em termos de expansão. Mas, realmente, têm aparecido muitos desafios relacionados com o uso das tecnologias. Posso só referir, assim, os dois que têm sido muito recorrentes na faixa etária, por exemplo, dos jovens, em que está muito associada o uso das tecnologias. Graves problemas de adição, também de cyberbullying. Então, nosso trabalho como educadores sociais nessas frentes é alertar, sensibilizar e também tornar esses momentos de consumo de uma maneira mais equilibrada, mais sensata e mais produtiva. Também temos, por outro lado, uma outra realidade que tem sido muito preocupante e, ao mesmo tempo, que tem-se manifestado muito, que é a literacia digital. Nos adultos e, principalmente, no público de sénior, que, como todos sabem, nós temos, cada vez mais, tudo já moldado para que sejam todos os serviços, quer públicos, quer privados, tudo muito voltado para a questão do acesso às tecnologias e, então, para esse público que não tem literacia ou que não teve acesso a uma literacia digital. É muito complicado. É muito complicado, frustrante e, às vezes, não tem mesmo como, às vezes, recorrer à ajuda, nem sabem como é que podem... E até podem-se colocar em situações de perigo, não é? Também, também, também. Então, o nosso trabalho também passa muito por ajudar ou criar redes de suporte e de apoio a essas pessoas. Perfeito. Muito obrigada por ter testemunho, Lili. Bem, muito obrigada às duas. Tenho-vos a dizer que achava que os educadores sociais só ajudavam os coitadinhos. Que eram os guardas-fronteiras, sabem, entre o bem e o mal. Mas, afinal, vocês têm um grande caminho a percorrer para ajudar as pessoas a sair do quadrado. Mas, e então, onde é que eles andam? Onde é que andam vocês, educadores sociais? Vou buscar a lupa. Olha, sim, aqui a lupa. Pega-se a lupa. Bem, meninas, obrigada a vocês e obrigada a vocês, ouvintes, por terem estado desse lado. Obrigada, obrigada a todos. Beijinhos para todos. Espero que permaneçam sempre inquietos e, de preferência, fora do quadrado, já sabem. Não saibas quadrado. Fora do quadrado. Salto do quadrado. Foi muito bom. Não dá para contar, não dá para contar.