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Neerolda Bicharra

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00:00-04:19

Podcast da retextualização do conto africano os olhos negros de Vivalam

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Transcription

The narrator tells the story of Vivalma, a woman who is mistreated by her husband. Despite the abuse, Vivalma continues to work and carry on with her daily routine. Her coworkers notice the bruises on her face and encourage her to leave her husband. Eventually, Vivalma's husband leaves her for another woman, and she begins to find happiness and peace. The story ends with Vivalma tending to her garden, surrounded by flowers that seem to hold a secret. The narrator wonders what emotions those flowers represent, and concludes that only Vivalma knows for sure. Olá, sou a dona do 9º ano da Escola Pedro Teixeira. Vou narrar a refigurização do conto Os Ouros Negros de Vival. Em minha conta, na ação de Natalie Holmes. Bom, tem mulheres no mundo que preferem homens que tratam bem. Hoje buscam homens que as maltratam. Este foi o destino de Vival, mulher entre as mulheres, cheias de graça. Nenhum senhor punha o oração nela. Ela era uma mulher boa, que exibia seus seios em caixa. Carga de muito volume e erâmbulo. Tão gorda, que aliás, não tinha curvas. Vivalma era esposa de um suposto latoreiro, chamado Chiracal. Homem bastante violeto. A gorda senhora sempre saia de manhã para trabalhar em seu bazar. Numa bancarrete ao chão. Suas vendas eram tão poucas, que nunca precisavam fazer as compras. Vivalma se deixava no assento, mais vagarosa que o urbano. Nem suas mãos faziam esforço. No mesmo dia de volta, para lá, espantava as luzes. Para cá, fumava preguiça. Seus braços eram curtos, que nem era capaz de levantar suas próprias mãos. Mulher que se dava a conhecer pelo modo como andar olhava. Por causa que seu marido lhe batia. Poder levando aquela palha. As palavras que saiam da boca dele, eram como fogos. Vingança de lhe fugir em desejos, de amatões. No rosto de Vivalma, o sangue brisado enchia do sapato. Eram próprios espíritos. Todos colocavam pena na vendedora. Tão abastida. E ainda por cima, o hematoma era sempre no mesmo olho. As colegas de trabalho sugeriam. Que ela pedisse do marido, bater cada vez, em um lado, cada vez no outro. A gordura era sua única resposta. Para ela, gordura mais gorda, menos cheia da gorda da verdade. Aparentemente, seu marido era incapaz de valência. Tão sonso, tratando-lhe a beira e fogo. E as amigas do bazar, insistiam para Vivalma deixar com o bebê. Todas as tardes, Vivalma regressava a sua casa. Sempre a última das vendedoras. Chegando perto, pegava uma flor. Mas ao entrar no portão, soltava-a do chão. No pátio, se acumulavam pétalas brancas. Secretas e perfumadas. De sol da noite, nadou em vasquilho com a uva. Até poder ver o dia. O olho neve de Vivalma tinha piorado. E estreia em ampliado ternão. As vendedoras se indignaram. Porque aquilo era demais. Elas concordaram que iriam desafiar Chitacaua. Em que Vivalma se confiava. Uma delas, foi uma casa dos maridos do amigo. Enquanto andavam naquele bar de flores desfeitas. Souberam o contrário. Que o dito marido de Chitacaua, a tempo que se fora. Se agitava com outra mulher. Às vezes, diziam e comprovavam. Os tais hematomas que Vivalma apresentava em seu rosto. Era por ama de suspeiros, sem inteligência e mais ninguém. As vendedoras voltaram a aguardar. Caladas. A chuva caia tristonha. Como um dia de luto. Vivalma se atrava para que ninguém suspeitasse de se afastar. Pois as amigas estavam dispostas a fazer o mesmo. Sucedeu. Foram expulsas do acaso. E ninguém despertava. A nova mulher de Chitacaua ouviu dizer que. Vivalma continuava a revalidar seus equilíbrios. O olho da cor do chão. E a moça, mais nascida que a gorda vendeira. Atravessou o caminho e foi procurando sua felicidade. Um homem desconcertado. Voltou a casa para acertar as contas com Vivalma. Ficou surpreso de ver o quarto varrido. Limpo das habituais florinhas. Os vizinhos se surpreenderam. Depois ao ouvir os gritos dele. Bateu a textura original no corpo. No ano seguinte. Viram Vivalma sair de casa. Canteirando pelo jardim. A encher as mãos da caladita grande. O que será que diziam aquelas flores? Raiva? Tristeza? Felicidade? Só vendeira sabe dizer. Os olhos negros de Vivalma. Texto original de meia cor. O que será que diziam aquelas flores? Raiva? Tristeza? Felicidade? Só vendeira sabe dizer.

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