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Podcast da retextualização do conto africano.

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Olá, sou aluna do 9º ano da Escola Pedro Teixeira. Vou narrar a refigurização do conto Os Ouros Negros de Vivalma, em minha conta, na ação de Nata de Ramos. Bom, tem mulheres no mundo que preferem homens que estão tão bem. Hoje, buscam homens que as maltratam. Este foi o destino de Vivalma, mulher entre as mulheres, cheia de desgraça. Nem o Senhor punha oração nela. Ela era uma mulher boa, que exibia seus seios em caixa. Tarde de muito volume e erâmica. Tão gorda, que aliás, não tinha curvas. Vivalma era esposa de um suposto latoreiro, chamado Shidakawa. Homem bastante violento. A gorda senhora sempre saia de manhã para trabalhar em seu bazar. Numa boa carrete ao chão. Suas vendas eram tão poucas, que nunca precisava fazer as compras. Vivalma se deixava no assento, mais vagarosa que um vagabundo. Nem suas mãos faziam esforço. No mesmo dia, este dia de volta, para lá, espantava as luzes. Para cá, chamava preguiça. Seus braços eram curtos, que nem era capaz de levantar com suas próprias mãos. Mulher que se dava a conhecer, pelo modo como andar olhava. Por causa que seu marido lhe batia. Bodadeva daquela páreo. As palavras que saíam da boca dele, eram como rugos. Vingança de refugiar em desejos, de amatões. No rosto de Vivalma, o sangue brilhado enchendo sua pálpebra. Eram próprias espíritas. Todas colocavam pena na vendedora. Tão abastida. E ainda por cima, o hematoma era sempre no mesmo olho. As colegas de trabalho sugeriam, que ela pedisse ao marido, bater cada vez, em um lato, cada vez no outro. A gordura era sua única resposta. Para ela, quanto mais gorda, menos sentia a dor das aversões. Aparentemente, seu marido era incapaz de valência. Tão sonso, tratando-lhe a beira e fogo. E as amigas do bazar, insistiam para Vivalma deixar o bebê. Todas as tardes, Vivalma regressava a sua casa. Sempre a última das vendedoras. Chegando perto, pegava uma flor. Mas ao entrar no portão, soltava-a do chão. No pátio, se acumulavam pétalas brancas. Secretos e perfumadas. Dissolvendo a noite na doiva que nunca ouve. Até poder ver o dia, o olho neve de Vivalma tinha piorado. E estreia em um peado terror. As vendedoras se indignaram. Porque aquilo era diferente. Elas concordaram que iriam desafiar Chitacaua. Sem que Vivalma se confiasse. Umas delas, foram à casa dos maridos do homem. Os dois andavam naquele mar de flores desfeitas. E souberam um espantado. Que o dito marido de Chitacaua, há tempo que se fora. Já estava com outra mulher. As vendedoras diziam e comprovavam. Os tais hematomas que Vivalma apresentava em seu rosto. Eram por ela desofeitos. Sem inteligência de mais ninguém. As vendedoras voltaram a abadar. Caladas. A chuva caía sem sonho. Como um dia de luto. Vivalma se atrava para que ninguém se despertasse do seu portão. Onde as amigas estavam dispostas a fazer o mesmo. A chuva cedeu. Por a distância do acaso. E ninguém se despertava. A nova mulher de Chitacaua ouviu dizer que. Vivalma continuava a revalidar seus equimóveis. O olho da pôr do chão. E a moça, mais nascida que a gorda vendeira. Atravessou o caminho. E foi procurando sua felicidade. O homem desconcertado. Voltou a casa. Para acertar as contas com Vivalma. Ficou surpreso de ver o pai do marido. O marido era rico das habituais florinhas. Os vizinhos se surpreenderam. Depois ao ouvir o título dele. Batia a textura original. Manhã seguinte. Viram que o homem saiu de casa. Canteirando pelo jardim. A encher as mãos das caladitas grandes. O que será que diziam aquelas flores? Raiva? Tristeza? Felicidade? Só a vendeira sabe dizer. Os olhos negros de Vivalma. Texto original de meia cor. Agradeço por cada minuto da sua atenção. Até o próximo episódio.

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