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A-honra-ainda-vale

A-honra-ainda-vale

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The speaker discusses the concept of honor, noting that it is scarce in the 21st century. They mention a scene from a movie where a fighter jet sacrifices itself to protect the American president. The speaker reflects on the lack of sacrifice in society and references the teachings of Socrates and the apostle Paul as examples of individuals who were willing to die for their beliefs. They conclude by stating that Jesus Christ is the ultimate example of sacrifice and discuss the apostle Paul's willingness to live and die for his faith. Vamos lá então, hoje vou falar um pouco sobre honra, algo quase que escasso no século XXI e eu diria que para alguns é besteira, para alguns honra é totalmente algo falacioso que só se diz dentro das igrejas ou nos campos acadêmicos, filosofia, história, sociologia e qualquer outro ramo das humanidades. Vendo o filme, eu não lembro o nome do filme, mas era um filme bem clássico americano com aquele ator que fez os 300, também não lembro o nome do cara, depois eu vou pesquisar, e a cena do filme era a seguinte, o presidente americano estava em Londres, se não me engano era Londres, e o presidente americano ele é atacado, acontece lá uma situação e ele e vários outros líderes mundiais são assassinados por um ataque terrorista, e aí você tem o presidente norte-americano, é salvo pela equipe do serviço secreto, colocado dentro de um carro, eles conseguem chegar ao avião, o Air Force One, bem conhecido o avião do presidente americano, que serve aos presidentes americanos, e é interessante que o avião Air Force One em rota de fuga, ele vai sendo escoltado por dois caças americanos, para livrar ali o presidente daquela situação, de repente aparece ali outros caças inimigos, e os outros caças americanos vão defender o avião americano, o avião presidencial, e para resumir a história, eu sei que eles defendem tudo, um jato americano cai, sobra um, e aí esse jato americano, está ali sem munição já também, e não tem mais nada para poder guerrear, não tem mais aqueles, acho que é Flaps, não lembro como é o nome, eles colocam ali uma cortina de fumaça, sai tipo uns fogos do avião para poder dispersar ali, como se fosse iscas, e aí como o míssil inimigo ele é guiado por calor, ele automaticamente bate ali naquelas iscas, explode antes de atingir a aeronave inimiga, a aeronave proposta, e aí o avião presidencial está ali, o presidente dentro de toda a equipe, o piloto do jato avisa para o piloto do Air Force One que está sem munição, e os equipamentos detectam a presença de outros jatos inimigos, e esses jatos inimigos já municiados e vão atirar mísseis em direção ao Air Force One, e aí vem a cena que me chamou a atenção, quando o Air Force One também já acaba suas iscas, o jato que protege o Air Force One também acaba suas iscas, acaba ali a possibilidade de defesa, e o jato inimigo atira o piloto do Air Force One, falando com o caça americano que está ali escoltando, ele diz, atenção soldado, oficial, prepare-se para o sacrifício, e aí o míssil antes de atingir o avião presidencial do Air Force One, o caça, ele literalmente se coloca no meio do míssil e se sacrifica em pró de deixar o presidente americano sã e salvo, ele não morre por causa do presidente, ele morre por causa de uma ideia, de uma noção que ele tem do seu país, e o que me chamou atenção foi que antes dele se sacrificar, ele em contato com o piloto do Air Force One ele fala, para mim é uma honra me sacrificar pelo presidente dos Estados Unidos da América, e ele se coloca no meio da bala, e acontece a tragédia, enfim, de fato falar sobre honra no século XXI é difícil, é quase escasso, ninguém quer se sacrificar por ninguém, ao menos que seja ali, existe ali a situação da mãe que se sacrifica por um filho, e um pai às vezes, você tem essas situações aí, mas no que tange a sociedade em si não existe mais esse patriotismo, você tem até outras situações, enfim, não vou entrar na questão da política não, mas lendo a palavra de Deus, a gente vai vendo o porquê, qual o nosso dever de honrar a palavra de Deus, de honrar o evangelho de Deus, até que ponto vai esse pertencimento ao evangelho, até que ponto vamos chegar a esse nível de honrar a Deus com todas as nossas forças, e é impressionante, eu gosto muito de ler os filósofos gregos, dentre outros, eu lendo a Apologia de Sócrates, mais uma vez, e você vai lendo cada vez que você lê, nem sei mais quantas vezes eu li esse livro aqui, mas ele vai, cada vez que você lê, você tem uma informação nova, porque você vai entendendo coisas novas, e você vai compreendendo outras coisas, e vai ficando mais humil, e ele na defesa dele aqui contra Mileto, ele vai falar o seguinte, pois essa é a verdade homens de Atenas, sempre que alguém escolher uma posição por considerar que é melhor, ou ali é colocado por seu superior, deve a meu ver, permanecer em seu posto, enfrentando todos os riscos, sem se importar com a morte, nem com os perigos, nem com coisa alguma além da desonra. Descorrendo mais acima, ele vai novamente, tentando aqui se defender da penalidade que vai ser imposta a ele, ele vai colocar, pois temer a morte, oh homens, assemelha-se para ser sábio sem o ser, é pensar que se conhece aquilo que não se conhece, na verdade ninguém sabe se a morte é ou não o maior de todos os bens para os homens, mas as pessoas a temem como se soubessem com certeza que é o maior dos males, e não é a mais reprovável forma de ignorância, acreditar que se sabe algo que não se sabe, e Sócrates, descorrendo aqui em busca de defender aqui a sua filosofia, a sua prática de filosofar ali em Atenas, de ensinar os jovens atenienses sobre honra, sobre decência, enfim, você tem várias situações que Sócrates contribui não só para os atenienses, mas para toda a sociedade e todo o ocidente, enfim, Sócrates não tem a noção aqui do que está por vir na outra vida, ele não tem a nossa concepção, a nossa consciência, desculpa, ele não tem a nossa consciência do evangelho, da eternidade, ele não tem a consciência de Deus, aqui ele está falando, ele discorre muito falando sobre o Deus da mitologia grega que é Zeus e tudo, ele é um cara, como a palavra de Deus descreve lá, um gentil, mas o que me chama a atenção é justamente esse apreço, esse desprendimento com a vida e seus confortos, e suas delícias, simplesmente para defender um ponto de vista, para simplesmente defender uma filosofia, defender uma crença, defender um argumento bem elaborado por ele, sabe, ele nessa apologia de Sócrates ele vai se defender durante várias horas sobre a acusação de que ele corrompeu os jovens e tudo, e que ele não acreditava nos Deus, enfim, ele vai não só provar o contrário, e ao final ele é justamente condenado, porque ele faz uma solicitação que passa dos limites da consciência dos gregos na época, então ele é condenado a beber a ciculta, o veneno, ele ingere a ciculta e ele morre, e antes da morte dele, os amigos dele, os discípulos dele, digamos assim, os alunos dele ali, ficavam persuadindo a ele para justamente fugir, um dos alunos era justamente Platão, o filósofo Platão, ficavam ali persuadindo Sócrates para que ele fugisse, que ele não tomasse a ciculta, que ele poderia fugir, e ele tem esse texto aí que ele está disposto, e de fato é isso que ele faz, sem nenhum esforço ele toma a ciculta e morre pelo que ele acredita, ele morre de fato pelo que ele fundamentou durante toda a sua existência, e o texto da Apologia de Sócrates ele de fato vai falar, se não for para viver a filosofar, prefiro nem viver, e me chama a atenção, me choca a disposição de Sócrates para poder viver isso, e em contrapartida, ou melhor, e para de alguma forma nos motivar ainda mais, nos colocar diante das escrituras para entender de fato, será se realmente dar a nossa vida, em todos os aspectos, é algo louvável, algo honrado, algo que realmente deveríamos fazer, é louvável isso, e você tem no Evangelho, não só a pessoa de Jesus Cristo que morreu por nós, morreu com o ideal, morreu justamente por uma causa maior do que ele mesmo, e hoje está acima de todo nome, ele é de fato a nossa maior razão de viver, é Cristo, ele é a causa de não sermos consumidos, ele é a causa de estarmos diante de Deus sem nenhuma culpa, ele é de fato o que levou sobre si todas as nossas enfermidades e dores, e morreu. Ele descreve, eu não, a ninguém tomo a minha vida, eu mesmo a dou, sabe, isso é impressionante, e podemos até afirmar, mas Jesus, filho de Deus, tudo bem, vamos lá para Paulo, o apóstolo Paulo, não era aqui nenhum filho, diretamente, propriamente de Deus, mas apóstolo assim como eu e você é, acredito que somos até superior ao apóstolo Paulo, porque o apóstolo Paulo viu Jesus Cristo para crer, nós porém nunca vimos e cremos, e o próprio Jesus Cristo fala, bem-aventurados aqueles que não veem e creem, somos maiores do que o apóstolo Paulo segundo esse versículo, porém, quando olho o ministério, a vida de Paulo, a gente fica assim, meu Deus, quanto eu preciso melhorar para ser um imitador do apóstolo Paulo, ele de fato alcançou a última fase da beleza, que é clara, ele joga a luz sobre si mesmo, segundo São Tomás de Aquino falando sobre isso, que é o que o próprio Jesus fala, aprendei de mim porque sou manso e humilho de coração, e o apóstolo Paulo fala, sei depois meus imitadores como eu sou de Cristo, e eu fico imaginando, será que eu tenho que melhorar muito, será que vou conseguir melhorar muito, muito mesmo, para poder de alguma forma ser parecido com Paulo, ou terei que Paulo piorar muito, de alguma forma eu ser parecido com ele, e voltando ao tema dessa questão desse desprendimento a vida em troca da honra, morrer de forma honrosa, com um propósito maior do que de fato a sua própria vida, do jeito que Sócrates fez, o apóstolo Paulo em 2 Coríntios capítulo 7, versículo 3, ele discorrendo para a igreja de Coríntios, ele vai falar na parte B do versículo, ele fala para os Coríntios, estamos juntos, seja para morrer, seja para viver, a disposição do apóstolo Paulo era essa, o jeito dele viver era dessa forma, meu amigo, eu estou com vocês para viver e para morrer, eu não me importo com as consequências a não ser Cristo, a não ser a desonra de não cumprir o que me foi proposto, não por qualquer sábio, mas pelo próprio Jesus Cristo que me alcançou, Colossenses capítulo 1, versículo 24, apóstolo Paulo novamente, ele fala, agora me regozijo nos meus sofrimentos por vós, ele está alegre pelos sofrimentos que ele vem sofrendo, ou que ele sofreu no caso aqui, pela igreja, pelos Colossenses, e ele complementa e preenche o que é, o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, olha, eu estou alegre, eu estou contente, eu estou maravilhado porque eu estou sofrendo por vocês, Colossenses, eu estou preenchendo, eu estou de alguma forma pegando o sofrimento que restou ainda para Cristo, eu estou de fato aqui pegando na minha própria carne, a favor do seu corpo, a favor do corpo de Cristo, que de fato é a igreja, ele fecha o versículo, isso eu estou lendo aqui na versão NVT, e aí, no caso é revista atualizada essa versão, e aí você tem o rol do sofrimento dele, que ele vai descrever em 2 Coríntios capítulo 11, versículo 23, ele está ali afirmando para os Coríntios de fato quem ele é, e colocando ele em uma posição igualitária aos que de fato estavam ali colocando algumas mensagens a respeito do evangelho de Estorcida, eu não lembro muito ao certo o contexto, depois eu vou dar uma olhada, mas era basicamente isso, e ele fala, são ministros de Cristo, falo como fora de mim, eu ainda mais, em trabalho, muito mais, muito mais em prisões, em açoites, sem medida, em perigo de morte, muitas vezes, ele vai discorrer, 5 vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um, fui 3 vezes furtigado com varas, uma vez apedrejado, que é justamente o espinho na carne descrito por ele, esse foi de fato o espinho na carne dele, ele foi apedrejado e os galatas receberam ele, em naufrágio, 3 vezes, uma noite e um dia passei na arvoragem do mar, a deriva, em jornada, muitas vezes em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos de patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos, em trabalhos fadigas, em vigílias, muitas vezes com fome e sede, em jejum, muitas vezes em frio e nudez, além das coisas exteriores, há o que pesar sobre mim diariamente, a preocupação com todas as igrejas, e você tem um retrato do que o apóstolo Paulo sofreu, disposto a fazer o que o próprio Cristo, que derrubou o único cavalo, em sua convenção e ato capítulo 2, as próprias revelações que ele recebe durante três anos e ao decorrer do seu ministério, formando o caráter dele, formando a sua diligência, a sua firmeza, a sua honra, a sua devoção a Cristo. E para finalizar, em Filipenses, capítulo 1, versículo 21, o próprio apóstolo Paulo fala, Pois para mim o viver é triste, e o morrer é louco. Queridos, a honra acima de tudo, a honra de servir algo maior do que nós mesmos, a honra de servir o evangelho de Cristo, a honra de servir, de fato, um ser que é superior a nós. Isso é a nossa motivação. Bom, é isso aí. Graças e paz.

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