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Jadiel Weverton

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The main ideas from this information are: - The speaker believes that the main problem in Queimados is insecurity, with violence taking over the streets and the population feeling unsafe. - The speaker criticizes the current and previous governments for not effectively addressing the issue of violence and insecurity. - The speaker emphasizes the importance of security for the development of the city, as it affects education, healthcare, and the overall quality of life. - The speaker also discusses the lack of progress in education and healthcare, with examples of delayed school supplies, lack of infrastructure, and poor healthcare services. - The speaker believes that politicians prioritize their own interests and reelection over the well-being of the population, and that they use tactics like political theater and empty promises. - The speaker highlights the lack of essential facilities in Queimados, such as a shopping mall, a bus station, and a hospital, and expresses disappointment Você lembra do assunto que a gente estava? A gente estava falando um pouco sobre... A polícia na cidade, a gente estava falando sobre que era a questão do... de restabelecer a ordem na cidade. O que você considera de mais importante? Isso, a pergunta foi essa. Na minha opinião, hoje, um assunto... um dos problemas que a gente tem se deparado, que de fato tem tirado a paz da sociedade queimadense, da população de queimados, é a insegurança. Infelizmente, a violência tomou conta das ruas, a população hoje já se encontra à guarda, ela não se sente mais segura e nem se sente mais... por exemplo, ela não enxerga mais que o poder público pode vir a resolver. Porque infelizmente, por culpas de alguns políticos, eu costumo dizer que a nossa cidade hoje, tudo é político, porém, só que o problema que hoje já está, a questão da violência, ela não começou agora, eu não estou aqui, por exemplo, querendo tirar a culpa, tirar a responsabilidade do atual. O que eu quero explicar aqui? Os problemas com a insegurança e com alto índice de violência começou a surgir no governo passado e não resolveram. Porém, assumiu o atual governo em 2020, esperávamos que de fato ele ia mudar alguma coisa e também não mudou. Eu costumo dizer que é dever do prefeito cuidar e administrar o município e cuidar da população. Então hoje, o que a gente se depara hoje, por exemplo, hoje em qualquer hora do dia a pessoa pode sofrer um assalto, temos diversos relatos onde moradores têm ocorrido nas suas casas o crime de furto, até mesmo um colega que teve sua casa que está em obra, teve diversos materiais de construção furtado, e a pergunta é, e a responsabilidade é de quem? Porque, por exemplo, na nossa cidade a gente não vê o prefeito se pronunciar, a gente não vê os vereadores nenhum deles se pronunciarem em questão da violência, então é aquilo que eu tenho falado, de todos os problemas que nós estamos enfrentando há décadas, principalmente os três pilares, a sociedade, que é a educação, a saúde e a segurança, para mim o primordial é a segurança. A cidade de Queimados precisa, ela necessita que a ordem seja reestabelecida, porque é impossível a gente encontrar, por exemplo, desenvolvimento econômico e social na cidade sem ordem, é impossível melhorar a saúde e a educação sem ordem, porque sem segurança quem irá sair da sua casa para trabalhar? O professor? Ele vai dar aula? Negativo. O médico? Ele vai sair de casa para ir trabalhar no plantão? No plantão? Claro que não. Então assim, se não reestabelecer a ordem, dificilmente, dificilmente a sociedade de bem vai ter novamente a sua cidade. Por que eu quero dizer isso? Eu sou nascido e criado em Queimados, há 36 anos, há uns anos atrás, quando antes mesmo de eu começar a frequentar a igreja, começar a viver a minha vida, ter a misericórdia de Deus, eu pulei muito carnaval em Queimados, e eu lembro que quando eu pulei carnaval em Queimados, lá na Praça dos Eucaliptos, eu saia lá do centro de Queimados, 5 horas da manhã, e ia para casa andando, eu sou nascido e criado num paraíso. Sem nenhum receio de ser assaltado, de perder a minha vida ali, devido a que a gente fala muito que a gente ainda tinha em Queimados, era a segurança. E hoje nem isso mais tem. Então, de todos os problemas que nós estamos enfrentando, para mim a segurança é primordial, porque é impossível a gente encontrar o progresso sem ordem. A parte assim, eu sei que você também importa muito para você a parte da educação, porque você tem suas filhas, então para você é muito importante isso. Agora, no sentido realmente assim, voltando para a educação, você acha que o atual prefeito, ele é o professor, então eu acho que o mínimo que nós deveríamos ter hoje, na cidade de Queimados, era uma educação de qualidade. Mas o mínimo de referência na baixada, porque nós temos uma prefeita em Jacareí que é médica, e um prefeito em Queimados que é professor. Aí para você, você que é um policial militar, o que o eleitor espera? Que a segurança de Queimados melhore. No mínimo. No mínimo. O carro-chefe do atual prefeito está melhorando. Exatamente. Para você assim, o que você define? Não atacando, mas definindo números. Bom, na minha opinião, ela é a mesma de sempre. Infelizmente, a educação vai de maior a pior. Eu me deparo com alunos que, por exemplo, estão passando de série e mesmo com dificuldade de escrever corretamente, vem passando de série. É como você falou, o atual prefeito, ele como profissional da educação, no mínimo, no mínimo, a educação deveria ser de excelência. É claro que eu estou falando aqui, por exemplo, de ter pesquisa na cidade, na área da educação, até porque não tem censo de pesquisa. Mas agora, por exemplo, a questão de alfabetização, nos deparamos nesses quase quatro anos de governo com alunos que receberam material escolar atrasado, uniforme atrasado, problemas na merenda escolar. Então, é como você falou, o que se esperava dele, do atual prefeito, era que no mínimo, no mínimo, a educação melhorasse. Até porque todo mundo sabe que qualquer país, qualquer sociedade, onde que ela melhorou, ali onde que conseguiram melhorar a qualidade de vida foi através da educação, através do conhecimento. Mas é o que a gente já falou, Jardial, não é primordial, não é interessante para os maus políticos melhorar a educação. Por exemplo, eu subestudo na escola que eles estavam saindo mais cedo porque não tinha nem ar-condicionado e nem ventilador na sala de aula. Eu lhe pergunto, os filhos dos políticos da cidade, do prefeito e dos vereadores, eles frequentam essa mesma escola? Do que o filho da dona Maria frequenta? Vemos algum momento, nós conseguimos enxergar ou presenciar algum vereador fiscalizar uma escola? Porque é função dele. A função primordial do vereador, as duas funções primordiais é ele ir lá no município em prol da população e fiscalizar. Fiscalizam? Não fiscalizam. Podemos dizer que a queimada vai fazer 34 anos de emancipação. Eu, Jordan, essa é a minha opinião. Se alguém já viu o que eu sempre falo, pode ir na minha rede social e compartilhar comigo. Eu nunca vi um vereador, de fato, fiscalizar uma escola. Mas é fiscalizar. Não é só lá, gravar um vídeo e ir embora. Eu digo fiscalizar. Protocolar, levar para a Câmara, solicitar a presença ilustre do secretário de educação. Não vemos. Na saúde é a mesma coisa. Tivemos relatos essa semana agora que uma criança faleceu em um hospital infantil, segundo informações. Mas é a primeira vez? Não é. Ouvimos relatos onde se tem enfermeiros dando consulta no lugar do médico. Se é verdade ou não, não sabemos, mas cabe quem fiscalizar? O vereador. Até mesmo o prefeito também, porque não é só o Legislativo que fiscaliza. O prefeito também. O secretário de saúde, o diretor do hospital, cadê? Mas parece que não há intenção. Sabe qual é, por exemplo, a intenção deles? É manter a saúde da forma que está. Aí um vereador. A gente está falando de educação, já chegamos na saúde. Aí o vereador, ele pega um morador de queimados, ele vai se consultar em Caxias. Ele vai se consultar em Biaforrós. Agora eu falei com o colega. Pô, cara, tipo assim, pô... Yuri, ao invés dele levar um morador de queimados, para se consultar lá em Nova Iguaçu, Biaforrós, Caxias, por que que ele não fiscaliza a saúde de queimados? E cobra do prefeito. Dá menos trabalho, né? Mas aqui o que a gente fala é o corrobo eleitoral. Porque se eu marcar uma consulta para o Jardiel, automaticamente, você vai votar em mim, pô. Então não há interesse nenhum desse questão de, de fato, libertar a população. Não há interesse nenhum dessas pessoas que estão ocupando cargos, que deveriam trabalhar em prol da população, de entregar uma educação de qualidade. Porque um dia que a população receber uma educação de qualidade, começar a obter conhecimento e informação, entender melhor o que é política, esses maus políticos aí jamais serão eleitos ou reeleitos. E eles sabem disso. Então como que um político que ele é eleito, por exemplo, através de cesta básica, como que amanhã ele vai lutar para melhorar a economia do município? O que ele tinha que fazer ele já fez. Ele pede o eleitorado dele, ele pede o corrobo eleitoral dele. E falando sobre educação, que foi o início da sua pergunta, realmente, esperávamos algo bem melhor do atual prefeito. Escolas que ele anunciou aí que seriam construídas, construídas há dois anos atrás e até agora não entregou nenhuma. O que parece que é até meio complicado de se falar, ou engraçado para falar que faz se sentir revolta, é que ele aprendeu muito rápido a política do teatro, a política da maquiagem, ele aprendeu muito rápido. Eu costumo dizer que parece que ele já era aluno dos velhos políticos. Porque no primeiro ano dele de mandato ele já estava fazendo toda essa politicagem. Por exemplo, chegamos no centro da cidade, como que pode toda a gestão da cidade de Queimado, toda a gestão, ela prioriza o quebra-quebra no centro de Queimado. Em contrapartida, os bairros do município continuam abandonados, isolados do desenvolvimento. Semana passada fomos lá no bairro Santa Rosa, uma rua que tem uma clínica e uma escola totalmente isolada, totalmente sem pavimentação, sem saneamento básico, um mato tomando conta das ruas. Então é impressionante como que de fato ele aprendeu muito rápido, fazer toda essa politicagem. Ele não faz política que faz politicagem, assim como os outros que passaram. Como a gente estava conversando aqui, batendo papo, não há interesse nenhum, não há interesse nenhum. E aí você vê com o grupo falando que Queimado já voltou a dar certo. Quando foi Queimado deu certo? É triste dizer? É triste, mas infelizmente Queimado continua uma cidade pobre, atrasada e violenta. Queimado não tem um shopping, cara. Se você quer assistir um cinema com sua família, tem que inovar com a sua. Transporte público continua esse pesadelo na vida da população. Uma cidade com mais de 140 mil habitantes não tem uma rodoviária. Uma cidade com 140 mil habitantes não tem um hospital. Nem que fosse de médio porte, não tem. Então, e detalhe, a gente precisa perceber o seguinte, a questão dos serviços públicos não funcionarem não é por falta de recurso, não. Porque a gente dorme, acorda pagando imposto. Todo dia, toda hora, nós estamos pagando imposto. E para onde que vai todo esse recurso? Para onde que vai esse recurso? Mas eu acredito que eu enxergo um progresso na população. Eu enxergo que a população, por mais que seja um progresso lento, a população está acordando e eles estão percebendo isso. Não é à toa que acabamos de ver nos últimos dias aí, candidatos que até outrora eram inimigos. Falavam que fulano prestava e falavam que fulano também não prestava. Falavam que agora eles prestam. Agora os dois agora são bons. Agora os dois se uniram. Agora eles disseram que agora é por queimadas. Mas qual queimadas? A queimada deles ou a queimada da população? Porque infelizmente, meu amigo, eu como cidadão, como eleitor e morador de queimadas, até hoje as coisas só deu certo para eles e para as suas famílias. Aí tem aquela, infelizmente, pedaço ali de um grupo pequeno, de pessoas que se submeteram a toda essa humilhação, de bajulação de político. Às vezes, quero estar errado aqui, nunca vou falar, que buscam interesse pessoal, mas o que eles recebem é migalhas, porque esses políticos não têm empatia, não têm escrúpulo, mentem, humilham. Mas mesmo assim, infelizmente, existe uma pequena parcela da população que se sujeita a isso. Eu costumo dizer que é impossível, impossível o mal político, ele bater aqui na sua porta e você abrir a porta para ele. Quem traz o mal político na sua casa, às vezes é um conhecido, é um amigo, porque infelizmente ele se vendeu para esse político. Quando digo se vendeu, não é só uma vez financeiro, não é mil, dois mil, três mil reais, uma promessa de emprego, de vaga na prefeitura, uma promessa de vaga para a filha dele, ou para a esposa dele, mas ele sabe que esse político não vai mudar a cidade, porque ele sabe lá no fundo que o cara é corrupto. Mas ele quer o benefício próprio, ele pensa nele, mas só que ele esquece que ninguém, ninguém está livre desse caos social, ninguém está livre. Mas o cara acha que talvez dois mil reais, três mil reais vai livrar ele e a família dele. Não vai. Eu falei aqui um valor simbólico, mas não vai. E ele sabe disso, só que é como eu falei, tem uma frase que eu esqueci o nome da mulher, um texto que ela fala que seria impossível o opressor, ele conseguir manter uma classe oprimida sem a ajuda do próprio oprimido. O que ela quer dizer com isso? Que pode perceber, por exemplo, é o que eu sempre falo, por exemplo, eu passei a vida toda sendo oprimido, por esse sistema sujo, covarde, inescrupuloso, mas o que eu faço? Aí eu vou lá, eu me vendo para um político, aí eu passo a ajudar esse político que é opressor para oprimir o grupo ao qual outro dia eu fiz parte. E as pessoas não percebem, cara. Ou se percebem, eu não sei o que acontece, ao interesse, esse egoísmo, eu canso de falar que é esse individualismo, esse egoísmo que está levando todos nós para esse abismo social. Igual eu falei com o colega hoje na parte da manhã, eu estava trabalhando, eu falei, essa cidade que você quer entregar para a sua filha quando ela crescer, por que eu estou falando isso? Porque em contrapartida, enquanto nossos filhos estão com dificuldade para ler e escrever corretamente, os filhos deles estão aprendendo até 3, 4 anos, meu amigo. Os filhos deles estão sendo treinados para ocupar cargos que vão controlar a sociedade. Os filhos deles serão promotores de justiça, advogado, engenheiro, arquiteto, cirurgião plástica, juiz, auditor fiscal. Os nossos filhos, com dificuldade para ler e escrever, qual carro que eles vão ocupar? Será que todo esse sofrimento que nós temos passado até aqui, é isso mesmo que nós vamos entregar para os nossos filhos? É isso que a gente vai fazer? Então assim, para voltar a falar um pouco mais, que a gente vai falando, vai mexendo com o emocional, porque me dá um nervoso, porque eu sei que tudo isso é um projeto, cara. Isso é arquitetado por eles. Esse caos que a sociedade vive, são os próprios políticos que projetam isso na nossa vida, pô. Então assim, isso vai me dar um nervoso, uma história com revolta, porque a gente vem há muito tempo batendo nessa tecla, porque hoje o maior desafio do nosso grupo é conscientizar a população. A população precisa entender o seguinte, que nenhum político, nenhum político, nenhum, vai realizar o sonho dela. Estou falando isso porque eu tenho essa minha convicção, porque não é função da política. A função da política é promover o bem-estar comum. Então o que o político pode fazer ali quando ele ocupa o cargo? É facilitar com que essa pessoa tenha acesso às ferramentas, para que, de fato, ela consiga realizar o seu sonho. Porque, por exemplo, se hoje o Jardim Auro quer ser empreendedor, ele necessita de uma instrução nesse nível. Ele precisa ter uma educação de empreendedorismo. Palestras, aulas, o poder público pode fazer isso. Só que criou-se uma cultura, como por favor, sempre focada na sociedade, para não abrir para o país. E o político é como se fosse meu pai. Só que é um pai ruim, porque ele só dá migalhas. Nem para ser pai ele presta. Porque o pai ama o filho e ele não ama ninguém por isso. Sabe o que eles amam? Eles amam a si próprios, são amantes de si próprios. Amam o dinheiro, a ganância, não têm empatia, não querem saber, desviam o dinheiro da saúde, desviam da educação, desviam da segurança, desviam do saneamento básico, desviam do lazer, do esporte, da cultura. Então, que pai é esse? Então, assim, a gente vai se emocionando. O nosso grupo, a gente tem encontrado dificuldades, mas a gente não é... E a gente agradece a Deus pelas dificuldades que nós temos nos deparados desse dia a dia. Pouco tempo agora a gente encontrou uma dificuldade, mas graças a Deus a gente se uniu, conseguimos alugar um espaço no imóvel onde é a nossa sede. E eu tenho, assim, recebido muitos questionamentos, porque as pessoas têm me perguntado assim, pô cara, tu tem tua profissão, Jordani, pô, por que tu não vai viver tua vida com a tua família? Pô, tu foi promovida sargento de polícia, agora tuas coisas vão começar a decolar, por que tu não vai viver tua vida? Sabe isso aí, cara? Sabe que a política não presta? Sabe que nesse meio só tem gente que não presta? Aí eu falo assim pra eles, cara, eu não sei se a palavra é infelizmente ou felizmente, mas a política é a única ferramenta que tem condições de mudar uma sociedade. Não existe outra. Queria que existisse outra ferramenta. Somente a política pode promover o bem-estar social de um coletivo, da sociedade. E aí eu falo assim, é cara, realmente, você não está totalmente errado no que você está falando. Só que a política não foi criada para pessoas ruins, não. Para os maus. Ela foi criada para que pessoas boas façam parte, para que de fato essas pessoas façam valer o nome político. Promover o bem-estar social. Então, assim, mas infelizmente, mas infelizmente o sistema é tão sujo que toda essa patifaria que a gente vê na política, ela faz com que as pessoas de bem se afastam da política. E quanto mais as pessoas de bem se afastarem, melhor para eles. Melhor será para eles. Por quê? Porque quem vai administrar tudo é quem? São eles que administram. Eu costumo dizer que é muito fácil ser político, difícil ser empreendedor, ser empresário. Por exemplo, o comerciante. O comerciante, se ele não vender o mercado dele durante 30 dias, ele vai quebrar no mês seguinte. Ele tem que vender. Ele tem que trabalhar ali. Agora, o político não. Ele não tem esforço nenhum e todo dia entra recurso, entra imposto nos cofres públicos. Então, cabe a ele somente administrar. Aí eu fui responder isso para ele. Eu falei, pô, meu amigo, eu tenho duas ferias, cara. E eu tenho um dever de voltar hoje. Eu, por exemplo, eu posso até perdoar meus pais, porque lá atrás meus pais não tiveram acesso à informação que eu tenho hoje. Meus avós, meus bisavós, tataravós, mesmo eu ter passado, não tiveram acesso à informação que eu tenho hoje. Então, eu jamais vou me permitir ser escravizado por esses caras que aí estão. Eu tenho um dever. O dever de voltar hoje para entregar um município melhor para minhas filhas. Porque isso que aí estão, eu não quero. Como assim? Os jovens estão crescendo sem perspectiva de vida. Nós nos deparamos aí no nosso dia a dia com jovens com 20 anos de idade. Você para para conversar com ele. Você pergunta a ele, qual é o seu sonho profissional? Ele fala que não tem sonho. Você se depara com meninos com 15 anos, já estão engravidando. Alguns já estão praticando aborto. Então, o que eu quero dizer com isso? Primeiro que não existe um planejamento familiar. Primeiro que não há interesse nenhum. Aí eu volto a falar. Não há interesse nenhum desses políticos que aí estão. Eu digo nesse cenário que aí está, que se apresenta. Não existe interesse nenhum deles. Criar ali, dar uma instrução através de palestras. Eu digo, por exemplo, falando do Otávio Prefeito, que é um professor. Um cara que é profissional da educação. Não vemos palestras. Por exemplo, lá no ginásio. Lá no ginásio onde se fala. Lá no teatro municipal de queimadas. No metodista. Palestras para os jovens. Planejamento familiar. Não vemos ninguém falar sobre as drogas. Os jovens se perdendo nas drogas. Se perdendo na criminalidade. E ninguém fala nada. Ninguém fala nada. Você não vê um vereador. Não vê o prefeito. Não vê nenhum deles. Esses pré-candidatos. Não vê nenhum deles falando sobre as drogas. Trabalho com isso há quase 13 anos. Eu vejo o estrago que isso vem causando na vida das pessoas. Perdi parentes para isso. Pouco tempo agora minha prima faleceu de oberdose. Nova. Menos de 30 anos de idade. Mais ninguém quer falar. Eu costumo dizer que. Assim como a Inés. A falecida Inés falava muito que. Eles são artistas. Eles são personagens da política. Eles não falam o que eles queriam falar. Eles falam o que vai promover. Eles falam com a forma, por exemplo, que vai atrair votos. Estão preocupados com votos. Estão preocupados com pessoas. Nosso grupo é diferente. Nós estamos preocupados com pessoas. Eles não estão preocupados. Aí você se separa com um jovem. Há um jovem com 20 anos. Terminou a escola. Outro dia passamos ali na rua de Timbó. Começamos a caminhada. Três jovens. Mais novo com 19. Mais velho com 20 anos. Por volta de 16 horas da tarde. Os três desempregados. Com sonhos. Mas sem perspectiva de vida. Por quê? Por exemplo. Queimado no mar. Eu costumo dizer que é necessário existir uma parceria da prefeitura com o setor privado. Eu tenho esse pensamento. Tenho um pensamento liberal. Eu tenho um entendimento que somente a prefeitura, somente o poder público, jamais vai atrair esse desenvolvimento econômico e social para a cidade. E conversando com esses jovens, você vê que os jovens têm uma vontade enorme de vencer. Realizar seus sonhos profissional. Dar a profissional ali. Melhorar o quadrado de vida para a sua família. Mas aonde? Uma cidade, como eu falei, pobre, atrasada e violenta. Não vemos, por exemplo, um projeto de jovem aprendiz. Imaginemos aí os jovens que a todo tempo estão sendo aliciados e bombardeados pela criminalidade. O esquadrão da criminalidade está todo tempo aí andando de redor desses jovens com a intenção de aliciar. Os jovens já vivem em uma situação precária na sua família. Com dificuldade até mesmo de não ter o dinheiro no final de semana para cortar o cabelo. Primeiro assim, antes de eu concluir, eu não estou aqui justificando o crime não. Porque para mim o crime nunca vai ser opção. Nunca é opcional. Nunca. Crime é crime. Mas eu estou dizendo na questão do poder público. A função do poder público. Porque imaginemos aí, os jovens com 15, 16 anos de idade que também estão sendo aliciados pelo tráfico, que a gente subir no São Simão, na Caixa d'Água, vão ver jovens, adolescentes ali, perdidos nas drogas e na criminalidade. Imaginemos aí que a partir de amanhã surgiu aí em Queimadas, por exemplo, 2 mil vagas para jovem aprendiz com remuneração. Uma remuneração aí de 800 reais. Uma ajuda de custo. Passagem, alimentação, 800 reais de ajuda de custo. Então imagina um jovem. O jovem que é aliciado, que o crime está tentando aliciar ele. Tem dúvidas que esse jovem jamais vai olhar para o crime? Dúvida nenhuma, pô. O jovem vai ter 800 reais por mês. Ele vai começar a sentir o gosto do que é trabalhar. Depois ele vai melhorar. Se ele quiser se tornar depois mais afrutivo empreendedor, que ele seja um empreendedor. Que ele realize o sonho de ser um empresário. Mas ele vai ter primeiro contato com o emprego, com o trabalho, na verdade. Para entender que nada é fácil. Que tudo é através do trabalho. Mas não vemos isso na parte política de Queimadas. Nunca vi isso aqui. Não há interesse. A gente vai bater sempre nessa tecla. Não há interesse. O interesse deles é manter a população no sofrimento. Pobre. Com fome. O pai de família é desempregado. A mãe de família é desempregada. Além dos jovens, sem perspectiva de vida, tu vê as meninas. 20 anos, dois filhos. Não terminou a escola porque ainda engravidou com 15. Revasão escolar. Com dois filhos separados. Vamos aqui batendo um ponto. Quem acredita que dois jovens ali, uma menina e um menino de 15 anos de idade, quem acredita que eles de fato estão preparados para construir uma família, está totalmente enganado. Por exemplo, eu fui pai com 18 ou 19 anos de idade. Minha primeira filha que está com 16 anos de idade. Para mim já foi difícil. Para caramba. Por quê? Porque eu não tinha emprego ainda. Estava terminando a escola. Esse... Esse... Esse trâmite, né? Da adolescência para o adulto. Para começar a trabalhar. Tu imagina a menina e o rapaz com 15 anos de idade. Mas infelizmente... E nós vemos pessoas romantizando. A gente vê aí, por exemplo... Mãe que... Mulheres que foram mães novas. O que eu estou querendo aqui é um conceito. Não estou agindo aqui com preconceito. Mas sim um conceito. A mãe foi... Hoje a mãe está com 30 anos e foi mãe com 15. E ela com 31 está sendo avó. E romantiza isso. Aí o que eu falei, por exemplo... Eu me deparei na Tijuca, lá onde eu estava trabalhando no outro dia. Uma delegada com 25 anos de idade. Ela tinha enqueimadas, com 25 anos de idade. Não vou generalizar, mas boa parte. Ela está com dois ou três filhos. Volto naquela tecla. Planejamento familiar. Estado ali. O poder público junto com a família. Lado a lado. Por que não? A gente fala muito sobre isso. Questão de campanha. Por que não vemos uma campanha contra a gravidez na adolescência? A gravidez precoce? Contra as drogas? Não há interesse. Chegou na cidade hoje de queimadas. Palavra pesada de se falar. Mas podemos dizer assim... É bem popular. Uma cracolândia. As pessoas descem a estação de queimados na linha do trem. Uma cracolândia. E ninguém fala nada. Não vemos nem ninguém falar nada. Esse termo é bom para eu falar, porque como eu vivo isso, algumas das ocorrências em que eu participei, onde houve uma prisão de um traficante jovem, de 19 anos de idade, eu questionei ele. Volta de 5 e pouco da manhã, a gente em operação, conseguimos prender esse elemento que estava com droga, com rádio transmissor, sem camisa, de chinelo e short. Chinelo largado, que ele ficou correndo. Eu questionei ele. Ainda chamei de abençoado. Eu falei assim, abençoado, abençoado, com 19 anos de idade, tem tudo pela frente. Tem filho, tem filho. É isso que você quer para o seu filho? Dormir livre. Se o próprio traficante, se ele não quer que o próprio filho dele entre para o tráfico e se perca nas drogas, como que nós vemos pessoas de política romantizando as drogas? Fernandinho Beramar foi questionado, sobre o tráfico e a política. Ele falou que se soubesse que ser político é muito melhor no país, ele tinha sido político, não tinha tratado para o tráfico. Mas o que vemos são pessoas romantizando. E não vemos nenhum político na nossa cidade bater nessa tecla. É uma situação que a gente fala assim, é difícil, mas não é impossível. Eu costumo dizer que ninguém, ninguém vai tirar de mim essa vontade de se mudar. Eu não digo tornar a cidade queimada um paraíso. Porque eu sei que não vai ser um paraíso. Mas eu acredito que é possível melhorar, tornar uma cidade melhor. Onde as pessoas que querem vencer vão encontrar uma cidade fértil. E as pessoas que querem viver o crime, elas vão ter que se mudar da cidade. Porque da forma que estão, não dá mais para continuar. E o criminoso, ele é tão cego que ele não percebe que o criminoso está levando a violência da própria casa. Seja qualquer facção criminosa, qualquer crime organizado, ele não tem essa percepção. Ele está cego. Ele está achando uma falsa sensação de poder, que ele acha que ele pode, que ele tem poder, que ele manda, mas é uma falsa sensação. Porque o próprio crime, a hora que tiver que levar, ele vai levar. O que vemos aí são vários relatos, onde eles mesmo, em certas situações, acabam se matando. Porque o dinheiro, a Bíblia fala que o dinheiro é o dinheiro dos animais, a ganância de um do outro. Acham que um está dando volta e o outro acaba se matando. Eles mesmos entram em guerra. E eles mesmos levam a guerra para dentro da própria casa. E o mais interessante, por exemplo, você vê, para o subinomio chegar na comunidade, seja qual for a facção predominante ali, ela passa a oprimir aquelas pessoas que moram naquela comunidade. Por exemplo, eu falo de São Simão, ali da Caixa d'Água. Aí você vê jovens ali, que nasceram e criaram ali, que cresceram debaixo da pobreza, ali da dificuldade danada. Aí entrou para o tráfico. E agora esse jovem, ele começou a oprimir pessoas que ele sabe que vivem na mesma situação que ele. Por exemplo, é oprimido, oprimido, oprimido. E o pior de tudo isso que eu quis dizer, porque tudo está envolvido, tudo está entrelaçado ali. A gente fala da educação, fala da segurança pública, aí vai chegar nessa questão das drogas, aí chega na questão da falta de oportunidade por jovem, porque não há um planejamento de uma forma eficaz de combater. Se há, não é o que nós vemos. Bom, a gente pode até falar de outro tema também, se for possível também, Jadiel, que eu queria falar aqui, que é a questão da... A questão, por exemplo, a gente tem batido muito nessa tema, é o... As pessoas usam o termo, assim, ah, roubou, mas fez. Eu fico, assim, tentando entender, roubou, mas fez o quê? Saúde não funciona? Educação não funciona? Segurança pública não funciona? Saneamento básico não existe? A maior parte da população, se a gente for olhar nos bairros, vai se deparar com a falta de saneamento básico? Roubou, mas fez o quê? Esse discurso é como se fosse, assim, por exemplo, eu vou roubar o seu carro, vou te dar 10 reais pra você ir embora de Uber. É essa... Eu fiz essa analogia aqui pra entender. Mesma coisa, eu vou roubar seu telefone, mas toma aqui, liga rapidinho pro teu parente aí, pra ele vir te buscar aqui e me dar aqui. Roubou, fez o quê? Roubou, fez o quê? Mas, infelizmente, é uma cultura que... As pessoas não pensam dessa forma, porque as pessoas deveriam entender. É igual o fulano fala que esse clã fez, o fulano fez. Eu falei, cara, não é olhar pro que foi feito, pro pouco que foi feito e se contentar. É olhar e cobrar porque algo poderia ser feito, algo bem maior do que isso que é estar. Porque a cidade de queimados, ela tem tudo pra vencer. Por exemplo, vou dar um exemplo aqui. Lá em dezembro, eu fui passear lá em Miguel Pereira. Uma cidade, se eu não me engano, hoje tem em média de 30 mil habitantes. Como pode uma cidade daquela com 30 mil habitantes ser mais desenvolvida do que queimadas, com 140 mil? Queimadas arrecadando mais do que o triplo de Miguel Pereira. Pra onde que vai ser recurso em queimadas? Pra quem interessa uma cidade dessa forma que está, subdesenvolvida? Pra eles. E sem contar que, por exemplo, o engraçado é que aí você vai ver hoje já na cidade, vereadores de mandato não moram mais em queimadas. Alguns. O outro que não mora mais em queimadas há anos fala que ama queimadas. Outro pré-candidato. Ama queimadas. Claro que ele tem que amar queimadas. Porque é queimadas que projetou ele até onde ele está e que sustenta ele. É que mantém o currículo eleitoral dele. É por isso que é. Então, assim, pra finalizar um pouco aqui esse bate-papo, primeiro eu quero te agradecer. Acredito que o bate-papo foi de grande importância. Primeiro também agradecer a Deus pela oportunidade. Agradecer a minha família, minha esposa, minhas filhas, ao grupo do Partido Agir, que acreditaram, confiou em mim essa missão. Essa missão de conduzir junto com o grupo e com a população e claro com Deus ali no centro desse propósito de entregar uma cidade melhor pro município. E dizer que nós não temos dúvidas que de fato queimados tem condições plenas de se tornar uma cidade que vai ser exemplo pro estado e até mesmo pro país. Porque é possível ser uma cidade onde tem uma população que é guerreira, trabalhadora e que não merece esquecer. A população merece ser tratada com dignidade, com respeito, transparência. Digo transparência porque vemos aí diversos locais de obras que estão sendo aí que foram inauguradas ou anunciadas, mas ninguém sabe o valor de cada obra e a população merece. Ela merece sim uma política voltada pra ela, um gestor que tem empatia, que sente a dor ali da população, que sabe de fato que a população passa e não é um personagem que é está ou que sempre esteve também na nossa cidade. Eu acredito que não há tempo mais pra vivermos essa política do atraso, porque eles representam o atraso e representam a política da pobreza, da miséria, da humilhação, das migalhas. Então é isso, meu amigo. A gente agradece aí a sua oportunidade.

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