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Listen to jordane by Jadiel Weverton MP3 song. jordane song from Jadiel Weverton is available on Audio.com. The duration of song is 35:50. This high-quality MP3 track has 1242.09 kbps bitrate and was uploaded on 24 May 2024. Stream and download jordane by Jadiel Weverton for free on Audio.com ā your ultimate destination for MP3 music.
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The main ideas from this information are: - The speaker believes that the main problem in Queimados is insecurity, with violence taking over the streets and the population feeling unsafe. - The speaker criticizes the current and previous governments for not effectively addressing the issue of violence and insecurity. - The speaker emphasizes the importance of security for the development of the city, as it affects education, healthcare, and the overall quality of life. - The speaker also discusses the lack of progress in education and healthcare, with examples of delayed school supplies, lack of infrastructure, and poor healthcare services. - The speaker believes that politicians prioritize their own interests and reelection over the well-being of the population, and that they use tactics like political theater and empty promises. - The speaker highlights the lack of essential facilities in Queimados, such as a shopping mall, a bus station, and a hospital, and expresses disappointment VocĆŖ lembra do assunto que a gente estava? A gente estava falando um pouco sobre... A polĆcia na cidade, a gente estava falando sobre que era a questĆ£o do... de restabelecer a ordem na cidade. O que vocĆŖ considera de mais importante? Isso, a pergunta foi essa. Na minha opiniĆ£o, hoje, um assunto... um dos problemas que a gente tem se deparado, que de fato tem tirado a paz da sociedade queimadense, da população de queimados, Ć© a inseguranƧa. Infelizmente, a violĆŖncia tomou conta das ruas, a população hoje jĆ” se encontra Ć guarda, ela nĆ£o se sente mais segura e nem se sente mais... por exemplo, ela nĆ£o enxerga mais que o poder pĆŗblico pode vir a resolver. Porque infelizmente, por culpas de alguns polĆticos, eu costumo dizer que a nossa cidade hoje, tudo Ć© polĆtico, porĆ©m, só que o problema que hoje jĆ” estĆ”, a questĆ£o da violĆŖncia, ela nĆ£o comeƧou agora, eu nĆ£o estou aqui, por exemplo, querendo tirar a culpa, tirar a responsabilidade do atual. O que eu quero explicar aqui? Os problemas com a inseguranƧa e com alto Ćndice de violĆŖncia comeƧou a surgir no governo passado e nĆ£o resolveram. PorĆ©m, assumiu o atual governo em 2020, esperĆ”vamos que de fato ele ia mudar alguma coisa e tambĆ©m nĆ£o mudou. Eu costumo dizer que Ć© dever do prefeito cuidar e administrar o municĆpio e cuidar da população. EntĆ£o hoje, o que a gente se depara hoje, por exemplo, hoje em qualquer hora do dia a pessoa pode sofrer um assalto, temos diversos relatos onde moradores tĆŖm ocorrido nas suas casas o crime de furto, atĆ© mesmo um colega que teve sua casa que estĆ” em obra, teve diversos materiais de construção furtado, e a pergunta Ć©, e a responsabilidade Ć© de quem? Porque, por exemplo, na nossa cidade a gente nĆ£o vĆŖ o prefeito se pronunciar, a gente nĆ£o vĆŖ os vereadores nenhum deles se pronunciarem em questĆ£o da violĆŖncia, entĆ£o Ć© aquilo que eu tenho falado, de todos os problemas que nós estamos enfrentando hĆ” dĆ©cadas, principalmente os trĆŖs pilares, a sociedade, que Ć© a educação, a saĆŗde e a seguranƧa, para mim o primordial Ć© a seguranƧa. A cidade de Queimados precisa, ela necessita que a ordem seja reestabelecida, porque Ć© impossĆvel a gente encontrar, por exemplo, desenvolvimento econĆ“mico e social na cidade sem ordem, Ć© impossĆvel melhorar a saĆŗde e a educação sem ordem, porque sem seguranƧa quem irĆ” sair da sua casa para trabalhar? O professor? Ele vai dar aula? Negativo. O mĆ©dico? Ele vai sair de casa para ir trabalhar no plantĆ£o? No plantĆ£o? Claro que nĆ£o. EntĆ£o assim, se nĆ£o reestabelecer a ordem, dificilmente, dificilmente a sociedade de bem vai ter novamente a sua cidade. Por que eu quero dizer isso? Eu sou nascido e criado em Queimados, hĆ” 36 anos, hĆ” uns anos atrĆ”s, quando antes mesmo de eu comeƧar a frequentar a igreja, comeƧar a viver a minha vida, ter a misericórdia de Deus, eu pulei muito carnaval em Queimados, e eu lembro que quando eu pulei carnaval em Queimados, lĆ” na PraƧa dos Eucaliptos, eu saia lĆ” do centro de Queimados, 5 horas da manhĆ£, e ia para casa andando, eu sou nascido e criado num paraĆso. Sem nenhum receio de ser assaltado, de perder a minha vida ali, devido a que a gente fala muito que a gente ainda tinha em Queimados, era a seguranƧa. E hoje nem isso mais tem. EntĆ£o, de todos os problemas que nós estamos enfrentando, para mim a seguranƧa Ć© primordial, porque Ć© impossĆvel a gente encontrar o progresso sem ordem. A parte assim, eu sei que vocĆŖ tambĆ©m importa muito para vocĆŖ a parte da educação, porque vocĆŖ tem suas filhas, entĆ£o para vocĆŖ Ć© muito importante isso. Agora, no sentido realmente assim, voltando para a educação, vocĆŖ acha que o atual prefeito, ele Ć© o professor, entĆ£o eu acho que o mĆnimo que nós deverĆamos ter hoje, na cidade de Queimados, era uma educação de qualidade. Mas o mĆnimo de referĆŖncia na baixada, porque nós temos uma prefeita em JacareĆ que Ć© mĆ©dica, e um prefeito em Queimados que Ć© professor. AĆ para vocĆŖ, vocĆŖ que Ć© um policial militar, o que o eleitor espera? Que a seguranƧa de Queimados melhore. No mĆnimo. No mĆnimo. O carro-chefe do atual prefeito estĆ” melhorando. Exatamente. Para vocĆŖ assim, o que vocĆŖ define? NĆ£o atacando, mas definindo nĆŗmeros. Bom, na minha opiniĆ£o, ela Ć© a mesma de sempre. Infelizmente, a educação vai de maior a pior. Eu me deparo com alunos que, por exemplo, estĆ£o passando de sĆ©rie e mesmo com dificuldade de escrever corretamente, vem passando de sĆ©rie. Ć como vocĆŖ falou, o atual prefeito, ele como profissional da educação, no mĆnimo, no mĆnimo, a educação deveria ser de excelĆŖncia. Ć claro que eu estou falando aqui, por exemplo, de ter pesquisa na cidade, na Ć”rea da educação, atĆ© porque nĆ£o tem censo de pesquisa. Mas agora, por exemplo, a questĆ£o de alfabetização, nos deparamos nesses quase quatro anos de governo com alunos que receberam material escolar atrasado, uniforme atrasado, problemas na merenda escolar. EntĆ£o, Ć© como vocĆŖ falou, o que se esperava dele, do atual prefeito, era que no mĆnimo, no mĆnimo, a educação melhorasse. AtĆ© porque todo mundo sabe que qualquer paĆs, qualquer sociedade, onde que ela melhorou, ali onde que conseguiram melhorar a qualidade de vida foi atravĆ©s da educação, atravĆ©s do conhecimento. Mas Ć© o que a gente jĆ” falou, Jardial, nĆ£o Ć© primordial, nĆ£o Ć© interessante para os maus polĆticos melhorar a educação. Por exemplo, eu subestudo na escola que eles estavam saindo mais cedo porque nĆ£o tinha nem ar-condicionado e nem ventilador na sala de aula. Eu lhe pergunto, os filhos dos polĆticos da cidade, do prefeito e dos vereadores, eles frequentam essa mesma escola? Do que o filho da dona Maria frequenta? Vemos algum momento, nós conseguimos enxergar ou presenciar algum vereador fiscalizar uma escola? Porque Ć© função dele. A função primordial do vereador, as duas funƧƵes primordiais Ć© ele ir lĆ” no municĆpio em prol da população e fiscalizar. Fiscalizam? NĆ£o fiscalizam. Podemos dizer que a queimada vai fazer 34 anos de emancipação. Eu, Jordan, essa Ć© a minha opiniĆ£o. Se alguĆ©m jĆ” viu o que eu sempre falo, pode ir na minha rede social e compartilhar comigo. Eu nunca vi um vereador, de fato, fiscalizar uma escola. Mas Ć© fiscalizar. NĆ£o Ć© só lĆ”, gravar um vĆdeo e ir embora. Eu digo fiscalizar. Protocolar, levar para a CĆ¢mara, solicitar a presenƧa ilustre do secretĆ”rio de educação. NĆ£o vemos. Na saĆŗde Ć© a mesma coisa. Tivemos relatos essa semana agora que uma crianƧa faleceu em um hospital infantil, segundo informaƧƵes. Mas Ć© a primeira vez? NĆ£o Ć©. Ouvimos relatos onde se tem enfermeiros dando consulta no lugar do mĆ©dico. Se Ć© verdade ou nĆ£o, nĆ£o sabemos, mas cabe quem fiscalizar? O vereador. AtĆ© mesmo o prefeito tambĆ©m, porque nĆ£o Ć© só o Legislativo que fiscaliza. O prefeito tambĆ©m. O secretĆ”rio de saĆŗde, o diretor do hospital, cadĆŖ? Mas parece que nĆ£o hĆ” intenção. Sabe qual Ć©, por exemplo, a intenção deles? Ć manter a saĆŗde da forma que estĆ”. AĆ um vereador. A gente estĆ” falando de educação, jĆ” chegamos na saĆŗde. AĆ o vereador, ele pega um morador de queimados, ele vai se consultar em Caxias. Ele vai se consultar em Biaforrós. Agora eu falei com o colega. PĆ“, cara, tipo assim, pĆ“... Yuri, ao invĆ©s dele levar um morador de queimados, para se consultar lĆ” em Nova IguaƧu, Biaforrós, Caxias, por que que ele nĆ£o fiscaliza a saĆŗde de queimados? E cobra do prefeito. DĆ” menos trabalho, nĆ©? Mas aqui o que a gente fala Ć© o corrobo eleitoral. Porque se eu marcar uma consulta para o Jardiel, automaticamente, vocĆŖ vai votar em mim, pĆ“. EntĆ£o nĆ£o hĆ” interesse nenhum desse questĆ£o de, de fato, libertar a população. NĆ£o hĆ” interesse nenhum dessas pessoas que estĆ£o ocupando cargos, que deveriam trabalhar em prol da população, de entregar uma educação de qualidade. Porque um dia que a população receber uma educação de qualidade, comeƧar a obter conhecimento e informação, entender melhor o que Ć© polĆtica, esses maus polĆticos aĆ jamais serĆ£o eleitos ou reeleitos. E eles sabem disso. EntĆ£o como que um polĆtico que ele Ć© eleito, por exemplo, atravĆ©s de cesta bĆ”sica, como que amanhĆ£ ele vai lutar para melhorar a economia do municĆpio? O que ele tinha que fazer ele jĆ” fez. Ele pede o eleitorado dele, ele pede o corrobo eleitoral dele. E falando sobre educação, que foi o inĆcio da sua pergunta, realmente, esperĆ”vamos algo bem melhor do atual prefeito. Escolas que ele anunciou aĆ que seriam construĆdas, construĆdas hĆ” dois anos atrĆ”s e atĆ© agora nĆ£o entregou nenhuma. O que parece que Ć© atĆ© meio complicado de se falar, ou engraƧado para falar que faz se sentir revolta, Ć© que ele aprendeu muito rĆ”pido a polĆtica do teatro, a polĆtica da maquiagem, ele aprendeu muito rĆ”pido. Eu costumo dizer que parece que ele jĆ” era aluno dos velhos polĆticos. Porque no primeiro ano dele de mandato ele jĆ” estava fazendo toda essa politicagem. Por exemplo, chegamos no centro da cidade, como que pode toda a gestĆ£o da cidade de Queimado, toda a gestĆ£o, ela prioriza o quebra-quebra no centro de Queimado. Em contrapartida, os bairros do municĆpio continuam abandonados, isolados do desenvolvimento. Semana passada fomos lĆ” no bairro Santa Rosa, uma rua que tem uma clĆnica e uma escola totalmente isolada, totalmente sem pavimentação, sem saneamento bĆ”sico, um mato tomando conta das ruas. EntĆ£o Ć© impressionante como que de fato ele aprendeu muito rĆ”pido, fazer toda essa politicagem. Ele nĆ£o faz polĆtica que faz politicagem, assim como os outros que passaram. Como a gente estava conversando aqui, batendo papo, nĆ£o hĆ” interesse nenhum, nĆ£o hĆ” interesse nenhum. E aĆ vocĆŖ vĆŖ com o grupo falando que Queimado jĆ” voltou a dar certo. Quando foi Queimado deu certo? Ć triste dizer? Ć triste, mas infelizmente Queimado continua uma cidade pobre, atrasada e violenta. Queimado nĆ£o tem um shopping, cara. Se vocĆŖ quer assistir um cinema com sua famĆlia, tem que inovar com a sua. Transporte pĆŗblico continua esse pesadelo na vida da população. Uma cidade com mais de 140 mil habitantes nĆ£o tem uma rodoviĆ”ria. Uma cidade com 140 mil habitantes nĆ£o tem um hospital. Nem que fosse de mĆ©dio porte, nĆ£o tem. EntĆ£o, e detalhe, a gente precisa perceber o seguinte, a questĆ£o dos serviƧos pĆŗblicos nĆ£o funcionarem nĆ£o Ć© por falta de recurso, nĆ£o. Porque a gente dorme, acorda pagando imposto. Todo dia, toda hora, nós estamos pagando imposto. E para onde que vai todo esse recurso? Para onde que vai esse recurso? Mas eu acredito que eu enxergo um progresso na população. Eu enxergo que a população, por mais que seja um progresso lento, a população estĆ” acordando e eles estĆ£o percebendo isso. NĆ£o Ć© Ć toa que acabamos de ver nos Ćŗltimos dias aĆ, candidatos que atĆ© outrora eram inimigos. Falavam que fulano prestava e falavam que fulano tambĆ©m nĆ£o prestava. Falavam que agora eles prestam. Agora os dois agora sĆ£o bons. Agora os dois se uniram. Agora eles disseram que agora Ć© por queimadas. Mas qual queimadas? A queimada deles ou a queimada da população? Porque infelizmente, meu amigo, eu como cidadĆ£o, como eleitor e morador de queimadas, atĆ© hoje as coisas só deu certo para eles e para as suas famĆlias. AĆ tem aquela, infelizmente, pedaƧo ali de um grupo pequeno, de pessoas que se submeteram a toda essa humilhação, de bajulação de polĆtico. Ćs vezes, quero estar errado aqui, nunca vou falar, que buscam interesse pessoal, mas o que eles recebem Ć© migalhas, porque esses polĆticos nĆ£o tĆŖm empatia, nĆ£o tĆŖm escrĆŗpulo, mentem, humilham. Mas mesmo assim, infelizmente, existe uma pequena parcela da população que se sujeita a isso. Eu costumo dizer que Ć© impossĆvel, impossĆvel o mal polĆtico, ele bater aqui na sua porta e vocĆŖ abrir a porta para ele. Quem traz o mal polĆtico na sua casa, Ć s vezes Ć© um conhecido, Ć© um amigo, porque infelizmente ele se vendeu para esse polĆtico. Quando digo se vendeu, nĆ£o Ć© só uma vez financeiro, nĆ£o Ć© mil, dois mil, trĆŖs mil reais, uma promessa de emprego, de vaga na prefeitura, uma promessa de vaga para a filha dele, ou para a esposa dele, mas ele sabe que esse polĆtico nĆ£o vai mudar a cidade, porque ele sabe lĆ” no fundo que o cara Ć© corrupto. Mas ele quer o benefĆcio próprio, ele pensa nele, mas só que ele esquece que ninguĆ©m, ninguĆ©m estĆ” livre desse caos social, ninguĆ©m estĆ” livre. Mas o cara acha que talvez dois mil reais, trĆŖs mil reais vai livrar ele e a famĆlia dele. NĆ£o vai. Eu falei aqui um valor simbólico, mas nĆ£o vai. E ele sabe disso, só que Ć© como eu falei, tem uma frase que eu esqueci o nome da mulher, um texto que ela fala que seria impossĆvel o opressor, ele conseguir manter uma classe oprimida sem a ajuda do próprio oprimido. O que ela quer dizer com isso? Que pode perceber, por exemplo, Ć© o que eu sempre falo, por exemplo, eu passei a vida toda sendo oprimido, por esse sistema sujo, covarde, inescrupuloso, mas o que eu faƧo? AĆ eu vou lĆ”, eu me vendo para um polĆtico, aĆ eu passo a ajudar esse polĆtico que Ć© opressor para oprimir o grupo ao qual outro dia eu fiz parte. E as pessoas nĆ£o percebem, cara. Ou se percebem, eu nĆ£o sei o que acontece, ao interesse, esse egoĆsmo, eu canso de falar que Ć© esse individualismo, esse egoĆsmo que estĆ” levando todos nós para esse abismo social. Igual eu falei com o colega hoje na parte da manhĆ£, eu estava trabalhando, eu falei, essa cidade que vocĆŖ quer entregar para a sua filha quando ela crescer, por que eu estou falando isso? Porque em contrapartida, enquanto nossos filhos estĆ£o com dificuldade para ler e escrever corretamente, os filhos deles estĆ£o aprendendo atĆ© 3, 4 anos, meu amigo. Os filhos deles estĆ£o sendo treinados para ocupar cargos que vĆ£o controlar a sociedade. Os filhos deles serĆ£o promotores de justiƧa, advogado, engenheiro, arquiteto, cirurgiĆ£o plĆ”stica, juiz, auditor fiscal. Os nossos filhos, com dificuldade para ler e escrever, qual carro que eles vĆ£o ocupar? SerĆ” que todo esse sofrimento que nós temos passado atĆ© aqui, Ć© isso mesmo que nós vamos entregar para os nossos filhos? Ć isso que a gente vai fazer? EntĆ£o assim, para voltar a falar um pouco mais, que a gente vai falando, vai mexendo com o emocional, porque me dĆ” um nervoso, porque eu sei que tudo isso Ć© um projeto, cara. Isso Ć© arquitetado por eles. Esse caos que a sociedade vive, sĆ£o os próprios polĆticos que projetam isso na nossa vida, pĆ“. EntĆ£o assim, isso vai me dar um nervoso, uma história com revolta, porque a gente vem hĆ” muito tempo batendo nessa tecla, porque hoje o maior desafio do nosso grupo Ć© conscientizar a população. A população precisa entender o seguinte, que nenhum polĆtico, nenhum polĆtico, nenhum, vai realizar o sonho dela. Estou falando isso porque eu tenho essa minha convicção, porque nĆ£o Ć© função da polĆtica. A função da polĆtica Ć© promover o bem-estar comum. EntĆ£o o que o polĆtico pode fazer ali quando ele ocupa o cargo? Ć facilitar com que essa pessoa tenha acesso Ć s ferramentas, para que, de fato, ela consiga realizar o seu sonho. Porque, por exemplo, se hoje o Jardim Auro quer ser empreendedor, ele necessita de uma instrução nesse nĆvel. Ele precisa ter uma educação de empreendedorismo. Palestras, aulas, o poder pĆŗblico pode fazer isso. Só que criou-se uma cultura, como por favor, sempre focada na sociedade, para nĆ£o abrir para o paĆs. E o polĆtico Ć© como se fosse meu pai. Só que Ć© um pai ruim, porque ele só dĆ” migalhas. Nem para ser pai ele presta. Porque o pai ama o filho e ele nĆ£o ama ninguĆ©m por isso. Sabe o que eles amam? Eles amam a si próprios, sĆ£o amantes de si próprios. Amam o dinheiro, a ganĆ¢ncia, nĆ£o tĆŖm empatia, nĆ£o querem saber, desviam o dinheiro da saĆŗde, desviam da educação, desviam da seguranƧa, desviam do saneamento bĆ”sico, desviam do lazer, do esporte, da cultura. EntĆ£o, que pai Ć© esse? EntĆ£o, assim, a gente vai se emocionando. O nosso grupo, a gente tem encontrado dificuldades, mas a gente nĆ£o Ć©... E a gente agradece a Deus pelas dificuldades que nós temos nos deparados desse dia a dia. Pouco tempo agora a gente encontrou uma dificuldade, mas graƧas a Deus a gente se uniu, conseguimos alugar um espaƧo no imóvel onde Ć© a nossa sede. E eu tenho, assim, recebido muitos questionamentos, porque as pessoas tĆŖm me perguntado assim, pĆ“ cara, tu tem tua profissĆ£o, Jordani, pĆ“, por que tu nĆ£o vai viver tua vida com a tua famĆlia? PĆ“, tu foi promovida sargento de polĆcia, agora tuas coisas vĆ£o comeƧar a decolar, por que tu nĆ£o vai viver tua vida? Sabe isso aĆ, cara? Sabe que a polĆtica nĆ£o presta? Sabe que nesse meio só tem gente que nĆ£o presta? AĆ eu falo assim pra eles, cara, eu nĆ£o sei se a palavra Ć© infelizmente ou felizmente, mas a polĆtica Ć© a Ćŗnica ferramenta que tem condiƧƵes de mudar uma sociedade. NĆ£o existe outra. Queria que existisse outra ferramenta. Somente a polĆtica pode promover o bem-estar social de um coletivo, da sociedade. E aĆ eu falo assim, Ć© cara, realmente, vocĆŖ nĆ£o estĆ” totalmente errado no que vocĆŖ estĆ” falando. Só que a polĆtica nĆ£o foi criada para pessoas ruins, nĆ£o. Para os maus. Ela foi criada para que pessoas boas faƧam parte, para que de fato essas pessoas faƧam valer o nome polĆtico. Promover o bem-estar social. EntĆ£o, assim, mas infelizmente, mas infelizmente o sistema Ć© tĆ£o sujo que toda essa patifaria que a gente vĆŖ na polĆtica, ela faz com que as pessoas de bem se afastam da polĆtica. E quanto mais as pessoas de bem se afastarem, melhor para eles. Melhor serĆ” para eles. Por quĆŖ? Porque quem vai administrar tudo Ć© quem? SĆ£o eles que administram. Eu costumo dizer que Ć© muito fĆ”cil ser polĆtico, difĆcil ser empreendedor, ser empresĆ”rio. Por exemplo, o comerciante. O comerciante, se ele nĆ£o vender o mercado dele durante 30 dias, ele vai quebrar no mĆŖs seguinte. Ele tem que vender. Ele tem que trabalhar ali. Agora, o polĆtico nĆ£o. Ele nĆ£o tem esforƧo nenhum e todo dia entra recurso, entra imposto nos cofres pĆŗblicos. EntĆ£o, cabe a ele somente administrar. AĆ eu fui responder isso para ele. Eu falei, pĆ“, meu amigo, eu tenho duas ferias, cara. E eu tenho um dever de voltar hoje. Eu, por exemplo, eu posso atĆ© perdoar meus pais, porque lĆ” atrĆ”s meus pais nĆ£o tiveram acesso Ć informação que eu tenho hoje. Meus avós, meus bisavós, tataravós, mesmo eu ter passado, nĆ£o tiveram acesso Ć informação que eu tenho hoje. EntĆ£o, eu jamais vou me permitir ser escravizado por esses caras que aĆ estĆ£o. Eu tenho um dever. O dever de voltar hoje para entregar um municĆpio melhor para minhas filhas. Porque isso que aĆ estĆ£o, eu nĆ£o quero. Como assim? Os jovens estĆ£o crescendo sem perspectiva de vida. Nós nos deparamos aĆ no nosso dia a dia com jovens com 20 anos de idade. VocĆŖ para para conversar com ele. VocĆŖ pergunta a ele, qual Ć© o seu sonho profissional? Ele fala que nĆ£o tem sonho. VocĆŖ se depara com meninos com 15 anos, jĆ” estĆ£o engravidando. Alguns jĆ” estĆ£o praticando aborto. EntĆ£o, o que eu quero dizer com isso? Primeiro que nĆ£o existe um planejamento familiar. Primeiro que nĆ£o hĆ” interesse nenhum. AĆ eu volto a falar. NĆ£o hĆ” interesse nenhum desses polĆticos que aĆ estĆ£o. Eu digo nesse cenĆ”rio que aĆ estĆ”, que se apresenta. NĆ£o existe interesse nenhum deles. Criar ali, dar uma instrução atravĆ©s de palestras. Eu digo, por exemplo, falando do OtĆ”vio Prefeito, que Ć© um professor. Um cara que Ć© profissional da educação. NĆ£o vemos palestras. Por exemplo, lĆ” no ginĆ”sio. LĆ” no ginĆ”sio onde se fala. LĆ” no teatro municipal de queimadas. No metodista. Palestras para os jovens. Planejamento familiar. NĆ£o vemos ninguĆ©m falar sobre as drogas. Os jovens se perdendo nas drogas. Se perdendo na criminalidade. E ninguĆ©m fala nada. NinguĆ©m fala nada. VocĆŖ nĆ£o vĆŖ um vereador. NĆ£o vĆŖ o prefeito. NĆ£o vĆŖ nenhum deles. Esses prĆ©-candidatos. NĆ£o vĆŖ nenhum deles falando sobre as drogas. Trabalho com isso hĆ” quase 13 anos. Eu vejo o estrago que isso vem causando na vida das pessoas. Perdi parentes para isso. Pouco tempo agora minha prima faleceu de oberdose. Nova. Menos de 30 anos de idade. Mais ninguĆ©m quer falar. Eu costumo dizer que. Assim como a InĆ©s. A falecida InĆ©s falava muito que. Eles sĆ£o artistas. Eles sĆ£o personagens da polĆtica. Eles nĆ£o falam o que eles queriam falar. Eles falam o que vai promover. Eles falam com a forma, por exemplo, que vai atrair votos. EstĆ£o preocupados com votos. EstĆ£o preocupados com pessoas. Nosso grupo Ć© diferente. Nós estamos preocupados com pessoas. Eles nĆ£o estĆ£o preocupados. AĆ vocĆŖ se separa com um jovem. HĆ” um jovem com 20 anos. Terminou a escola. Outro dia passamos ali na rua de Timbó. ComeƧamos a caminhada. TrĆŖs jovens. Mais novo com 19. Mais velho com 20 anos. Por volta de 16 horas da tarde. Os trĆŖs desempregados. Com sonhos. Mas sem perspectiva de vida. Por quĆŖ? Por exemplo. Queimado no mar. Eu costumo dizer que Ć© necessĆ”rio existir uma parceria da prefeitura com o setor privado. Eu tenho esse pensamento. Tenho um pensamento liberal. Eu tenho um entendimento que somente a prefeitura, somente o poder pĆŗblico, jamais vai atrair esse desenvolvimento econĆ“mico e social para a cidade. E conversando com esses jovens, vocĆŖ vĆŖ que os jovens tĆŖm uma vontade enorme de vencer. Realizar seus sonhos profissional. Dar a profissional ali. Melhorar o quadrado de vida para a sua famĆlia. Mas aonde? Uma cidade, como eu falei, pobre, atrasada e violenta. NĆ£o vemos, por exemplo, um projeto de jovem aprendiz. Imaginemos aĆ os jovens que a todo tempo estĆ£o sendo aliciados e bombardeados pela criminalidade. O esquadrĆ£o da criminalidade estĆ” todo tempo aĆ andando de redor desses jovens com a intenção de aliciar. Os jovens jĆ” vivem em uma situação precĆ”ria na sua famĆlia. Com dificuldade atĆ© mesmo de nĆ£o ter o dinheiro no final de semana para cortar o cabelo. Primeiro assim, antes de eu concluir, eu nĆ£o estou aqui justificando o crime nĆ£o. Porque para mim o crime nunca vai ser opção. Nunca Ć© opcional. Nunca. Crime Ć© crime. Mas eu estou dizendo na questĆ£o do poder pĆŗblico. A função do poder pĆŗblico. Porque imaginemos aĆ, os jovens com 15, 16 anos de idade que tambĆ©m estĆ£o sendo aliciados pelo trĆ”fico, que a gente subir no SĆ£o SimĆ£o, na Caixa d'Ćgua, vĆ£o ver jovens, adolescentes ali, perdidos nas drogas e na criminalidade. Imaginemos aĆ que a partir de amanhĆ£ surgiu aĆ em Queimadas, por exemplo, 2 mil vagas para jovem aprendiz com remuneração. Uma remuneração aĆ de 800 reais. Uma ajuda de custo. Passagem, alimentação, 800 reais de ajuda de custo. EntĆ£o imagina um jovem. O jovem que Ć© aliciado, que o crime estĆ” tentando aliciar ele. Tem dĆŗvidas que esse jovem jamais vai olhar para o crime? DĆŗvida nenhuma, pĆ“. O jovem vai ter 800 reais por mĆŖs. Ele vai comeƧar a sentir o gosto do que Ć© trabalhar. Depois ele vai melhorar. Se ele quiser se tornar depois mais afrutivo empreendedor, que ele seja um empreendedor. Que ele realize o sonho de ser um empresĆ”rio. Mas ele vai ter primeiro contato com o emprego, com o trabalho, na verdade. Para entender que nada Ć© fĆ”cil. Que tudo Ć© atravĆ©s do trabalho. Mas nĆ£o vemos isso na parte polĆtica de Queimadas. Nunca vi isso aqui. NĆ£o hĆ” interesse. A gente vai bater sempre nessa tecla. NĆ£o hĆ” interesse. O interesse deles Ć© manter a população no sofrimento. Pobre. Com fome. O pai de famĆlia Ć© desempregado. A mĆ£e de famĆlia Ć© desempregada. AlĆ©m dos jovens, sem perspectiva de vida, tu vĆŖ as meninas. 20 anos, dois filhos. NĆ£o terminou a escola porque ainda engravidou com 15. RevasĆ£o escolar. Com dois filhos separados. Vamos aqui batendo um ponto. Quem acredita que dois jovens ali, uma menina e um menino de 15 anos de idade, quem acredita que eles de fato estĆ£o preparados para construir uma famĆlia, estĆ” totalmente enganado. Por exemplo, eu fui pai com 18 ou 19 anos de idade. Minha primeira filha que estĆ” com 16 anos de idade. Para mim jĆ” foi difĆcil. Para caramba. Por quĆŖ? Porque eu nĆ£o tinha emprego ainda. Estava terminando a escola. Esse... Esse... Esse trĆ¢mite, nĆ©? Da adolescĆŖncia para o adulto. Para comeƧar a trabalhar. Tu imagina a menina e o rapaz com 15 anos de idade. Mas infelizmente... E nós vemos pessoas romantizando. A gente vĆŖ aĆ, por exemplo... MĆ£e que... Mulheres que foram mĆ£es novas. O que eu estou querendo aqui Ć© um conceito. NĆ£o estou agindo aqui com preconceito. Mas sim um conceito. A mĆ£e foi... Hoje a mĆ£e estĆ” com 30 anos e foi mĆ£e com 15. E ela com 31 estĆ” sendo avó. E romantiza isso. AĆ o que eu falei, por exemplo... Eu me deparei na Tijuca, lĆ” onde eu estava trabalhando no outro dia. Uma delegada com 25 anos de idade. Ela tinha enqueimadas, com 25 anos de idade. NĆ£o vou generalizar, mas boa parte. Ela estĆ” com dois ou trĆŖs filhos. Volto naquela tecla. Planejamento familiar. Estado ali. O poder pĆŗblico junto com a famĆlia. Lado a lado. Por que nĆ£o? A gente fala muito sobre isso. QuestĆ£o de campanha. Por que nĆ£o vemos uma campanha contra a gravidez na adolescĆŖncia? A gravidez precoce? Contra as drogas? NĆ£o hĆ” interesse. Chegou na cidade hoje de queimadas. Palavra pesada de se falar. Mas podemos dizer assim... Ć bem popular. Uma cracolĆ¢ndia. As pessoas descem a estação de queimados na linha do trem. Uma cracolĆ¢ndia. E ninguĆ©m fala nada. NĆ£o vemos nem ninguĆ©m falar nada. Esse termo Ć© bom para eu falar, porque como eu vivo isso, algumas das ocorrĆŖncias em que eu participei, onde houve uma prisĆ£o de um traficante jovem, de 19 anos de idade, eu questionei ele. Volta de 5 e pouco da manhĆ£, a gente em operação, conseguimos prender esse elemento que estava com droga, com rĆ”dio transmissor, sem camisa, de chinelo e short. Chinelo largado, que ele ficou correndo. Eu questionei ele. Ainda chamei de abenƧoado. Eu falei assim, abenƧoado, abenƧoado, com 19 anos de idade, tem tudo pela frente. Tem filho, tem filho. Ć isso que vocĆŖ quer para o seu filho? Dormir livre. Se o próprio traficante, se ele nĆ£o quer que o próprio filho dele entre para o trĆ”fico e se perca nas drogas, como que nós vemos pessoas de polĆtica romantizando as drogas? Fernandinho Beramar foi questionado, sobre o trĆ”fico e a polĆtica. Ele falou que se soubesse que ser polĆtico Ć© muito melhor no paĆs, ele tinha sido polĆtico, nĆ£o tinha tratado para o trĆ”fico. Mas o que vemos sĆ£o pessoas romantizando. E nĆ£o vemos nenhum polĆtico na nossa cidade bater nessa tecla. Ć uma situação que a gente fala assim, Ć© difĆcil, mas nĆ£o Ć© impossĆvel. Eu costumo dizer que ninguĆ©m, ninguĆ©m vai tirar de mim essa vontade de se mudar. Eu nĆ£o digo tornar a cidade queimada um paraĆso. Porque eu sei que nĆ£o vai ser um paraĆso. Mas eu acredito que Ć© possĆvel melhorar, tornar uma cidade melhor. Onde as pessoas que querem vencer vĆ£o encontrar uma cidade fĆ©rtil. E as pessoas que querem viver o crime, elas vĆ£o ter que se mudar da cidade. Porque da forma que estĆ£o, nĆ£o dĆ” mais para continuar. E o criminoso, ele Ć© tĆ£o cego que ele nĆ£o percebe que o criminoso estĆ” levando a violĆŖncia da própria casa. Seja qualquer facção criminosa, qualquer crime organizado, ele nĆ£o tem essa percepção. Ele estĆ” cego. Ele estĆ” achando uma falsa sensação de poder, que ele acha que ele pode, que ele tem poder, que ele manda, mas Ć© uma falsa sensação. Porque o próprio crime, a hora que tiver que levar, ele vai levar. O que vemos aĆ sĆ£o vĆ”rios relatos, onde eles mesmo, em certas situaƧƵes, acabam se matando. Porque o dinheiro, a BĆblia fala que o dinheiro Ć© o dinheiro dos animais, a ganĆ¢ncia de um do outro. Acham que um estĆ” dando volta e o outro acaba se matando. Eles mesmos entram em guerra. E eles mesmos levam a guerra para dentro da própria casa. E o mais interessante, por exemplo, vocĆŖ vĆŖ, para o subinomio chegar na comunidade, seja qual for a facção predominante ali, ela passa a oprimir aquelas pessoas que moram naquela comunidade. Por exemplo, eu falo de SĆ£o SimĆ£o, ali da Caixa d'Ćgua. AĆ vocĆŖ vĆŖ jovens ali, que nasceram e criaram ali, que cresceram debaixo da pobreza, ali da dificuldade danada. AĆ entrou para o trĆ”fico. E agora esse jovem, ele comeƧou a oprimir pessoas que ele sabe que vivem na mesma situação que ele. Por exemplo, Ć© oprimido, oprimido, oprimido. E o pior de tudo isso que eu quis dizer, porque tudo estĆ” envolvido, tudo estĆ” entrelaƧado ali. A gente fala da educação, fala da seguranƧa pĆŗblica, aĆ vai chegar nessa questĆ£o das drogas, aĆ chega na questĆ£o da falta de oportunidade por jovem, porque nĆ£o hĆ” um planejamento de uma forma eficaz de combater. Se hĆ”, nĆ£o Ć© o que nós vemos. Bom, a gente pode atĆ© falar de outro tema tambĆ©m, se for possĆvel tambĆ©m, Jadiel, que eu queria falar aqui, que Ć© a questĆ£o da... A questĆ£o, por exemplo, a gente tem batido muito nessa tema, Ć© o... As pessoas usam o termo, assim, ah, roubou, mas fez. Eu fico, assim, tentando entender, roubou, mas fez o quĆŖ? SaĆŗde nĆ£o funciona? Educação nĆ£o funciona? SeguranƧa pĆŗblica nĆ£o funciona? Saneamento bĆ”sico nĆ£o existe? A maior parte da população, se a gente for olhar nos bairros, vai se deparar com a falta de saneamento bĆ”sico? Roubou, mas fez o quĆŖ? Esse discurso Ć© como se fosse, assim, por exemplo, eu vou roubar o seu carro, vou te dar 10 reais pra vocĆŖ ir embora de Uber. Ć essa... Eu fiz essa analogia aqui pra entender. Mesma coisa, eu vou roubar seu telefone, mas toma aqui, liga rapidinho pro teu parente aĆ, pra ele vir te buscar aqui e me dar aqui. Roubou, fez o quĆŖ? Roubou, fez o quĆŖ? Mas, infelizmente, Ć© uma cultura que... As pessoas nĆ£o pensam dessa forma, porque as pessoas deveriam entender. Ć igual o fulano fala que esse clĆ£ fez, o fulano fez. Eu falei, cara, nĆ£o Ć© olhar pro que foi feito, pro pouco que foi feito e se contentar. Ć olhar e cobrar porque algo poderia ser feito, algo bem maior do que isso que Ć© estar. Porque a cidade de queimados, ela tem tudo pra vencer. Por exemplo, vou dar um exemplo aqui. LĆ” em dezembro, eu fui passear lĆ” em Miguel Pereira. Uma cidade, se eu nĆ£o me engano, hoje tem em mĆ©dia de 30 mil habitantes. Como pode uma cidade daquela com 30 mil habitantes ser mais desenvolvida do que queimadas, com 140 mil? Queimadas arrecadando mais do que o triplo de Miguel Pereira. Pra onde que vai ser recurso em queimadas? Pra quem interessa uma cidade dessa forma que estĆ”, subdesenvolvida? Pra eles. E sem contar que, por exemplo, o engraƧado Ć© que aĆ vocĆŖ vai ver hoje jĆ” na cidade, vereadores de mandato nĆ£o moram mais em queimadas. Alguns. O outro que nĆ£o mora mais em queimadas hĆ” anos fala que ama queimadas. Outro prĆ©-candidato. Ama queimadas. Claro que ele tem que amar queimadas. Porque Ć© queimadas que projetou ele atĆ© onde ele estĆ” e que sustenta ele. Ć que mantĆ©m o currĆculo eleitoral dele. Ć por isso que Ć©. EntĆ£o, assim, pra finalizar um pouco aqui esse bate-papo, primeiro eu quero te agradecer. Acredito que o bate-papo foi de grande importĆ¢ncia. Primeiro tambĆ©m agradecer a Deus pela oportunidade. Agradecer a minha famĆlia, minha esposa, minhas filhas, ao grupo do Partido Agir, que acreditaram, confiou em mim essa missĆ£o. Essa missĆ£o de conduzir junto com o grupo e com a população e claro com Deus ali no centro desse propósito de entregar uma cidade melhor pro municĆpio. E dizer que nós nĆ£o temos dĆŗvidas que de fato queimados tem condiƧƵes plenas de se tornar uma cidade que vai ser exemplo pro estado e atĆ© mesmo pro paĆs. Porque Ć© possĆvel ser uma cidade onde tem uma população que Ć© guerreira, trabalhadora e que nĆ£o merece esquecer. A população merece ser tratada com dignidade, com respeito, transparĆŖncia. Digo transparĆŖncia porque vemos aĆ diversos locais de obras que estĆ£o sendo aĆ que foram inauguradas ou anunciadas, mas ninguĆ©m sabe o valor de cada obra e a população merece. Ela merece sim uma polĆtica voltada pra ela, um gestor que tem empatia, que sente a dor ali da população, que sabe de fato que a população passa e nĆ£o Ć© um personagem que Ć© estĆ” ou que sempre esteve tambĆ©m na nossa cidade. Eu acredito que nĆ£o hĆ” tempo mais pra vivermos essa polĆtica do atraso, porque eles representam o atraso e representam a polĆtica da pobreza, da misĆ©ria, da humilhação, das migalhas. EntĆ£o Ć© isso, meu amigo. A gente agradece aĆ a sua oportunidade.
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