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Conexao 31052024

Conexao 31052024

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The transcription is a radio host talking about a band called El Efecto. The band is from Rio de Janeiro and has been active for 22 years. They have a unique style that blends various genres and instruments. The band's formation is also notable because they have female members, including women of color. The host mentions that their songs are like stories and have a literary quality. They recommend listening to their music, especially the song "Sonhos e Pedras." Conexão Sul-América, Rádio Southland 96.4 FM Aqui a gente se conecta! Estamos presentes na Rádio Southland 3 FM, SS Radio Taranaki, Radio Rocks Bay e o Tango Access Radio FM E você também pode nos encontrar no seu tocador favorito de podcast ou no site da rádio E então... Blá blá blá blá blá Já enrolei tudo? Volta! O meu nome é Dani e... Pega a querosene, não corre nem treme Gente, hoje... Peraí, quem está comigo? Saca fogo nessa paz Hoje a gente vai fazer um programa musical Mas é de uma banda só Uma banda que a gente descobriu há não muito tempo Por intermédio dos irmãos Pascoalim O Tipas, muito obrigado Tipas Quem mostrou para a gente, mas quem mostrou para o Tipas acho que foi o Tapas Enfim, não interessa, mas quem mostrou para a gente foi o Tipas Mostrou para a gente foi o Tipas, muito obrigado Tipas Mudou a nossa vida Uma banda brasileira, obviamente Uma banda brasileira, mais ou menos do Rio de Janeiro Todo mundo é do Rio de Janeiro Que se chama El Efecto E o efeito que ela causará em todos vocês É irreversível Então é isso Hoje, hoje... Vai ser um programa muito, muito, muito, muito bom Embasado, direitinho Porque o doutor fez pesquisa Ai meu Deus, não, não, não, não Você também tem que ter feito Eu ouvi as músicas Ouvi músicas é só a parte boa Não é? Ah, eu estou fazendo pesquisa aí Que é esse programa, velho? Ah, tá bom Ah, o programa está tudo feito aí, né? Recordes de público De comentários Inclusive a minha mãe mandou um recadinho No programa passado Falou que foi muito bom Que ela rachou de rir Qual foi o programa passado? Foi o Aleatório de... Viva com a Dani Viva com a Daniela Vivendo na aleatoriedade Foi o programa de músicas brasileiras Cantadas por pessoas não brasileiras Ah, esse foi inclusive que o Rafael também Deu sugestão, né? Vários cantores vieram dar sugestões O Rafael vai falar assim, nossa, eu fiquei esperando Esperança... Esperança Spalding Cantar, e aí descobrimos Não sabia, Rafael, por isso que não tocou Que Esperança Spalding Que é uma norte-americana de Oregon Eu pesquisei Ela... É, é uma estadunidense De Oregon Ela é uma das vozes Mais lindas, maravilhosas Do mundo do jazz É muito cabuloso Ela canta em português, né? Ela gravou um disco Com um disco de lançamento E aí o português dela São em pouquíssimos momentos Que dá pra você ver que ela não é Uma falante nativa De vez em quando um saudade Saudade De vez em quando O U Do L, né? O L, que na verdade é um U É que a galera não consegue Eles lêem Se não tivesse lendo, tá vendo? Falava certo Mas é isso Então fica a dica aí Quem sabe no próximo programa A gente bota ela pra tocar Porque a música brasileira está cantada em português Ela é maravilhosa, né? É muito linda Eu acho que ela está tocando baixo, não é? É, eu acho que é baixo Não é nem voz de violão É voz de baixo É muito fantástico, gente Então tá, fica aí, tá? Esperança Spalding Então bora começar? Bora Então o que você sabe da banda? Você chegou a pesquisar alguma coisa? Eu vi uma entrevista Rapidamente Do moço falando Que eles participaram de um coletivo Parece que é uma escola de música Eles se conheceram nessa escola? Tem isso? Tem, tem isso A primeira coisa é uma banda carioca Eles falam que eles são Uma banda de rock pra poder Tem que ter um rótulo Não sei o sentido Mas é uma banda de rock alternativo Tanto é que uma das músicas que eu mais gosto Ela é um rock de baião Eles misturam Eu falei que é tipo Um Qual? Não sei Enfim, é um rock Uma fusão, um fusion rock Alguma coisa assim Então eles mesclam vários instrumentos Vários estilos musicais Vários gêneros brasileiros E essa é uma proposta Que está desde o início da banda Eu estava pesquisando Vendo entrevistas E aí eles comentam Que eles tinham bandas antes Dessa banda, Duel Effector Só que essas outras bandas Estavam muito circunscritas Presa, engessadas Num único estilo E não aceitavam Eu acho que foi uma ótima sua explicação Eles falam que as bandas Até possibilitavam Alguma maleabilidade A proposta delas não era essa Então que a proposta Dessa banda, Duel Effector Ela está nisso Ela começa com uma proposta Tem dois aspectos Ela tem esse aspecto Estético, do ponto de vista De englobar vários gêneros De ser aberta à experimentação E ao mesmo tempo É uma proposta claramente política Porque eles São estudantes São estudantes Na verdade a banda Meio que se funda quando eles Se conhecem em grupos Musicais Em função de uma universidade pública Em função de um projeto social Que eles foram dar aula Nos morros do Rio de Janeiro Inclusive o vocalista Que é um dos dois membros Depois eu falo um pouco mais sobre a banda Mas é um dos dois membros Originários da banda Que ainda permanece nela Ele deu uma entrevista Falando isso Que eles foram dar aula Em cursinho popular Pela universidade E aí era o tipo da coisa que ninguém queria fazer Porque você via que eram só as pessoas Que estavam interessadas Em ajudar mesmo, em colaborar mesmo Em ter essa vivência De ir para uma favela Para uma comunidade Para poder dar aula a troco de uma bolsa acadêmica Mas muito pouca Então assim Tipo isso Então a banda se forma E você faz ideia de quantos anos tem a banda? Porque isso é uma coisa que me deixou impressionado Não A banda está fazendo 22 anos Eita Então os caras tem muito chão Muito chão E aí assim Falando um pouquinho mais sobre a formação da banda A formação original A atual, desculpa Eu acho fantástico Primeiro porque é a primeira vez que eles tem Membros fixos que são mulheres Na banda E não apenas mulheres, mas mulheres negras Então vendo uma outra entrevista também Ele falando assim O cara fez uma pergunta que eu achei sensacional A pergunta do entrevistador Como que isso mudou A perspectiva da banda E o cara falou assim Mudou tudo Para Para o que? Não sei Porque é isso As músicas tem uma construção Quase que literária As letras são muito longas Vocês vão perceber que as músicas são muito longas também Elas contam uma história Vale muito a pena E por isso também eu acho que permite essa transição Entre vários gêneros Porque como é uma história que se desenvolve Os gêneros fazem sentido Vou dar os meus pitacos De quem não fez pesquisa Estou do meu feeling Meu sentimento Meu coração aberto A primeira música É Colônia Achei Colônia Ela começa assim Começa uma música mais ou menos Com uma batida e tal Aí vira um rock Um rockaçaço E aí de repente faz É muito legal Uma viagem Vai subindo e descendo os ritmos todos E a música tem uma evolução Ela vai evoluindo e vai ficando mais pesada Vai evoluindo e vai ficando mais complexa E aí de repente ela estoura e Ela cai de novo na calma E aí vai E isso é uma coisa que achei interessante Do ponto de vista estético da banda É que os gêneros parecem conversar Com a letra Quer dizer, na hora que você tem Uma coisa que está acontecendo ali Que é mais tensa Ou é um rock Ou, por exemplo, um baião também Porque é um gênero mais rápido É uma felicidade Exato Então é isso Eu esqueci agora o número preciso Mas eu acho que são quatro discos De estúdio E um disco ao vivo Inclusive eles tem Eles fizeram um show Durante a pandemia Desses shows de estúdio Ao vivo e no estúdio São livres Que é fantástico Porque o que acontece No último disco deles de estúdio Foi de 2018 Que é, como é que ele chama? Trovoada? Esqueci como é que ele chama E aí nesse disco A Cris Que hoje é super íntima Ela que hoje é a guitarrista Ela fez uma participação Na gravação Mas ela ainda não era a guitarrista Na época E aí Essa galera já está A formação atual Ela já está no show Nesse show que eles gravaram E é muito sensacional Porque eles tocam as músicas com vários instrumentos Tem cavaquinho, tem flauto, tem pandeiro Tem guitarra Tem um monte de coisa Então vale muito a pena ver esse show Que a gente pode depois compartilhar De alguma forma nos links Sim, com certeza A gente põe links Eu acho legal Os ritmos todos Porque eles são muito brasileiros Muito brasileiros Do Brasil todo Então mistura Não é simplesmente rock e baião Ou rock e bossa nova Tem funk, tem axé Tem coisa de tudo Tem choro Chama Memórias do Fogo Memórias do Fogo Que é muito bom E aí, você quer colocar uma música já pra tocar? Você escolheu todas as músicas? Você escolheu tudo? Na minha cabeça sim, mas você já escolheu as suas? Sim, mas a gente escolhe a primeira A primeira é aquela que eu te falei Que pra mim é a mais dançante Que eu tava escutando ela e tava dançando na cadeira Sonhos e Pedras Então você vai ouvir agora Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Sonhos e Pedras de El Efecto Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Meio do caminho uma pedra apareceu Corre por cá e vê ela Corre por cá e vê ela Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem Vem, vem, vem, vem O atual da banda hoje conta com Aline Gonçalves na flauta, clarinete e voz Bruno Danton na guitarra, trompete e voz Cristine Ariel, guitarra, cavaquinho e voz Tomás Rossati, percussão, cavaquinho e voz Vovô Bebê, baixo e voz e Igor Helborn Bateria Desses integrantes, desses seis integrantes, apenas o Bruno e o Tomás estão desde o início Hum, tá Os outros integrantes entraram em algum momento da banda? Galera saiu, galera entrou, galera foi, galera veio e ficou a galera que tá hoje, que é fantástica E aí tem uma coisa que eles falam recorrentemente, é que a banda não dá dinheiro, assim, a banda Eles dizem que vive de banda Eles chamam, não dessa banda, né Eles chamam de projeto de militância Então, tipo assim, eles eles veem a arte como um mecanismo de poder se expressar e de poder tocar as pessoas de uma outra forma, né Isso é chamado como arte como tarefa, inclusive no site deles tem uma coisa muito interessante que fala um pouquinho sobre a banda e sobre inclusive cita esse, o Encontro do Lampião Você quer ler? Quero Esses traços se fazem presentes em O Encontro de Lampião com o Ayrton Batista Eu acho que tem que começar a ler do parágrafo anterior pra fazer mais sentido Não, o Francisco tem uma mania eu vou falar aqui agora Ele fala assim, eu vou deixar eu ler pra você um pedacinho Aí ele lê cinco páginas do pedacinho Não, eu vou dar rapidamente aqui quais são os traços que fazem presente da Encontro de Lampião Você já teria lido o paragrafinho Não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, 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não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, 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não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, hoje eu canto pra acabar com toda a paz do mundo O Executivo quer ser bem Um monge ensina como faz Mente concentrada Renda concentrada Da dor emana por a paz Honorável self-made man Busca elevação mental Maravilhoso é o seu know-how Mantra de um lucro atrás Mas todo império um dia O Executivo quer ser bem Um monge ensina como faz Mente concentrada Renda concentrada O Executivo quer ser bem Um monge ensina como faz O Executivo quer ser bem Um monge ensina como faz O Executivo quer ser bem Um monge ensina como faz O Executivo quer ser bem Um monge ensina como faz O Executivo quer ser bem Um monge ensina como faz Chora a lembrança sobre a chuva de napalm E na pele de uma criança Pra essa culpa não tem cura Nem nunca haverá perdão Segura que agora é hora da sua purificação Não faz o direito mais Um honorável self-made man A insônia lhe corrói A babilônia rói É que a cerimônia tá pra começar O Executivo quer ser bem Um monge ensina como faz Pega a queirozinha e não corre nem treme Taca fogo nessa falta O Executivo quer ser bem Um monge ensina como faz Pra honrar quem meia pra tua cordalha foi Meia pra tua fudeu foi Pra honrar quem meia pra tua cordalha foi Meia pra tua fudeu foi Pra honrar quem meia pra tua cordalha foi Meia pra tua fudeu foi Pra honrar quem meia pra tua cordalha foi Meia pra tua fudeu foi Voltamos e você acabou de ouvir o Monge O Executivo do CD Memórias do Fogo de El Efecto 2018 Em 2018, o CD de 2018, o último CD É muito bom, né não? É maravilhoso As sacadas É maravilhoso, sim Na hora que fala, como é que é? Ah, esqueci agora, cara Faz zen, fica zen e depois dropa a bomba Hiroshima, um negocinho A parte da narração, quem faz aquela narração, tu sabe quem é? Se é a Cris ou se é... Eu acho que no álbum foi a Cris que fez É muito legal também, é muito legal E é uma letra pesadona, né? Eu quero ver também alguém me falar contra isso É, né? O que aconteceu na história Pesado, gente, acho que é a música mais pesada que vai tocar em toda a história do El Efecto Ah, não sei não, viu? Ah, por café? Então, o que a gente tava chamando de colônia, chama café na verdade, a música Fazer isso É, não, é porque... Vocês vão entender, assim que ela tocar, porque que a gente... Falou de colônia, porque chama colônia a música Era pra chamar colônia, chamar de café, só pra não parecer... Café é o nome melhor Só pra não parecer, assim, muito, muito demais Pra esconder, você vai achando que é uma coisa, chega lá, não, é isso mesmo É, e aí tem uma coisa, opa Opa Tem uma coisa aqui, então, essa música que começou a tocar Volta a tocar no fundinho aí, o comecinho O cavaquinho, vou pôr só o comecinho pra ver se a gravação fica ruim, se vocês me perdem Ó, eu descobri como fazer pra colocar áudio, pra gente fazer voice over e tudo A partir do próximo programa, tá bom, gente? Vamos ver se dá pra pegar o som Ó Aumenta um pouco o meio, você baixou tudo Estourou Mas segura que daqui a pouco volta Daqui a pouco volta Vai ter o cabelo todo Começa com o cavaquinho e depois entra o rocão Mas já volta, ó Olha que delícia É choro isso, né? É É delicioso demais isso, gente E aí, essa música Essa é o drama da humana manada Essa talvez seja a música mais famosa deles, eu acho Pelo menos no, salve engano, no Spotify, é a música mais tocada deles É, e eu vou deixar só tocar pra tocar o comecinho dela aqui, porque é fantástico Trabalho Trabalho É, essa é a música que eu acho que mais mistura ritmos E que tem talvez, eu acho que a letra também, mais elaborada talvez Ah, é, talvez Não sei Mas enfim, eu queria falar um pouco dessa música Porque ela trabalha uma questão que eu acho, assim, muito É uma sacada muito inteligente, na minha opinião E que mostra como a nossa cultura está entranhada De, como que a gente pode chamar, de certos saberes Que são, eles dizem muito sobre o nosso modo de vida E por que que esses saberes, e aí eu estou enfatizando a palavra entre aspas Deixa eu te filosofar, porque a gente não tem um doutor em filosofia aqui Então eu preciso traduzir em filosofia isso que você está falando Que é o seguinte, assim, a humanidade Bem, né, assim, há milhares de anos e tal, se desenvolvendo, mudando e tudo E certas coisas que a gente faz todos os dias, sem pensar nelas Elas parecem que elas sempre foram assim, e parecem que é isso mesmo Que não existe uma outra forma de vida Parece que a gente foi feito para viver do jeito que a gente vive hoje E a gente se esquece de que nem sempre foi assim De que a gente não nasceu trabalhando, por exemplo A gente não nasceu dependente de dinheiro A gente não nasceu, sei lá, com roupas, sabe Cada um pertencente a um país Eu acho que fala muito também da questão da imigração e tudo, mas assim Então, assim, né, traduzindo em filosofia isso tudo que a gente está Eu como especialista no assunto de filosofar todos os dias Eu acho que é isso, assim, essa música fala muito sobre essa parte da vida Que a gente esquece que ela não é natural do ser humano, sabe São costumes, são coisas que o ser humano inventou e colocou no nosso dia a dia A gente aceita e faz, mas se a gente não pensar sobre elas Talvez elas se naturalizem demais, e não é para naturalizar demais É para a gente lembrar que a gente inventou essas coisas A gente é capaz de mudança, né, eu acho Porque se a gente esquece que foi a gente que inventou A gente acha que é só isso que existe, entendeu Então quando a gente lembra que foi a gente que inventou A gente desinventa, inventa outro E aí está aquele ouvinte ou aquela ouvinte aí pensando no seguinte Ah, mas é muito fácil falar, né Agora me mostra na prática alguma outra coisa que deu certo E aí, não estou falando da ouvinte nem do ouvinte Mas esse tipo de argumento é um argumento, sim Que a gente poderia chamar de sacana para dizer o mínimo Por quê? Porque certas coisas, certos experimentos você tem como controlar Porque o seu objeto, o fenômeno que você está observando Dá para ser replicado Agora, quando o fenômeno observado Ou quando aquilo que você quer estudar Ele se dá no mundo, na forma como o mundo funciona Então é muito difícil você falar Não, espera aí, eu vou criar um outro mundo ali Só um segundinho para a gente poder aplicar, por exemplo Um capitalismo um pouco menos selvagem Um pouco mais voltado para o social Vamos supor aquele capitalismo do bem-estar social Que foi dos países nórdicos aí no pós-guerra Alguma coisa nesse tipo Vamos colocar isso na humanidade inteira Para ver como a humanidade teria se desenvolvido E eu estou falando Olha ainda que eu estou mantendo o capitalismo Vamos ver, não dá para a gente fazer isso Então é isso que eu acho que conecta com um pouco do seu ponto Que é essa coisa assim Porque parece, num certo sentido, inescapável Porque é a coisa que a gente vive É a coisa para a qual a gente não vê uma alternativa Só que a gente se esquece Primeiro, que foi uma coisa inventada Segundo, que é muito louco mesmo pensar na alternativa Porque a alternativa implica mudar tudo o que a gente conhece Num certo sentido Agora, provavelmente não é o caso dos nossos ouvintes e ouvintas Está passando fome Ter que pensar no que vai comer no almoço E aí resolver o almoço e pensar o que vai comer no jantar E essa realidade é muito distante para a maior parte das pessoas do nosso convívio Mas não é muito distante para a maior parte da população mundial E isso é muito louco Porque as pessoas estão cada vez menos conseguindo ter esse tipo de compaixão Esse tipo de entendimento de alteridade Que significa você se colocar no lugar do outro Sem precisar de fato passar pelo que o outro vive É como se uma pessoa que fosse traída O amigo ou a amiga não conseguisse falar assim Poxa, que sacanagem, né? Não podia ser assim Você tinha um contrato, você tinha uma coisa E aí não Você tinha uma expectativa Ou então é aquela pessoa que fala assim Não, vou fazer um combinado A gente vai se encontrar E aí você espera o ano inteiro para fazer aquela viagem E aí no último momento a pessoa fala assim Ah, então, não vai dar mais para fazer Pô, mas peraí, a gente combinou É claro que eu estou dando exemplos de coisas muito banais Quando comparadas à fome Quando comparadas à miséria À falta de... Guerra Guerra, né? A gente está vivendo um momento atual na humanidade muito sério Então acho que todas essas coisas E por isso a gente resolveu falar dessa banda Gente, basta vocês pesquisarem Digita aí Israel Rafa Palestino Que aconteceu há dois dias atrás Sabe? Então assim, são coisas que não sou eu que estou falando Não é a Dani que está falando Não é o Brasil que está falando São coisas que são assim 140 países no mundo falando Sabe? Que estão na ONU Então é uma coisa muito maluca É Então acho que são dois pontos assim Que a banda A banda, é o efecto É o efecto Deixa São cruciais para eles E eles colocam em todas as músicas Todas Não tem uma baladinha, sabe? Todas as músicas têm uma mensagem passando Porque a música Exatamente porque eu acho que não é o ganha-pão deles, né? É a forma de expressão Então todas as músicas têm uma mensagem para ser passada Que são dois pontos Esse que eu acho que é Tentar imaginar uma forma melhor Sabe? De vida, para que seja mais justa para todos E Não esquecer Dentro desse ponto ainda Não esquecer que Foi a gente que inventou Então se a gente inventou, a gente inventa de novo E o outro ponto que eu esqueci Qual que era o outro ponto que você tinha falado? Não sei Não sei O tempo está acabando E você quer que eu leia alguma coisa? É não É só porque essa música O drama da humana manada É a sacada que eu estava falando Que faz uso de vários saberes populares E os saberes que eu estava tentando Que foi o ensejo dessa fala toda É que em determinado momento ele vira e fala assim Malandro Está falando da vida difícil do trabalho Não, ele não fala assim Ele fala assim Eita vida de cão essa nossa Não sou Ele fala assim Malandro é o cavalo marinho Que se finge de peixe Para não ter que puxar carroça Aí alguém vira e fala assim Não, não, não Pera lá Trabalha E espera Porque quem trabalha prospera E quem espera sempre alcança Não desespera Depois da tempestade Vem sempre a bonança Trabalha Espera E confia Pois a tua estrela Ainda vai brilhar um dia Um brinde a meritocracia Então quer dizer É isso, está entranhado na sociedade Essa questão Que é para a pessoa Que está lá passando perrengue Que está lá acordando Quatro e meia Cinco horas da manhã Para poder pegar Duas, três, quatro conduções Ficar várias horas por dia Todos os dias De todo mês Presa no trânsito Para poder trabalhar Ganhar uma merreca Mas tranquilo Todo dia de todo mundo Tem vinte e quatro horas igual É ué Só que um vai de helicóptero De carro com ar condicionado Blindado Num tapetinho de estrada Anda cinco quilômetros Seis, sete, dez E o outro tem que pegar Por vinte e cinco quilômetros Sei lá Três, quatro buzões Premidos na latadinha Um monte de gente Passando a mão Fazendo um monte de coisa, né Mas enfim Essa música É o drama da humana manada Se você jogar É o efecto No YouTube Não, no Spotify No YouTube também Essa vai ser a primeira música Que vai aparecer lá Você vai ouvir Vai explodir a sua cabeça Depois de nada, tá Mas não é ela que vai tocar agora A música que a gente escolheu Para fechar A nossa Aí, viu Eu falei que essa era da Ira Não era na Ira A música que a gente escolheu Para fechar O nosso programa de hoje Muito gostoso Foi a música Café De Elefecto Com participação de da Ira Então Fica assim então Muito obrigada Até semana que vem Muito obrigado Um beijo no coração Colônia Teus filhos já estão de pé Mais um dia se inicia Na colheita do café Pesado é o fardo E o gosto amargo Fundo musical Fundo musical Contra de um passado Cairam todos que apesaram Mais que os campos Vilas e aldeias Levantada já Desolamenta a plantação Águas brotadas Se beijam Se beijam Nossos baracos Cubados em nome de um grão E todos os coentros Que o corpo carrega Ou em presas As facas Ou o canto do calo As macachas Veias abertas Ai, ai Ai, ai Ai, ai Contra de um passado Cantam os modos ancestrais Movimentam rios profundos Grota nos silêncios Outros a reclamação Que faz do grão Perder o espelho dos mundos Se o tempo Se abrixe Na palma da mão No ar, no soldado Que morre No céu, no churro Ou lado a lado Os grãos da guerra A cadeia O presente O futuro O passado Como quem vê O horizonte A se alargar Como quem vê Que além do monte De lago a mar E da piscina Que reta Joga a lei A distância Onde marcha A luz brilhante Da tarde e do céu A luz de vela De um casal Nunca percorri Nunca percorri Nunca percorri Nunca percorri Nunca percorri Nunca percorri Nunca percorri Nunca percorri Nunca percorri Nunca percorri Nunca percorri Nunca percorri Nunca percorri Nunca percorri Feliz Feliz Nada como estar em paz Com nós Feliz O universo a constelar Por nós Perfuma de amor Tudo em estar Não existe outro lugar Somente agora E assim Feliz Nada como estar Com nós Feliz Uma fé, uma canção E nada mais Nenhum instante pra ser feliz Hoje o mundo se rendeu Só pra você Feliz Colônia Seus filhos já estão de pé Grãos verdes se incendiaram na colheita de caboclo Ondas de revolta se levantam, cafezão Pela terra e suas riquezas Bomba contra o poço, invencária contra o vagão Tranca em correnção, tromboneza Cunhos ferrados, tragados pra baixo do chão Que nem se a vaca colheita Que nem se o chão O chão está triste, cadê ele? O chão está triste, cadê ele? O chão está triste, cadê ele? O chão está triste, cadê ele? O chão está triste, cadê ele? E avanças curtidas no cenário de cristal Um rio da bandeja rumo à mesa do casal Um óleo, um gosto amargo impossível de enolir E um gesto que recusa a fé da xícara a cair E assim a porcelana se estrafalha contra o chão Um rasgo de navalha, um peludo da ilusão E a força sobre o mármore harmoniza um novo som Colombo, espalha pelo chão E o espelho da negonha se amancha no salão O fim completa a cena do líquido no chão Revela-se um poema, fogo vem estar E rega com o suor da escravidão O fim completa a cena do líquido no chão Revela-se um poema, fogo vem estar E rega com o suor da escravidão O fim completa a cena do líquido no chão O fim completa a cena do líquido no chão Legendas pela comunidade Amara.org

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