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Mateus 8:18-34: Jesus Cristo versus os Mortos

Mateus 8:18-34: Jesus Cristo versus os Mortos

Canal Espada e FogoCanal Espada e Fogo

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Estudo de Mateus

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Neste trecho, Jesus é confrontado por um escriba que declara sua lealdade e disposição para segui-lo a qualquer lugar. No entanto, Jesus responde dizendo que enquanto as raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos, o Filho do Homem não tem lugar para descansar a cabeça. Jesus está enfatizando que sua missão não se trata de posses materiais ou conforto, mas de assuntos espirituais. Ele desafia o escriba a compreender verdadeiramente os sacrifícios e compromissos necessários para ser seu discípulo. Outro discípulo pede permissão para enterrar seu pai antes de seguir Jesus, mas Jesus diz a ele para deixar os mortos enterrarem seus próprios mortos. Essas declarações destacam a importância de priorizar a missão e os ensinamentos de Jesus acima de tudo, incluindo responsabilidades terrenas e apegos. Vamos pegar no versículo 17 de Mateus 8 até 34 que termina este capítulo e aqui hoje temos umas coisas bem interessantes para ver. O nosso subtítulo para hoje é Jesus Cristo versus os mortos. Jesus Cristo versus os mortos. Versículo 18 a 20 nós lemos e Jesus vendo em torno de si uma grande multidão ordenou que passassem para o outro lado e aproximando-se dele um escriba disse-lhe mestre onde quer que fores eu te seguirei e disse Jesus as raposas tem covis e as aves do céu tem ninhos mas o filho do homem não tem onde retenar a cabeça e aqui temos aí algumas ideias assim bem bem interessante outra talvez mais controversa mas uma das coisas que nós podemos ver aqui é o nosso senhor Jesus inicialmente sobe ao monte e segundo a explicação de Mateus e lá no monte que ele vai discursar que ele vai apresentar a lei dele depois ele desce e ainda tem uma multidão que lhe segue e aqui no versículo 18 vemos que ele vai ver que havia uma grande multidão e quando ele vê essa grande multidão ele vai ordenar que passassem para o outro lado. Ele movimenta-se para um ou outro local é como se talvez estivesse a evitar seguidores ou que estivesse a caminhar com os seguidores mas eu acho que parte desse dessa linguagem capta aquela ideia de que o nosso senhor Jesus nunca se intimidou com a multidão ele sempre sobe que ainda que tenha muita gente a mim atrás são poucos que verdadeiramente querem a mensagem que eu estou a trazer Jesus sempre entendeu que estava dentro do coração das pessoas ele nunca se intimidou pelas multidões é como se ele sempre buscasse filtrar da multidão os verdadeiros discípulos, ele sempre diferenciou os seguidores por seguir por fama ou por algum objetivo estranho com aqueles que tinham mesmo no coração a vontade de conhecer o Deus que Jesus apresentava e é nessa multidão, é nesse grupo que ele seguia que vai aparecer um escriba Escriba é o que? Escriba literalmente vai ser aquela pessoa que tinha a missão de escrever a mensagem das escrituras, o escritor de mensagens espirituais mas o uso desse termo vai transcender isso, o escriba vai ser também uma pessoa letrada na lei, na Torá, todo judeu que era letrado que tinha uma certa um certo reconhecimento como conhecedor da lei também era chamado de escriba que me parece ser o caso aqui, e esse escriba então vai chegar ao senhor e vai dizer mestre onde quer que fores eu te seguirei, ele está fazendo uma afirmação de lealdade de entrega, aquilo que se espera de um discípulo, não, eu vou te seguir, eu agora sou teu discípulo não importa onde você for eu te seguirei, e essa afirmação de forma superficial é bonita é fácil falar senhor eu te seguirei, mas a resposta do nosso senhor Jesus é que vai mostrar que as coisas não são bem assim, não basta falar, então nosso senhor Jesus vai dizer assim, olha as raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o filho do homem não tem onde retenar a cabeça eu digo olha, tu estás aqui a dizer que me vais seguir em qualquer lugar que eu for entendes que eu não sou alguém que te pode prometer as coisas talvez que na carne te interessam entendes que ainda que eu seja este mestre que vocês reconhecem, este filho de Deus que alguns de vocês estão a ver esse messias que alguns estão a desconfiar, ainda que eu seja essa pessoa na dimensão da carne eu sou como uma pessoa sem casa, eu sou como uma pessoa da rua, vão ver a ideia que está aqui no fundo o filho do criador de tudo, é um sem casa, como é que nós chamamos das pessoas que não tem casa no nosso dia a dia menino da rua, Jesus passa a identificar como um menino de rua, um menino de rua no contexto em que Jesus fala essas palavras era uma pessoa sem honra, era uma pessoa pobre, é isso que Jesus está a apresentar, eu sou um pobre eu sou um rei que não tem casa, mesmo quando os animais tem casas, as raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos mas o filho do homem não tem onde retinar a cabeça, ou seja, não tem, olha o pessoal da teologia da prosperidade fazem uma ginástica para apresentar um Jesus rico, eles dizem que Jesus era tão rico que até tinha uma casa ao lado da praia Jesus está a dizer várias coisas, mas Jesus está a dizer que o filho do homem não tem onde retinar a cabeça é uma coisa que deve nos fazer pensar muito, ter casa naturalmente não é pecado mas a missão de Jesus não envolvia ter casa, Jesus não veio para ter casa, Jesus veio fazermos a casa onde Deus habita a palavra Deus nos diz lá em João que o verbo se fez carne, a palavra que é traduzida se fez é a ideia de construir uma casa o verbo fez casa no ser humano, na carne, Jesus aqui está a dizer de forma bem clara o filho do homem não tem onde retinar a cabeça, a casa de Jesus é a humanidade, nunca nos esqueçamos disso a casa do verbo é a humanidade, o verbo se resistiu de homem, a casa da humanidade é o próprio homem o evangelho busca fazer isso com cada um de nós, quando os filhos de Deus vêm, habitam em nós mas o olhar do mundo não deixa de ser essa coisa, imagine a dimensão com que ele se baixou a diferença entre Jesus e Herodes e os poderosos do tempo dele, Herodes no palácio, Jesus um missionário que caminhava de um lado para o outro sem casa própria é claro que em algum momento terão alugado casa, mas não era casa própria como tal então Jesus está a fazer o que? e me parece que ele está a deixar claro aos discípulos do tempo dele, essa mensagem, olha a minha missão é espiritual e não adianta vocês confundirem a minha missão como se fosse alguma coisa da carne a carne vai querer ter uma casa, a carne vai querer ter uma mulher, vai querer ter uma família mas a minha missão é fazer uma família para Deus, a minha missão é fazer uma casa para Deus essa é a visão de Jesus, são coisas bem parecidas mas diferentes de forma muito profunda então o verdadeiro discípulo daquele que estava a ouvir essa mensagem de Jesus tinha que entender que Jesus vinha para uma missão superior e que transcendia a visão normal da carne e eu acho que isso também fala para nós, porque se o nosso senhor Jesus estava a dizer àqueles discípulos, aqueles que estavam a se predispor ou que estavam a querer ser discípulos que olha, eu nem tenho casa para reclinar a minha cabeça, ele também poderá estar a falar conosco assim? porque o nosso senhor poderá estar a dizer olha, as coisas que o mundo oferece, as ambições que na carne você tem podem serem compatíveis com a missão que eu quero para você cada um, o senhor chama, chama-nos de várias formas e há aqueles que o senhor chama e dá uma missão especial e essa missão especial pode ser do tipo que tem que abrir mão de muitas coisas normais eu tenho repetido, não sei se com os irmãos aqui, mas sei que nos nossos encontros e o Manuel já deverá ter ouvido eu a falar disso várias vezes, eu tenho dito que muitas das vezes as coisas que afetam negativamente a nossa fé não são coisas ligadas ao pecado quanto mais você cresce na fé, as coisas que incomodam não estão na dimensão do pecado, por isso é que aqui temos um exemplo desse tipo, Jesus estava a dizer assim olha, eu não tenho lugar para reclinar a minha cabeça, queres me seguir? será que Jesus lhe disse tens pecado na tua vida? vi mentira no teu coração? não, estava a dizer assim, tu como ser humano tens naturalmente a necessidade de ter uma casa, eu não tenho casa, queres me seguir em qualquer lugar onde eu for? queres viver como eu? queres ir para Santa Maria? queres ir para a província dos Catarenos? queres ir comigo nos vários lugares que eu for sem ter um lugar para ficar? não é pecado querer uma casa, mas era incompatível com a missão de Jesus então nem sempre nosso problema é pecado, por vezes a nossa situação com Jesus é a incompatibilidade das nossas ambições, dos nossos projetos, dos nossos planos, seguir ao Nosso Senhor Jesus não é apenas deixar a vida do pecado, é inclusive deixar certos sonhos legítimos que não são pecado isso, que são assuntos que quanto mais crescemos nosso relacionamento com Deus, mais vamos entender, que não é, ser cristão não é um negócio só de tratar de pecado, não, pecado é uma coisa que tem que ficar lá atrás, existem outros assuntos que vão surgir então, em outras palavras, se os bens deste mundo forem a prioridade de alguém, essa pessoa não tem como servir a Jesus, não tem como ser verdadeiro discípulo de Jesus, será incompatível, então temos que meditar nisso cada um de nós, porque Jesus também fala conosco, qual é o sonho talvez que nós temos que não estaríamos dispostos a abrir mão em nome de Jesus? eu lembro-me de alguém, é um jovem, anda aí nos tiktoks, pregador por Angola afora, e claro que nós não pregamos o mesmo evangelho, pela graça de Deus, mas uma das coisas que eu lembro-me que ele me terá falado quando ainda tínhamos algum contato, ele disse-me assim, antes de eu me converter eu já era vaidoso e gostava de vestir muito bem, quando eu me converti eu disse a Deus, Deus eu te darei tudo, tudo, tudo, mas essa minha coisa de vestir bem, essa parte aqui eu não vou te dar em outras palavras, ela me disse, as mulheres deixei, a bebida deixei, deixei tudo, mas eu disse a Deus, nessa parte da roupa não mexes, e aquela coisa que a pessoa para e diz, será que a fé verdadeira é vestida? mas não é mais nosso o Senhor Jesus que tivesse dito, aliás, tem que ficar até aí, o nosso Senhor Jesus dizia assim, olha pá, eu te darei tudo, menos a minha vida, se você nem a sua roupa você consegue dar a Deus, você vai conseguir dar a sua vida, será que a roupa é mais valiosa do que a sua vida? é, então é preciso nós termos essa compreensão, que ao entregarmos o nosso coração a Deus, temos que entregar o coração todo, e temos que estar dispostos a seguir a Deus de verdade onde ele nos conduzir, que não é fácil por vezes. 21 a 22, e o outro de seus discípulos lhe disse, quer dizer que este escriva também estava aí no meio dos discípulos, Senhor, permita-me que primeiramente vá sepultar meu pai. Jesus porém disse-lhe, segue-me e deixa os mortos sepultar os seus mortos. É uma palavra muito dura, mas na mesma linha, o que é que nós estamos a ver? Aqui Mateus está a apresentar dois cenários, e estes dois cenários tem a mesma mensagem, seguir o nosso Senhor Jesus tem que significar Jesus se tornar a prioridade da nossa vida. E eu vou dizer assim, infelizmente, esse é o caso do cristianismo moderno, essa mensagem as pessoas não querem aceitar, as pessoas não querem ter o Senhor como prioridade, são poucas pessoas que tem Jesus como prioridade das suas vidas. E eu tenho dito a algumas pessoas próximas em Cristo, eu digo sempre assim, uma das formas de você entender qual é a tua prioridade é que perguntares o que ocupa a tua mente. Uma pessoa que ama música, acorda pensando em música, passa o dia praticando música, uma pessoa que ama futebol, está toda hora com uma bola, for assistir jogo de futebol, uma pessoa que ama dinheiro, está sempre a fazer negócios, está sempre a fazer cálculos, quer ver mais lucro, mas as pessoas perguntam, e como é que eu vou ter a certeza que tenho Deus como minha prioridade? Do mesmo jeito, do mesmo jeito, porque aquilo que enche o teu coração move a tua mão, move o teu corpo, você não tem Jesus como tua prioridade se ele não é o principal pensamento da tua mente. Se as coisas dele não fazem mover o teu corpo, e de forma mais simples, que você não tenha uma vida sacrificial em nome de Jesus. E infelizmente essa é a nossa realidade. Então aqui, se no primeiro caso foi casa, agora no segundo caso Jesus está a dizer, olha, você quer me seguir, siga-me, não te preocupes em ir sepultar o teu pai, deixe que os mortos sepultem os seus mortos. É como então, será que Jesus está a ensinar que o filho de Deus não deve se preocupar em enterrar os seus pais? Claro que não. O nosso Senhor Jesus aqui, como um bom rabino, um bom mestre judeu, aproveita essa situação para ensinar, para chamar a atenção a algo na mente dos discípulos que estavam aí. E essa é o quê? É a mesma ideia, que vocês devem priorizar o reino de Deus, que é o reino dos vivos, que é o reino da vida. Por isso é que nós chamamos essa parte hoje, Jesus versus os mortos. E veremos que os mortos não são somente estes que morreram desse jeito. E quem são os mortos aqui que Jesus está a dizer assim, que deixe os mortos sepultar os seus mortos? Ele não está a falar que um morto, um cadáver, vai sepultar um cadáver. Ele está a dizer que uma pessoa que não vive em comunhão com Deus, que não prioriza o reino de Deus, é-se um morto. Ele está a dizer assim, se tu és meu discípulo, tens que priorizar o reino de Deus. O teu pai já morreu, nessa altura estás em missão como meu discípulo, a tua vida tem que ser aquela que passa essa mensagem, que o reino de Deus é a tua prioridade. Tudo o resto vem em segundo lugar. Então, deixe os mortos enterrarem os seus mortos, significa deixe aqueles que vivem com o mundo, com a carne como prioridade, enterrarem o teu pai. Essa é a ideia que o Nosso Senhor está a passar. No fundo é a mesma mensagem, se você quer ser meu discípulo, tens que me amar mais do que a tua vida, mais do que a vida do teu pai, da tua mãe, mais do que todos. Tens que priorizar-me. Essa é a mensagem aqui. Então, se o escriba realmente abraçar, se eu quisesse abraçar a missão de ser um discípulo de Jesus, tinha que priorizar Jesus. Ao ponto de esquecer essa ambição carnal de ter os bens do mundo como casas. Se o discípulo queria mesmo ser um verdadeiro discípulo, ele tinha que aceitar amar o reino de Deus acima das prioridades naturais da carne. A questão continua sendo a mesma, é prioridade. O que é que você prioriza mais na tua vida? Então vamos, de alguma forma, ver que o Jesus aqui está a separar aqueles que vivem e aqueles que vivem. Os que vivem são esses que vieram. Ah, Senhor, vou te seguir em qualquer lugar. Senhor, deixa-me ir enterrar o meu pai, depois eu venho ter contigo. Jesus está a separar os que vivem daqueles que vivem. E isso não é diferente do que nós lemos em Mateus 7, versículo 21. Nem todo o que me diz Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus. Mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. É uma mensagem bem importante. É dizer assim, Jesus não está. Nós não podemos enganar o Senhor Jesus. As nossas palavras, as nossas politiquices, os nossos sermões bonitos, os nossos diplomas de teologia não enganam o Senhor. O nosso Senhor, a pergunta que Ele faz é, esta pessoa está a fazer a minha vontade ou não? Está a fazer, não está a falar. Está a fazer, não está a orar. Porque hoje temos tantos grupos no seio cristão. Tem aquele grupo que são de oração no monte, muita oração no monte. A pergunta do Senhor vai ser, está a fazer ou não a vontade do Pai? Ah, temos aqueles que estão a estudar muita teologia, ok, está muito bom. Mas está a fazer ou não a vontade do Pai? Então é preciso nós nos perguntarmos, a minha vida se enquadra aquilo que Jesus espera de mim? Versículo 23 a 26 E entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. E eis que no mar se levantou uma tempestade, tão grande que o barco era coberto pelas ondas. Ele, porém, estava dormindo. E os seus discípulos, aproximando-se, o despertaram, dizendo, Senhor, salva-nos, que perecemos. E ele disse-lhes, porque também eis homens de pouca fé. Então levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança. Essa é uma das coisas mais bonitas, uma das histórias mais bonitas da vida do Nosso Senhor Jesus. Vejam o que está aqui. Nosso Senhor entra no barco com os discípulos e apanha um sono. E vem esse vento, vem essa tempestade, a água começa a inundar o barco. E aí os discípulos entram em pânico e vão acordar o Mestre. Senhor, Senhor, faça alguma coisa, porque senão vamos morrer aqui. Já dá para imaginar a natureza das ondas lá no mar, aquele movimento do barco, como é que Jesus já apanhou sono num ambiente daquele tipo. E é aqui, chegamos no versículo 26, onde o Senhor levanta e repreende os ventos e o mar, e vem uma calma. Vem uma calma. O Senhor repreendeu os ventos e o mar. Os ventos e o mar, a tempestade, tem ouvidos para ouvir? É como afinal? O que é que se passa aqui? E eu acho que nós temos aqui algumas coisas muito interessantes para ver. Temos um paralelo com Moisés. Nós sabemos a história do Moisés, o que é que aconteceu. Vamos ler um pouquinho a história do Moisés, para depois chegarmos ao paralelo que nós estamos a falar. Êxodo 14, versículo 1 a 2, nós vamos ler assim. Isso é Moisés levando o povo de Israel para fora do Egito. Então falou o Senhor a Moisés, dizendo, Fala aos filhos de Israel que voltem e que se acampem diante de Pi-Airote, entre Migdol e o mar, diante de Baal-de-Fum. Vejam esse nome, Baal-de-Fum. Baal, quem era? Era um Deus. Baal-de-Fum significa Senhor do Norte. Ele era conhecido como Deus da tempestade do mar. Ele vai nos mandar acampar diante de Baal-de-Fum. Então imagine o povo de Israel acampado e à sua frente está a estátua de Baal-de-Fum. O que é que tu tens nessa imagem? O povo acampado e à sua frente está um Deus pagão. O Deus do mar, o Deus da tempestade, ou o Deus da trovoada, do trovão. E em frente dele diz, em frente dele assentareis o campo junto ao mar. Eles estão junto do mar e em referência ao Deus do mar, ou o Deus da tempestade, ou o Deus das trovoadas, das várias formas que esse Deus era conhecido. Versículo 10 E aproximando o faraó, os filhos de Israel levantaram seus olhos e eis que os egípcios vinham atrás deles. Então atrás deles os egípcios, faraó Azir, à frente deles Baal-de-Fum. Baal-de-Fum naturalmente a representar o próprio mar que estava à frente deles, o mar vermelho. E vejam, e temeram muito aquilo que nós falamos, estavam entre a espada e a parede. Se nós recuarmos vamos encontrar faraó com seus militares a vir com suas espadas. Se nós irmos à frente temos o mar, temos Baal-de-Fum, vamos inundar no mar. O que é que vamos fazer aqui? E vejam o que é que acontece. E disseram eles a Moisés, não havia sepulcros no Egito para nos tirar de lá? Para que morramos neste deserto? Porque nos fizesse isto, fazendo-nos sair do Egito, começaram a murmurar. Versículo 15, a 16 Então disse o Senhor a Moisés, Disse o Senhor a Moisés, Por que clamas a mim? Por que clamas a mim? Ezequiel Moisés clamou a Deus. Agora conseguem ver a imagem quando os discípulos se aproximam de Jesus e lhe acordam? Senhor, Senhor, não estás a ver que vamos morrer? Faça alguma coisa, salva-nos. É um paralelo muito interessante. Por que clamas a mim? Disse Deus. Diz aos filhos de Israel que marchem. Tem o mar à frente, Deus disse. Diga a eles para marcharem, para irem ao encontro de Baal-de-Fum, para irem ao encontro do mar. O mar representa o que? Morte, abismo. Versículo 16, Deus vai dizer. E tu levanta a tua vara, estende a tua mão sobre o mar e fende-o para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco. Aquela história que nós sabemos que aconteceu, o mar separou em duas bandas e fez caminho e o povo passou. Passou. O mar tem esse significado espiritual de morte. O mar tem esse significado espiritual de abismo. E no contexto de Êxodos estava associado a Baal-de-Fum, ao espírito das trovoadas, das tempestades. Era o espírito ligado ao mar. E quando Nosso Senhor separa o mar em duas bandas, está a passar a mensagem que o poder de Yahweh é superior ao poder de Baal-de-Fum. Estão a perceber a ideia? Baal-de-Fum, que o povo de Israel temia, tremia, não é nada. A morte que nós seres humanos tanto trememos, não é nada. Por isso Nosso Senhor Jesus foi à cruz. A mensagem de Nosso Senhor passar pela cruz é o mesmo. Ele passa pela cruz e no terceiro dia está vivo, venceu a morte. Baal-de-Fum não tem poder sobre ele. Aqui no contexto do mar, que estamos a ver Jesus no barco, eu acho que temos vários paralelos. Mas Jesus está sendo apresentado de novo como esse Moisés cósmico, superior do que Moisés, um profeta superior do que Moisés. Moisés separou o mar vermelho em duas bandas. Jesus falou e o mar lhe obedeceu. Vejam uma coisa bem interessante, que vai ainda mais nos ajudar a entender o paralelo. No caso de Moisés com o mar vermelho, a imagem espiritual, o espírito que estava lá em jogo era Baal-de-Fum, não é isso? Quando nós estamos a olhar para o caso aqui de Nosso Senhor Jesus, os romanos e os gregos também tinham os seus mitos, a sua visão espiritual sobre o mar. E os ventos que aparecem aqui estavam ligados a deuses. O mar, a palavra que nós encontramos aqui dos ventos é anemos, isso aí é no grego. Essa mesma palavra vai ser em romano ligado a vente. Tanto anemos como vente são referências de deuses romanos e gregos, uma coisa bem interessante. No caso romano, eles acreditavam que existiam quatro ventos, cada um dos ventos ligado a um ponto cardinal, quer dizer norte, sul, oeste, este. Então cada vento representava um deus específico. E esses eram chamados de anemoi. Ventos, anemos, esses deuses, anemoi. Cada um deles tinha um nome especial, nós não precisamos nomeá-los, nosso foco não é entrar aí. Mas esses ventos ou tempestades estavam ligados ao abismo. Em algumas partes da bíblia esse termo vai ser traduzido como inferno em alguns momentos. Mas é o termo párparo, isso é a parte mais profunda do abismo. E vamos encontrar, vejam, em 2 Pedro 2, 4 a 5. Aí nós vamos ler. Pois Deus não poupou os anjos, atenção, vejam. Pois Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os lançou no inferno, prendendo-os em abismos tenebrosos a fim de serem reservados para o juízo. Ele não poupou o mundo antigo quando trouxe o dilúvio sobre aquele povo ímpio, mas preservou Noé, pregador da justiça e mais sete soas. Esses abismos tenebrosos aqui é párparo. É esse lugar profundo do inferno ou do abismo. E é mais ou menos a ideia que se tinha desses ventos, que vinham e estavam ligados àquele lugar mais profundo do inferno. Ou seja, mais provavelmente o barco onde Jesus estava, quando surgiram essas tempestades, estava bem lá no alto mar, numa posição muito profunda, muito distante. E é essa ligação que se faz com esses deuses ligados ao inferno. O mar está ligado ao abismo. Em Judas 1, versículo 6, temos a mesma ideia. E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou-o na escuridão e em prisões eternas até o juízo daquele grande dia. E vejam que recorre essa ideia dos anjos que pecaram estarem reservados, estarem amarrados no abismo, ou no tártaro. E esse lugar, tártaro, então é associado aos espíritos malignos. Versículo 8, aliás 27, E aqueles homens se maravilharam, dizendo, Que homem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem? Eles fizeram essa pergunta. Que homem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem? Em outras palavras, que homem é este que até os espíritos do mar lhe obedecem? Que ele é superior a essas forças malignas que lhe obedecem? Que autoridade é essa? E aqui, a pergunta que eles fizeram deve falar com cada um de nós. Cada um de nós tem que responder essa pergunta. Que homem é este que até os poderes das trevas lhe obedecem? Que homem é este? E essa resposta aqui nós não vamos dar com os nossos lábios. Porque está claro, pela leitura que nós temos feito, que o Nosso Senhor não se comove com aquilo que nós falamos. Ele se comove com a forma como nós vivemos. Jesus Cristo, a nossa compreensão, a nossa definição de Jesus, não vai ser a nossa teologia na boca. Vai ser a forma que nós vivemos. Essa pergunta é muito importante. Que homem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem? Será que você e eu lhe obedecemos? Será que a minha vida é a tua e lhe obedece? Será que nós sabemos quem ele é? Será que nós sabemos quem ele é? Porque quando nós sabermos quem ele é, vamos conformar a nossa vida a quem ele é. Essa é a realidade. Essa é a forma de responder que homem é. Versículo 28 a 32. Aqui vamos encontrar algo bem interessante. Depois do primeiro da questão do mar. E tendo chegado ao outro lado, à província dos gadarenos, depois do mar, saíram-lhe ao encontro doze endemoniados, vindos dos sepulcros, tão ferozes eram que ninguém podia passar por aquele caminho. E esses clamaram, dizendo, que temos nós contigo, Jesus, filho de Deus. Viesse aqui atormentar-nos antes do tempo? E andava passando distante deles uma manada de muitos porcos. E os demônios rogaram, dizendo, se nos expulsas, permite-nos que entremos naquela manada de porcos. E ele lhes disse, ide. E saindo eles, se introduziram na manada de porcos. E eis que toda aquela manada de porcos se precipitou no mar por um despenhadeiro e morreram nas águas. Aqui temos muita coisa interessante para ver. Coisas profundas para entendermos. Nos outros evangelhos, os endemoniados vão ser chamados de espíritos imundos. É um termo que o Velho Testamento usa, também. O demônio também era conhecido como um espírito imundo, impuro. E esses espíritos haviam possuído dois gadarenos, segundo Mateus. Porque nos outros evangelhos vamos encontrar, sobretudo, o foco em um só desses endemoniados, e não dos dois. E o que é que acontecia? Essas pessoas endemoniadas haviam se tornado tão ferozes que as toas de gadara não podiam passar no lugar onde estavam. E o texto nos diz o quê? Que eles... Onde é que eles estavam? Falamos aqui dos sepulcros. Pois, eles saíram dos sepulcros. Pronto, em linguagem terra-a-terra, saíram do cemitério. Viram Jesus e saíram do cemitério e vieram a ter com Jesus. Mas vejam que eles se aproximam do Nosso Senhor Jesus. O que eles vão falar? Que temos nós a ver contigo, Jesus, Filho de Deus. E essa linguagem, Filho de Deus, aqui, na Septuaginta é a mesma de Gênesis 6. Que os filhos de Deus se apoderaram das mulheres. Se for o caso, se existir um paralelo teológico, que eu acho que textualmente existe essa possibilidade, então eles estariam a dizer que Jesus é um ser divino. Quer dizer, que eles conhecem ele como um ser divino, não simplesmente como um homem. Então acaba enfatizando a divindade de Jesus. Eles vão dizer, vieste aqui atormentar-nos antes do tempo? O que é que esses demônios estavam a fazer nos dois gadareios? Estavam a atormentar os dois gadareios. Eles possuíam isso. Então os possuidores dos dois gadareios, os demônios, estavam a olhar para Jesus e estavam a dizer assim. Tu vieste para nos atormentar? Eles estavam a atormentar os gadareios e conseguiam ver que Jesus tinha o poder para lhes atormentar. Na verdade eles apontam para esse futuro em que Jesus viria e vai atormentar todos os atormentadores. Todos aqueles que vivem atormentando hoje as pessoas, um dia serão atormentados por Jesus. Todos aqueles que vivem hoje na injustiça, um dia o Senhor da justiça virá-los cobrar, virá-los castigar. Do mesmo jeito que os demônios entendem que haverá um dia que eles que atormentam as pessoas serão atormentados, seria bom que os injustos, os corruptos entendessem a mesma coisa. Talvez ainda consigam fugir da ira vindora. Então Jesus é apresentado como o atormentador dos tormentadores. E atenção, os demônios estão associados ao mundo dos mortos. Eles são seres mortos. Então, não é à toa que as suas vítimas estavam a viver no cemitério. É a associação da ideia de morte. Eles eram possuídos por espíritos da morte, espíritos mortos, no caso os demônios, espíritos impuros, e eles faziam as coisas contrárias à vida. Violência, dormir num ambiente podre, com cheiros de cadáveres, enfim. São essas coisas que, tipicamente, nós identificamos na vida de pessoas endemoniadas. Pessoas endemoniadas tendem a apresentar comportamentos fora do normal. Força fora do normal, conhecimento fora do normal. E outras coisas anormais, que você vai perceber. O fulano não está normal, alguma coisa nele não está normal. Sim, porque há alguma coisa dentro dele. Os espíritos impuros, quando entram em alguém, fazem a pessoa se comportar de forma anormal. Alguns é muita força, alguns é muita inteligência, mas uma inteligência anormal. Mas como é que ele consegue entender tanta coisa desse jeito, explicar tanta coisa desse jeito? Por vezes é o tipo de demônio que está dentro dele. Nem todos os demônios vão te levar para o cemitério. Há demônios que vão te levar para a biblioteca. Há demônios que vão te levar para vários lugares, para a casa de prostitutas. Enfim, os vários tipos de demônios vão fazer o que eles querem no corpo da pessoa que eles quiserem. Existem tipos diferentes. Então nós vemos que eles vão dizer ao Senhor, por favor, permita-nos que entremos naquela manada de porcos. Vários porcos estavam aí, como o texto nos diz, e eles pediram que Jesus os lançasse para esses porcos. E o Nosso Senhor Jesus vai dizer, vão. E eles vão sair, vão entrar nos porcos. Estamos aqui a ver algo bem interessante, que os animais podem ser posesos também. Não somente seres humanos, os animais também podem ser posesos. Isso que nós estamos a ler faz confusão na mente de muitos cristãos modernos. Porque nós tentamos, atualmente, interpretar a Bíblia de formas que se conformam com a visão científica do nosso tempo. A Bíblia é um livro que relata acontecimentos sobrenaturais. São casos, são situações espirituais, e nós temos que entendê-las assim como o texto nos ensina. Os demónios podem entrar em animais. Aqui, pelo menos, estamos a ver que entraram nos porcos. Mas vejam como é interessante o que acontece aqui. Quando esses espíritos são possuídos por esses demónios, esses porcos vão se precipitar no mar. Por que eles vão no mar? O mar é o lugar de quê? Deus deles. É o lugar dos mortos. É o abismo. O abismo é o lugar onde estão encarcerados esses espíritos, esses espíritos que nós lemos em Judá, em 1ª pedra, em 2ª pedra, desculpe. O mar é o lugar, é o símbolo do abismo. É o símbolo do lugar das trevas. Então, os porcos vão ir para a casa correta dos espíritos. Esses espíritos não podem estar aqui fora a fazer e a desfazer. O lugar deles é no abismo. Então, os porcos se precipitam no abismo. Se precipitam no mar. É uma coisa muito interessante. Por quê? É como se os porcos tivessem a consciência do lugar dos mortos. O lugar dos mortos é ali. E não há outro lugar para se ir quando você está com os espíritos da morte. É mesmo ir para o lugar dos mortos. E a pergunta então que pode ficar é, para nós, será que nós conhecemos o lugar dos vivos? Porque os porcos conhecem o lugar dos mortos. Será que nós conhecemos o lugar dos vivos? Será que a nossa vida mostra que estamos no lugar dos vivos? E quem é? Onde é o lugar dos vivos? Onde é o lugar dos vivos? É uma pergunta que acho que a esse ponto todos nós devemos já estar capacitados de responder. Onde é o lugar dos vivos? Versículo 33 a 34. Os porqueiros fugiram. Chegando à cidade, divulgaram tudo o que aconteceram aos endemoniados. E eis que toda aquela cidade saiu ao encontro de Jesus e vendo-o, rogaram-lhe que se retirasse dos seus termos. Imagine essa coisa. Jesus chega nessa cidade, liberta os doze endemoniados. Os donos dos porcos entram em choque, vão informar a cidade. Veio aí alguém que acabou por expulsar os demônios daqueles dois malucos que vocês conhecem aqui. Mas, ao contrário de abraçarem a Jesus, eles decidem expulsar a Jesus. Jesus Cristo expulsa os demônios dos gadarenos. Os gadarenos expulsam Jesus de Gadara. Bem interessante isso. E porque é que eles expulsaram a Jesus? Bem, uma das razões poderá ser porque não conseguiam enquadrar Jesus. Quem é esse? Que poder é esse? Que autoridade é essa? E essa autoridade nos faz perder tantos porcos, destrói os nossos negócios. Esse é um homem perigoso. Ele tem um poder que nós não conseguimos gerir. Ele é uma pessoa que não podemos lhe controlar, porque o poder que ele tem nós nunca ouvimos, não sabemos de onde vem. Eles entram em pânico de alguma forma. Podemos interpretar assim, né? A segunda forma de interpretar seria simplesmente que a perca de tantas cabeças de porcos incomodaram os homens que tinham o seu negócio com os porcos. Epa, se nós perdermos tantos porcos assim, esse indivíduo fica aqui conosco, quantas outras pessoas vão perder o negócio delas? Melhor seria que esses indivíduos continuassem malucos e os nossos porcos não se perdessem. Perdemos muito dinheiro por causa desses dois malucos e sobretudo por causa desse indivíduo que veio lá, não sei de onde, desse profeta ou alguma coisa, ou mágico, qualquer coisa que eles pudessem ter na cabeça. Então é algo para nós pensarmos. Quando nós ouvimos a palavra de Jesus, quando nós ouvimos a mensagem do Evangelho que liberta, que salva, como é que nós temos reagido? Temos abraçado no nosso coração ou temos falado, e há essa palavra aqui não, essa sim e essa não? Quando nós falamos não a palavra de Jesus, estamos a expulsar Jesus. Não são só os catarenos que expulsam Jesus. Acredito que as nossas igrejas do nosso tempo são as que mais expulsaram Jesus. Muito mais hoje Jesus é expulso das pessoas, do coração de muitos, do que no passado, e o pior é que se faz isso em nome de Jesus. Jesus hoje tem sido expulso de muitas igrejas em nome de Jesus. Uma coisa muito terrível porque esse Senhor Jesus voltará. A palavra que nos salva, que devíamos abraçar é a palavra que os homens têm expulsado, têm rejeitado. Não, nós não queremos isso. Se não me dá lucro, não quero. Se vai matar os meus porcos, não quero. Se vai tirar de mim a porquice da minha vida, não quero. A porquice me cuia, a porquice me dá lucro, a porquice me enche de fama, de dinheiro, de respeito. Enfim, quantas coisas porcas as pessoas não querem largar por causa de Jesus. Querem ao contrário é guardar. Quando eles veem que Jesus está a ameaçar a porquice deles, rejeitam logo a Jesus. Eu conheço pessoas, já assisti no meu pouco tempo de vida, ou muito tempo, depende da perspectiva das pessoas, onde pessoas não querem ouvir a verdade da boa nova, mas também não querem largar a vida religiosa. O que é que elas fazem? Mudam de igreja em igreja até encontrar uma igreja que a mensagem que pregam não incomoda a porquice das suas vidas. No final do dia eles querem estar num ambiente onde falam de Jesus, mas não confrontam o pecado. Onde cantam hinos sobre Jesus, mas não falam sobre a fornicação, sobre o adulterio, não falam sobre as coisas que Deus detesta. Onde promovem a teologia da prosperidade, coisas que alegram a carne. Quando se fala da verdade, os filósofos são muito religiosos, são muito radicais. Nenhum de nós é tão radical como Jesus. Eu já lembro uns dois anos atrás, o Norman, você é meio radical. Queria eu ser radical como Jesus, porque eu acho que comparado com Jesus, o meu coração não me diz que sou suficientemente radical. É, mas as pessoas escolhem, então. Aquela palavra que diz que nos últimos centos as pessoas vão amontoar para si professores que vão pregar coisas que fazem cócegas nos ouvidos. Mas vão escolher o tipo de pessoa que eles querem ouvir. Eles não querem ouvir a verdade, eles querem ouvir alguma mensagem que não lhes incomoda. Exato, que lhes convém. Que não expulsa os porcos, que não mata os porcos, que não elimina a porquice. É uma situação muito triste. Em Mateus 6, 26, o que é que nós lemos? Olhai para as aves do céu, que nem semeiam e nem cegam, nem a juntam em celeiros, e vosso Pai Celestial as alimenta. Desculpem. Não entende vós muito mais valor do que elas? Se o Senhor Jesus entende que o ser humano tem mais valor do que os animais, por que é que ele teria dificuldades em salvar os dois endemoniados, mesmo que se perdessem milhares de porcos? Claro que não era problema para Jesus. O foco para Jesus eram as almas humanas. Então Jesus vai expulsar os demônios gadarenos, e os gadarenos vão expulsar a Jesus. Mas uma coisa interessante acontece. É que apesar de terem expulsado a Jesus, Jesus semeou algo em Gadara. Semeou algo naquela província. Vejam a versão de Lucas. Lucas 8, 38 a 39. Aqui, em Lucas, como eu já disse, o foco é apenas em um dos endemoniados, não é nos dois. E ele vai dizer assim, E aquele homem de quem havia saído os demônios, rogou-lhe que o deixasse estar com ele. Mas Jesus o despediu, dizendo, Torna para tua casa, e conta quão grandes coisas te fez Deus. E ele foi apregoando por toda a cidade, quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito. Muito interessante. Jesus lhe vai falar o que Deus fez em tua vida. E ele foi contar ao povo todo aquilo que Jesus havia feito em tua vida. Uma coisa muito, muito profunda. Porque essa é a reação que Deus espera de cada um de nós. O que é que Deus fez na tua vida de bom? Por que você guarda? Já contaste aos teus colegas o que Jesus fez na tua vida? Já contaste aos teus vizinhos o que Jesus fez na tua vida? Aqui o Gazareno, ele se tornou um pregador da Boa Nova. Jesus foi expulso, mas Jesus deixou alguém com a Boa Nova, com o testemunho, Para espalhar, engadar a mensagem de Jesus. E é isso que a nossa vida tem que ser. As coisas erradas que eu vivi no passado. Os caminhos errantes, o tempo que eu gastei na carne. Tudo aquilo é coisa do passado. Quando conheci a Jesus, entreguei o meu coração a Ele, percebi que agora a minha vida é para Jesus. E se nós estamos e temos estudado a palavra de Deus, é porque Jesus também virou os porcos da minha vida. É porque Jesus também limpou o nosso coração das porquices. E em Seu lugar, Ele nos disse, agora que estás limpo, conta sobre mim ao povo. E todos nós somos chamados a fazer isso. Essa é a visão de Jesus. Que cada um de nós apresente Jesus aos outros. Não é? Então, como temos recebido a mensagem de Jesus, é a grande pergunta. Vamos fazer o que com essa mensagem? Vamos abraçar ou vamos expulsar? Que Deus nos abençoe. Terminamos nossos estudos de hoje. Boa noite.

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