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Visão de Jogo - (15-04-2024)

Visão de Jogo - (15-04-2024)

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“Sérgio Conceição está cada vez mais com um olhar mais entristecido e cansado”

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Porto is in crisis, with three consecutive games without a win in the championship. They are 15 points behind the leader and 11 points behind the second-place team. The team is facing instability and pressure, which affects their performance on the field. The coach, Sergio Conceicao, is also showing signs of fatigue and loss of passion. The team's recent poor results can be attributed to a combination of internal issues and a lack of squad depth compared to rivals Benfica and Sporting. Porto's situation is worsened by the fact that they have lost 28 points in the current season. The upcoming cup match against Braga could be crucial for the team's morale. Sergio Conceicao has offered to resign, indicating the strain he is under. Despite this, he is still respected and liked by the fans, and all three candidates for the club's presidency want him to continue as coach. Música Boa tarde, estamos em visão de jogo, o foco do Porto está em crise. São três jogos seguidos sem ganhar para o campeonato, duas derrotas e um empate. Os Dragões estão a 15 pontos do primeiro lugar e a 11 do segundo, sendo que podem ficar a 18 pontos do Sporting se os Leões ganharem em Famalicão. Para agravar ainda mais o cenário, a equipa de Sérgio Conceição foi alcançada no terceiro lugar pelo Sporting Clube Braga, Luís Freitas Lobo, em nove pontos possíveis nas três últimas jornadas do campeonato. O foco do Porto conquistou apenas um, este ponto, frente ao Famalicão e desperdiçou oito pontos. É preciso recuar até a época 2001-2002 para encontrar uma série tão negativa do futebol com o Porto. O que é que se passa com a equipa do Porto, na tua opinião? Sim, em primeiro lugar, boa tarde e um grande abraço a todos. O que se passa, já tínhamos aqui vindo a falar ao longo do campeonato, ao longo da época e até nas épocas anteriores e, portanto, a consequência tem muito a ver com uma série de situações que agora podem ter uma explicação mais próxima em relação àquilo que foram os últimos jogos e os jogos em que perdeu pontos, mas dentro daquilo que é uma lógica de construção de um plantel forte e competitivo em comparação com o Benfica e com o Sporting, o Porto perdeu a possibilidade, ou pelo menos a capacidade, melhor dizendo, de conseguir fazer as melhores escolhas. Este ano, e este é claramente também um ano atípico dentro daquilo que é a vida do Porto em relação à questão interna, que não é possível separar da questão da equipa e do balneário, não é que os jogadores estejam muito preocupados com isso, porque o jogador de futebol do Porto não é a mesma coisa que o jogador de futebol do Porto nos anos 70 ou 80, portanto, os jogadores que estão aqui hoje e amanhã podem estar em outro sítio, completamente diferente, mas todo o entorno, utilizando uma palavra que se utiliza muito em Barcelona, e que o Correio criou, é, de facto, de pressão e de instabilidade e isso transmite-se na forma como a equipa entra em campo. O primeiro sinal que tu vêes quando uma equipa entra em campo, antes de jogar bem ou jogar mal, é o estado de ânimo, é aquilo que é a sua concentração, aquela que é a sua motivação e que se está dominada por ansiedade, ou pela coragem, ou pelo medo, ou pelo receio, ou pela ambição. E aquilo que se tem visto em muitos jogos do Porto, é uma equipa demasiado intranquila. Depois isto tem um transfer naturalmente tático e técnico para os jogos, e na maior parte dos jogos do Porto tem-se levado problemas, que temos aqui a vim falar, quer ofensivos, quer defensivos, que levaram à perca de pontos em muitos, muitos jogos, em que os adversários eram teoricamente mais acessíveis, e em que essa concentração, diria até que foi menor, do ponto de vista, não só da preparação do jogo, mas daquilo que é toda essa envolvência até ao jogo. Se os jogos com o Benfica, ou os jogos com o Arsenal, têm essa envolvência que ultrapassa o momento, estes jogos não, estes jogos são muito o momento que o Porto vive. Portanto, juntando uma questão estrutural em relação à constituição do plantel, com uma conjuntural, que é o momento de instabilidade que o Porto Clube vive, a sequência de maus resultados acaba por vir, não digo com lógica, mas sem grande surpresa, devo dizer. E a forma como tu vês até o Sérgio Conceição a falar no final dos jogos, o Sérgio já perdeu o campeonato, já ganhou o campeonato, já perdeu e já ganhou os jogos, mas estás a vê-lo cada vez mais, não é conformado, mas com um olhar mais entristecido contudo. Cansado. Sim, um pouco isso também. Também é uma palavra. Cansado também acumula-se, portanto, ele já chegou a dizer em uma das últimas conferências que estava a perder a paixão, embora isso parecia que tinha sido mais uma reação depois de um mau resultado, mas logo a seguir já veio outro mau resultado. Não adianta, o Porto tem toda a legitimidade de vir falar das arbitragens, de um lance aqui, de outro lance ali, e traz-se uma razão em muitas situações, em algumas pelo menos, mas acho que o Porto também faz o seu diagnóstico interno, e o Sérgio Conceição também faz o diagnóstico interno na forma de jogar da equipa, e percebe que essa distância pontual que tu falas, de 15 pontos que podem ser 18 pontos, eu não me lembro, tu falaste em 2001-2002, mas aí falaste em sequência de derrotas, de maus resultados. Uma sequência igual a esta, três jogos e conquistou apenas um ponto. Sim, mas a questão não são os últimos três jogos, são os últimos dez ou quinze. Não me lembro de uma distância tão grande do Porto em relação a Benfica e Sporting, nesta altura do campeonato. Só que o Porto já perdeu 28 pontos neste campeonato. Não me lembro de ver o Porto a 18 pontos, eventualmente se o Sporting era um jogo informal igual, a 18 pontos do Sporting, e a 11 do Benfica. Não me recordo no meu tempo de vida, em efeito polístico naturalmente, que fazemos 30 anos que seja de algo parecido ou semelhante. Portanto, isto tem que ter razões muito mais profundas do que um penalti mal assinalado, ou um penalti por assinalado. Tivemos aquele ano também que o Fóculo do Porto teve um comportamento em casa com muitos pontos perdidos no ano em que o Benfica ganhou o campeonato contra a Patónia, mas aí a distância não era grande para o Benfica, porque o Benfica, contra a Patónia, apesar de ter sido campeão, também... Não, e nem eu sabia se o Porto chegou à última jornada com a hipótese de ser campeão. Certo, certo. Não tem nada a ver com esta distância. Coloca o Porto, neste momento, como tu disseste, no terceiro lugar, com os mesmos pontos do Braga, e com a vitória há dois pontos. A vitória que empatou em casa no jogo que o Fárez assinalou. O que eu queria dizer é que não tem a ver com esta distância, porque o comportamento do Benfica nessa época, 2004, 2005, não foi um comportamento semelhante ao que o Sporting está a ter neste campeonato. Porque se houvesse na altura uma equipa com o comportamento que o Sporting está a ter neste campeonato, também tinha cavado um fosso para o Fóculo do Porto, que esteve muito mal nessa prova. O Porto, que Jorge Meia parece ter entrado naquele ciclo vicioso em que tudo corre mal. Qualquer jogo que o Porto faça, há o risco de não ganhar ou até mesmo de perder o encontro. Sim, boa tarde a todos. Sim, parece estar um bocadinho a viver aquela Lloyd Murphy, não é? Em que tudo que pode correr mal, corre mesmo mal, ou corre ainda pior. Eu acho que é uma fase complicada em termos emocionais para a equipa, em que, para além do sentido que tudo que pode correr mal, corre mal, todas as contrariedades são multiplicadas na ansiedade da equipa. E que também resulta um pouco nesta sequência de que falavas, de maus resultados. Que aliás, esta pontuação, o Sérgio Conceição, ao longo dos anos que esteve à frente do Porto, ou foi campeão, ou esteve quase sempre na luta até ao fim, pelo título. Só isso mostrar até que ponto é excepcional. E agora está na luta para o terceiro lugar. Para o negativo esta situação, sim. Está na luta pelo terceiro lugar, tem um calendário complicado, e mais que isso, mostra um futebol que também não dá nenhum motivo para haver tranquilidade, ou para haver otimismo em relação àquilo que possa acontecer. Aliás, já a seguir vai disputar a meia-final da taça. Está a ganhar um intervalo. Está a ganhar um intervalo, mas já perdeu com vitória em casa por 2-1, que é um resultado que teria pelo menos prolongamento. E é um jogo que eu acho que pode definir muita coisa para além do finalista da taça. Porque se o Porto não conseguir esse apuramento para o Jamor, eu acredito que pode haver uma quebra anímica ainda mais violenta do que aquela que tem ocorrido até agora. E pode ser muito complicado defrontar o Sporting em casa, por exemplo. Pode ser muito complicado ir a Braga na última jornada, com a sensação de que já não se está a lutar por títulos, por nada. O Sérgio Conceição colocou o lugar, no final do jogo com o Famaoliquião, colocou o lugar à disposição do presidente do SPOC do Porto, Pinto da Costa. Isso revela também aquele cansaço que o Sérgio Conceição está a sentir nesta altura em que falávamos há pouco? Eu falava há pouco com o Luís? Eu não tenho a certeza que ele tenha... Bem, colocou o lugar à disposição, de facto. Ele disse que estará enquanto o presidente quiser estar, mas também disse... Enquanto a gente deseja que ele esteja, não é? Mas também disse que não está lá pelos límites dos olhos, está lá pelo seu trabalho. E acredito que ele também acredita no trabalho que faz e que, portanto, não é propriamente... Aliás, ao longo dos anos, nós vimos o Sérgio Conceição algumas vezes a tomar atitudes muito parecidas com estas em situações que não eram tão graves em termos pontuais como é esta. Mas ele tinha uma intenção clara de provocar uma onda de choque interna. Exatamente. E neste momento, se calhar, ele não quer provocar essa onda de choque interna precisamente por causa do período eleitoral que se vive e por causa da realidade que se sente em relação ao presidente. E sim, acredito. Seja mais uma questão interior, é claro que o treinador do Porto, ao fim destes sete anos, e depois de tudo que deu ao clube, chegar ao final de um jogo e ver os adeptos a subiarem e a prepararem a equipa e a ele próprio, provavelmente isso não é uma sensação boa para um treinador porque não há muito tempo se sentia perfeitamente unenime entre os adeptos e sentia essa força também por parte dos adeptos. Mas ele ainda é um treinador que é um treinador respeitado e de que os portistas ainda gostam bastante. E repara que as três listas, os três candidatos à presidência do Futebol Clube do Porto, todos eles dizem que querem continuar com o Sérgio Conceição. O André Villas-Boas não diz isso de uma forma clara mas diz que se for eleito vai falar com o Sérgio Conceição. Sim, eu acho que o Sérgio Conceição ainda é um trunfo, digamos assim, para qualquer dos candidatos e é um treinador praticamente unanime entre os adeptos. Aquilo que eu estava a falar era da sensação dele próprio, da frustração que ele próprio sente. Ele próprio disse, depois do jogo desta semana, que aquilo que aconteceu em campo não corresponde àquilo que foram os treinos. Ele treinou e sentiu a equipa de uma forma e sente a equipa durante os treinos de uma forma e depois em campo não sente que aquilo resulte da mesma forma. Acho que essa frustração também justificará um pouco a forma como ele disse que o lugar dele estará sempre à disposição. Luís, querias acrescentar alguma coisa? O que eu quero dizer é que eu acho que os adeptos do Porto já não veem o Sérgio Conceição como um treinador. Veem o Sérgio Conceição como uma emoção que está no banco, como um adepto que está no banco. O Sérgio é um excelente treinador, isso não tem questão. Mas neste momento os adeptos encontram ali um lado mais emocional a que se agarrar quando perderam esse lado emocional em termos daquilo que é o suporte da equipa e do que a equipa lhe pode dar. E sabes que é muito mais fácil transmitir uma emoção do que uma ideia. Uma emoção transmite-se facilmente com um grito, com bater no peito, com um carácter, com uma personalidade. Uma ideia é necessária estruturar um pensamento, um percurso de vida que o Sérgio pode ter naturalmente, mas que não é o caso aqui que se está a colocar. E portanto a transmissão dessa emoção que o Sérgio tem enquanto está ali no banco do Porto é muito superior àquela do que o treinador que está em campo a orientar a equipa em relação aos seus posicionamentos e como reagir aos jogos. Porque aí o Porto não tem estado bem. E na maior parte deles que o Sérgio também já assumiu as suas responsabilidades. Portanto neste momento o que está no banco do Porto é a emoção, a última emoção a qual os adeptos do Porto se conseguem agarrar neste momento. Não um treinador. Neste jogo frente ao Famalicão e ainda não falámos aqui também do mérito que teve a equipa do Famalicão, agora orientada por Armando Evangelista, o Sérgio Conceição também geriu a equipa a pensar no jogo com Vitória. Houve aqui jogadores que não alinharam, por exemplo a Alain Varela e o Anderson Galeno não jogaram de início frente ao Famalicão e penso que isso esteve a ver com a importância do jogo frente ao Vitória desta quarta-feira, ou não? Perfeitamente natural, da mesma forma que o Renan Boim já fez isso antes dos Jogos Europeus, que o Roger Schmidt fez isso também agora esta semana antes do jogo europeu com o Marseille, o Porto não tem um jogo europeu, mas é como se tivesse este jogo com o Vitória, porque representa o único título que o Porto pode ganhar nesta época. E portanto essas alterações são perfeitamente lógicas. Agora é natural que quando falavam da política desportiva do Porto, o Porto poderia fazer essas alterações noutros momentos e não ficar com uma defesa constituída por a Jorge Sanchez... Sanchez é Pedro Otávio Wendel e à frente o Gruitch. Com todo respeito naturalmente para esses jogadores que dão tudo, estão muito longe do nível de exigência do Porto. Já aqui falámos algumas vezes desse aspecto, o Jorge, e recordando até algumas épocas não muito atrás... Mesmo que me digam desculpa, Jorge, porque o Wendel foi convocado para a Seleção Brasileira. Acho que isso diz mais do que dizer do Wendel, diz do estado da Seleção Brasileira. Sim, o Luís concretizou na defesa, mas acho que não é só a defesa. O próprio Gruitch está longe de poder ter uma alternativa à altura de Valenzuela. O Ivan Heim eclipsou-se completamente em relação ao jogador que nós vimos na época passada. Sim, mas nunca mais jogou na posição dele. Não tem jogado de forma anárquica, entra em espaços como uma peça solta, um avião misterioso. Parece-me até um pouco triste. Um jogador que não tem a mesma alegria que nós vimos jogar o ano passado. Deixa-me dizer também que para este jogo o Sérgio Conceição não podia contar com o Pepe e com o João Mário, que estavam prestigiados. Sim, e daí percebeu-se, por exemplo, eu acho que um dos problemas durante a primeira parte, que foi bastante complicada para o Porto, percebeu-se que, por exemplo, Jorge Teixas e o Francisco Conceição não funcionaram como muitas vezes o João Mário e o Francisco Conceição conseguem funcionar para dinamizar aquele corredor. Acho que de facto não há qualidade, não há rotinas também, não há rotatividade nos jogadores para poderem responder da melhor forma e acho que foi isso que aconteceu. Não há qualidade e não há também rotatividade, rotinas, utilização destes jogadores de forma mais frequente para poderem também responder de outra forma. Eu tenho recordado aqui algumas vezes um Onze do Porto, ou uma defesa do Porto, não há tantos anos atrás, nós estamos a falar de uma equipa que jogou há 20 anos, uma defesa do Porto com Casilhas na baliza. Foi alguns milhões atrás. Alguns milhões atrás, mas não há muitos anos atrás. É mais grave ainda. Casilhas na baliza, Éder Militão ao lateral direito, Pepe, Filipe e Alex Teles e Danilo Pereira à frente. Isto não foi há 20 anos. Mas eu estava a falar de um Porto que teve a capacidade de buscar o Danilo que estava a aparecer no Santos quando chegava à média e colocava-o ao lateral direito, que foi buscar o Éder Militão muito novo. Eu estava a falar aqui do Danilo, mas não este Danilo. O Danilo, mas mesmo esse, mais ainda então, porque foi um Danilo que naquela altura estava no Marítimo e era questão de ganhar a Corrida do Sporting, inclusive, naquele momento. Os outros jogadores que tu falaste, o Alexandre, também foi um jogador que veio do Santos, que jogava como médio aula. Acabas de falar do Alex Teles, mas podia ser o Alex Teles. O Alex Teles, repara... Agora não vos entrei. Éder Militão, Filipe, Pepe e Alex Teles, Casilhas na baliza, Danilo Pereira à frente do Quarteto de Defesa. Sim, o Pepe há alguns anos mais novo, naturalmente, vindo depois há um tempo que esteve no Real Madrid. O Filipe já é um jogador que não se põe num nível tão alto, porque depois também foi um bom central que o Porto teve, mas não é o nível desses grandes centrais que o Porto teve no passado. Mas agora, salvo eu... Um dos centrais do Porto neste jogo foi Zé Pedrinho. Comparando essa situação, claro que sim. Salvo eu, só por curiosidade, eu creio que essa defesa de que falas acabou por perder o campeonato. Não tenho... Perdeu esse campeonato. O Porto estava com uma grande vantagem. O Éder Militão jogava ao lado certo. Não estou a falar em ganhar ou perder. Aliás, o Porto perde esse campeonato. Isso é o ano do regresso do Pepe. E as coisas estavam a ocorrer muito bem ao sopro do Porto. O Pepe desgraça e obriga o Éder Militão. Obriga, como quem diz. O Éder Militão vai para o lateral de dentro e a equipa do Porto abanou ali um bocadinho e um cavai se encontrou. Sim, exatamente. Mas era apenas uma curiosidade. De facto, em termos de qualidade intrínseca dos jogadores, não é comparável. Concordas com aquilo que disse o Jorge Luís, que se o futebol do Porto não conseguir o passaporte para o Jamor, as coisas ficam muito complicadas para o que resta de temporada, mais complicadas ainda do que já estão para os poucos jogos que faltam? Claro que sim, é óbvio. Agora, ganhar a taça não salva nada. É apenas mais uma taça que pode o Porto meter no museu. O que também é importante. Olhar nos últimos 30 anos, o Benfica ganhou umas 4 taças, não concluímos isso. Estavas a ver o elenco das taças que foram ganhas nos últimos anos. Uns 27 anos, 3, por aí. Eu acho que a questão da taça não salva época nenhuma para uma equipa da dimensão do Porto. Uma competição europeia, sim. O Benfica vencer a competição europeia não é salvar a época, isto é fazer história. Fica para sempre. Portanto, vencer uma taça... O Branco já tem ganho a taça várias vezes. Já temos visto outras equipas ganhar a taça recentemente, fora do círculo dos grandes. É um troféu bonito, é uma festa bonita no Jabor, mas está muito longe daquilo que somos objetivos do Porto. E para encerrarmos o dossiê Futebol Clube do Porto, que estávamos a falar na primeira parte do programa, o jornal Record avançou com a notícia de que o Futebol Clube do Porto estaria novamente sobre a alçada do Fair Play Financeiro e que teria de pagar 2 milhões de euros para não ficar fora das competições europeias na próxima temporada, mas a SAD do Futebol Clube do Porto já negou esta notícia, dizendo que é falso que o Futebol Clube do Porto tenha incumprido as regras do Fair Play Financeiro da UEFA ou que esteja em risco de incumpri-las no final desta temporada. Também era só o que faltava agora, Jorge Maia, ao Futebol Clube do Porto era ter outra vez este problema do Fair Play Financeiro. Sim, as coisas não estão bem em termos desportivos, em termos financeiros também não estão bem, mas era de supor que não estivessem assim tão mal por tudo aquilo que tem sido dito pelo Presidente Pinto da Costa, por Fernando Gomes, que deram garantias, e esse comunicado que referiste agora volta a dar essas garantias que não se coloque essa situação. Seria de facto dramático para um Porto que é evidente precisa de se reforçar, precisa de contratar jogadores de qualidade para poder dar uma réplica aos rivais. Seria dramático voltar a uma situação em que as contas teriam sobre a vigilância da UEFA. O Porto nega essa situação de que esteja na iminência de estar novamente sobre a alçada do Fair Play Financeiro da UEFA. Da UEFA, vamos virar a página, Luís Freitas Lobo, o Sporting está muito perto de se sagrar a campeão nacional. Eu diria que o Sporting se ganhar amanhã em Famalicão, esta terça-feira em Famalicão, o Sporting ficando com 7 pontos de vantagem sobre o Benfica, 15 pontos em jogo, o Sporting penso que já não deixará fugir o título. Sim, parece que 7 pontos faltando de 15 para disputar. Naturalmente, só se o Sporting tirasse o título pela janela fora. Mesmo havendo um clássico ainda para jogar e respeitando todos os adversários, já parece um treinador a falar. Acho que o Sporting claramente... Sim, e é a melhor equipa. Passam, de facto, aqueles jogos que falávamos aqui há duas semanas que era decisivo o Sporting não perder o jogo com o Benfica, que era o conforme direto, ganhou até no último minuto, e depois vencer o jogo em atraso. E falávamos também do jogo em Barcelos. Sim, ganhamos o jogo em Barcelos, naturalmente. E foi uma vitória fácil do Sporting. Sim. Porque o Sporting tornou fácil. Sim, mas, portanto, eu criava ali essa possibilidade do Sporting poder fazer esta vantagem pontual de 4 ou 7 pontos. Repara, isto é o que diz as últimas 3, 4 jornadas, não é? Mas temos que olhar o que o campeonato fez desde o início. Porque as histórias muitas vezes dizem que não é como começa, é como acabam, mas eu costumo dizer sempre que, raramente, as coisas acabam muito diferente de como começam. Embora o futebol tenha uma dinâmica própria, mas se olharmos para o início, estavam lá os sinais todos. Nunca aconteceu nesta época. Estavam lá todos. O melhor futebol do Sporting, com as suas contratações bem feitas e pensadas, menos em quantidade, mais em qualidade. Estava lá um Benfica, que era logo sinais de que muitos jogadores, e foi a tal frase que eu disse logo no início, a equipa arriscava-se a ter melhor plantel, mas piorou-se, devido às indefinições do treinador. E porto com muitas insuficiências em muitas posições. Comecei nos laterais, pude ir para outras posições. E as lesões e outros problemas que apareceram na equipa, embora o Sérgio tivesse ali um momento em que o sistema de ataque melhorou, mas percebia-se que dificilmente iria encontrar uma identidade forte para se manter no campeonato todo. O Sporting é claramente, já o disse, a melhor equipa, a que joga melhor, a que tem melhores ideias, a que coloca melhor em prática as suas ideias, e a que muda melhor, também tendo, dentro daquilo que é o seu planeamento, a possibilidade de não ter tido lesões. Os jogadores estão a jogar todos sempre a top, mesmo esta gestão da lesão do pote foi muito bem feita. Ela pode ser num momento certo no jogo frente ao Benfica, o redimensionar do Trincão, a questão que está a ser bem equilibrada do regresso do Daniel Bragança. Estes pontos são muito importantes. O jogador não precipitar a entrada dos jogadores, saber fazê-los crescer, no caso do Trincão, saber fazê-los regressar, no caso do pote, saber-los integrar, no caso do Ulman e do Jokers, e diria que a questão mais delicada que o Sporting teve esta época foi a questão do guarda-redes. Houve momentos em que parecia que tinha um problema na baliza, e a verdade é que... Se tem um problema, é um problema bem disfarçado. E é um problema bem resolvido, no sentido de não o tornar, não o deixar crescer. Acho que a defesa é segura, as bolas que chegam ao guarda-redes são filtradas pela qualidade da defesa, ou do processo defensivo, melhor dizendo, e o fraco Israel, mesmo em alguns momentos, nomeadamente o jogo do Benfica na taça, teve ali bons momentos, boas defesas, e também no campeonato, aquela defesa que ele defende para a barra, aquele grande arremate do Di Maria, foi decisivo. E, portanto, nesse sentido, se tinha um problema, ninguém reparou nisso. O Sporting, Jorge Maia, que muda peças, mas mantém-se fiável. Sim, era o que o Luís estava a dizer. As mudanças no Sporting nunca são forçadas, são planeadas, ou pelo menos parecem planeadas, e não temos por que pensar outra coisa. E, de facto, os jogadores mudam, o conteúdo muda, mas a forma e a forma de jogar mantém-se. Em Barcelona até jogou com o Ricardo Sguei, o lateral-esquerdo. Sim, é verdade. Houve algumas alterações também. Depois mudou com o Jânio, na segunda parte. Sim, o Quaresma também entrou. O Daniel Bragança também. Muito bem, Daniel. E lá está aquilo que o Luís diz. O Sporting, para além de jogar bem, tem essa capacidade de jogar bem com diferentes jogadores, com diferentes soluções, e todas elas parecem resultar, e isto, claramente, só pode ser mérito do Rubem Amorim. O Sporting jogou na sexta-feira em Barcelos, o Fomalicão jogou no sábado no Estádio do Dragão, um jogo complicado frente ao Fóculo do Porto, um jogo até ao fim de luz intensa, para levar um ponto do Estádio do Dragão. Esta diferença de mais ou menos 24 horas entre um jogo e outro pode pesar nas pernas dos jogadores do Fomalicão agora para o jogo na recepção ao Sporting? Eu acho que naturalmente pode pesar. São períodos de descanso diferentes, embora me pareça que aquilo pesa mais a quase todos os adversários do Sporting ou ao próprio Sporting. Agora, sim, faz diferença 24 horas de descanso num período tão curto. Pode fazer alguma diferença e facilitar de alguma forma a vida ao Sporting. Luís, a tua opinião sobre isto? Sim, penso que sim, faz bastante importância. Muitas vezes o Fomalicão acabaram num esforço tremendo num jogo contra o Porto. Agora, a equipa está bem. Acho que o Armando Evangelista pegou bem a equipa em relação àquilo que estava a ser, em definição, do João Pedro de Sousa, em relação à forma de jogar. Desde lá que ele levou um problema, onde eu acho que não havia um problema, mas o João Pedro de Sousa achava que sim, que é nos extremos, nas faixas. O Fomalicão tem várias soluções para jogar nas faixas. Este jogo tiveste... Puma e o Sorriso. Não jogou o Chiquinho. Não jogou o Chiquinho, mas poderia... Será disponível para o jogo do Sporting. Sim, mas há outras coisas para jogar, como o Aranda, como o Dobra, o próprio Moura, quando sobe no terreno. Houve ali um momento em que o João Pedro de Sousa mudou o sistema tático para três centrais. Não me parece uma boa ideia. Nos jogos que comentei, inclusive, tem um jogo em Guimarães que tiveram próximo de empatar com um golo aposta a acabar, mas não me pareceu boa ideia mudar ali. Mas acho que o Armando Evangelista pegou na base da equipa. O meio-campo está ali. O top pitch de Aidu. O estável está a 10. O ponta-laça que cresceu muito, que eu gosto muito dele. Atenção, é uma fera. O Cádiz é forte, vai na profundidade, amassa a defesa, é bom de cabeça. O primeiro golo no Dragão é um golaço. É. A impulsão que ele tem. Exatamente. E os tremos jogam bem, só são perigosos e tem um grande guarda-vestes, na minha opinião. Portanto, é uma equipa competitiva que pode colocar mais problemas ao suporte do que o Gil Vicente, que é fantasmagórico. O Gil está numa situação muito complicada. Aliás, estão oito equipas separadas por cinco pontos, mas o Gil vem caindo por cinco pontos em relação àquilo que é lugar de play-off. E o local, ainda que eu ache que as equipas estão em perigo, que é o Farense, com 31. Embora o Farense também tenha hipótese de ganhar um jogo e desenvolver em casa, mas tem que vir a ganhar e tem agora dois jogos quentes fora. Vai a ter um jogo em casa, qualifica. Sim, e depois vai fora outra vez. Mas eu acho que neste momento o Famalicão, que eu acho que tinha e continua a ter essa opinião, olhando o início do campeonato, o quinto melhor plantel do campeonato, não aproveitou da melhor forma. Isto na minha opinião. Em termos de soluções, posição por posição e qualidade dos jogadores. E, portanto, caiu aqui a meio da tabela, conseguiu pelo menos fugir a qualquer problema, mas foi decisiva. Eu não sou muito adepto de mudanças de treinadores, muito menos a acabar a época. E foi crítico desta mudança, sobretudo com aquilo que é um projeto de clube acima de equipa. Estes sete pontos que o Germán Iverlista conseguiu em três jogos são muito importantes para a tranquilidade e até o bom futebol que o Famalicão está a jogar. O Famalicão tem um bom jogador, na minha perspetiva, tem vários bons jogadores, mas há um que eu gosto de sobremaneira e é bastante jovem, tem apenas 19 anos e penso que tem um belíssimo futuro, que é o Gustavo Sá. Sim, o Gustavo Sá é um dos grandes talentos jovens do campeonato português. Mas, como dizia o Luís, acho que o Famalicão tem um plantel bastante rico. E também, desculpe a Jorge só dizer, em função do que o João estava a referir, o que o Famalicão foi campeão nacional sub-20 na época passada. E este ano mantém-se nessa luta, embora um pouco mais distante. Sim. Mas pronto, voltando à questão, foi muito importante no jogo do Dragão também. Acho que teve uma proponderância muito grande no jogo do Famalicão na zona do Meicão. E a dela a assistência para o segundo gol. Sim. E há outros valores ali. Eu gosto muito, tal como o Luís do Cádiz, acho que é um avançado muito forte. E acho que é uma equipa que, de facto, pode colocar algumas dificuldades ao suporting, embora me pareça que nesta altura o suporting está com um ritmo e uma motivação difícil de travar. Existem golpes de teatro, por isso é que se criou a expressão golpe de teatro. Mas seria uma surpresa enorme agora o suporting perder este campeonato. Sim. Seria uma enorme surpresa para mim. Seria um verdadeiro golpe de teatro. Uma coisa, acho que com... mesmo com os quatro pontos, mesmo sem os sete, mas fazendo os sete pontos só mesmo algo de muito estranho acontecendo no futebol de suporting. Qualquer coisa que fosse impossível de prever, que é impossível de prever nesta altura. Sim, porque é por aí. Sim, a distância pontual é importante, porque se trata de fazer pontos e ganhar jogos, mas é mais por a forma de jogar do suporting. Talvez, de repente, o suporting é verdadeiro ao contrário. A qualidade de jogo da equipa está próxima de sempre ganhar mais jogos. Falas muito, por exemplo, daquele golpe de teatro quando o Benfica perdeu o campeonato no gol do Kelvin, antes de ter um empate em casa com o Esturil. E estavam os dois juntos. A seguir havia um confronto direto. E já não há. O Benfica já não vai enfrentar o suporting. Mas havia, o Benfica tinha uma vantagem confortável, ou relativamente confortável sobre o futebol do Porto. Empata em casa com o Esturil e perde um pouco dessa vantagem. Depois, a questão é que havia um confronto direto um Porto-Benfica no estado de Dragão e agora já não há nenhum confronto direto entre o Benfica e o suporting, que são as equipas que estão nos expositivos. O suporting e o Benfica. O suporting e o Benfica. O suporting e o Benfica, mas agora já não. Claro, mas houve essa oportunidade. Houve essa oportunidade, estou a falar agora. Já não existe. E não parece que haja nenhum golpe de teatro para acontecer da forma como o suporting está a jogar. Não parece que seja possível perder, muito menos ganhar ao Fenolicão e conseguir os sete pontos de vantagem com o calendário finalmente acertado. Não parece que haja margem para golpes de teatro nesta altura. Aliás, acho que o próprio Jovem Amorim a forma como ele vai sublinhando a necessidade de manter o prego fundo e de só se considerar campeão quando for campeão, também é um alerta para os jogadores. Acho que é importante essa alerta no sentido de fazer com que o suporting entre em todos os jogos da mesma forma. Acho também importante para o suporting, ou seja, não é indiferente, o suporting ganhar mais cedo do que mais tarde o campeonato, porque ganhar mais cedo permite ultrapassar a fase de descompressão que vai haver com os festejos e ganhar tempo para preparar a Taça de Portugal, que é um título muito importante. O suporting não ganha uma dobradinha desde 2002, salvo eu. É o tempo do Bologna. Exato. E do Jardim. Seria muito importante e é muito importante certamente para o Rubem Amorim até pela questão que tenho colocado, a eventual saída dele do suporting, que iria sair de uma forma marcante com os dois títulos. Aliás, para um suporting que praticamente não tem ganho de campeonatos nos últimos 40 anos, se Rubem Amorim conseguir, e está muito perto de o fazer, dar dois campeonatos ao suporting em quatro anos, é sensacional. Em perspectiva do suporting, daquilo que tem sido as quatro últimas décadas, e particularmente do Rubem Amorim. Não há normalidade estatística até em relação àquilo que tem sido o suporting. Por isso mesmo eu digo que é importante para o Rubem ganhar o campeonato tão cedo quanto for possível, ultrapassar aquela fase dos festejos e da descompressão que vai haver nessa altura e ter tempo para se focar completamente na Taça de Portugal para poder disputá-la de forma a fazer uma dobradinha que no suporting, se os campeonatos têm sido raros, dobradinhas são mais, necessariamente. E este título é melhor futebol. O último título o último título com o Rubem Amorim era um suporting diferente. Era um suporting mais disparava mais atrás da expectativa, tinha o processo que tinha sido seguro, às vezes fazia linha de saídas a defender, era uma equipa depois que procurava o contra-ataque, era uma equipa perigosa, assim, rápida. Esta é uma equipa com um perfil de jogo diferente, mais dominadora, um bloco mais subido, mais posse de bola, mais qualidade. Acho que o processo de jogo com o Rubem Amorim foi evoluindo também e metendo-no na equipa permitiu-lhe que desta vez é um campeão que ele ia jogar bem, o que é muito importante. E consegue superar até as fases em que Jóqueres não marca? Sim, como doutor, às vezes também superava as falsas proporções, aquelas que o Paulinho não marcava, mas a equipa tem uma série de jogadores com cheiro a golo, não é? Sim, temos jogadores a chegar em condições de finalização, chegou Trincão, já chegou Bragança, chegam vários jogadores em condições de finalizar, embora sim, o Jóqueres não gostou de ver o golo ser marcado pelas costas do guarda-retas e ficou um bocadinho frustrado com isso, o que também só mostra o tipo de jogador que é, o que tem de marcar e de ter ele a marcar a diferença. Sim, ainda está bonita a lista da luta para ser o melhor jogador do campeonato, porque o Jóqueres tem 22, o Brandes tem 21 e o Mourica, até não sei se o Mourica do Aroca vai dar o salto para outra equipa de outro nível, até não sei se o Aroca é uma grande equipa que estava lidando o campeonato com 19. Certamente que o Daniel Sousa gostaria de levar Rafa Mourica para o Braga. Sim, acho que mais alguém do Aroca também, não é? Como o Cristo Gonzalez, por exemplo. Será possível? Acho que é possível. É uma questão de pagar. Não sei bem se eles têm o contrato, que tipo de contrato têm. Vamos aqui virar a agulha outra vez e falar agora um bocadinho do Benfica que aposta as fichas todas na Liga Europa. Acho que é um jogo de uma dificuldade enorme aguentar ali o ambiente de Marselha. E digo o ambiente porque a equipa cresce muito. Na última eliminatória o Marselha que havia a jogar em casa com o Villarreal não teve nada com o Marselha que havia a jogar depois em Espanha. Os 4 a 0 tiveram o Villarreal em casa jogando muito futebol e depois no jogo da segunda mão tiveram a perder por 3 a 0. Foi o primeiro jogo em que este treinador passou a jogar com 3 a 0 e confundiu um pouco a equipa. Levou que a equipa estivesse a perder 3 a 0 ali perto do fim. O Benfica perdeu uma excelente oportunidade de praticamente resolver a eliminatória na primeira mão na Luz. E ter uma vantagem que lhe desse uma margem de gestão maior. Ou menos 2 golos. Sim, não resolver mas com 2 golos permitir um pouco melhor o resultado e que não ficasse lá o melhor empatado se sofrer um golo. Porque o Marselha vai entrar muito forte. Mas está. O António Silva falhou aquele corde. Quem apareceu à frente dele foi o Aubameyang que não foi um pontador de respeito do Mourinho ou do Gil. São diferentes. O que é engraçado, e eu gosto de falar dos jogadores, e falei nesses clubes aleatoriamente, mas quando é o Aubameyang que está a aparecer à frente, aquela bola tinha que ir para a bancada. Não podia ter querido sair a jogar quando ia lá aparecer o Aubameyang. Porque ele depois não falha. Há uns que podem falhar aqui em Portugal. O guarda-redes defende. Mas ali normalmente na cara do guarda-redes mete a bola. Um 2-1 e um jogo que tinha essa tal margem de gestão de repente torna-se uma eliminatória muito equilibrada. Mas o Rui diz que era um bom jogo. Sim. Só se ele podia ter conseguido no mínimo essa vantagem de dois golos para o jogo da segunda mão. Esperemos, na perspetiva de ter uma equipa portuguesa, que agora o Marselha não se transfigure e não apareça um super Marselha na segunda mão jogando no Velodrome. É o que o Rui dizia. De facto no Velodrome eles são mais fortes e crescem como equipa. E isso pode ser um desafio que talvez também explique a preocupação do Roger Smith no jogo deste fim de semana de fazer algumas poupanças. Muitas poupanças. Como está logo na baliza com o Samuel Flores. Provavelmente com a perspetiva de ter aquelas que ele considera as suas primeiras opções na máxima força para enfrentar esse desafio. Daqueles que são os habituais titulares do Benfica ou que vêm sendo os habituais titulares do Benfica jogaram apenas o Alexander Vá, o João Neves e o David Neres. Três jogadores que saíram ao intervalo. Ou seja, foi um Benfica a pensar Roger Smith a pensar claramente no jogo de Marselha. E apesar disso os jogadores teram boas respostas. Nomeadamente o Tiago Gouveia desenvolveu respostas. Aliás, muito aqui falávamos que era intrigante ele não ter mais oportunidades porque sempre se entrava e entrava bem. Já falávamos nele para o lateral direito. Naquele momento em que o Benfica andava a procurar laterais com lanterna em punho. Ele poderia perfeitamente ser uma adaptação que se especializasse. Foi um jogo em que o Benfica entrou bem. Acho que o Coxus jogou onde fica feliz. Tem notão-se que ele estava contente. Os pés jogaram os passos, jogou bem. E marcou um gol. O Moreira tentou jogar mas não teve uma intensidade tão forte. Quando digo intensidade é agressividade a comprar bolas e impedir que o Benfica jogasse. O lateral esquerdo gostou. Jogou a equipa grande. Num jogo de ataque quase continuado. Quase um extremo. Sim, não foi um jogo que obrigasse às transições defensivas mas também terá tempo para isso. E deu para o Weiser entrar na segunda parte. E mostra que é mais um jogador. Mais um protótipo de pé trocado. Jogar a partir da faixa para dentro. E mais um passo do Thiago. Ganha bem o jogo. Dentro da fórmula que eu acho que na segunda parte recebeu e que acho que cada vez mais vai ser essa que é a fórmula Florentino. A 6. Para agarrar a equipa para agarrar a equipa à relva. O melhor Benfica tem Florentino. O Benfica tático. O melhor Benfica que se tem visto este ano tem Florentino. É verdade que também concordo que houve várias edições interessantes neste último jogo. Que aliás... Tomada Araújo, por exemplo. Sim. E que faz um golo também. Um bom golo também. Depois de ter cabeceado uma bola que ele cabeceia ao oposto. Depois há uma outra bola que vai outra vez aos ferros. E depois ele na segunda recarga consegue fazer o gol. Acho que de alguma forma o Roger Schmidt está aqui numa situação em que tudo o que ele faz acaba por ser usado contra ele. Porque a forma como a equipa acabou por funcionar com todas estas mudanças parece indicar que há mais soluções no Benfica do que aquelas que ele usa recorrentemente e forçosamente. E é curioso chegar a esta conclusão depois de um jogo em que ele de facto faz muitas alterações. O Cocos de facto jogou onde gosta de jogar. Parece-me que não saiu muito satisfeito. Já não é o primeiro jogo em que ele faz algumas alterações e os jogadores pouco utilizados não dão boa resposta. E depois voltam a passar um período considerável sem serem opção. O que de facto faz pensar se este Benfica não podia ser mais forte com uma utilização diferente dos jogadores e da qualidade que o plantel e da profundidade que o plantel tem. Se o Benfica nesta altura não podia estar muito mais presente na luta ainda pelo título. Vocês acreditam que a novela de home frente ao Marseille na quinta-feira será o Casper Tengsted? Isto tem tudo para ser. Olhando o que têm sido as escolhas do Roger Schmidt para este tipo de jogos eles esperam um adversário muito forte a atacar e que a equipa algumas vezes tem que ficar mais atrás. A equipa do Benfica quer ter um ponta-lança que antes de jogar, que lute. Que antes de ter a bola, que pressione sem ela, que tem essa capacidade, tem largura também a pressionar. Mas acho que o princípio vai ser este que disse e não esse. O próprio facto do Benfica chegar apesar de tudo com uma vantagem é uma vantagem curta, mas é uma vantagem também parece apontar nesse sentido onde ele possa fazer aquela pressão diferente, uma pressão que o Artur Cabral não faz. E eu acho que essa tem sido a opção do Roger Schmidt nos jogos de calibre um bocadinho mais elevado contra adversários que colocam mais problemas. O Benfica é que terá alguns jogadores importantes frescos, como Di Maria, Rafa, Orsnas... Sim, foi precisamente isso que o Roger Schmidt procurou com as poupanças que fez neste último jogo deste fim de semana. Acho que sim, foi procurar ter aqueles jogadores que podem fazer a diferença e que marcam a diferença no Benfica frescos para um desafio que é um desafio muito importante para levar o Benfica às meias-finais da Liga Europa e depois tudo pode acontecer. E a partida, se isso acontecer, não será frente ao Liverpool como nós tínhamos perspectiva. Pode ser uma meia-final, se o Benfica conseguiu ultrataçar o Marsella, frente à Atalanta. Sim, a Atalanta surpreendeu toda a gente ao vencer o Liverpool. Aliás, o Liverpool já perdeu este fim de semana outra vez. Tem que gerir a equipa para agora para o jogo com o Cristal Palace e não correu nada bem. Correram as duas coisas mal. Acabou por perder as duas coisas. Faz-me lembrar um pouco Orsnal na última época, que também me entrou numa fase de gestão na Liga Europa a pensar no campeonato e fez essa gestão, por exemplo, contra o Sporting e depois, quando tentou correr atrás, o prejuízo era demasiado tarde e acabou eliminado e muito bem pelo Sporting e depois acabou por perder no campeonato também. E agora que tentou ir aos dois lados e perdeu no campeonato também. E o Liverpool também pareceu sofrer o mesmo problema. Agora teve muitas oportunidades. Estamos aqui para analisar o jogo de Liverpool. O Palace ganhou um zero, mas o Liverpool ganhou muitas oportunidades. O Jota regressou, o que é importante. Onde eu queria chegar era mais na perspectiva do Benfica. É melhor jogar, se o Benfica ultrapassar o Marsella. Primeiro tem que dominar o Marsella. Essa é a primeira montanha. Mas conseguir ultrapassar o Marsella para o Benfica, apesar de tudo, é melhor jogar contra a Atalanta do que contra o Liverpool? Contra este Liverpool, não. O Liverpool que eu vi nos últimos dois jogos, sobretudo o Liverpool com a Atalanta, não foi um Liverpool muito conectado. Se for o Liverpool a pensar na Premier League e no jogo seguinte, é um Liverpool um pouco desconectado. Portanto, isso tudo depende muito das circunstâncias. Agora, em condições normais, sim. Claro que o Liverpool seria mais complicado. Mas esta Atalanta vai jogar tudo também na Liga Europa. Sim, já colocou os problemas que recebemos ao Sporting. Portanto, também terá capacidade... E está a afastar também o lugar de Champions no campeonato. E, portanto, a Liga Europa joga tudo na Europa. Será decisivo para o futuro de Roger Smith ganhar a Liga Europa? Para continuar a ser treinador do Benfica, Roger Smith tem de ganhar a Liga Europa? Eu acho que não. Sinceramente, acho que não. É decisivo. Se ganhar a Liga Europa, continua com certeza. Não acho que seja decisivo ele ganhar uma competição europeia. Não me parece que seja uma meta razoável para se colocar a um treinador, apesar de ser de uma equipa portuguesa. A Liga de Campeões foi muito fraca. Perdeu a Taça da Liga. Perde a Taça de Portugal. Ou seja, nem sequer consegue chegar à final da Taça de Portugal, sendo eliminado por um rival, é verdade? Eliminado pelo Sporting. No campeonato também, a partida não vai conseguir. O objetivo de chegar ao título... Volto. Eu insisto na ideia que... Não é frustrante isto? É muito frustrante para uma equipa que investiu o que o Benfica investiu e que investiu bastante mais do que os rivais. O que eu volto a dizer, acho que não é um... Sendo... Tendo como certo que se vencer a Liga Europa de certeza... Com certeza não sai. Não tens a certeza? Do contrário. Não é isso. Não tenho a certeza que se ele perder a Liga Europa será despedido porque teria... Como se a Liga Europa fosse um objetivo obrigatório e é isso que eu estou a dizer. Não me parece que seja um objetivo razoável para se colocar... Mas não pode simplesmente ser essa boia de salvação para ele? Não... Se calhar não consigo explicar bem mas é isso. Eu acho que pode ser uma boia de salvação se o Benfica estiver a pensar neste momento e é possível que esteja. Entre o caso do treinador se ele ganhar a Liga Europa acho muito difícil que o despeçam. Não tenho a certeza que o despeçam se ele não ganhar a Liga Europa. Não tenho a certeza disso. Acho que é uma questão para ser avaliada. Acho que o próprio facto das outras equipas do suporte tem que estar na perspetiva na iminência de perder o treinador. O Porto está numa situação complicada e haver também algumas dúvidas sobre a continuidade de sede de construção. Tudo isto pode levar o Benfica a pensar e a avaliar se não vale a pena manter a aposta no Roger Schmidt até porque não manter a aposta tem custos e não são pequenos. Portanto, tudo isto me leva a pensar que se ganhar a Liga Europa provavelmente fica. O mais certo será chicar. É muito difícil despedir um treinador. Não tenho a certeza que saia se não ganhar. Não tenho a certeza. Luís. Rapaz, vocês estão a pôr a questão em termos de ganha, fica, não ganha, talvez não fique. Eu sei que de facto o futebol e os resultados e as análises são feitas assim de forma pragmática. As decisões são tomadas assim de forma pragmática. Mas se eu estivesse com um cargo de responsabilidade para decidir, não estava a esperar que a bola bateu-se no posto e entrasse ou bateu-se no posto e fosse para fora para eu decidir a competência de um treinador. E, portanto, analisaria toda a época e foi tudo o que foi o processo do Benfica nesta época. E este Roger Schmidt não é o treinador que o Benfica necessita neste momento. Independentemente de poder ganhar a Liga Europa com as circunstâncias todas que cada jogo tem do ponto de vista aleatório. Mas o nível exibicional que o Benfica tinha que ter champions, campeonato esteve muito abaixo daquilo que era exigível para as armas e os argumentos que teve. Pelo que digo sinceramente não me estranhava nada que a próxima época começasse com três treinadores diferentes ou três grandes. Mas só por razões diferentes como sabemos. Mas no caso do Benfica acredito que isso esteja a ser ponderado os vários sinais que estão em cima da mesa para o Rui Costa e que ele já tem na cabeça uma solução, uma alternativa. Tinha que ter. Tem que ter. Para depois chegar a um ponto em que decide não é o treinador certo. Por várias razões, também pelo pragmatismo dos resultados pela análise global de tudo aquilo que foi a época, o conjuntural e o estrutural e chegar à conclusão de que não é o treinador certo até pelo ambiente que se tem criado muitas vezes em alguns jogos na luz. Na época voltar a não começar bem com este ambiente todo é difícil depois voltar a conseguir recolocar as coisas no sítio. Tudo isto também depende do conhecimento mais interno, do lado de fora. É preciso conhecer mais interno as pessoas, os processos as relações, as ideias as alternativas, muita coisa. Mas acho que o Rui Costa já tem na cabeça, se não for por aqui por onde é que vai? Tu falavas no programa mais atrás no programa e se rebobinarmos, isto agora já não é com fita se fosse com fita, se rebobinássemos a fita iríamos falar naquilo que o Benfica tem ganho e que não tem ganho o Benfica, convém recordar que nas últimas 27 temporadas só ganhou 3 taças de personal. Taças da Liga não ganha há 8 anos e se o Sporting confirmar este título significa que nos últimos 5 anos o Benfica só ganha 1 campeonato. Mas isso não quer dizer que todas as outras épocas sejam um fracasso. Mas para a dimensão do Benfica tem ganho poucas vezes. Sem dúvida, mas eu vejo um Sporting competente vejo às vezes um porto melhor e o Benfica pode perder e ao mesmo tempo eu reconhecer naquela ideia de jogo, naquela forma de jogar naquele treinador, um sucesso embora não tenhas ganho um título. Eu percebo que é difícil explicar e diz que eu sou um burro que não está nada assim, não ganha mas repara quem analisa, se todos os anos em que tu não ganhas, é um fracasso então tu não consegues ter um projeto sólido dentro de uma equipa de futebol. Portanto, eu acho que algumas dessas derrotas ou desses anos sem títulos, não são fracassos outros são. Desculpa colocar-te uma questão mas não colocas como fator o nível de investimento que é feito por esse tipo? Claro que sim, é por isso que eu referia em relação àquilo que as armas que o Benfica teve na época, ele não conseguiu colocar a equipa a jogar a este nível e por isso que isto é colocado em análise também pela direção. E o que é que pode ser diferente na decisão e na avaliação que o Sporting fez na época passada, a uma época desastrosa do Sporting que foi eliminado na Taça de Portugal pelo Varzim da Liga 3 ficou em quarto lugar no campeonato e mesmo assim manteve a aposta no treinador Ruben Amorim o que é que isto pode ser de diferente? Por que é que o Sporting fez isto e por que é que o Benfica não poderá fazer isto com o Roger Schmidt nesta temporada se o Roger Schmidt também não ganhar nada? Eu acho que há várias dimensões para responder à pergunta. A primeira é o próprio nível de agência de um Sporting que como tu dizias nos últimos anos ganhou muitos poucos campeonatos um deles foi o Rubem Amorim que o ganhou e isso deu-lhe um lastro e um capital enorme de tolerância por parte dos adeptos a forma como o Rubem Amorim comunica a forma como ele, apesar de tudo tu dizes que o Sporting no ano passado a época foi desastrosa e foi em termos de resultados desportivos mas a verdade é que em termos exibicionais houve muitos momentos em que o Sporting já mostrava algumas das pistas que lhe permitiram esta temporada transformar-se em equipe em que se transformou. Mas não tinha aquela teimosia por exemplo, não querer ponta de lança jogar sem ponta de lança e mudou o Guardiola também mudou e acho que é esse nível uma equipe, um clube como o Benfica por tudo o que tu disseste também, pelo nível de investimento que faz todos os anos o grau de exigência é necessariamente diferente daquele que é o grau de exigência no Sporting que o próprio presidente foi dizendo várias vezes era uma equipa que ainda estava em algumas situações atrás dos rivais que iam precisar de tempo e acho que todas essas circunstâncias permitem que o Sporting aposte num projeto num treinador em que acredita e num projeto em que acredita a longo prazo, mesmo que os resultados desportivos da época não sejam os mais desejados e que torne as coisas muito mais complicadas no Benfica. A tolerância maior que o Sporting tem e o acreditar mais também no treinador em comparação com aquilo que o Benfica pode nesta altura já não acreditar tanto em Roger Schmidt, os responsáveis do Benfica não acreditarem tanto em Roger Schmidt que pode fazer com que a decisão do Sporting tenha de se unificar com o Ruben Amorim e a decisão do Benfica passe a ser dispensar Roger Schmidt? Pode ser esta a explicação? O grau de investimento que o Benfica faz a tolerância, o acreditar no treinador Tudo tem a ver com uma coisa que é a dissincrasia de cada clube ser completamente diferente e era isso que o Jorge também se referia em relação à tolerância que o Sporting tem por ganhar menos ao longo de tantos anos e o nível de exigência não é que o Sporting não seja um clube grande que quer ganhar todos os anos também mas é a dissincrasia de investimentos de um tal entorno da exigência de perceber o que é o jogar dos adversários da colocação de forças, é diferente daquilo que se estabelece no Benfica e até no Porto e portanto tudo isso dá uma margem sempre maior aos treinadores em relação a algumas situações até que de enquanto os investimentos que são feitos no Benfica e no Sporting naturalmente têm que ser mais calculados, mas além disso e como eu gosto sempre de ver as coisas pelo prisma mais técnico o Sporting mesmo perdendo época passada tu vias que estava lá com uma ideia e vias que havia uma forma de jogar, não estava a resultar mas percebias como é que queria jogar e percebias que se fosse reforçada essa ideia de jogo as coisas podiam correr bem no Benfica esta época tu tens dificuldade em detectar qual é a forma de jogar mesmo que as coisas correm mal tu não percebes depois exatamente porque é que correram mal e depois no jogo seguinte eventualmente até podem correr bem mas não mudas nada ou então mudas sem perceber exatamente o que aconteceu e as coisas voltam a correr mal se me permite desculpa até o facto de na época passada a direcção de Sporting ter tirado coisas ao Rubem Amorim tirou-lhe o Mateus Nunes tirou-lhe depois o Porro foi-lhe tirando coisas também desresponsabilizou de certa forma por algumas coisas correram mal enquanto no Benfica o que aconteceu foi precisamente o contrário no inverno houve reforços a chegarem porque as coisas não estavam bem houve uma tentativa de dar todas as condições ao Roger Schmidt para que ele pudesse de facto atingir os objetivos e acho que isso também pode justificar a tendência da própria direcção de Sporting em relação ao Munique Estes minutos finais do programa para falarmos da situação dramática e darmos aqui uma palavra de força ao treinador do Sporting de Braga Rui Duarte porque morreu o filho mais velho de Rui Duarte Gustavo Duarte e irmão também de Afonso Duarte atleta da formação do Sporting de Braga e isto são coisas muito mais importantes que um jogo de futebol Sim, sem dúvida, era isso esta semana que também vimos as lesões graves do Diogo Fonseca dos momentos, muita força para eles mas vamos regressar em relação ao filho do Rui já não e por isso o futebol neste momento, neste chumbo passa a ser uma coisa tão menor ao lado do jogo da vida e por isso queria deixar aqui em nome de todos nós e da família do futebol, sobretudo, um abraço muito forte ao Rui Duarte, de força não sei nem o que vais buscar em momentos como estes são as perdas irreparáveis mas a vida continua os pais não estão preparados para que os filhos partam a inversão de tudo aquilo que é a vida mas por isso um abraço de muita, muita força para ele e que continue forte Jorge Sim, tudo o que o Luís disse um abraço enorme é uma situação impensável e extremamente dura tudo o que nós podemos dizer é que estamos estamos com ele sem estarmos com ele e deixarmos este grande abraço e difícil até de dar sequência ao trabalho não consigo imaginar mas a perda de todas as forças para poder continuar seja em que projeto for é impensável e portanto toda a solidariedade o nosso abraço para o Rui uma palavra de conforto para o Rui Duarte, treinador do Sporting Braga para o irmão Afonso Duarte irmão do Gustavo Duarte para toda a família do Rui Duarte e também como disse o Luís essa palavra de força para os jogadores que se lesionaram gravemente nesta jornada mas também como disse o Luís esses terão oportunidade de regressar à vida e à competição enquanto o Gustavo Duarte já não terá essa possibilidade. Fica por aqui o Visão de Jogo voltaremos na próxima segunda-feira para mais um Visão de Jogo o Gustavo não chega a olhar para o jogo é fundamental ver o jogo. Um abraço e até a próxima semana.

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