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AMOR, AMAR, A MATERNIDADE UNIVERSAL

AMOR, AMAR, A MATERNIDADE UNIVERSAL

00:00-10:33

O AMOR pela maternidade despertada é um amor e compaixão sentido não apenas pelos proprios filhos, mas por todas as pessoas, animais, plantas, rochas e rios. Que tenhamos, homens e mulheres a YINQUIETAÇÂO de superar as limitações da nossa mente para atingir esse estado

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The speaker expresses gratitude for another day and the opportunity to have a conversation. They discuss the importance of mothers and how they used to teach values such as love, loyalty, respect, and trust. They mention that in today's world, some mothers have lost these values and are unaware of the impact they have on their children. The speaker believes that children are sometimes removed from their mothers' care because of the suffering they endure. They emphasize the importance of mothers being present and attentive to their children. The speaker also reflects on the loss of motherhood in society and the need for women to embrace their role as mothers. They discuss the negative effects of neglect and abuse on children, and the importance of setting boundaries and providing love and care. The speaker also shares anecdotes about mothers in different situations, highlighting the contrast between a mother who neglects her child for her cell phone and a mother who lovingly cares for h Olá nossos ouvintes queridos, a nossa gratidão por mais um dia, por mais uma oportunidade da gente trocar uma ideia, conversar um pouquinho e através desse entendimento conseguir melhorar o nosso dia a dia. Hoje em especial a gente gostaria de fazer uma lembrança da nossa infância e uma pequena homenagem para as nossas mães, todas elas. Quando a gente pensa em mãe, uma vez um amigo meu muito querido me disse assim existem vários tipos de mães e nem toda mãe é boa e a gente às vezes é meio cego para observar essas coisas e o mundo de hoje, disse esse meu amigo, ele está muito sem valores. Antes as mães tinham valores e elas pregavam por eles, elas nos ensinavam amor, lealdade, respeito, confiança e infinitamente doação de si para com seus filhos e a gente trazia essa honestidade, essa integridade na nossa alma. Depois quando a gente crescia, a gente sabia o valor disso e quando ele falou sobre isso, eu fiquei pensando, realmente se a gente for perceber hoje porque quando nós estamos falando de acolhimento, talvez tenha ficado mal entendido, as crianças não são retiradas das mães, elas são amparadas, socorridas. Essa mãe não abandona o seu filho, ela não deixa o seu filho, ela simplesmente o exclui da vida dela, que é uma dor muito pior, a rejeição é mais dolorida porque se ela parasse para pensar, percebesse o que ela está fazendo com o seu filho, ela faria talvez de uma forma diferente, mas ela nem consegue perceber o que ela está fazendo. Então as crianças, elas são retiradas, por quê? Porque elas estão em sofrimento. Nesse momento do nosso acolhimento, durante uma conversa, a criança diz, eu tenho medo, eu tenho muito medo porque a minha mãe saia e me deixava sozinha à noite, eu não sabia onde ela ia e aí eu ficava procurando ela pela casa e eu tinha medo e eu tinha que cuidar dos meus irmãos. Ela tem uma insegurança e aí aquela raiva do abandono, ela volta porque ao menor momento que ela perceba, eu vou ser abandonada de novo. E é um abandono tão dolorido porque, não, eu sou uma boa mãe. Se você conversar com ela, ela vai dizer que ela é uma boa mãe. Eu coloquei no mundo, eu não fiz um aborto, eu sou uma boa mãe e eu cuido dos meus filhos conforme eu posso cuidar deles. Certa vez uma menina chegou para mim e começou a chorar, eu arrumei um café na mesa quando ela chegou da escola e ela disse, meu Deus, nunca a minha mãe estava em casa para colocar um café para mim quando eu vinha da escola. A minha mãe nunca me ajudou com as tarefas, a minha mãe nunca me auxiliou em nada, ela nunca estava quando eu precisava dela. Então, esses são relatos. E onde estão as mães? Eu, ultimamente, costumo pensar que as mães foram sequestradas. Esse meu amigo, ele até comentou, nós tivemos mães. Hoje em dia, raramente você vê uma mãe. Existem também, mas elas estão ficando, parece, cada vez menores, menos, porque essa doação a gente não está encontrando, porque o pai, geralmente, ele já era meio omisso, meio ausente. Isso era natural de ser pai, ele trabalha, ele sai, mas a mãe não, a mãe era do lar. E não é simplesmente estar no lar, é presenciar, é ser presente, é estar com seu filho. Você tem pouco tempo, mas você está com ele naquele tempo. Seguindo essa linha de raciocínio, aonde a mulher se perdeu da sua grandeza do que é ser uma mulher. Nosso amado Deus nos deu esse dom e esse amor incondicional e a primeira casa, nossa primeira casa é o ventre de nossa mãe. É um lugar sagrado. A mulher se colocasse nessa posição de que eu gerei um filho, vou amá-lo e vou cuidá-lo e educá-lo. Educar é dar limites. É impressionante como a gente percebe como as crianças precisam de limites. Elas se sentem seguras, elas começam a compreender que elas não são donas do mundo, que elas não têm que fazer tudo, porque elas ainda são pequenas. Uma criança cheia de responsabilidade, de maus tratos, de ausência na infância, como é que ela vai ser adulta? Então a gente vê mini adultos, sofredores, tristes, amargurados. A nossa mensagem de hoje, para a nossa inquietação da nossa alma, que Deus nos conceda essa honra de ser mãe e que Ele também nos conceda infinitamente o dom, ainda que seja por um curto tempo, do acolhimento. E que mais pessoas consigam se tocar do que o acolher, o adotar, o amar. É o que vai transformar a vida, a nossa vida e a vida daquele que está ali. Nem digando afeto, não culpando a mãe que trouxe ao mundo. Não é isso. Ela tem seus problemas, suas dificuldades. Muitas vezes ela já vem de uma infância também sem cuidados. Ela não faz porque ela não sabe. A cultura, a nossa cultura, a nossa violência contra a mulher é muito grande. Ela nem sabe como se resguardar num momento tão maravilhoso e íntimo como é uma gravidez, como é ser mãe. A bênção que é ser mãe. Por outro lado, a gente presenciou uma cena que eu gostaria de comentar com vocês, dessa inquietação sobre as mães jovens. Uma mãe com extrema dificuldade financeira, mas muito bem arrumadinha, com o seu celular numa fila médica, onde demorou mais de duas horas pra consulta. E essa mãe com uma criança doente no chão, e esse menino esticando os braços pra ela o tempo todo, e ela no celular. Durante as duas horas, aguardando a consulta, ela continuou no celular. E a gente dava atenção pro menino, ele era extremamente carente, ele ia atrás de todo mundo, chorava, pedia e voltava. Ela dava o bico, no máximo esticava as mãos pra dar uns tapinhas na fraldinha dele assim. Ele mal andava, tinha um ano e meio por aí. O que vai ficar na mente dessa criança? O que ele está aprendendo? O que ele está levando pra vida dele? Num lugar público, ela estava agindo assim. O que tinha de tão interessante no celular que não era nem um pouquinho pro filho? Ao mesmo tempo, uma outra mãe, também numa situação mais ou menos a mesma, provavelmente de ambulância, bem cedo, pra fazer a consulta do seu filho, e ela acalentava ele nos braços e ele chorava, chorava, chorava. E ela acalentando, levava ele pra cá e pegava ele no colo e agradava. Aí uma pessoa chegou e disse assim, minha filha, você quer me ajudar? Ele está com fome, eu tenho umas maçãs e umas bananas aqui. E ela disse, ah minha senhora, que Deus lhe abençoe. Eu saí de casa muito cedo e eu não tenho dinheiro pra comprar e eu acho que ele está com fome. Quando a gente deu pra ela essas frutas, ele olhou com aqueles olhinhos de amor, de agradecimento, que só uma mãe consegue entender. E essa mãe também aceitou e entendeu o que é a gratidão e o que nós podemos fazer de diferente pelo mundo. Então que essa inquietação de que tipo de mães nós estamos sendo, que tipo de mães nós estamos criando, quando nós temos uma menina sobre a nossa responsabilidade, se nós não auxiliarmos a ter uma visão ampla, mais diferente da vida dela, ela provavelmente vai percorrer os mesmos passos da mãe que ela tem. E o nosso agradecimento às nossas mães que nos amaram, educaram e cuidaram de tantas formas como elas podiam, das melhores maneiras que elas podiam e os seus conselhos e o seu abraço, seu carinho, mesmo que elas já estejam num mundo espiritual, ainda é presente. Nós ainda sentimos o verdadeiro afeto e o verdadeiro amor de uma mãe.

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