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O corpo em movimento, corpo no tempo, corpo que fala do corpo no corpo... a YINQUIETAÇÂO sagrada, do corpo como templo
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O corpo em movimento, corpo no tempo, corpo que fala do corpo no corpo... a YINQUIETAÇÂO sagrada, do corpo como templo
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O corpo em movimento, corpo no tempo, corpo que fala do corpo no corpo... a YINQUIETAÇÂO sagrada, do corpo como templo
The speaker invites us to reflect on the importance of our body and its connection to our emotions and well-being. They emphasize that our body is our sacred movement, allowing us to experience and navigate through life. They encourage us to develop body awareness and listen to its signals, as it can reveal our current state, limitations, and emotions. The speaker suggests that pains and illnesses may be manifestations of our emotional state. They invite us to pay attention to our body, its movements, and sensations, as they can provide valuable insights into our overall well-being. The speaker concludes by wishing everyone well and reminding us that our body speaks to us. Olá! Hoje eu estou aqui para te fazer uma pergunta bem inquietante. Aonde você está? Imagino que uma pergunta como essa possa ser respondida de diferentes maneiras. Posso falar do meu lugar físico, posso falar do meu lugar emocional, enfim, mas o meu convite hoje é falar desse lugar que eu ocupo hoje com esse corpo na minha vida, no meu momento atual. Seja você com 20, 30, 40, 50, 80, 70 anos, enfim, cada vez mais a vida nos permite viver com mais qualidade, com mais recursos. Já não temos mais um tempo tão cronometrado como era na antiguidade. Temos pessoas chegando aos seus 70, 80 anos, com pleno vigor, fazendo atividades, se movimentando, assim como vemos pessoas mais jovens com outras paralisias, com outras perturbações de ordem física que não permitem ter uma vida com fluxo, com qualidade. Estou aqui hoje para trazer essa reflexão, para pensar um pouquinho que corpo é isso que abriga minha alma nesse momento, que serve como veículo, como casa, como templo para viver o que nós estamos vivendo. Se eu te pedir agora para você ficar de pé e levar suas mãos aos pés sem flexionar os joelhos, o que acontece? Veja como um simples convite pode dizer muitas coisas. Pode falar do seu encurtamento, pode falar da sua superflexibilidade, não que isso seja o mais importante, mas um movimento como esse pode dizer que está faltando atividade física, que você tem muito tempo parado, que você de fato não vai chegar lá e talvez nem tenha que chegar, cada um de nós é livre para fazer o que quiser. Nem todo mundo é adepto à atividade física, não é mesmo? Mas esse corpo tem um tempo para caminhar, ele demanda uma qualidade, porque o corpo também envelhece, o corpo também vai passando por transformações e se nós pudermos manter esse corpo funcionando, melhor como se as chances diante de uma adversidade, ele poder reagir e nos sustentar, não sabemos o que vem. Mas o mais importante é a gente poder perceber o que um corpo trabalhado, fortalecido, bem nutrido, bem descansado, pode nos oferecer, pode permitir o fluir da nossa mente, do nosso pensar, como ele está relacionado às nossas emoções. Eu não vou aqui ficar falando sobre a teoria do corpo, porque seria algo interminável. Muitas são as abordagens, muitos foram os teóricos, pensadores, bailarinos, que foram pensando esse corpo para trazer uma compreensão melhor do movimento. A dança, por exemplo, traz muito essa linguagem do corpo para poder trabalhar essas performances como arte. Mas, independente se sejamos bailarinos ou não, somos seres humanos que habitamos um corpo, a nossa morada, esse corpo como um incorporamento do espírito, que nos permite viver, enfrentar frio, calor, fome, sede, cansaço, bem-aventuranças. Esse corpo é o nosso movimento sagrado, que traz uma pele que nos envolve, peles mais sensíveis, peles mais resistentes, para lidar com tudo aquilo que a vida nos traz. Então, o que acontece quando você sente que está com um corpo bem tonificado, um corpo que pode sustentar a sua coluna, que pode trazer força para as suas pernas, movimento para os seus braços? O que um corpo faz que lhe permite sentir e pensar a seu respeito? É importante que, independente da nossa idade, da nossa condição, que nós possamos desenvolver cada vez mais essa consciência do corpo, porque é nele que nós vamos processar principalmente as nossas emoções. É no corpo que nós podemos digerir as adversidades e os sustos que, às vezes, a vida nos traz. Esse corpo que pode nos permitir estar bem, entrar num ambiente firme, que a gente pode se apropriar dele diante de um desafio, seja no trabalho, seja até na vida amorosa. Ele conta exatamente de onde nós estamos, ele fala muito do nosso momento presente, fala muito das nossas limitações, de como eu movimento meus braços, a minha cabeça, o meu coração, enfim. Como numa grande dança, esse corpo conta que lugar é esse que eu estou, a fluidez do meu movimento, a maneira como eu sento, a maneira como eu gesticulo. Tudo isso é uma grande dança que me conta o que eu estou vivendo, o que eu estou sentindo. Quando nós sentimos algo que é mais doloroso, nós temos uma apreensão, rapidamente a gente vai expressar isso na nossa mandíbula, na nossa lombar. Bom, daí a gente pode puxar uma outra via do corpo como caminho também da doença, a doença como caminho mostrando o que está acontecendo nesse corpo. Mas eu gostaria muito de trazer essa reflexão desse corpo como morada, desse corpo que conta aonde você está, se você está bem, se você está caminhando com tranquilidade, se tem alguma dor nesse corpo. Às vezes as dores que temos, que trazemos, é uma manifestação do que vai acontecendo no nosso estado emocional e ali nós somatizamos. Te convido a olhar generosamente com os teus olhos, para as tuas mãos, para os teus braços e vai permitindo que os teus olhos possam passear pelas partes visíveis e as partes não visíveis, como as costas, por exemplo. Se você alongar teus braços, buscando alcançar algo além, o que você sente? Se você puder ir descendo esse tronco à frente, buscando alcançar o chão, o que você sente? Esse convite é sempre uma oportunidade para nós olharmos e vermos o que estamos escolhendo fazer, o que estamos escolhendo comer, o que estamos escolhendo para nos relacionar. Então, esse é o meu convite para essa reflexão desse corpo que diz aonde você está, desse corpo que conta sobre a sua jovialidade ou mesmo sobre o seu cansaço, sobre as suas mágoas, se é um corpo que está aberto, se é um corpo que está mais fechado, se são ombros que estão mais relaxados, se são ombros que estão tensos. Então, conta para a gente aí, o que está acontecendo com você, em que lugar você está, o que o seu corpo conta, lembra que o corpo fala. Um beijo e que todos possam ficar bem.