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destacaria nesse sentido? Eu acho que eles esclarecem muito os funcionários deles. Eu não acredito que sejam só os de comunidade, porque eu não trabalho dentro da voz do Rio. Eu só faço esse serviço do que sabe que é voluntário. Mas eu vejo que a mudança no meu filho foi o entendimento melhor sobre a... Como eu disse a você, o entrar e sair de águas das casas. O entendimento de como as coisas acontecem. E o acima das conversas que ele passa a ter com alguém, é visível isso. Eu olhando eu vejo isso. E o esclarecimento é passado de um para o outro que eu vejo perceber. Já. Quer dizer, é uma grande responsabilidade e ela faz de forma correta. Sim. Me fale três adjetivos para descrever Águas do Rio. Diferenciada. Comprometida. E... Prespicaz. Por ter colocado, achado as lideranças da comunidade e ter trazido pro lado dela pra que ela tivesse esse diferencial. E Mônica, como é que Águas do Rio trata o cliente final dela? Você tem esse relacionamento que você é o olho da comunidade pra Águas do Rio. Mas, aquela pessoa, aquele morador que não tem nenhuma ligação, que só é o usuário da água. Como é que você vê o tratamento que a Águas do Rio dá pra ela? O mesmo que eu tenho. A água chega na minha casa com qualidade. Eu tenho amigos que trabalham no hidrata, né? Por eu trabalhar com meio ambiente, uma vez eu levei um pouco de água da minha casa. Pra hidrata. Eu pedi pra eles fizerem uma análise pra mim. Assim, só por curiosidade, pedi pra eles. Eu falei pra Mônica, a água é o padrão. E eu falei, pô, que legal ter feito sozinha, né? Falei, que legal, Águas do Rio não sabe disso. Aí eu falei, puxa, que legal. Vou dizer que eu tô recebendo uma água de qualidade. Até mesmo, em muitas casas, não tem filtros. Então, essa preocupação que eu tenho, é tudo questão de saúde também, né? A água chegar com nível de pureza. Capaz de manter uma pessoa bem, legal, né? Isso é importante. E isso aconteceu... Eu não sou uma poesia dessa. Não posso nem falar. E você... Por mais que eu tenha essa ligação, eu ainda tenho. Eu ainda tenho, eu sou um ser humano. Não, você fez isso como consumidora. Exato. Eu ainda tenho esse olhar de sempre estar atenta. Porque eles não podem descuidar, tá? Mas... E se eles se descuidarem? Então, eu sou grata por eu ter essa estrutura de amigos, esse conhecimento. Mas muitos que não têm, dependem só de mim. Acho que dentro da minha comunidade. Ou em outras localidades. Você entende? Então, isso pra mim, é sempre ter uma empresa com esse olhar que eu tenho, mas também com o pé no chão. E que ela pode errar. E tem que ser cobrada como qualquer outro lugar. Como qualquer outra empresa que tenha um serviço de qualidade. Isso aí é fato. Essa qualidade melhorou nesses últimos dois anos com a entrada dela? Melhorou. Melhorou. O pior que eu podia... Eu não queria ser tão, assim... Como é que eu posso dizer? Mancha com a empresa, porque eu vivo do meu suor. Eu trabalho voluntariamente na minha comunidade. Porém, a qualidade no gosto... Na transparência da água, na comunidade, ela tem esse nível. Certo. E isso vai pra outras comunidades também? Eu não posso te garantir. Mas eu nunca ouvi uma outra liderança dizer que não tenha o que eu tenho aqui. Certo. Eu só posso falar daquilo que eu sei, né? Da minha realidade. Mas eu nunca vi nesse grupo, com todas as lideranças do Rio de Janeiro, alguém reclamar que a água tá chegando impura, suja. Eu nunca vi. Tá. Você sabe se a Águas do Rio faz parte de algum grupo? Não, não sei. Tá. Você já ouviu falar da EGEA? Já. O que que é a EGEA pra você? São órgãos geridores da água, não é isso? Não sei. Eu acho que sim. E que... E que também protocolam... Estabelecem metas, estabelecem números, né? Sobre essa qualidade e quantidade de água pra moradores. Eu acho que é isso. Tá. Hoje, pensando na Águas do Rio, pensando em saneamento básico, você acredita que a Águas do Rio esteja preparada para, não só nesse momento atual, cuidar dessa questão de água e de esgoto, e no futuro também? Sim. Eu acho que hoje ela tá atuando bem. Porém, eu acredito no futuro que ela esteja melhor. Aham. Porque é muito a ser feito. É muita coisa. São canais... Esgotos precisam ser refeitos, que foram pensados lá da década de 50. É muita coisa, entendeu? E são muitos pontos. Aham. Muita coisa. Muita coisa vai acontecer. Mas a gente também tem que estar sempre a tempo pra brigar. Certo. A gente tem que assistir o serviço pra tocar boca e água. Tem que fazer e tem que ser isso. Mas você vê, por exemplo, a Águas do Rio com robustez financeira? Ela tem capacidade financeira pra arcar com todo esse investimento? Eu acho que sim. Aham. Eu acho que é uma empresa muito inteligente. Como é que é? Ela... Eu acho que ela sabe dosar. E ela pensa... Eu acredito. Acredito eu pelas coisas que eu já tenho visto. Como contratar moradores de comunidade pra atuar no território. Contratar pessoas no território já é uma diferencial. Você reduz aquele custo com alimentação. Muita coisa, né? Pro trabalhador. E também você economiza no material que é gasto. Então eu, como pessoa, eu venho analisando essas coisas também. Aham. Eu venho olhando. Mas por que que só... Porque muitas vezes a gente senta na comunidade pra trabalhar em outro lugar, né? Isso é normal pra gente. Mas só ter pessoas trabalhando naquele território que mora é muito inteligente. É uma empresa que ela raciocina no que alguma coisa tá fazendo. E eu acho, na minha concepção, que ela tá minimizando os custos. Minimizando. Minimizando as perdas dela ao longo disso aí. E isso é um trabalho social também. Claro. Aham. E os moradores de comunidade empregados numa empresa desse porte e trabalhando e atuando num serviço com qualidade, além de ser um trabalho social, é uma janela bem grande. Outros podem fazer. Outros vão vir. E é assim que a gente vive. Aham. Em termos de sustentabilidade com o meio ambiente, preocupação com o impacto dela no meio ambiente, o que que você destaca pra Água do Rio? Eu acho que, é como eu falei pra você, o resíduo sólido, ele existe. Seja aqui na comunidade da Roça ou em qualquer outro lugar. Aqui muito mais, porque a coleta não é aquela coisa perfeita, como deficientes de serviços têm. A coleta de resíduos, de lixo, todo ele já é difícil. Porém, esse lixo mora na água. Então, também, pra mim, é uma responsabilidade da Água do Rio estar diretamente ligada aos órgãos, como Secretaria de Estado de Meio Ambiente, sustentabilidade, pra poder ter essas vertentes de caminhos que melhorem esses fluxos de resíduos. Isso aí é fato. E, especificamente na questão da energia verde, como é que você vê a atuação da Água do Rio? O que ela tem de tecnologias nesse sentido, de inovação, na sua opinião? Eu vi muita energia solar na Água do Rio. Eu vi muito ensinamento pras jovens. Agora estão tendo alguns programas pras jovens, que eles formam pessoas mais instruídas nessa área. Eu tenho visto. Tem dois jovens da Rocinha que estão participando de um projeto muito grande lá dentro. E, parece que não, mas dois jovens podem abrir a boca e fazer uma mudança enorme na sua localidade. E eu acho que isso é muito importante. Isso é um diferencial da Água do Rio investir num jovem? Um jovem que está numa situação de vulnerabilidade, não é um jovem lá do assalto, um jovem riqueiro? Eu acho que sim. Mas eu acho que a Água do Rio, como eu te falei, ela é uma empresa inteligente. Ela vê aonde ela tem que atuar mais oficialmente e como ela... Você entende? Me trazer como liderança, tá? Resolver problemas de serviços, resolver algumas demandas, tá? Levar o meu jovem pra lá. Já é outra atuação inteligente. Porque os problemas de território que ela está tendo hoje, ela pode minimizar daqui a 5 anos, daqui a 10 anos. E eu acho que ela é uma empresa inteligente. Eu não vou dizer que ela é boazinha pra mim. Não. Ela não é boazinha pra mim. Ela é uma empresa que atua com eficaz. Ela tá pensando não só em mim, não. Então o serviço lá na frente é a qualidade do trabalho dela também. Ela tem que apresentar os números. Ela não é uma onda. Ela precisa mostrar... Isso aí. Isso aí. Ela vai ter que mostrar números na frente. Uma construção dessa vai ter que ter muitos números de onde você melhorou, onde você não melhorou. E ela sabe os pontos chaves pra melhorar. Que ninguém veio fazer. Você entende? Por isso que eu digo que ela é uma empresa inteligente. Tá. E a Água do Rio só está no Rio ou ela tá em outro lugar também? Não. Ela aparece em muitos mais lugares do que em todo o território brasileiro. Tá. Como Águas do Rio. Como Águas do Rio. Tá. O que você acha que ainda é um ponto fraco da Águas do Rio? Eu acho que não é só um ponto fraco da Água do Rio. É um ponto fraco do Rio de Janeiro. Que são essas localidades. Que moram em comunidades, como eu te falei, que tem uma topografia muito diferente. Nós moramos em veículos e vielas. Então, carros não podem entrar. É muita dificuldade. Eu acho que ela, junto aos órgãos, poderia ter uma acessibilidade melhor, como programas como o Parque. Porque ali tem mais ruas, pra que ela pudesse atuar melhor. Então, eu acho que é uma empresa muito grande e ela tem mais ruas do que eu. Você entende? Eu acho que ela poderia atuar nessa área melhor. Ah, quer dizer, ainda falta isso pra ela. Sim. Essa atuação. Pra que o trabalho dela consiga chegar também. Porque, muitas das vezes, tem que subir logos em veículos que vão se posicionar de uma banda. Como é que se vai colocar? Que um carro não consegue levar aquela banda. Tem que carregar nos braços. O morador não quer ajudar. Você entende? É muito difícil. Então, que ela tivesse contato com logos. Que ajudasse nessa topografia. Abrir mais ruas nas comunidades. Como é essa obra de parque. Eu não sei como funciona isso. Porque eu sou só a pessoa que reterro, que estou aqui dentro da comunidade. Porém, ela é uma empresa muito grande. E como ela tem seu social, ela sabe as vertentes que tem que correr. Ela pode até fazer isso, mas você não sabe. É, eu acho que ela pode não fazer uma obrigação dela fazer. Mas eu acho que ela pode ter esse diferencial a mais. Pra que o serviço dela, no futuro, também possa estar dentro de todos os lugares corretamente. Porque, se você não tem como tratar com a banda, não tem como ver o suficiente, não tem como fazer um efeito. Não tem um dono, não tem como fazer. Você entende? Entendi. É muito difícil. Mas se ela puder, e tivesse essa condição, de ter logos, conversar com logos sobre as comunidades, e tiver, ela pode até ter um nome, que é a Swanzyn. Tá. E te diz uma coisa, voltando no tempo, quando você soube que a Águas do Rio ia sumir, no lugar da CEDAI, qual foi o sentimento e a expectativa? A verdade, eu não sabia. Eu não tinha esse entendimento. Você falou, é mais uma... Quando eu fiquei sabendo, ela já entrou, já estava dentro. Mas, por exemplo, você acreditava? Eu acreditava. Não, eu não acreditava. Aham. Eu acreditava mesmo. Porque eu já fiquei sem água há 5 ou 6 dias. E eu também jamais imaginaria que a empresa ia poder ter esse serviço de qualidade de verdade. Isso também é uma realidade muito distante. O dia inteiro, assim, bem sincera. De tudo que você falou, qual foi o maior ganho para as comunidades? Ter voz. Tem moradores como eu, em cada localidade, ficando para falar pelo outro. Não um 0800, não há demanda, protocolo, não sei quantos dias, e já está 5 dias sem água. Nesse meio tempo, já perdeu umas 10. Entende? Então, esse diferencial, ter voz, ter alguém que conhece o território, falando pelo outro, e tendo esse emprego de graça, tá? É um custo que eles não têm. Aham. Então, é bom para a empresa, é que eu tenho trabalho de graça para ela. Porém, é bom para a minha comunidade, então eu sou fiel para tudo isso. Certo. E, faltou alguma coisa que eu não falei, que você gostaria de comentar? Não. Eu tenho muita gente, e eu fiquei muito feliz em falar com você. Ai, eu fico feliz. Eu fico muito grata de, de cada vez que eu sou vista, eu me fazer entender, eu procurar saber mais. Você falou sobre a EGEA, eu vou procurar saber mais sobre, sabe, eu acho que o conhecimento, ele liberta, o conhecimento, ele ajuda, e eu procuro sempre fazer, fazer dessa melhor forma. A EGEA, a hora que você me perguntou, eu não podia falar, porque eu queria saber o que você entende, né? A EGEA é o grupo, a Águas do Rio faz parte do grupo A EGEA. Então, por exemplo, você tem, por exemplo, Manaus, você tem Águas de Manaus, então, ela tem lá em algumas regiões do Brasil. Você acha que é importante o grupo A EGEA, porque hoje o seu contato é com Águas do Rio, mas você acha importante em algum momento o grupo A EGEA também aparecer, também falar com as comunidades? Claro, cara, eu acho importantíssimo, porque a comunidade não tem só no Rio de Janeiro, nós existimos em todos os lugares do Brasil, e a EGEA, já que ela é esse grupo, ela é essa força que une todos, é imprescindível que ela esteja. Isso aí é fato. Eu acho que a ausência, sabendo agora, do que é o EGEA, eu acho que a ausência dela pode trazer benefícios, sim, de serviços não prestados, de metas não alcançadas. Então, já que esse órgão que existe, é o EGEA, que coordena esse grupo, a responsabilidade é deles também, que a serviço chegue. Então, é importantíssimo que eles estejam juntos, sim, de todas as empresas, saber o que está acontecendo, como estão fazendo. E, por exemplo, vou levar um paralelo. A EGEA é como se fosse a matriz, né, e a Águas do Rio é filial. Sim. É nesse sentido que você entendeu. É isso, nesse sentido. Ou não. Ou... Mas eu entendi duas vertentes. Desta forma, ou a EGEA, ou todas são matrizes, e tem um órgão para gerenciar as filhas de todas. Não, não. A EGEA é como se fosse a mãe de todas as filhas. Ah, entendi. Ela é a empresa. A EGEA é a empresa e tem a concessionária. Tem a concessionária Águas do Rio, tem a concessionária Águas de Manaus, mas ela é uma empresa. A empresa é a EGEA. Isso é importante aparecer em algum momento, pelo que eu entendi. Em todos. Porque, olha só, como esses conhecimentos vêm para mim agora, quantos não sabem? Então, vamos supor que o órgão ganhou a concessão aqui no Rio de gerir alguma Água do Rio. Tá. De quem eu reclamo da Águas do Rio? A Águas do Rio. Para quem eu reclamo? Que caso ela não cumpra, que caso o Rio de Janeiro... Eu sei que essa não é a minha função. Tem governadores, tem as pessoas que são responsáveis por isso. Tá. Mas em algum momento, eu sei que eu posso ter voz. Tá. E você não soubesse que a EGEA existe? Aham. É, por exemplo, é como, sei lá, o Magazine Luiza. Você tem lá a Luiza Trajano, que é a dona do Magazine Luiza, e tem várias lojas pelo Brasil. Entendi. E a EGEA é a Luiza. Por exemplo. Entendi. Entendi. Nesse sentido. Então, tá bom. Você quer falar mais alguma coisa? Sim, eu fico muito feliz. Primeiro que eu me senti assim, temerosa pelas perguntas que vão ser feitas, né? Porque a gente sempre fica se perguntando se sabe responder sobre tudo. E também, se eu não souber, tá tudo bem, né? Eu tenho essa consciência, mas a pergunta é muito generosa, de uma linguagem muito fácil, como eu te falei, e isso me favoreceu bastante para que eu pudesse ter o entendimento das perguntas que você me fez. E isso foi muito legal. Ah, aí eu fico muito contente. Se você é assim, é como eu, nós somos de verdade, né? Que é um mundo de mentiras. E quando você encontra a pessoa de verdade, você te enaltece. E enaltecer e dizer. E a gratidão por entender. Porque tem muitas vezes que você conversa com a pessoa, e você tem que ser irmã. Tanta coisa. Você não sabe nem o que ela tem, o que você tem que falar. Você tem que ter outra linguagem, outro dialeto, sabe? E você não. Você usou termos que eu entendia, você é a linguagem em parte, e isso é muito importante no mundo de hoje. Ah, muito obrigada. Eu fico feliz mesmo.