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Maio hortelão, muita palha e pouco grão - Que Nome Damos a Isto?

Maio hortelão, muita palha e pouco grão - Que Nome Damos a Isto?

Que Nome Damos a Isto?Que Nome Damos a Isto?

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Em Maio assistiu-se em Portugal múltiplos eventos que para muitos eram inimagináveis. Desde o envolvimento dos serviços secretos para recuperar um computador, mulheres presas numa casa de banho num quarto andar de um ministério e um ministro que ligava para todos os colegas de governo para recuperar um tal computador com umas notas sobre a TAP. Enquanto tudo isto aconteceu houve eleições na Turquia, na Grécia e em Timor, houve uma amnistia para entrega de armas na servia e uma reunião em Lisboa.

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Tadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadadad Estou-lhe alçando a tua fornezura Tu és a mulher que eu sonhei E é isto a geração mais bem formada de sempre Mas olha, como é que é possível? Como é que é possível ao fim de 30 anos deste ter morrido? Pá, mal-te-a ouvir isto Olha, cá-se-te-a dizer que não me damos isso Pá, mal-te-a ouvir isto Olha, cá-se-te-a dizer que não me damos isto Pá, mal-te-a ouvir isto Olha, cá-se-te-a dizer que não me damos isto Pá, mal-te-a ouvir isto Olha, cá-se-te-a dizer que não me damos isto Pá, mal-te-a ouvir isto Olha, cá-se-te-a dizer que não me damos isto Pá, mal-te-a ouvir isto Pedro Coito, o teu podcast desta semana foi sobre a biodiversidade e a importância da mesma para a vida humana, basicamente Porquê que escolheste este tema? O que é que querias transmitir para todos nós? Olá a todos e bem-vindos a mais um podcast Sim, este tema foi escolhido Não foi fácil, tinha vários temas na calha Optei por este, por ser um tema que me diz muito pessoalmente profissionalmente, em todos os sentidos dos projetos em que estou envolvido no momento e que tive no passado também Fez todo o sentido em ser este projeto Ainda para mais faz todo o sentido Hoje há data que estamos a gravar, dia 22 de maio, segunda-feira É mais um dia mundial da biodiversidade pelas Nações Unidas emitido pelo António Guterres em que falou nos desafios que temos numa forma bastante polida mas vazia como é costume nas instituições contemporâneas a fazer um anúncio de que temos que combater as alterações climáticas e a biodiversidade associada às alterações climáticas São coisas completamente distintas e a biodiversidade, a crise da biodiversidade é, na minha opinião, muito mais grave que a crise das alterações climáticas Elas estão interrelacionadas e não uma tanto a depender da outra Portanto, acho que este enfoque aqui não fez muito sentido Porém, dos pontos que eu não falei e deixei também para comentar na mesa redonda tem precisamente a ver com a agrobiodiversidade a biodiversidade ligada à agricultura em termos de ser quantificado aquilo que se perdeu no século XX Nós, desde o início do século XX até a atualidade perdemos mais de 75% das variedades e espécies alimentares cultivadas E agora surgiu a necessidade, no início do século XX, muito mais de criar laboratórios transgénicos independentemente de falarmos aqui dos riscos para a saúde e para o ambiente O facto é que surgiu apenas a necessidade de os criar porque deixámos perder muitas variedades Mesmo assim, as variedades que ainda hoje temos muitas delas respondem à seca a problemas que temos de instabilidade nas culturas e nas colheitas e isso pode ser solucionado promovendo essas espécies Nós estamos numa altura de constantes alterações E promover essas espécies é altamente burocrático e é isso que devia estar a ser falado tanto nas Nações Unidas como na União Europeia Porém, a inteligência artificial, Tiago achas que ela poderá ser uma solução? O teu podcast foi muito interessante porque utilizaste uma história produzida por inteligência artificial mas que não é uma história verdadeira caso o Estado Novo não tivesse engato como seria o futuro de Portugal e deu de facto foi muito convincente em pescar nos personagens Como é que surgiu essa ideia? Porquê este tema? Bem-vindos caros colegas e caros espectadores Gostaria de referir que escolhi este tema devido aos tempos em que vivemos com o apogeu da informática têm surgido cada vez mais plataformas e cada vez mais possibilidades de podermos criar conversações com a inteligência artificial através de plataformas como o ChatGPT como o Bing Chat como o Google Bard que são novas possibilidades que se abrem nos horizontes das pessoas podendo interagir com a inteligência artificial de forma aberta colocando questões que a inteligência artificial responde acedendo a múltiplos dados de milhões de informações que foram tanto postas dentro delas como através de pesquisa de motor de busca que permite interligar todo o tipo de informações e mais algumas existentes no universo online quanto a responder à tua questão porque é que eu acho que este tema está tão em voga e porque é que é tão importante cada vez se tem dado mais destaque a estas temáticas basta observar que na prova oral de hoje neste exato momento verifiquei que se está a falar de uma entrevista com o ChatGPT portanto poderemos verificar assim que é um tema cada vez com crescente influência e crescente espaço eu falei de tudo o que perguntei à inteligência artificial pedi-lhe para criar uma história imaginária em que o Estado Novo nunca tivesse existido e deu aquele resultado que foi uma história bastante interessante quanto ao Molero o Pedro Molero diz-me uma coisa bela deixa Hugo boa tarde, bom dia, boa noite conforme vocês nos estão a escutar e a vocês caros colegas do painel quando fui convidado para pertencer a este projeto e me disseram que nós todos tínhamos que fazer um podcast individual eu tentei diferenciar o meu espaço com pessoas, com histórias vivemos numa era que a máquina está cada vez mais a sobrepor-se ao homem e o algoritmo sobrepõe-se sobretudo à espontaneidade e à arte que o homem consegue empregar nas suas múltiplas tarefas de ser o tal poeta à solta como disse o Agostinho da Silva a história do meu podcast é muito simples eu estava a ver um reel no Instagram deparei-me com uma música de um tal José Pinhal e fui pesquisar sobre isso encontrei uma história maravilhosa como um artista que morreu em 1993, há 30 anos e que nunca teve aparente fama nem aparente reconhecimento a nível nacional nem a nível regional começou a ter passado 20 anos da sua morte há cerca de 10 anos foi um hype enorme nas redes sociais sobretudo nas camadas mais jovens e na minha opinião tentei dar com o podcast uma espécie de lição de moral a lição de moral que tentei dar com o podcast é que a vida dura muito pouco conforme ele cantou mas que existe vida para além da vida e que muitas das vezes são as gerações mais novas os símbolos e os marcos e as personalidades das gerações antecessoras cuja essas mesmas gerações as gerações onde esses marcos pertenciam acabaram por as esquecer e por as abandonar e é muito curioso que são os jovens que puxam e que carinham os antigos símbolos mesmo sendo eles o José Pinhal que é um artista que não foi conhecido no seu tempo de vida por exemplo uma Helena D'água estava mesmo a pensar no caso da Helena D'água que desapareceu do radar durante muito tempo e depois acabou por reaparecer e foi as novas gerações que acabaram por cantar mais e editou um álbum 30 anos depois de ter editado o último e foram os jovens que não eram nascidos naquela altura que pegaram nela e gravaram o álbum com ela Muito bem, determinado esse ponto só queria aproveitar para mandar um beijinho à tua amada Moleiro, por isso ela nos estiver a ouvir vai aqui um beijinho da Polónia diretamente para ela Passamos agora às notas culturais Pedro Coito, cultura Esta semana trago-vos um filme sindicalista é um filme que é baseado num caso real da Marine Curney que foi uma representante sindical de uma multinacional francesa da energia atómica, um gigante mundial na realidade que já não existe, que era a Areva na sequência após cronologicamente o desastre de Fukushima onde eles também estiveram envolvidos mas a história não é nem ambientalista, nem ecologista nem pró nem contra a energia nuclear é uma história corporativa, é uma história de liderança é de como é que se gera uma empresa quando se tem informação privilegiada e neste sentido também logo no início, isto não é dar nenhum spoiler mas é a excelente relação que pode ser um pouco esquecida na visualização do filme que é a excelente relação que a CEO e a sindicalista propriamente dita tem logo desde o início e quando a CEO sai é aí que há a mudança que depois origina todo o desenrolar do filme a atriz principal é Isabel Luperte que tem um papel fantástico Até quando é que está nos cinemas? Não sei, mas pode provavelmente sair esta semana portanto estamos aí para o ar esta quarta-feira Por isso é que toca ir a correr aos cinemas, não é verdade? Tiago Campos, qual é a tua proposta cultural da semana? Gostaria de destacar os Coldplay que vieram a Portugal nesta semana passada nomeadamente a Coimbra para dar uma série de concertos para a promoção do seu tour Music of Spheres que é o mesmo nome do álbum que eles lançaram em 2021 Eu gosto mais do início da banda quando lançaram os seus primeiros singles como Yellow, The Scientist, que é o meu som preferido do Coldplay quando lançaram o álbum Parachute Gosto mais de 2000 até 2011 quando lançaram o Milo que tem a música Paradise que eu também gosto bastante Penso que nos últimos anos desviaram-se um pouco da rota original e não é tão atrativo para o meu ouvido como eram os antigos Contudo, o vocalista Chris Martin é bastante espetacular na forma como apresenta os seus concertos Apesar de não ter assistido ainda pessoalmente a concertos dele já vi bastantes pelo Youtube e vejo que é bastante dinâmico e que oferece um grande espetáculo a todos os espectadores que visitam os seus concertos e que ouvem a sua música Por isso, basicamente, vamos voltar a ouvir os Coldplay e recordar algumas músicas deles Pedro Moleiro, quanto a ti qual é a tua proposta cultural da semana? Bom, eu vou recordar os momentos em que o professor Marcelo Belo de Sousa tinha o espaço de comentário na televisão e fazer várias sugestões numa só Oh pá, temos pouco tempo vamos lá ver se isto... pronto, bem é proibido, mas podes fazer Certo, se o moderador deixar 26 anos do Ok Computer dos Radiohead, o último grande álbum da banda na minha opinião que será realizado dia 25 de maio às 21h30 no Pavilhão Atlântico e contará com Jorge Palma, Diogo Pizarro José Cid, Tomás Valenstein, Mariana Bobón e André Amaro e toda a receita reverterá para a Associação Novo Mundo que tem vários alberques para crianças em risco Também a exposição fotográfica Batismos da Meia Noite de João Analvado que está em exibição até dia 25 de junho no Centro de Estudos em Fotografia de Tomar Sim, está a cumprir-se o 25º aniversário da Exposição Mundial de 1998 um evento que na minha opinião seria possível se realizar naqueles moldes nos dias de hoje mas isso dará para outras minúcias ou outros podcasts Muito obrigado, Sr. Professor Moleiro Vamos agora para os temas da semana Portugal assistiu durante o último mês de maio a inúmeros eventos que todos nós não pensávamos que alguma vez pudessem existir desde o envolvimento dos serviços secretos para ir buscar um computador que era um roubo mas afinal já não era porque depois não poderia ser utilizado a bicicletas atiradas a vidros do Ministério das Infraestruturas câmeras desligadas no quarto andar com mulheres presas numa casa de banho e um homem em fúria atrás de um computador enquanto o seu chefe, neste caso um ministro andava a telefonar para todos e mais alguns para poder recuperar um computador tudo devido a umas notas que ainda hoje nós não sabemos muito bem ao certo o que é que estas tinham Durante todo este processo o Portugal está incrédulo a assistir à telenovela da Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP Transportadora Aérea Portuguesa A questão que se coloca é que este não é o primeiro caso deste governo quanto a um escândalo são vários casos acumulados e não é o único governo que o tem O desgaste da democracia com estes sucessivos escândalos políticos pode levar a uma descrença total da população Pedro Coito, qual é o impacto que estes desgastes têm na população portuguesa? O que estes desgastes têm o que eu vou dizer não é nada de novo é tudo aquilo que já tem sido reiterado um pouco por todos os partidos políticos por todos os intervenientes públicos é o desgaste da democracia, claro é óbvio e acima de tudo é uma perda de credibilidade nas instituições públicas Isto parece banal, parece que estou a repetir mais uma coisa mas isto é sério, é muito sério porque as instituições são feitas de pessoas e são estas pessoas que estão envolvidas nestes escândalos, falo de todos e não só dos que mencionaste que fazem os problemas do país e em general do mundo porém, eu falo pessoalmente daquilo que assisti na Comissão de Inquérito Parlamentar eu apeteceu-me fazer pipocas apeteceu-me ficar a comer amendoins a beber uma cervejinha, a ver aquele teatro que se não fosse real era fascinante no mínimo, era digno de um Oscar mas ao mesmo tempo parecia aquelas zangas e turras de associações de estudantes de algumas que eu assisti em pessoa que há por este país eram associações de estudantes secundários de escolas secundárias isto é uma completa imaturidade pessoas que não são capazes ou não deveriam estar aptas para estar no governo se lhes fizessem um teste psicotécnico e no meio disto tudo este circo todo, a pergunta que eu deixo no ar é porquê este circo e porquê este momento há uns dias antes um comentador também quase praticamente da nossa idade num canal, tinha mencionado que a lei do tabaco já parecia que vinha para distrair de algum evento político. Evento político depois culminou aqui também na Comissão Parlamentar mas eu ainda falto que mesmo a própria Comissão Parlamentar que até na quinta-feira com a audição do ministro João Galamba para suprimir até programas de comentário semanal como o Passa Publicidade, o Eixo do Mal na CicNotícias passou completamente ao lado tive esperança que na sexta-feira ainda se falasse não se falou, pensei que no sábado se falasse também não passou o domingo, hoje estamos a gravar mais uma vez segunda-feira e ninguém falou do evento político mais importante da semana e mesmo de pelo menos duas décadas em Portugal que foi o encontro do clube Bilderberg no Pestana Paula sem Lisboa só tínhamos tido um encontro deste clube em 1999 em Sintra e esteve em Portugal ninguém falou e até agora esse para mim é o acontecimento político mais importante em décadas na escala transcendente e este circo político que assistimos foi apenas para distrair mas eu já falo mais à frente um pouco do clube Bilderberg e deste encontro sim, que foi até mesmo noticiado que os clientes do hotel tinham que sair do hotel e só podiam voltar passado uns dias o hotel esteve completamente fechado ruas fechadas, polícias só não cortaram o trafeguero porque o alinhamento da pista do aeroporto de Lisboa passa praticamente por cima do Pestana Paula ainda não há o aeroporto de Santarém não sei como é que o chefe da segurança passou Santiago Campos tu és muito conhecido pelas estatísticas que fazes e conseguis acertar em grande parte delas por isso vou-te aqui colocar uma questão complicada qual é a tua previsão do futuro da democracia com estes escândalos todos e qual foi para ti os casos em que foram vamos assim dizer, os mais escandalosos e que deveria ter tido alguma ação e porque é que nós chegamos aos dias de hoje com estes casos de encobrimentos e histórias oriudescas acho que fizeste uma excelente pergunta sobre o que se passa nos dias de hoje com a nossa democracia com estes crescentes casos poémicos complexos de corrupção e todo o tipo de compadrios e de tolerância eu gostaria de destacar, antes de pegar no discurso do Pedro Coito certas informações que eu gostaria de complementar mas gostaria de pegar primeiro na parte de saber que existe um braço de ferro entre o Primeiro Ministro António Costa e o Presidente da República Marcelo Relot de Souza que tem causado diversas telenovelas nos meios de comunicação social mas que no fundo não traz consequências sérias neste momento para qualquer ação governativa sendo-se um clima de pujança em que qualquer membro do governo pode fazer o que lhe apetecer e o que bem lhe quiser que não há consequências práticas para o seu cargo ou para a mudança de rumo do governo Marcelo perde alguma preponderância no meio destas questões todas porque não mostra a sua firmação, a sua força enquanto que, por um outro lado, até ver António Costa mantém algum um poderio uma força que diz um jogo de cintura acontece que, no meio disto tudo, estas comissões de inquérito acabam por ser um espetáculo até degradante porque não vão trazer consequências sérias diretas acaba por ser quase uma telenovela assistida diariamente em que não há consequências de nenhum tipo João Galamba continua a ser o Ministro das Infraestruturas o governo continua na sua essência a exercer os seus poderes sem qualquer tipo de limitação, de forma completamente ambígua. Nas sondagens, que é um dos temas que eu estou por dentro a maior parte dos portugueses é a favor da admissão de João Galamba e a favor de mudanças no governo e uma enorme maioria é contra este governo, neste momento refiro que a popularidade do governo está, na última sondagem, se não estou em erro em 7% de aprovação pode estar a enganar-me nos valores, mas penso que seja isso relembrar que não há muitos meses estava em níveis positivos até a popularidade de Marcelo Relot de Sousa está a diminuir bastante Marcelo Relot de Sousa tinha uma aprovação praticamente quase de Nelson Mandela ou de Papa João Paulo II ou de qualquer outra grande figura consensual. Neste momento disso não acontece Marcelo Relot de Sousa está completamente dividido. Os portugueses veem-no de forma dividida Há uns que ainda acham que está a fazer uma boa ação e há outros que já dizem que não está. Está a 50-50 digamos assim, mas lembrar que em tempos ninguém põe em questão ou em causa a popularidade de Marcelo Relot de Sousa para todos os quadrantes políticos da esquerda à direita. Por isso não há qualquer tipo de dúvida que Portugal está nas monas e alguma coisa tem que ser feita porque se continuarmos assim isto não é um governo, é uma bandalheira E solto agora para o há pouco professor Moleiro Moleiro, tu nós já nos conhecemos há vários anos e foste uma pessoa muito ligada a ir pescar tesourinhos à RTP Memória. Por isso eu gostava de te fazer uma pergunta que é se tu recordas algum caso no passado que possa levar aos dias de hoje e se sim, e tendo em conta que isto envolve o Ministério das Infraestruturas, qual é a música do cântico nacional que mais te vem à cabeça ao pensar nas infraestruturas do país neste momento neste caso nas infraestruturas da democracia? Epá, estás-me a fazer ser uma espécie de Julio Isidoro deste podcast, mas é assim, puxando atrás na questão que me falaste da RTP Memória talvez a aceleração à imprensa do Pinheiro da Azevedo quando ele acabou de ser libertado de um rapto e disse que estou cansado, estou farto de ser raptado Vamos passar o som Farto de brincadeiras Farto de brincadeiras, é. O pessoal foi sequestrado já duas vezes Já chega, não gosto de ser sequestrado é uma coisa que me chateia Mas pronto eu acho que é este o acontecimento que me vem mais à memória A canção, a canção acho que podia ser não sou muito fã desta banda não sou muito fã das terras do Pedro Coit e do Corrfino Marques, mas o HF com o Vernáculo O Jim Morrison de Almada Contrafeito Estou a brincar Mas nada contra, gosto muito Sou um fã dos HF, excelente e um abraço ao António Manuel Ribeiro É assim, este acontecimento da CPI de agora a denominada CPI faz-me lembrar, por exemplo, há uns tempos quando falavam de maternidade à Alfreda Costa era a MAC há uma tendência para abreviaturas E já agora a CPI faz-me lembrar também o Consumer Price Index que é o índice de inflação nos Estados Unidos Está sempre a aparecer nas notícias Esta semana quando comecei a ver as manchetes E aí CPI, já saiu outra vez o número Ah não, isto é comissão parlamentar em crédito Neste caso podemos dizer que é um déficit democrático É mais uma deflação do que uma inflação Exatamente É um déficit democrático Enfim, todo este cenário podíamos citar levar a comer pipocas ou então uma cervejinha ou então inundar-me de revolta, mas não Todo este círculo em volta da CPI só me deixa triste triste no país em que vivo triste no país em que os meus antecessores assim o deixaram triste no país em que eu e todos nós estamos, à exceção do Hugo a iniciar as nossas vidas profissionais e estamos a tentar lutar por ele mas que não conseguimos ter rumo em relação ao mesmo triste porque eu acho que isto é um reflexo do país mais do que seja um reflexo do governo ou do governante da ABLC isto é um reflexo do país um reflexo sociológico quando por exemplo nós ouvimos notícias no poder local de que determinado político determinado presidente de câmara ou presidente da assembleia favoreceu num concurso público uma determinada pessoa para entrar nos seus quadros ou então uma determinada empresa que por acaso era proprietária ou uma empresa que comprou por um valor exorbitante um terreno que estava em reserva ecológica ou reserva agrícola nacional isto é um passo para chegar ao governo ou então por exemplo as nossas tentativas de meter uma cunha para tentar passar à frente na fila é um passo para chegar ao que está a passar no governo e o que se passa nos últimos anos até agora é confrangedor ver três pessoas três responsáveis nas ruas de verdadeiras pastas claramente mentirem a não contarem a verdade toda cada um deles na comissão parlamentar de inquéritos engasgos todo este entourage é muito triste e fico completamente embelecido quando vejo uma data de portugueses da nossa geração que estão a emigrar lá fora a geração mais bem preparada do ponto de vista académico mais formada do ponto de vista académico que cá não passam de recibos verdes ou então nem chegam a mil euros de ordenado mas muitos deles quando chegam lá fora vingam e singram sabendo que os países, sobretudo os do norte da Europa e os da Europa Central e do norte da Europa e dos Estados Unidos não gastaram um cêntimo na sua formação e com isto também o país vai ficando cada vez mais envelhecido é tudo muito triste o que se está a passar e não vejo melhoria até porque as figuras que deviam representar o povo português, nomeadamente o Primeiro Ministro enquanto o seu ministro, enquanto um colaborador seu um trabalhador seu, a sua equipa estava a ser fortemente apertado numa comissão parlamentar de inquéritos o Primeiro Ministro estava a ver o concerto de roleplay em Coimbra com a sua família que acho uma falta de respeito até mesmo para o próprio Ministro Galamba tal como por exemplo o Presidente da República a figura máxima de todos nós um dia antes ou dois dias antes de se poder pronunciar sobre o caso Galamba foi ali comer um gelado à Santini de Cascais num cenário que a meu ver desprestigia a figura do Presidente da República e depois olhamos para a oposição e não vejo nada de vencedor ou de convincente para além de uma extrema-direita forte que obviamente utiliza a cultura do voto abaixo mas moderados são poucos e sempre que acontece este tipo de notícias como diz o Miguel Simansky cerca de mil a dois mil democratas se desmovem e resvalam para o extremismo e é isto. É de salientar que eu encontro-me fora do país e tenho esse sentimento de que de facto o sentimento de vergonha alheia de tudo o que está a passar e ao mesmo tempo aquele sentimento de é mais uma série, mais uma sessão parlamentar o que é que se está a passar, o que é que não está o que é certo é que enquanto Portugal está entretido com o Presidente da República a arranjar pedras da calçada a comer gelados da Santini, passa a publicidade e na Comissão Parlamentar de Inquérito o mundo fora de Portugal não parou. Assistimos durante este mês a eleições na Turquia eleições na Grécia e eleições em Timor ao mesmo tempo há outros factos na Europa como o caso de Sérvia que pode ter feito uma amnistia para a entrega de armas. Assim sendo este foi um mês a nível internacional com passos muito importantes, não só para a democracia ou para fingir com que autocracias são de facto democráticas. Isto porque não é apenas com eleições que as democracias são 100% democráticas. Pedro Coito, qual é a tua visão sobre o que se passou fora de Portugal? Sobre o que se passou fora de Portugal eu ainda pego no tema passado e no que terminou o Pedro Moleira dizer. Há uma historiadora que também está no programa da televisão, da Opinião que é o último a apagar a luz, passa a publicidade Raquel Varela, que já colocou uma hipótese muito interessante sobre os jovens quando emigram. E já que o tema está a emigrar vou utilizar. É uma hipótese provocatória, deixo-a aqui que aqueles que vão ficando no país são o resto o lixo, o resíduo e os melhores vão saindo. Claro que isto também pode ser visto ao contrário como os que ficam serem aqueles que ainda querem lutar pela nação e os outros já desistiram. Ou então são marquistas. Calma, calma. Olhem que eu já saí e não tens jeito de lutar pela nação, se for necessário. Obrigado porque ainda há um meio termo que é que o nosso moderador não é por acaso que é moderador. Podes dar graça mas não tens mais tempo. Não, não, não. Por isso mesmo vou direto ao assunto das eleições. E agora que já o tema emigrou vai voltar a internalizar-se. Porque eu vou lutar da nação pela nação e aquilo que se passou em Portugal foi uma eleição não eleita foi o verdadeiro comitê do mundo aquele evento onde no passado atenderam primeiros ministros de Portugal e de outros países antes sequer de serem eleitos o que deixa mais alimento para as teorias da conspiração que no mínimo é um eufemismo chamar-lhes teorias. Foi o 69º encontro Bilderberg em Portugal, como se diria no Parlamento curioso número e os temas que tiveram em cima da mesa foi aliás, foi o 2º encontro desde que não existiu na pandemia e já houve o ano passado em Washington e agora foi em Lisboa que converge aqui que Lisboa está num eixo estratégico, num eixo de poder mundial outra vez muito interessante. Entre os temas tiveram a inteligência artificial que temos falado aqui nos podcasts individuais o sistema bancário temos a transição energética a guerra na Ucrânia a Nato, a política industrial essa é quase sempre presente enfim, os temas são estes e muitos mais, a China e todos estes temas são recorrentes mas o clube Bilderberg é muito interessante porque em termos de eleições é um clube onde se encontra o eixo de poder e de influência europeu e norte-americano não entra aqui qualquer entidade ou personalidade da Ásia do Pacífico, da Oceania o que vemos aqui é uma defesa de interesses que não é dos cidadãos comuns, mas sim de uma elite e de uma elite que é bastante promíscua no mínimo. São, são, não entram os portugueses, sim embora este ano estivemos na mesma base quase estamos convidando uns e convidando outros mas o forte núcleo é sempre o mesmo e o núcleo este ano tem ganho potência e influência porque aumentou o número este ano também por ser em Portugal, tivemos aqui umas novas adições para a seleção Bilderberg que foi o CEO das energéticas, da EDP e da Galp foi também o CEO da FedEye Tinha bastante a ver as duas companhias de energia que não têm nada a ver uma com a outra as duas a participar no Bilderberg Sim, e tem precisamente a ver com a tradição energética portanto até diria que isto são aquelas adições que até já deviam ter acontecido antes Voltando agora a todos os outros temas infelizmente e por promiscuidade do grupo o Bilderberg, fundado em 1954 no Hotel Bilderberg na Holanda tem mesmo um princípio que é todos podem, quando saem do Bilderberg das reuniões, podem utilizar essa informação como informação privilegiada entre líderes de empresas, entre investidores entre políticos e utilizar essa informação privilegiada para o que se lhes der, benefício próprio enriquecimento, desenho de políticas públicas tudo, desde que não citem a fonte porque as fontes não podem ser citadas mas tudo o que é falado lá dentro pode e é deixado deve ser usado pelos membros que participam nesse clube sinistro, oculto Acaba de ser uma forma de compadril É, não, nem vou dizer a palavra começada pelo C mas nós temos aqui porque não o é, e não o é é um networking, simpaticamente dizendo e só que é um networking de uma elite mas aqui para mim é que está o maior problema de todos é não haver transparência. Há participação de jornalistas aliás, de jornalistas de chameira chefes de edição, de diretores de editores, aliás, chefes não sei que estou a dizer numa tradução literal de jornais americanos, europeus, internacionais espanhóis, inclusivamente, também e lá está. Mas mesmo estes jornalistas não há nenhum repórter, não há nenhuma conferência de imprensa a única coisa que temos é aqui um resumo dos temas um bullet point dos temas falados que eu já mencionei e também uma lista dos participantes, já também mencionados por ti Tiago, o Dorão Barroso é aquele que estando na Goldman Sachs e que faz os convites tu falaste-me disso também o Balsamão, até o mais antigo é o que vem de trás e que tem convidado sempre as figuras e que convida primeiro o Barroso e aí o Barroso ganha uma maior preponderância e foi ele em 99 quando o Encontros foi em Sintra e repara num factor, o Balsamão foi durante anos o angariador dos convidados portugueses, para as várias conferências para as várias reuniões de Bilderberg ser só o dono disto em termos de comunicação social neste país ou seja, ele controla a comunicação o que sai, o que não entra, não digo que ele controla deliberadamente mas ele tem um poder muito grande completamente e isso também é desprezo desprezo, sique, visão um universo imenso e melhor, ele tem como diretor de informação na CIC Notícias, o irmão do primeiro-ministro que disse que se o seu irmão fosse eleito primeiro-ministro há quantos anos é que isso foi, ele se demitiria no dia seguinte e já lá vão 8 anos quase como diria Octerres, façam as contas mas perdendo estas contas todas, há algo que é bastante interessante é que houve várias eleições na Europa e dessas eleições, somente a Turquia é que acabou por ter uma maior preponderância no noticiário nacional sobre o seu resultado Tiago, qual é a tua visão acerca disso, houve a Turquia, houve a Grécia Timor, porque é que não se deu tanta atenção, por exemplo, à Grécia que durante tanto tempo, Portugal foi comparado à Grécia a economia portuguesa e a economia grega foram comparadas ambos os países tiveram uma intervenção do Fundo Monetário Internacional porque é que nós só demos atenção à Turquia? Fico muito perplexo quando vejo que um país da União Europeia com características semelhantes à de Portugal com população semelhante e com tudo mais zero horas e zero minutos de intervenção nem sequer as sondagens à boca das urnas apareceram nos canais divisivos em reportagem pelo menos do que eu vi, não sei se nos outros dois canais apareceu, mas no canal que eu vi não apareceu eu gostaria de documentar também os resultados começava por falar da Turquia, que foi a primeira eleição e depois já complemento dizendo o que é quase dessa situação na Turquia, que foi aquela que recebeu a maior cobertura jornalística Erdogan ficou muito perto da maioria absoluta com 49,5%, precisa de 50% para ter a maioria absoluta o segundo candidato da oposição que chegou a estar empatado nas sondagens e às vezes até na frente, perdeu com 44,9% avançam os dois para a segunda volta mas não vai trazer grandes consequências, Erdogan deverá ganhar novamente porque o terceiro candidato que teve 5% ao ganho já anunciou o seu apoio a Erdogan que é Erdogan ganho com 54%, 55% sendo que quem mal pode subir para 46% ele teve 45% arredondado, é possível que chegue aos 46% não percebo porque estão a dar tanto destaque neste momento, já depois de saber isso à Turquia já que se sabe quase praticamente que não vai mudar de figura de poder no entanto, a Grécia, houve uma grande falhança das sondagens na Grécia, porque as sondagens na Grécia tinham também mais remido a Nova Democracia e o Sirisa o que teria sido até possível uma geringonça com o Sirisa apoiado pelo PASOK e pelos outros partidos mais pequenos de esquerda, não se veio a verificar até as sondagens à boca das urnas falharam nestas eleições porque as sondagens à boca das urnas aproximaram-se bastante das sondagens finais, antes das urnas e no fim não foi nada disso, foram falhanças como é que na boca das urnas falham tanto no fim, a Nova Democracia até subiu todos os partidos de assento parlamentar subiram, exceto o Sirisa o Sirisa teve um roubo astronómico que em 31% para 20% foi uma desgraça em termos eleitorais, nem sei se Cifras terá condições para continuar como líder do Sirisa o PASOK aproximou-se, coisa que já não aconteceu para saber novamente uma inversão de povos e de lideranças quando o PASOK era um partido muito mais importante de Cristo centro-esquerda, neste momento o Sirisa que era visto como um partido mais à esquerda está a perder a sua preponderância e o PASOK está a recuperar de certo modo vamos ver se não votam em inverter papéis novamente o que é que é que é o Partido Comunista? Subiu pavors históricos históricos da última década porque votou a ter mais força, 7% há quem diga que os partidos comunistas da Europa estão a morrer e a defunhar, mas parece que na Grécia isso não está a acontecer temos que referir que o QQE é um partido ortodoxo, um partido que defende a linha marxista-leninista por vezes foram bastante semelhantes ao PCP se bem que o PCP aderiu à geringonça enquanto não era tão certo que o QQE aceitasse fazer parte de um governo de Sirisa resta falar de Timor-Leste para te complementar se tu fores ver por exemplo os vídeos da Carvalhesa ou da Internacional Subcomunista do PCP, tu tens comentários de gregos que não se conformam com o facto do Partido Comunista Português ter feito uma coligação com o PASOK, com o nosso PASOK vá com o PS o fato de eles terem sempre mantido a linha marxista-leninista, a sua ortodoxia e nunca terem aliado-se com o PS acho que isso é chave de ainda terem alguma força na Grécia e de até se crierem alguma coisinha e é interessante terem visto o caso português, aliás acabaram por tomar mais atenção ao caso português do que aquilo que nós acabamos por tomar de São Agrécia Só como falar de dizer uma última coisa da Grécia que Varoufakis ficou fora do Parlamento quanto a Timor-Leste podemos dizer num minuto a questão do Varoufakis é fundamental não vamos interromper Timor-Leste teve as eleições de Xanana Bismão pelo CNRT e Freire Tivine com o líder do Partido Esquerda que por acaso até era o Partido Xanana Bismão há umas décadas atrás contudo parece que o CNRT subiu para os primeiros dados previsórios que eu vi não sei se vão ser os finais Freire Tivine perdeu alguma preponderância do que eu vi contudo é um cenário bastante interessante não sei se os meus colegas querem complementar Então a palavra ao Pedro Moleque Pedro, eu sei que tu também querias falar do facto de terem sido recolhidas mais de 13.500 armas pelas autoridades da Sérvia após um período de amnistia É verdade, são duas democracias muito jovens mas primeiro por falar de Timor-Loroca recolhi aqui alguns dados segundo os dados dos censos de 2015 de Timor a população de Timor é cerca de 1.200.000 habitantes com 39% de jovens e 56% de adultos existe uma certa classe de jovens mais abastada que teve a oportunidade de estudar para fora e que muitos deles regressaram para se alimentarem sobretudo da administração pública timorense contudo, o que eu queria mencionar sobre estas eleições é que se verifica que apesar dos 17 partidos num país com 1.200.000 habitantes os 7 partidos que concorreram às eleições os protagonistas políticos são os mesmos desde o tempo da luta pela independência de Timor o Xanana Guzmão, que foi eleito primeiro-ministro tem 76 anos, o Taúr Matamohuac que era o antigo primeiro-ministro o primeiro-ministro em 60 tem 66 anos o Marial Catiri da Fretilin tem 73 anos e o Presidente da República Zé Ramos Horta tem 73 anos também ou seja, é um país muito jovem mas que não há jovens a assumirem os papéis dos antigos não há uma renovação e Timor continua também muito a viver com base no poço portogolifo que tem e nas trocas comerciais que faz com a Austrália e é isto ainda bem que perguntas sobre a Sérvia a Sérvia, como todos nós nos recordamos é uma democracia recente a Sérvia viveu nos anos 90 na desagregação da Jugoslava e uma guerra civil e uma guerra aberta com outras nações na antiga Jugoslava e muito sangrenta mas esta jovem democracia parece estar a dar um exemplo ao mundo infelizmente, no passado dia 2 e 3 de maio aconteceram dois tiroteios folares onde morreram 17 jovens e 21 feridos contudo, o Presidente Aleksandar Vucic e peço desculpa pelo meu sérvio declarou uma medida algo sui géneris. A Sérvia herança da guerra, é o terceiro país per capita com mais armas na mão de civis per capita, o terceiro do mundo e de forma a acabar com as armas ilegais de erradicar grande parte do número das armas ilegais instaurou uma amnistia ou seja, durante um mês e esse período está a decorrer ainda todos os civis podem entregar sem qualquer tipo de represalias ilegais caso sejam legais, ilegais, registadas, não registadas e num espaço de cerca de duas semanas já foram entregues 3.500 armas eu acho que é um pouco uma lição para o mundo porque ainda há relativamente pouco tempo vimos a democracia moderna mais antiga do mundo que é os Estados Unidos, o Presidente da democracia moderna mais antiga do mundo, Donald Trump defender o reforço das armas em civis e sobretudo nos tiroteios escolares, reforçar os professores com armas e essa linhagem também passou para o seu homólogo brasileiro Jair Bolsonaro e pelos vistos na Europa o pensamento é outro, o pensamento não é reforçar os civis com armas mas sim retirar as armas aos civis de modo a erradicar a violência gratuita e meu caro ainda bem que se viu este movimento é um momento agora para o nosso gelado com a testa Pedro Coito, qual é o teu gelado de testa desta semana? Olha, o gelado de testa desta semana eu acho que é o único sabor que eu não iria comer que é o gelado de tabaco foi precisamente na CPI do Galamba em que a certa altura o ministro perguntou se podia ter uns minutos só para fumar um cigarro e o Lacerda Saldos respondeu vá Sr. Ministro pela sua saúde e o Lacerda Saldos tendo sido o Secretário de Estado da Saúde durante o Covid e outras vezes individualmente independente da graça freitas ter feito os comunicados todos do Covid mais uma máscara a 10 metros do outro não podemos termos poços planados amanhã é quinta-feira o vírus passa ou sábado já não passa, coisas assim agora dizer que pela sua saúde Sr. Ministro é delicioso este gelado de tabaco Temos o áudio, vamos passar o áudio Preciso fumar só um cigarro É rápido, não preciso de 10 minutos É rápido, não preciso de 10 minutos é rápido, não preciso de 10 minutos é rápido, não preciso de 10 minutos é rápido, não preciso de 10 minutos é rápido, não preciso de 10 minutos é rápido, não preciso de 10 minutos é rápido, não preciso de 10 minutos é rápido, não preciso de 10 minutos é rápido, não preciso de 10 minutos mas do mesmo modo ao mesmo tempo cada palavra que ele dizia, cada frase que ele falava os militantes do PSD todos a bater palmas e no fundo a certa altura parecia um momento de aclamação que já nem se percebia a certa altura o que o cavaco ia dizer porque já se sabia que toda a gente ia bater palmas ia ser uma euforia e foi isto uma das principais coisas que eu vi naquele discurso e achei isto de facto eu até podia dizer que ia dar um tiro em alguém que começava tudo a bater palmas e estava tudo feliz da vida e pronto, é isto. Isto será um gelado de laranja, Tiago? Olha, uma boa ideia, também é bom Era a ser mais saboroso que o gelado de tabaco Gelado não sei, mas é o caso típico deve ter sido a primeira múmia de falante na história da humanidade Bem, e nesse caso qual é o teu gelado de contexto desta semana? Bem, pegando um bocadinho as palavras aqui do nosso colega e camarada Pedro Coito, é a lei do tabaco não porque seja um exemplo eu próprio um exemplo, porque sou o único entre nós que fuma ninguém é perfeito, é verdade mas porque como Pedro Coito também já mencionou no início do podcast acho muito oportuno mexerem-se com um dos ópios do povo antigamente Karl Marx dizia que a religião era o ópio do povo atualmente nas sociedades modernas e sobretudo na portuguesa existem vários ópios o tabaco é um deles, o futebol é outro e estarem a mexer com um dos ópios do povo português numa altura em que todos estamos a escortinar o governo com esta questão da TAP acho que é uma forma não só de aficatar os ânimos mas sobretudo de desviar as atenções do que realmente importa sobre o panorama político nacional e é o meu gelado para a testa também há de ser de sabor a tabaco Estou se calhar por opunha o que vocês acham, Tiago, Pedro se calhar ponhemos aqui duas bolas de tabaco com topinho de laranja eu não sei ponhemos algum licor também eu não sei, estou desanadinho para falar um cigarrinho Pela sua saúde Houve tempos que se citava um famoso Presidente da Assembleia da República que disse um curioso número Já o citei hoje Agora as novas gerações vão citar pela sua saúde E chegamos ao fim de mais um Que Nome Damos a Isto? Siga-nos nas nossas redes sociais Não se esqueça de clicar no sininho para receber as nossas notificações Ou meter mais tabaco Ou combinaste alguma coisa? Combinaste? Como assim? Então a questão do tabaco Pela sua saúde E para terminar o nosso programa deixo como proposta a BALTIC NEOPOLIS ORQUESTRA onde tem um portuguesíssimo, Emmanuel Salvador que é diretor da BALTIC NEOPOLIS ORQUESTRA um dos poucos portugueses que está a tocar um dos 500 tradivários que ainda existe Deixo-vos a todos um resto de uma boa semana E pensem que Nome Damos a Isto? Legendas pela comunidade Amara.org

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