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Olha, enquanto a Larissa fala, você acompanha aí novos bombardeios, um bombardeio atrás do outro, gente. E nessa região aí, na faixa de Gaza, já há 4.127 mortos. É, assim, os números não param de aumentar e com certeza vão aumentar ainda mais. O Américo continua com a gente. Américo, o governo brasileiro tem encabeçado uma ação de repatriação, né, dos brasileiros, que não vemos em outros países, inclusive outros países de primeiro mundo. O Brasil tem disponibilizado aí voos da FAB, o ministro da defesa já disse, inclusive, que vai disponibilizar quantos voos forem necessários para repatriar todos os brasileiros que quiserem sair da zona de conflito. E o mesmo a gente não vê por parte de outros países, como, por exemplo, Estados Unidos e Inglaterra. Exato, Tainá. Foi muito bem elaborada essa operação de retirada dos brasileiros que queriam voltar ao Brasil. O Brasil foi um dos primeiros países a organizar essas retiradas, elas têm sido muito bem sucedidas. Existem outros países que demoraram muito. O Reino Unido, por exemplo, que você citou, acabou, depois de muito tempo, fazendo alguns voos em que eles, inclusive, cobravam paragem das pessoas que queriam voltar, como se fosse um voo comercial, ao invés de colocar, obviamente, a questão humanitária como principal preocupação. A gente tem alertado e falado, desde o começo da nossa cobertura aqui na CNN, que a grande preocupação, no final das contas, é sempre com os civis, com a questão humanitária. Os civis israelenses foram brutalmente atacados por esses radicais do Hamas, esses reféns que estão nas mãos do Hamas, que é um crime de guerra, os civis no lado palestino, os civis que ficaram presos aqui. Então, foi uma operação muito bem organizada do governo brasileiro de retirada dessas pessoas e conseguiu levar um número bastante significativo. Também, bem organizada, o envio de ajuda humanitária para entrar em Gaza. É necessário que se mande ainda mais dessa ajuda. E, pegando uma carona nessa observação aí do governo brasileiro, o Brasil, obviamente, não gostou nada do veto americano à resolução proposta pelo Brasil, que foi uma resolução, no Conselho de Segurança da ONU, bastante equilibrada. Era uma resolução que, primeiro, condenava inequivocamente o Hamas, que é o que tem que ser feito mesmo, aquele tipo de ato não existe a menor justificativa, exigia a libertação imediata dos reféns, que é uma das grandes preocupações e precisa acontecer imediatamente, pedia a cessação de hostilidades, por alguns momentos, para ajuda humanitária, que é outra grande preocupação, e acabou tendo o veto único, exclusivamente, dos Estados Unidos, que impediram, inclusive, a condenação do Hamas. Então, nós temos ali uma erosão de poder muito forte do Conselho de Segurança da ONU e da ONU em geral, e o Brasil, obviamente, ficou incomodado com o veto, mas foi também bastante diplomático, culpando a inação do Conselho de Segurança, ao invés de apontar o dedo diretamente aos Estados Unidos. Mas como o dialeto diplomatês, o dialeto diplomático é cheio de detalhes, os americanos entenderam o recado, perceberam que o Brasil não gostou nada, mas é a posição americana, eles têm direito de voto, de veto, perdão, os outros têm direito de voto, eles têm direito de veto, os cinco com assento permanente, e isso só indica que, de fato, é necessário. Isso é um alarme de bombas, eu vou, peço licença, vou me deitar aqui, porque é um ataque aéreo iminente. Vá, Américo, vá, por favor. Gente, o Américo está conversando com a gente ao vivo, direto de Israel. Acabou, você ouve agora uma sirene, um alerta de bomba, então a gente se despede do Américo, ele vai ir para um lugar seguro nesse momento, e depois, assim que a gente conseguir, a gente retoma o contato com ele. Também me despeço da Larissa Rodrigues, que estava conversando com a gente. É impressionante, né, gente, a gente acompanhando a guerra acontecendo ao vivo, aí um alerta acontecendo nesse momento, em Tel Aviv, em Israel, tivemos que interromper a nossa conversa com o nosso analista internacional, Américo Martins, que está em loco. Olha só, vou fazer silêncio para você escutar como é o alarme. Impressionante, gente. Depois que o alarme toca, normalmente é cerca de um minuto, um minuto e meio, que a pessoa tem para se proteger e ir até um lugar seguro. Se ela estiver no meio da rua, ela tem que deitar no chão, normalmente é isso que a gente escuta dos relatos, dos brasileiros que têm conversado com a gente aqui na sede. E aí, normalmente, quando chega algum foguete, tem algum bombardeio por parte da polícia, o que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece? O que acontece?

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