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The discussion focuses on the lack of resources and visibility for people with disabilities in Brazil. The guests, who are occupational therapists, talk about various assistive technologies available, such as 3D printers and communication apps. The main issue is the difficulty in accessing these resources due to high costs and limited availability. The current support from the public health system (SUS) mainly covers wheelchairs. Technology-assisted therapy involves a multidisciplinary approach, not limited to occupational therapy, and aims to provide strategies, resources, and services for individuals with disabilities. The therapists also emphasize the importance of societal attitudes and the need for inclusive policies and accessibility. Olá, sejam bem-vindos ao nosso bate-papo de hoje. Eu sou o Alexandre Herbinato e hoje a gente vai discutir um tema muito importante e infelizmente ainda negligenciado no Brasil. A falta de recursos e visibilidade das pessoas com deficiência. Esse é um tema que acaba sendo esquecido e que no papel nem deveria ser um problema, já que teoricamente ele já é resolvido pelas vias públicas do governo. Mas que na realidade a gente sabe que não é bem assim. Bom, eu tô aqui com o meu amigo Giovanni Stein, que vai conversar um pouquinho melhor com as nossas convidadas. Pois é, a gente trouxe convidadas que são terapeutas ocupacionais, ou especialistas no assunto. E vão ajudar a gente a entender um pouquinho melhor sobre esse tema. Bom, a gente trouxe a Luciana Mello, especializada na área da infância, Renata Bertolosi, doutora pela UFSCar e especializada em neuroadulto, Patrícia Castanheira, especializada em ortopedia e neuro, e a Ana Carolina, pós-graduada em reumatologia e tecnologia assistiva. Bora pra pergunta, Giovanni. Legal, entendi. Mas como a sua clínica tem lidado com a dificuldade de recursos e visibilidade para as pessoas com deficiência? Sobre os recursos, tem uma infinidade, existe muita opção fora do Brasil, mais ainda. É muito caro importar, triplica o valor dos recursos quando a gente tenta. Tem, por exemplo, muita coisa de tecnologia, agora com as impressoras 3D, muita coisa feita. Tem nos tablets, tem recursos de comunicação para as pessoas com deficiência que não conseguem falar. Tem aplicativos que falam por elas, elas vão clicando nas imagens e o tablet vai produzindo a voz, o som. Isso exige um treino para o uso. Tem muita coisa, tem muito equipamento para ficar em pé, suspense, inclusive, por molas. Tem as órteses para os pés, para as mãos, para a perna, tem andadores adaptados, triciclos adaptados para o lazer, carrinhos motorizados para as crianças que não conseguem se locomover aprenderem a dirigir para frente e para trás, ter a experiência do movimento, equipamentos para engatinhar, nossa, tem muita coisa. Então, atualmente, o que a gente consegue pelo SUS? A gente consegue cadeira de rodas. E aí, quando a gente fala de cadeira de rodas, a gente fala de um braço na tecnologia assistiva. Então, tecnologia assistiva é uma área multidisciplinar, então não é só da terapia ocupacional, mas da fisioterapia, da medicina, da arquitetura, não só da área da saúde. Mas quando a gente fala de tecnologia assistiva, a gente fala de tecnologias que são direcionadas para pessoas com deficiência ou com uma baixa mobilidade ou para idosos que têm uma deficiência ou essa dificuldade que pode ser permanente ou temporária. Então, tecnologia assistiva não é só o produto, mas é uma série de estratégias, de recursos, de serviços e práticas para esse tipo de pessoa. Então, não só o produto final. Nós podemos pensar aqui em uma criança de 5 ou 6 anos com um atraso no desenvolvimento e que, ao entrar na escola, no primeiro ano do ensino fundamental, não consegue realizar registros no papel, registros de letras, desenhos, traçados. Após uma avaliação das habilidades dessa criança, de reuniões com a escola, com a equipe e com a família, nós podemos ir construindo possibilidades para que ela possa estar inserida nessas atividades na escola. De que forma? Nós construímos adaptações nos materiais da escola, no formato de realizar aquela tarefa, aquela atividade e, durante as sessões de terapia ocupacional, nós fomos aplicando técnicas para a construção dessa habilidade, desse conhecimento do uso do lápis no papel e das possibilidades que ele traz. Nosso trabalho envolve a construção de conhecimentos e possibilidades de realização de atividades. Pensando mais em termos macro, sociais, que a gente possa inspirar esses olhares cuidadosos aos cotidianos das pessoas com deficiência para políticas públicas, para desenhos mais acessíveis, pensando em acessibilidade física, pensando em acessibilidade atitudinal, então as barreiras atitudinais das pessoas, de alguma forma, vão dificultando esses olhares, dificultando essas interações com as pessoas com deficiência, então acho que olhar aí para as potências e para as coisas que as pessoas fazem e como elas fazem é uma possibilidade de a gente ajudar na formação dessa sociedade. Bom, e nosso bate-papo é ficando por aqui. Este trabalho foi feito por Giovanni Stein, Enzo Impalá, Felipe Belli, João Gustavo Machado e Alexandre Zerbinato. Até mais!

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