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Diversicast

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emimiyashita

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The conversation is about diversity, racism, and bullying in schools. The guest, a teacher, talks about the negative impact of racism on students, particularly in their self-esteem and future development. The role of the school is discussed in promoting inclusivity and creating a safe environment for students of all backgrounds. The teacher shares a personal experience of witnessing racism and bullying in the classroom and explains her approach in addressing these situations. The importance of art in combating racism and prejudice is also highlighted. The conversation concludes with the acknowledgement of the positive changes happening in schools and the need to continue promoting diversity and respect. Muito obrigado por terem participado, foi um importante canal para falarmos de diversidade, falarmos sobre os conceitos e narrativos. Ela poderia falar um pouco sobre a sua vida profissional, sua vida como professora, onde ela atua, quanto tempo... Boa noite, professor Felipe. Eu que agradeço o convite, né? Muito obrigada, professora Angela, Matias. Muito obrigada pelo convite. Eu sou professora, sou formada, licenciada em Geografia, embascarel também de Geografia, e também licenciada em Pedagogia. E atualmente, eu estou atuando como professora de Artes, da Escritura de Artes, no Colégio São Júlio Carreiro. Professor, então, para a gente iniciar a nossa conversa, falando sobre rapismo, sobre bullying, é sobre a diversidade que nós apresentamos no dia a dia, na escola, no nosso trabalho, como que a senhora vê a questão do racismo dentro da escola? Bom, o racismo dentro da escola, obviamente, tem um impacto extremamente negativo na aprendizagem do aluno que sofre o racismo, mas não só na aprendizagem, como também no próprio desenvolvimento personal, né? Em um esforço psicólogo, a gente percebe que o adolescente, essa faixa etária ali, do texto até o programa, o ensino fundamental até as finais, eles estão em uma fase de autoaceitação, né? Autodependimento. Então, o adolescente, se ele sofre racismo, bullying, o que é autoestima? Então, o adolescente, tudo vai dar certo a autoestima dele. A autoestima dele dando a cita abaixo, não é isso? E isso pode gerar um sério problema no futuro. Que adulto seria? Um adulto cheio de complexos, um adulto com um sentimento, às vezes, de imperialidade. Então, o racismo, o bullying, de forma geral, na escola, ele é extremamente negativo, porque essa é uma fase de alto conhecimento, de alta aceitação, e é muito difícil que um adolescente faça a promulgação dessa. É verdade, né, professora? Professora Aene, gostaria de fazer uma questão? Sim, gostaria de fazer uma questão para a professora. A gente sabe que a maior dificuldade que a gente tem é tratar as questões dessa escola. A gente tem uma certa resistência, se a gente falar sobre racismo, às vezes tem até uma negação de que existe racismo nessa escola. Então, gostaria de saber, professora Aene, qual seria o papel da escola na promoção do reconhecimento das questões da diversidade? Bem, é essencial. Na minha opinião, o papel da escola é essencial. Por quê? Porque a responsabilidade da escola promover um ambiente inclusivo, um ambiente acolhedor, não, assim, já foi promovida na realidade, não é bem que estamos utilizando, mas esse seria o real papel da escola. A escola teria que oferecer esse ambiente inclusivo, esse ambiente acolhedor para o aluno, independente da religião dele, independente da origem étnica, ou independente até mesmo da orientação sexual, ou até mesmo independente da habilidade, porque nós temos alunos com diversas habilidades também. Então, qual seria o papel da escola? Seria de promover um ambiente que consiga incluir essa diversidade, promover a inclusão dessa diversidade. Não digo que é fácil, que acontece frequentemente, mas esse seria o real papel da escola. Através de currículos inclusivos que possam abordar questões históricas, culturais, questões de luta desses grupos, esses grupos que foram excluídos ao longo da história. Então, o papel da escola seria essencial a finalizar. E é isso, de promover um espaço inclusivo. Professora, de acordo com o site GV10, 60% dos casos de racismo acontecem na escola. A senhora já seleciou algum caso de racismo, já teve que lidar com a situação dentro da sala de aulas no seu trabalho? Com certeza. É como vocês comentaram, o limite. E aqui existe muita questão de racismo meio velado, meio escondido, despertado, mas ele existe. E eu observo aqui na escola do Cadáver, que é principalmente a questão do bullying, o racismo, ele acontece nessa faixa parede, os adolescentes ali sextos, sétimos, oitavos, não usa. É muito forte essa questão de afeitar todo aquele limite no sentido preservativo, para diminuir, para dar aquela sensação de, talvez, xingamento, como são os outros. E eu presentei aqui, já foi um ano passado, uma turma de oitavo ano. A aluna também, entre um aluno e uma aluna. Ela praticou também bullying, ela chamou um aluno de gordo-baleia e ele chamou ela de cabelo de bombrinha, porque ela tem um cabelo preto, característico aço-dependente. E ele, rapidamente, chamou ela de cabelo de bombrinha. Então, foi isso que eu presenciei em termos de racismo. Agora, xingamento em relação a cor, eu já presenciei. Não, essa foi, assim, o ato de racismo mais claro que eu presentei em uma sala de aula. Então, ela me chamou a aluna de cabelo de bombrinha. E, professora, como que você ela tem lidado, então, com essas situações em sala de aula? Qual a sua ação, né, para encontrar essas situações? Bem, eu lembro, muito bem, que quando isso ocorreu, eu estava dando aula de geografia, eu parei da minha aula, e a primeira coisa que eu fiz foi dar apoio para a aluna, né? Até porque eu também tinha cabelo preto, e eu estava orgulhada muito do meu cabelo preto, e para que ela não se sentisse, assim, para que não baixasse a autoestima dela. Ela tem uma autoestima elevada, mas eu fiz questão de erguer a autoestima dela, dar o exemplo que eu também tinha o cabelo preto, mas não tinha problema nenhum. Existem vários tipos de cabelo. Existe o cabelo preto, existe o cabelo cacheado, existe o orgulhado, e cada um tem a sua beleza. Então, geralmente, quando eu vejo algum marco de racismo, bullying, eu gosto de dizer até o seguinte, pessoal, não vi que ninguém é melhor do que ninguém. Todos nós somos iguais, perante a lei e perante Deus. Então, não adianta querer diminuir o outro, né? Cada um tem o seu valor, cada um tem a sua característica. Então, todas as vezes que eu me deparo com uma situação assim, eu paro a minha aula, e eu tento ali mostrar para eles essa questão da igualdade. Todos somos iguais, não tem diferença, não tem ninguém melhor ou pior do que ninguém. Professora, até que ponto a arte pode ser importante no combate ao racismo e ao preconceito? Bem, a lição que eu comecei a trabalhar com a arte veio de um espaço bom. Essa disciplina, a arte, ela é uma disciplina que consegue realmente unir as pessoas, ela consegue realmente unir o diferente. A arte, ela tem uma linguagem universal, ela é fantástica. O Felipe sabe disso. Quando a gente faz algum trabalho, inclusive tirar alunos de vários séries, desde o sexto ano até o último médio, é impressionante como eles se entrovam nessa atividade, por exemplo, dança, teatro. Cursos diferentes, né? Ali, faixa e tal. Conseguem se interrogar durante os ensaios. E, às vezes, aquele preconceito que tinha. Ah, aquela aula estava lá no segundo ano, por exemplo. E aí, quando eles começam a ensaiar junto, a participar junto ali das aulas de dança ou ensaiando, por exemplo, teatro, eles começam a perder esse preconceito. Então, a arte, ela é fascinante, ela tem essa linguagem universal e ela tem esse poder mesmo de unir. Professora Fabiana, é muito importante essa fala, essa orientação, essa ação sua. A gente vê que ela é comprometida com a diversidade, com essas questões do respeito, do racismo. E a soma de todo esse trabalho realizado por todos nós é que podemos mudar realmente a soma desse trabalho dos professores, igual a senhora, que podemos analisar a sociedade e trazer coisas melhores. Nesse contexto, né, desse trabalho maravilhoso que está sendo produzido em sala de aula, a senhora já sentiu algum momento esse tipo de situação na sua vida? Bem, em sala de aula, no meu ambiente popular, não. Mas eu já passei, sim, ali nesse tipo de situação. Uma vez eu fiz uma viagem para o Rio de Janeiro e uma mulher foi bem aí, uma mulher doida, ela foi bem apesante, eu estava passando na rua e ela foi bem arrogante comigo, tentando me pôr um ar de superioridade. Aí estava insístito, de certa forma, o racismo, a forma como ela me tratou e o ar de superioridade. Sim, também foi a única vez. Aqui na escola, mesmo quando eu estou hoje, enquanto aluna, não. Porque a nossa sala é bem higienada, todo mundo, assim, bem nação, bem enrolado em si mesmo. Muito importante, né, essa fala de saber que estamos vivendo uma mudança pequena, porém, de grande valor, né, sentir a sua experiência de vida, você ter vivido em uma sala de aula e não ter sentido esse racismo, esse contexto, essa questão de mudança da diversidade. Muito tem alterado as nossas ações e as ações de sala de aula. E que a gente também, até o momento, deve estar preparado, né, para que essas mudanças que estão ocorrendo, para que a gente possa ter a chance de transformação, essa ação que você já tem realizado. Eu gostaria de deixar você ou o Matias, a Ângela gostaria de fazer mais alguma questão, ou a professora Fabiana? Eu gostaria de fazer uma questão, se a professora Fabiana já se deparou com pessoas não interessadas ao combate ao racismo, e também nessa linha do selito, colocaria outra, como a gente poderia lidar com essas pessoas que porventura já se deparou com alguém que não está interessado, com uma pessoa não interessada em combater o racismo? Como poderíamos também interagir e lidar com esses tipos de pessoas? Bem, a nossa realidade aqui no colégio, o que a gente conhece, aqui é muito tranquilo. O pessoal, os professores, até mesmo os alunos, eles estão bem conscientes. Eles fazem, se eu vou dizer uma coisa do todo, eles fazem muito bullying por aquilo. Mas essa questão racial, eles têm que estar cuidados. E aqui na nossa escola, foi bem, a maioria, a maioria de todos os professores, eles têm que estar conscientes, bem críticas, e eles, sempre que a gente ouve de conversa, eles também não permitem atitudes racistas em sala de aula. Professora Angela, gostaria de ter mais uma questão, quer sinalizar? Eu gostaria de falar, pedi para a professora, além da questão de racismo, a gente ainda tem a questão da mulher. Então, como a senhora, como mulher negra, como que a senhora se sente aí dentro dessa sociedade? E ainda, em 2023, ainda a gente tem tantos casos de racismo, né? Contra pessoas negras, contra as mulheres, contra a humanidade LGBTQIA+. Como que a senhora vê ainda, isso nos dias de hoje? É, é lamentável, né? Existe, mas eu tenho que acertar que, de certa forma, eu, assim, eu me olho e eu me orgulho de mim e tento sempre passar isso para as meninas, para as mulheres, de forma geral, que estão discriminadas nessa sociedade, digamos, mais rica, e, principalmente, para as meninas negras. Então, eu sempre tento incentivar, olha, busquem os seus sonhos, acreditem no potencial de vocês, não deixem que um estereótipo te defenda o que você é, busquem realizar os seus sonhos. Então, como professora negra, eu sempre destaco isso para as minhas alunas, né? A busca por realizar os seus sonhos, né? A não deixar que ninguém defina o seu valor, mas você, sim, buscar o seu valor independente da sua cor, do seu cabelo, da sua religião, da sua origem, né? É, isso é assim, sim. Eu sempre destaco isso para as minhas alunas, enquanto professora negra, acho independente. Então, professora, para finalizar, a senhora vai saber deixar uma frase, uma mensagem, um conselho, sobre essas questões da diversidade, dos preconceitos e do racismo, para os nossos amados alunos, para a nossa sociedade, para esse país que precisa pensar e mudar e repetir esse comportamento? Primeiro, é como eu disse para a professora anjola, independente da cor, preto ou orientação sexual, acredite no seu potencial. Eu sou inspirada hoje, né? Maravilhoso, professora, ele tem muito humor aí também. Acredite no seu potencial. Independente de raça, orientação, nós vivemos em um mundo, em uma sociedade que quer fachar muito, né? Que quer estabelecer regras, que quer evitar a beleza, evitar quem é bom, quem é ruim. Nós não podemos nos deixar levar isso. Nós temos que buscar o nosso lugar ao sol. Então, a primeira coisa que eu quero deixar aqui, com o conselho dos jovens, adolescentes, de todas as etnias, de todos os grupos étnicos, é que acredite no seu potencial e busque, estude, batalhe, e você conquista. É isso. Professora Fabiana, muito obrigado pelo sentimento. Quando eu vi o convite, de imediato, aceitou o convite para cá.

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