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Caua Barbosa

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There was an abandoned house at the end of the street, a place full of mystery and forgottenness. For the locals, it was a forbidden place where the darkest stories found shelter. Ana, a curious and fearless young woman, was intrigued by the abandoned house and decided to explore it one day. As she walked through the decaying corridors, she felt a disturbing energy in the air. Shadows danced on the walls, and the wind whispered secrets. Suddenly, she heard a cold whisper in her ear, but there was no one there. She continued exploring, feeling like she was being watched. In the last room, she saw a dark shadow behind her in the mirror. It approached her slowly, engulfing her in darkness, and all that remained was the echo of her despair, lost forever in the dark corridors of the abandoned house. Havia uma casa abandonada no final da rua, um lugar envolto em mistério e esquecimento. Seus tijolos desgastados, janelas quebradas, testemunhavam o passar impiedoso do tempo. Para os habitantes da pequena cidade, era um local proibido, onde as histórias mais sombrias encontravam um abrigo. Ana sempre foi uma alma curiosa, uma jovem destemida, que não se deixava amedrontar por lendas urbanas. Desde que se mudou para a cidade, a casa abandonada a intrigava, chamava sua atenção como um imã. Certo dia, quando passeava pelas ruas desertas, decidiu finalmente explorar seus corredores decadentes, desafiando os avisos dos moradores locais. Ao cruzar o linear da casa, Ana sentiu a mudança no ar, como se o ambiente estivesse impregnado de uma energia perturbadora. As sombras dançavam pelas paredes das cascadas, enquanto o vento ruivava entre os voos das janelas, como se tentasse contar segredos que a poucos foram esquecidos. A jovem avançou cautelosamente pelos corredores escuros, cada passo ecoável como um eco sinistro. O chão rangeu embaixo de seus pés, como se estivesse vivo, protestando contra a intrusão. As paredes pareciam observá-las com olhos invisíveis, sussurrando segredos antigos que eram absorvidos pelo ar pesado da casa. De repente, uma voz sussurrou em seu ouvido um murmúrio gelado, que fez os cabelos de sua nuca arrepiarem. Ela se virou rapidamente, mas não havia ninguém ali, além dela mesma. O silêncio voltou a reinar, mas agora parecia mais opressivo do que nunca. Enquanto continuava sua jornada pelos corredores labirínticos, Anu sentia como se estivesse sendo observada por olhos invisíveis. Os móveis empoerados e os objetos quebrados pareciam conter uma presença sinistra, como se guardassem um segredo terrível. No último quarto, encontrou um espelho antigo, seu reflexo distorcido pela passagem do tempo. Ao olhar para dentro, viu algo que não deveria existir, uma sombra escura, de contorno indistinto, pairando atrás dela. Seus olhos vazios pareciam devorar sua alma, enchendo-a de medo, profundo e primal. Ana tentou gritar, mas seu grito foi abafado pelo silêncio sufocante da casa. A sombra se aproximou lentamente, envolvendo-a com as suas trevas, até que tudo o que restou foi o eco de seu próprio desespero, perdido para sempre nos corredores sombrios da casa abandonada.

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