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Visão de Jogo - (17-06-2024)

Visão de Jogo - (17-06-2024)

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"Não quero acreditar que Roberto Martínez tenha tantas dúvidas como nós"

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Portugal is preparing for their first game in the European Football Championship against the Czech Republic. There have been doubts about the formation and strategy of the team, with some suggesting a change to a three-man defense. However, it is believed that Portugal will stick to their usual formation of a four-man defense, with a midfield consisting of Palhinha, Vitinha, and Bruno Fernandes. The first game against the Czech Republic is seen as crucial for Portugal to start strong and secure a win. The Czech team is considered to be weaker and more defensive, so Portugal has a good chance of winning. . Muito boa tarde e bem-vindos. Esperamos que este seja o primeiro de sete, tal como as camisas de Roberto Martínez que tem na bagagem para este campeonato da Europa de Futebol. A especial visão do jogo sempre que Portugal entrar em ação, e está quase a entrar em ação, e o jogo de estreia está marcado frente à República Tcheca. Como sempre, a pertença de Jardim Meia, diretor do Jornal do Jogo e documentador de futebol da TSF, Luís Freitas Lobo. Luís, andamos todos aqui a tentar adivinhar o 11 de Portugal. Surgiu aqui esta ideia, surgiram as dúvidas provocadas por Roberto Martínez também nos três jogos, nos últimos três ensaios de Portugal. Qual é a tua percepção, teu feeling, em relação àquilo que será a aposta de Roberto Martínez? É grande questão, uma questão de Estado. Em primeiro lugar, boa tarde. Um grande abraço a todos. Em relação a mais que uma aposta, é tentar interpretar um pouco aquilo que foi acontecendo até agora. Eu não quero acreditar que o Roberto Martínez tenha assim tantas dúvidas como aquelas que nós temos, nem com aquelas que pode ter passado pelos últimos jogos particulares que fez, em que alterou o sistema duas, três vezes, porque mesmo as formas diferentes de jogar, quando fez a 3 ou a 4, tiveram variantes. Eu acredito que tenha sido jogos em que ele preparou determinadas formas de jogar, que já tinha mostrado na fase de apuramento. E nesse sentido, que possa ter escolhido estes jogos, sobretudo o jogo com a Croácia, o jogo com a Irlanda, para testar mais dois sistemas. Embora possa parecer um pouco paradoxal que o sistema dito mais suscetível defensivamente, de não ser tão seguro, por não ser tão treinado e por ter apenas três centrais de raiz ou três defesas de raiz, porque lá atrás só vem muito, ter sido contra a equipa mais fraca, a Irlanda, e não contra a equipa mais forte, a Croácia. Eu penso que Roberto Martínez também quis, sobretudo testar mais o 4-3-3 ou o 4-2-3-1, como Portugal tem jogado, frente ao adversário mais forte. Para perceber-se, aquele sistema aguentava determinados momentos do jogo, que é um momento decisivo para ele, que é um momento defensivo, o momento da perda da bola. Não aguentou. Não aguentou, mas ele percebeu porquê não aguentou. Aliás, vi essa felicidade dele no fim do jogo. Felicidade, entre aspas, paradoxal, mas também se entendia porque aquilo tinha corrido mal num momento certo e era uma forma que os jogadores muitas vezes só percebem as coisas parando pelos factos. E ele explicar porquê a equipa não conseguiu defender bem naquele sistema e o que tinha que fazer para defender bem. Pressionar mais, fechar mais, recuperar mais rapidamente, pressionar em cima da bola, tudo isso. E acredito que, em função disso, Portugal comece a jogar frente... Espero e desejo, não é? Talvez esteja mais um desejo do que uma previsão. Mas quero juntar as duas coisas. Que comece a jogar o jogo contra a Chequia com uma linha de quatro. E, portanto, acrescentando mais um médio. Porque, fundamentalmente, acrescentar mais um central ou defesa representa retirar um médio. E retirar um médio de Portugal é um criativo. Quer dizer que não haveria lugar para Vitinha, por exemplo. Não haveria lugar, eventualmente, para João Neves. Não sei, porque acho que também jogar contra esses centrais não faz sentido jogar com Palhinha. Mas isso podemos falar mais lá a frente. E, portanto, nesse sentido, acredito que ele vai regressar àquilo que é as bases das melhores exibições de Portugal até agora. Que foi numa linha de quatro, com o meio campo, com Palhinha, Vitinha e Bruno Fernandes. É isso que quero acreditar e acho que é assim que vamos jogar. E acho que é assim que vamos jogar e poder jogar melhor. E, quando jogamos melhor, estamos mais próximos de ganhar. Jorge, alinhas na estratégia. Tomás, estás à espera que seja dentro deste esquema que Portugal se apresente. Bom dia. Boa tarde a todos. De facto, a questão é mesmo aquela que o Luís colocou logo no início. Estes jogos de preparação introduziram aqui um grão de areia naquilo que parecia já ser uma engrenagem mecanizada de Portugal para jogar numa linha de quatro, como o Luís disse, e é que, de facto, foi nesse sistema que Portugal fez uma qualificação e uma colada durante o operamento pró-europeu. Acho que não tenho a certeza se o jogo da Croácia foi um teste definitivo à linha de quatro de defesas ou se foi a derrota com a Croácia que o levou a fazer um teste depois numa linha de três frente à Irlanda, que, de facto, não é uma equipa capaz de colocar os mesmos problemas que a Croácia colocou à defesa portuguesa. E, de facto, o resultado aqui é esta dúvida que todos temos. Eu alinho pelo Luís no sentido em que também acho que Portugal ganha numa linha de quatro defesas com mais gente criativa na frente, capaz de impor o jogo do que adaptar-se mais ao jogo dos adversários. Mas, de facto, tenho dúvidas. Se não vai optar mesmo por uma linha de três centrais, especialmente por uma coisa que lhe disse ontem, quando lhe disse que Portugal só atingirá o nível máximo no final destes três jogos, é evidente que é preciso ganhar. Estes três já é preciso apurar para os oitavos de final. É importante que se apurem primeiro, porque o segundo lugar pode forçar um cruzamento com a França, que é sempre perigoso. E o primeiro também pode forçar, não com a França, mas eventualmente com a Itália ou a Croácia. De qualquer forma, será importante esse primeiro lugar... Itália não, Espanha, não é? Espanha e Croácia, exatamente. Evitar esse cruzamento, ou tentar evitar um cruzamento muito complicado logo a seguir, mas também porque seria um sinal de crescimento da equipa. E quando eu ouço o Roberto Martinez a falar do crescimento da equipa ao longo destes três jogos, penso que se calhar ele está a pensar mesmo em usar, ou pode estar a pensar em usar os três centrais e em usar estes três jogos para que esse sistema cresça e que possa chegar à fase... Isto está bom, mas o melhor está para vir. Sim, e que possa chegar à fase eliminada, aos oitavos de final, e ter a equipa com mais atorzamento, mais mecanização e também mais motivação psicológica. Também é muito importante. Contem este primeiro jogo perante a Sheikha, que motivos de maior preocupação poderá ter Roberto Martinez perante este primeiro adversário? Luís? Eu acho que o adversário neste momento mais... com mais problemas do grupo é a Sheikha. Mais débil ou mais fraco, mas não gosto de utilizar essas palavras. Acho que a Turquia, claramente, mais equipa. Acho que a Georgia pode ser uma surpresa, é uma equipa competitiva e que sabe defender bem e tem bom contra-ataque e bons jogadores, atenção. Acho que é a Sheikha. A Sheikha é a equipa que está com mais dúvida na forma de jogar, até nesta questão de defender a 4, a defender a 3. Foi a mudança do treinador agora para o Ivai Nassek, antigo jogador da Sheikha Slovakia nos anos 90, que levou a equipa a mudar o sistema com que jogou o apuramento todo, que foi numa linha de 4. Mudaram o treinador, por razões que já se falavam, e o Ivai Nassek passou já com 3 centrais. Já testou também na fase de apuramento os dois sistemas, mas ele gosta mais do sistema dos 3 centrais. O que faz com que a equipa esteja pouco rotinada nesta forma de jogar. Ele já testou várias duplas à frente da defesa, porque a questão muitas vezes é os médios. Se lesionou-se aquilo que eu acho que é o melhor jogador, de uma forma surreal, na quia da bicicleta ou num triciclo. Não é bem um triciclo, é uma criança. Para se entender, era uma brincadeira com os colegas, que o treinador permitiu no estágio e o próprio treinador já se me ocupa. E uma visão surreal do jogador, que eu acho que, junto com o Cheque, é o mais importante da equipa, o Sadilek. E isso muda muito a melhor forma da Cheque a jogar e defender. Achei que seja uma equipa que vai, sobretudo, defender muito atrás, vai tentar fechar-se da melhor forma, e depois apostar nas bolas mais longas para um pontalança de grande qualidade, como é o Patrick Schick. Não me parece que seja muito diferente disto, embora, naturalmente, a equipa tenha outras formas de se movimentar e de jogar. A República Cheque. Mas Portugal vai encontrar uma equipa, essencialmente, fechada atrás, mas que não pressiona e que organiza-se, procura fechar os espaços. E, por isso, te digo, voltou à origem da análise, temos que ter os aspirativos em campo da melhor forma, tentar de todas as maneiras, por fora ou por dentro, pela faixa, pela zona central, quer com os arrancos de Rafael Leão, quer com a criatividade do Bernardo. Há um jogador que eu já o disse, que acho que pode muito bem ser titular, ou entrar num momento decisivo que é o Jota, e, portanto, mais o Bruno Fernandes, naturalmente. E com o Ronaldo bem entre os centrais, não se desgaste ainda de ir buscar a bola em largura, como aconteceu na primeira parte com a Irlanda. Portugal pode ganhar o jogo, e acho que vai ganhar. E ser apurado. Sem grandes problemas. Em relação ao primeiro lugar, é o segundo, a Turquia vai ser decisiva. Mas, neste momento, vejo uma checa, que é perfeitamente ao alcance de Portugal. E até da Turquia e das viaturas. A ideia de ganhar é essencial. Portugal poder mostrar já aqui muita qualidade é também importante. Isso pode já acontecer e, soltando então esta criatividade que não falta nesta seleção, é importante que a resposta seja dada já neste primeiro jogo. É importante entrar a ganhar mais do que propriamente entrar com uma exibição propriamente esmagadora no primeiro jogo. É importante ganhar. Aliás, os jogos que temos visto, a maior parte dos jogos que temos visto, e de algumas seleções favoritas e candidatas, como é Portugal, têm demonstrado que o arranque não é um momento fácil. O início nunca é um momento fácil. Eu acredito no que o Luís disse. Concordo. É uma equipa frágil neste momento. É uma equipa perfeitamente ao alcance de Portugal. E, nesse sentido, sim. Pode ser o arranque ideal por poder proporcionar uma vitória e proporcionar oportunidade. Portugal começar desde já a cimentar uma alta confiança nas suas próprias capacidades e fazer de facto um bom jogo. De qualquer forma, como disse há pouco, como disse o Roberto Martínez, é natural que as equipas cresçam ao longo dos torneios. As equipas vão crescendo ao longo do torneio. E é importante que Portugal não esteja no máximo. É importante, pode ser importante, que Portugal não esteja no máximo agora para estar no máximo quando a dificuldade aumentar, quando chegarmos aos oitavos, aos quartos de final. Quando a dificuldade aumentar, sim, Portugal tem de estar no máximo. Há aqui uma coisa que é indiscutível. Avaliando todos os plantéis, digamos assim, todas as seleções, as listas já muito são conhecidas. Falta pouco para toda a gente já ter entrado em ação. Neste aspecto, o Roberto Martínez será dos treinadores aqui com maiores preocupações porque tem à disposição... Temos equipas que assustam, claramente, mas olhando para tudo aquilo que Martínez tem à disposição, Luís, e todos os 26 estão à disposição, é realmente aqui, pela primeira vez, uma questão muito séria, esta seleção de Portugal. Agora falta colocar tudo isto no sítio certo. Sim, mas é o problema que... Lá está, que tu referes, o problema da quantidade, da qualidade, não é? Isso aqui é um aspecto curioso, deixe-me só dizer isto, em relação à primeira convocatória de Martínez como selecionador em março de 2023, até esta última, que conhecemos em maio para o Campeonato da Europa, há 22 repetentes. Portanto, há aqui um ano e alguns meses, praticamente sempre com uma base de sustentação e de aposta de Martínez nas diversas convocatórias. Sim, isso é importante, esse dado, porque apesar, ainda bem, da quantidade de talento que deixa de fora de jogadores que nós podíamos perfeitamente encaixar nesta seleção, e já falamos sobre isso, não vale a pena voltar a esse tema, são estas que estão, e bem. A quantidade que temos pode criar dúvidas, não é? Ainda mais naquilo até como podemos jogar, porque as soluções são tantas, quer na questão dos laterais, não é? Quanto seja ele jogar na direita ou na esquerda, a questão dos extremos, jogar com o vertical do Rafael Leão, ou jogar com o João Félix, que no último jogo até jogou como segundo avançado, o Jota, o Chico Conceição a fintar, o Bernardo já sabemos tanto que pode jogar no mal como pode jogar no meio, o João Neves a aparecer e quando ele joga nós perguntamos mas como é que este jogador pode ir para o banco, não é? Mas depois pensamos, mas ok, temos Bruno Fernando, temos Palhinha, se jogamos a 4, mais o Vitinha, que é Vitinha ou João Neves? Mais o Vitinha a equilibrar, portanto repara, este é um problema que é bom de ter, não é? Agora, atenção, é bom de ter mas é preciso saber lidar com ele, não é? Para depois tirar o melhor partido e tomar as melhores opções, porque os jogadores a ter qualidade não são todos iguais e fazem coisas diferentes. Dentro da qualidade fazem coisas diferentes, não é? E é preciso acertar na estratégia depois para o jogo em função do adversário. E portanto, nesse sentido, eu acho que ele encontrou durante a fase de apuramento, e nós jogámos metade do apuramento com a tal linha de 3 e depois foi até ali ele jogou com a Islândia, que nós vencemos, foi uma Islândia muito fraca, ganhamos só a acabar com o golo do Ronaldo tendo aqueles golos que são festejados duas vezes, não é? Porque foi o golo e depois esperamos levar 4 minutos e depois foi festejado outra vez. E depois ele muda para a linha de 4. E é quando Portugal começa a jogar mais e eu ali entendi que havia uma evolução na forma de... e terá sido assim. Primeiro a organização defensiva, vamos aqui a organizar bem a equipa, como é que a equipa se compõe, o jogo faz de trás para a frente, como a equipa, não é? E depois, agora assim, já estamos com a defesa segura, vamos meter os nossos criativos à solta. E eu acho que devemos entrar no europeu, não ficar com dúvidas existenciais depois daquele jogo com a Croácia, que teve especificidades próprias, acho que foi mais preocupante o jogo que fizemos também antes, em particular na Eslovénia, onde valiu uma série de ensaios e de testes e perdemos 2-0. Portanto, eu acho que Portugal não... é o que eu te dizia há pouco tempo, que aqui com vocês falo, partilhava, aquela série do Romário em que ele dizia o melhor temador é aquele que não atrapalha, não é? Então nós temos criativos para jogar, um 4-2-3-1 para jogar, e para defender bem. Agora, naturalmente, temos que perceber a importância, porque eu acho que este europeu vai ser decidido... Isto para já ainda não vimos nada, o europeu só começa nos oitavos de final, o verdadeiro europeu. Vai ser decidido pelas equipas que defendem melhor. E quando defendem melhor, não estou a falar só na defesa, é o processo defensivo todo, a reação à perda da bola, a transição quando se perde a bola, depois o recomposto, a organização, essas equipas desequilibram-se, sofrem um golo. Isto foi a Croácia contra a Espanha, até agora foi um grande jogo, a Croácia a jogar bem, a trocar a bola, mas de repente perdeu mal uma bola, desequilibrou-se, toma, a Espanha marcou. Feriu a Croácia e a partir daí pôde ter algo a se agarrar, a vantagem, e ganhou bem o jogo. Portanto, eu acho que isto vai ser decidido, porque alguém pode cometer estes erros e ficar a perder um jogo frente a adversários do seu nível. Nesse sentido, eu acho que a questão defensiva é importante, mas a questão dos três centrais não é decisiva, porque eu acho que jogando com palhinha à frente dos centrais, da dupla de centrais, porque não imagino três centrais mais palhinha, acho que não faz muito sentido, e aliás, no jogo com a Irlanda isso não aconteceu. Portugal pode estar seguro a defender nesta linha de quatro e essa qualidade e quantidade de caminharem juntas neste europeu. Estou feliz do treinador a que tenha estes problemas, estes saudáveis problemas. Sim, sem dúvida. Sempre que tens a ideia que na cabeça de Martinez as coisas estão muito claras em relação àquilo que pretende para o jogo de hoje e já não vem de ontem. Portanto, já defini, digamos assim. Não me passa pela cabeça que o treinador esteja com as dúvidas que nós estamos aqui agora a debater e que esteja a esta hora a pensar... Acho que já disse a equipa ontem aos jogadores. Provavelmente. Da mesma forma como gerou toda esta expectativa e esta dúvida também. Estes jogos de preparação... Também geram dúvidas. Aqueles jogos de preparação de facto lançaram dúvidas onde a maior parte de nós provavelmente já tinha muitas certezas e agora o treinador certamente tem uma ideia completamente definida sobre como vai abordar o jogo, qual é o sistema que vai jogar, de certeza absoluta, quais são os jogadores que vão se comportar e isso na cabeça deles estará certamente definido. É raro, como diz o Luís e como todos nós pensamos, a qualidade da seleção é praticamente inesgotável. Aliás, como ele também disse, é tão inesgotável que ficaram de fora talentos que nós facilmente poderíamos ver na seleção e serem úteis à seleção. Acho que o Roberto Martínez tem de facto uma dor de cabeça para escolher de facto entre tanta qualidade escolher exatamente os jogadores que melhor são capazes de interpretar e de encaixarem uns nos outros porque isso também é um problema da forma como os jogadores são capazes de encaixar uns nos outros. Quando há muito atraso ou um pouco atraso por exemplo em 2004 é mais fácil quando tu podes usar a base de uma equipa como o Scolari usou a base do Porto, campeão europeu para formar uma seleção que metade ou mais de metade da seleção jogou durante uma época inteira lado a lado e portanto bastava encaixar mais três peças e ainda por cima peças de qualidade, três ou quatro peças de grande qualidade e a coisa funcionava. Neste momento estamos a falar dos jogadores que não jogam normalmente ao lado uns dos outros e portanto é preciso também encontrar essa complementariedade a capacidade de uns de criar parcerias entre os jogadores jogadores que são capazes de se entenderem e de facto aquilo lá que tu disseste de haver 22 repetentes também aponta um pouco nesse sentido e na vontade de criar desde o início do percurso esse espírito de equipa de família de jogadores conhecerem-se e criarem essas rotinas e esse automatismo. Sendo aqui neste grupo a maior sempre Cristiano Ronaldo dá ideia, até por aquilo que tem sido as declarações de Ronaldo que até Ronaldo se adaptou também aquilo que tinha que se adaptar digamos assim nesta altura. Sim, eu penso que sim eu acho que a consciência que o Ronaldo tem neste momento já é força de ter pensado na racionalidade. Sendo que hoje entra para a história a jogar como o mais europeu dos tempos consecutivos. Não podemos agora ficar sempre presos àquele momento do último Mundial em que a reação dele é emocional alguém que lhe vai dizer no dia anterior ao jogo não vais ser titular num jogo decisivo oitavo de final do campeonato do mundo dizer isso ao Cristiano Ronaldo de facto é terrível é impossível ele aceitar bem isso é completamente impossível. E tudo visto, o jogo começou os jogadores estavam mais no banco de Portugal do que em qualquer outro sítio os outros jogadores estavam em campo como parte do jogo é incrível o Fernando Santos tomou a decisão como treinador, bem ou mal tomou-a e tem que tomar, difícil, tomou-a correu bem naquele jogo, correu mal no jogo seguinte o futebol de facto é incrível no jogo parecia que as coisas já estavam encarreiradas mas a verdade é que eu acho que o Cristiano passava esse momento emocional de facto acho que o Martinez antes de começar a treinar na seleção foi falar com o Ronaldo percebeu a importância que ele tinha e a influência que tem a todos os níveis de liderança de balneário e com o seu ego naturalmente e eu acho que ele percebeu aquilo que eu tenho dito várias vezes, que uma coisa era antes a seleção jogar para o Ronaldo e a Ronaldo fazer-nos ganhar agora é o Ronaldo jogar para a seleção e a seleção ajudar o Ronaldo também para ele fazer-nos ganhar como aconteceu no jogo com o Irlanda acho que ele não se pode desgastar não pode sair da posição 9 tem que ser ponta de lança, não pode ir buscar a bola na largura, fazer piques tem que estar lá mesmo a cumprir aquela missão onde ele é forte, que é finalizar e acho que ele já não já não come toda a equipa em seu torno, acho que o Bernardo o Bruno Fernandes, o Rafael todos eles já jogam o seu futebol de uma forma mais coletiva, acho que Portugal é o melhor em jogar em termos de qualidade de jogo eu gosto mais de Portugal com este Ronaldo embora nós traçamos mais parte de ganhar com o outro Ronaldo, nos resolvia mesmo problemas quando o jogo não era melhor acho que o Ronaldo nunca nos fez jogar melhor o Ronaldo fez-nos ganhar jogos míticos como o jogo na Suécia por exemplo, jogos que ele resolvia sozinho, isso agora não acontece tem que ser a equipa a resolver e ele acrescenta o último elo entre o jogo e a valida, o golo nesse sentido, e acho que ele percebeu isso acho que todos perceberam isso dentro do grupo e isso é mérito também dele, primeiro ponto, e do Roberto Martinez ganhamos aqui um novo Ronaldo com o Roberto Martinez ganhamos um Ronaldo mais velho e mais maduro, parece-me também, um Ronaldo que também está a perceber as suas próprias limitações o próprio espaço que deve ocupar numa equipa que tem outros elementos em excelentes momentos de forma, a fazerem excelentes carreiras neste momento e acho que isso também é um sinal de maturidade do Ronaldo eu concordo com o Luís quando ele diz que ele não deve desgastar-se na procura da largura e que se deve concentrar em jogar como 9 como ponta de lança na marcação de golos há uma coisa que eu gostei de ver na largura em que ele jogou, durante uma parte do jogo contra a Irlanda que foi de facto ele atuar não sempre na procura da baliza mas em combinações o que se calhar há algum tempo era impossível, não digo, mas muito improvável aquela busca constante da baliza, do golo, do festejo neste momento nesse momento naquela posição mais lateralizada eu vi o Ronaldo muitas vezes fez uma assistência para o Bruno Fernandes Salveiro fez combinações é verdade que a fazer isso não é aquilo que ele faz melhor o que ele faz melhor de facto é aquilo que nós precisamos que é que marque golos mas gostei disso e acho que isso também foi um sinal dessa maturidade dele, dessa capacidade para ser mais autorista, mais um membro da equipa em vez de ser o protagonista da equipa Olhamos para o jogo que antecede este Portugal-Chequia e fazendo referência gostamos de gravar este visão do jogo especial na manhã desta terça-feira a decorrer nesta altura o Turquia-Geórgia um jogo interessante aqui a Turquia assumindo aqui também como já referiste Luís um papel importante neste grupo frente a uma estreante Geórgia que tem um craque na frente Clara Tuscheli um nome fácil de dizer é depressa exatamente que entrou para o Olimpo em Nápoles depois de tocar Maradona mas na verdade é que conquistou o título depois 34 anos depois depois da 90 depois de Maradona já te referi este jogo reflete duas seleções com ideias diferentes mas com qualidades que pode-se expressar semelhantes em termos de dificuldades que podem criar eu acho que a Turquia tem de facto ganhou muito junto com o treinador que contratou o Vincenzo Mantella deu-lhe outra consistência tática é uma equipa hoje mais inteligente não se empolga tanto não quer ser melhor do que é na verdadeira expressão e isso torna a equipa melhor e com um grande jogador na meia-campa o Xanaoglu e a Geórgia com o Illy Sagnol também que tem uma escola latina fecha-me com os três centrais são duas boas seleções competitivas estão um pouco acima na minha leitura acima da época xeca mas os olhos é que nos vão dizer também acreditas que será realmente para Portugal o jogo de estreia com a Xequia aquilo que será mais acessível olhando para aquilo que está pela frente sim, parece que sim é claro que só mesmo em campo é que a gente vai perceber o que vai acontecer já assistimos algumas surpresas neste europeu pelo menos para mim foi uma surpresa a Bélgica perder com a Eslováquia por exemplo para aceitar um exemplo portanto é natural e é aquilo que nós todos pensamos que a superioridade pela área de Portugal para se impor à Xequia vai ter reflexo vai ter reflexo no jogo será a equipa mais fácil nesse sentido é preciso vermos o que é que vai acontecer esperar que de facto Roberto Martinez tenha encontrado a solução olhando para os dois adversários seguintes a Turquia e a Georgia de facto parecem equipas mais estruturadas do que neste momento a Xequia peço desculpa é parecem duas equipas mais estruturadas podem colocar mais problemas espero mais problemas na Turquia acho que é com a Turquia que Portugal vai disputar o topo do grupo e colocam desafios diferentes a Georgia vai ser uma equipa mais fechada a colocar mais problemas para a penetração do ataque de Portugal a Turquia provavelmente vai ter uma capacidade maior para dividir o jogo com Portugal olhos nos olhos são problemas diferentes que vamos enfrentar para trás 10 jogos já realizados 5 grupos fecharam a primeira jornada desta fase de grupos vamos aqui analisar um bocadinho o que foi acontecendo desde sexta-feira no grupo A Alemanha despachou com facilidade a Escócia a Escócia tem muito folclore falantes de apoio inacreditável o futebol é outra coisa o futebol foi o mais expressivo desta primeira jornada assim como a Hungria a perder com a Suíça por 3-0 aqui Luís não há qualquer surpresa sendo que a Alemanha consegue um bom resultado dilatado mas um adversário fraco sim é um pouco por aí viu-se aquilo que é a força da Alemanha o que a Alemanha pode jogar mas não se viu a oposição que pode ter porque a Escócia não conseguiu nunca nunca entrar no jogo até agora temos visto o primeiro jogo tem sempre sido com notácias muito especiais porque tem uma antevisão longa de meses os próximos já serão antevisões curtas e portanto aí notamos ainda algumas hesitações na França que como também comentava um pouco a semana passada em relação ao meio campo embora o Rávio já tinha aparecido vamos ver o que é que vai acontecer com o Mbappé que se lesionou está afastada a hipótese de uma operação pois, mas bem não estará exatamente não fala a imprensa francesa dá como descartada os dois jogos seguintes da fase grupo portanto foi uma questão feia portanto alusão portanto vamos ver porque é decisivo não na forma da França jogar mas na forma da França ganhar em Espanha impressionou a forma que nos jou na entrada o Fábio Ruiz fez um grande jogo em meio campo ganha 3-0 e diverte-se em campo e tem ali um menino que não é normal não pode ser vai fazer 17 anos agora se for na final do Mundial na final do europeu no dia anterior uma coisa assim claro que ele vai se transformar não pensam que ele agora vai ser volador ele pode ser volador daqui a 31 ou 32 não nos próximos tempos porque qualquer adolescente de 17 anos e 21 transforma muito fisicamente levou trabalhos de casa para fazer porque tem a escola para tratar durante o europeu não falo mais da transformação física que existe sempre qualquer rapaz para o homem naquela idade isso é muito visto em termos musculares neste grupo o tal grupo B a Itália vai ganhar depois 2-1 a Alemanha e o próximo jogo é o Espanha-Itália na quinta-feira sim, esse jogo apetece ver porque eu gostei de ver a Itália na primeira parte a forma como reagiu que sofreu um gol logo aos 23 segundos é o dramatismo italiano não consegue estar de outra forma nos jogos e a verdade é que reagiu bem mas depois quis gerir o jogo tornou o jogo muito lento e depois há sempre uma bola que podia acontecer e quase que acontecia para a Alemanha empatar mas foi uma Itália que me pareceu crescida bem treinada se paleta e sabe muito e por ter este jogo com a Espanha poderá perceber melhor o que esta Itália pode dar, cheia de médios e um bom ponto de alança o Scamaca uma equipa muito interessante na forma de jogar e teremos oportunidade de falar disso Durante o Euro surpreendeu-me sim, o Jorge tocou há pouco na questão da derrota da Bélgica embora o jogo tenha ali muitos episódios dois golos invalidados à Bélgica porque o VAR vai ao microscópio e encontra ali o fora de jogo de uma pequena da bota e depois no início da jogada do Openda, sim, toca a bola com a mão e acho que era partido disso mas foi um jogo em que a Eslováquia soube aguentar o gol que marcou dentro de um grande médio dentro daquilo que é o futebol moderno que glorifica estes médios que estão em todo lado e que não lhes pedem criatividade pedem trabalho em sentido tático do termo portanto é uma primeira fase interessante mas que não se iludam com os sinais menos fortes dados pela França ou até pela própria Croácia porque mesmo a Inglaterra joga muito bem enquanto é a reunião zero não há que ficar com questões com dúvidas que o jogo é frente a uma grande equipa é também olhando para a lista dos jogadores da Sérvia temível também temível, sem dúvida grande equipa apesar de um dos jogadores dos Estados Unidos ter saído a dizer que não tinha jogado de início mas com o Sérvio são assim eles entendem que a única coisa que poderia trair a Sérvia são eles próprios e estas coisas portanto acho que a primeira jornada é sempre algo diferente do resto depois vai os despeitos do costume candidatos do costume do país fazendo referência final a esta primeira lista os países baixos ganharam 2 a 1 a Polónia mas o resultado muito simpático para a Polónia jogou muito sim, essa questão é interessante coloca-nos depois o debate de jogar ou não, jogar com um pontelão de verdade porque, de verdade, puro mesmo que não seja um jogador que se associe muito tem que ver com o Berghoff que entrou na parte final a Holanda estava a jogar com o Depay ali como falso novo o Depay joga bem mas ali fica numa situação quase híbrida, que ele nem consegue saber se é um ala, se é um avançado ou se é um segundo avançado mais que isso eu acho estranho houve durante um momento uma aposta muito grande em cruzamento para um sítio onde não estava ninguém com pelo menos 15 centímetros a menos que os centrais da Polónia e isso também me pareceu muito estranho e a entrada de Endor de facto parece lógica ele marcou de pé sim, é verdade, é verdade o Depay também poderia ter feito aquele golo se calhar não chegava à bola se a dimensão física foi muito importante naquele golo e a forma como ele chegou é como se impôs a defesas que são muito fortes e o que pode levar-te a ser titular no próximo jogo porque atenção, o próximo jogo é um franco-holanda pode ser bem sim e ainda no grupo C só a referência para o único empate destes dez primeiros jogos a Eslovénia empatou em um com a Dinamarca com Alexander Bach e Ulmann atitulados é emocionante é emocionante ver alguém que saiu da primeira jornada eu acho que sim, do ponto de vista emocional de tudo aquilo que foi o último europeu e o drama que se viveu naqueles momentos em que mais que o jogo podia-se perder a vida e agora voltar e jogar e estar no golo e marcar é um grande momento está acima do futebol e na próxima jornada temos um Dinamarca-Inglaterra sabendo-se já que Arturo Soares Dias foi nomeado fora deste jogo no segundo jogo neste campeonato de Europa Jorge, muito rapidamente alguns destaques nesta primeira jornada vitória natural da Alemanha a Espanha com aquela vitória muito categórica frente à Croácia também Inglaterra curto frente a uma grande Sérvia também e a França 1-0 um alto golo a conseguir também aqui a vitória Sim, já abordou quase todos os jogos surpreendeu-me um pouco a Inglaterra como um pouco também a França é verdade, como o Luís diz estes primeiros jogos são sempre jogos diferentes, difíceis é sempre o primeiro jogo mas surpreendeu-me um pouco as dificuldades da Inglaterra apesar de a Sérvia ser uma boa equipa surpreendeu-me a incapacidade da Inglaterra para se impor de uma forma mais clara acabou também por ganhar com alguma felicidade a própria França é um alto golo Mbappé não conseguiu marcar marcou de tabela houve essas surpresas como tinha dito há pouco surpreendeu-me a Bélgica e a Bélgica parece que tem de facto um enguiço com o Lukaku que parece difícil de resolver falhou pelo menos quatro ou cinco oportunidades em frente à baliza como é que foram invalidadas? por centímetros parece ser aquelas coisas não acredito em bruxas mas depois a gente vê o Lukaku jogar e fica com dúvida existem e sim, basicamente é esse esse balanço desta primeira jornada dos vários grupos os dez jogos já realizados nestes cinco grupos que fecharam já esta primeira fase do campeonato de Europa a fase de grupos e agora é o grupo de Portugal que vai fechar esta primeira esta primeira jornada já se joga um dos jogos o Turquia-Georgia depois a partir das oito da noite com relato na TSF Portugal de fronte à Chequia de Jarjmaia Luís Freitas Louco muito obrigado marcamos o encontro no próximo sábado é dia de Portugal-Turquia já com três pontos seria uma grande surpresa sim, seria um tipo de preocupação vamos ver estamos na contagem de crescente para a entrada de Portugal no campeonato de Europa visão de jogo especial com o apoio técnico de Jorge Guimarães Silva suporte de vídeo de João Vieira a continuação de uma excelente terça-feira e vamos lá para esse jogo de estreia de Portugal e aí

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