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Falando sobre amores possíveis

Falando sobre amores possíveis

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Um video sobre o Amor em vários pontos de vista

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A group of friends in Portugal has started a project to discuss topics that are often difficult to talk about in everyday life. Their first topic is love, which they describe as simple yet complex. They believe that love starts within oneself and that it is important to accept and understand the imperfections of others. They also discuss the idea of self-validation and the need to love oneself before seeking love from others. They mention that love can be challenging when faced with differences, but it is a valuable exercise to learn to embrace and support those differences. They share a definition of love as the ability to tolerate the discomfort caused by the differences of others. They emphasize the importance of self-respect and not staying in toxic relationships out of a lack of self-love. They acknowledge that love can be complex and that it requires reciprocity and mutual respect. They also mention that different cultures may have different perspectives on love. Não tenho, só que pronto. É o que é, como dizem aqui em Portugal. Mas assim, a ideia é a seguinte aqui hoje, para quem está por aqui. Nós decidimos reunir um grupo de amigas para falar de alguns temas dos quais às vezes a gente não consegue falar no dia-a-dia, às vezes não é toda a gente que tem paciência de ouvir e a gente gosta mesmo de usar a alada, de conversar, de desmiuçar o assunto ao máximo. Então a gente vai trazer alguns assuntos. Esse é um projeto beta, uma primeira versão, mas a gente vai trazer alguns assuntos onde a gente vai poder falar de temas simples e complexos, como o de hoje, que é o amor. O amor é muito simples, mas muito complexo. Então a ideia aqui é uma discussão leve, filosófica e até pessoal sobre o tema amor, que é uma coisa muito antiga, que vem desde o início da humanidade, porém é uma coisa que a gente até hoje não entende muito bem. Às vezes a gente é encarregado de bagagens culturais e bagagens pessoais e depende muito de cada pessoa, de cada civilização. Então a ideia aqui é discutir o tema desde a sua origem da palavra e um pouco do que cada um pensa, de histórias, de citações. E aí eu vou deixar para as meninas começarem. Adriana, se quiser ter a palavra e comentar forte. É um tema bastante vasto e eu posso dizer que ao longo da minha vida eu tenho trespassado nesse assunto por diversas formas, desde quando eu era jovem, com amor platônico, que eu idealizava. Me apaixonei muitas vezes de forma platônica por muitas pessoas e era feliz assim. E desde então tenho andado em busca desse amor, deste amor fora, fora. E só agora há pouco tempo eu descobri que afinal ele está aqui dentro de mim. Eu não vou encontrá-lo em ninguém, ele está em mim. E é um amor que passa a existir quando a gente consegue compreender as deficiências do outro, que é normal, porque ninguém é perfeito. Porque às vezes já tem o amor em família, o amor entre amigos. E quando a gente fala do amor romântico, do amor carnal, do amor homem e mulher, a gente quer sempre idealizar aquela coisa perfeita e não é. E eu aprendi que só é amor quando a gente consegue entender que a gente não pode mudar o outro. E só é amor quando a gente sente que gosta daquele ou outro do jeito que ele é. Dessa forma que ele se apresenta para nós. E não da forma que nós idealizamos e que nós gostaríamos que ele fosse. Então eu tenho aprendido muito nos últimos anos. Agora, muito recentemente, sobre isso. Assim, dessa forma. Eu lembro antes, rapidinho, que quando eu te conheci, Adriana, que me marcou, eu falei isso para a Cátia também, que a primeira frase que você me falou é que o teu objetivo era encontrar um grande amor. Como é que é isso? Nós nos conhecemos há muito pouco tempo. Então, eu posso dizer que o meu objetivo já não é encontrar um grande amor. Porque esse amor que eu ando em busca há tantos anos, há mais de 40 anos, ele afinal está aqui. É um amor por mim, é este que eu tenho que procurar. E eu não vou encontrar outro amor. Eu não vou encontrar ninguém jamais, nunca. E então, esse grande amor que eu procuro é a mim própria. Ok. E o que vocês acham dessa coisa que a gente diz que não existe a capacidade de você conseguir o amor de alguém sem a gente ter esse amor dentro da gente, sem a gente se amar, agora, para as duas? Eu acho imprecisível. E não é tão fácil de aprender que a gente, para ter um amor verdadeiro, precisa primeiro se amar. Não é tão fácil. Eu acho que, se fosse fácil, todo mundo estava vivendo plenamente, grandes relações maravilhosas e vivendo uma vida plena nesse campo. Mas é uma construção. Eu acho que a gente foi educada para viver algo assim como o amor nos redimisse. Como se o amor fosse o fim de uma vida ou fosse o objetivo principal. Na verdade, é só uma faceta da nossa existência. Claro que é legal você ter uma alma gêmea, você ter alguém que se goste, você ter alguém que você queira estar junto, mas é só uma parte da nossa vida. É verdade. Quando a gente descobre isso, que não precisa ser o foco principal, eu acho que aí a gente descobre o amor por nós. Que é quando a gente começa a entender que a gente tem amor pelos nossos objetivos, pela nossa vida, pelas pessoas que a gente convive, principalmente por aquilo que a gente é. Sei lá, eu acho que a gente tem que ter amor, como a Adriana falou, por nós mesmos. E valorizar a nossa construção como pessoa. Tudo que a gente passou, todas as dores. E às vezes a gente fica assim, caramba, quem sou eu? Por que você disse comigo? Eu acho que a partir do momento que a gente começa a valorizar e amar a gente do jeito que a gente é, com as nossas imperfeições, com as nossas dificuldades, a gente dá um passo para esse amor pelo outro. Enquanto não fizer isso, a gente não... E aí, parte do princípio é que a gente também passa a entender o outro com as suas imperfeições. E amar o fácil, amar quem está muito próximo, quem é muito parecido com a gente, é legal pra caramba, mas amar o diferente, amar aquele que tem uma vida um pouco diferente da gente é que é o mais complicado. Eu queria citar aqui o psicólogo Marcos Lacerda. Já falamos deles, já falei com a Adriana, com a Cátia também já devo ter falado, que ele é bem famoso no YouTube, e eu gosto muito dele. E até partilhei um vídeo com vocês que ele definiu o amor, e eu achei bem interessante essa definição dele, que é amor é a capacidade de suportar o mal-estar que a diferença do outro provoca em mim. Ou seja, está para além, e eu acho que vai além até das relações amorosas. A gente está falando de amor no sentido mais amplo. Realmente, porque o outro é diferente, o outro incomoda. Se a gente é capaz de suportar aquelas diferenças, porque todo mundo vai ser diferente da gente, vai ter um ato diferente, vontade diferente, objetivo diferente, é realmente um belo exercício de amor. Ninguém disse que é fácil, né? Mas, realmente, eu acho que é um começo. O que vocês acham dessa definição? Sim, eu acho legal demais. Eu acho que é isso, é o incômodo que o outro nos traz, talvez assim, por conta da minha visão astrológica, né? É meio estranho falar assim, porque não é uma live de astrologia, mas isso é uma relação que existe num dos principais eixos, que é a casa um e a casa sete, que é eu e o outro. Na verdade, é o outro que me revela. É através do olhar do outro que eu me reconheço. Boa. É meio complexo falar isso, mas a gente às vezes precisa se validar mesmo no outro. Sim, explica mais um pouquinho, a gente está aqui para isso mesmo. Então, explica mais um pouquinho, porque eu gosto disso assim. Entendeu? Essa validação do outro, que é um desafio, né? Que é uma armadilha. Enquanto a gente precisar que o outro nos valide, a gente vai sempre ter as relações como um bengala. Eu acho que eu tenho pensado muito sobre isso por conta do momento que eu estou vivendo. Então, eu acho que é um aprendizado de árvore, sabe? Não adianta você... a gente lê bastante coisa, entende? Mas assim, é um aprendizado mesmo, o dia a dia. É reconhecer as nossas dores e aceitá-las. E cada dia ser uma pessoa melhor. Por exemplo, a gente falou de validar o outro, eu acho que vai passar muito por aquela coisa do que o outro faz e incomoda a gente, porque a gente tem aquilo, né? Que é tudo aquilo que a gente conversa. Mas vamos lá. Aí você vai falar, ah, eu amo acima de tudo, eu tenho que amar as diferenças. Mas foda-se, a pessoa te faz gato e sapato, a pessoa te sacaneia, a pessoa não tem nada a ver. A gente vai amar mesmo assim? Eu acho que não, porque aí eu entro depois no amor próprio. Se eu me respeito e se eu me amo, então eu vou me retirar desta relação por amor a mim próprio. Que é o fundamental a existir. Uma vez eu estava me relacionando com uma pessoa e ele dizia que me amava. E ficava muito ansioso me olhando, espera que eu devolvesse a coisa. E a minha cabeça ficava a mil pensando. E eu dizia assim pra ele, mas como é que eu posso dizer que eu amo alguém se eu não amo a mim própria? E ele não sabia me responder. Porque na minha cabeça não fazia sentido. Como é que eu posso amar o outro se eu não amo a mim própria? Não fazia sentido nenhum. E eu acho que muitas pessoas às vezes deixam-se pisotear e deixam-se humilhar e ficam às vezes em relações tóxicas exatamente por essa falta do amor próprio. E dizem que é porque amam aquela outra pessoa e não conseguem deixá-lo. Não, é mesmo a falta de amar a si mesmo. De se respeitar a si mesmo pra depois... Pra dizer, sabe, já chega. Eu acho que é assim. Eu também acho que isso já não tem nada a ver com amor. Porque você pode até amar um ser que ele não fica tão perto de você e isso eu sou capaz de entender. Por exemplo, uma mãe que o filho não é tão legal assim, mas você é mãe você tem aquele amor de mãe e pronto. Você é capaz de suportar a distância, fazer coisas por aquele filho pra que ele fique bem mas às vezes a convivência não é possível. E tudo bem. E eu acho que entender isso é a parte do exercício do amor próprio. Porque amar é uma coisa muito vaga. A gente pode dizer que ama, pode ser paixão, pode ser psicose, pode ser uma série de coisas. Carência, né? Carência. Eu até vejo particularmente o amor como uma entrega, como um cuidar mas eu não consigo imaginar na sociedade contemporânea pelo menos num relacionamento assim mais família, mais pessoas o amor com essa coisa fofinha, pura, que você ama e faz tudo e pronto. Eu acho que não é por aí. Eu acho que tudo tem que ser recíproco. Mesmo que seja o respeito, que não seja o amor romântico. Mas tem que haver o respeito, tem que haver a consideração tem que haver uma troca de alguma coisa. Não, também não tem muito sentido você ficar parado numa situação onde você não vê o amor. A não ser que seja um amor voluntariado, uma entrega, um propósito maior. Eu acho que também, vamos lá, a gente está numa cultura ocidental. Talvez os orientais ou algumas outras sociedades vejam o amor de forma muito mais bem despachada do que a gente. A gente quer muito mimimi pra amar. Tem outras pessoas que veem ali é o que é e pronto. Também não vai ficar ali arrastando corrente ou acreditando numa coisa que tem que ser tão romântica. Eu não sei, eu acho que o viés do amor ele é tão amplo que desde os filósofos a definir a palavra até outras coisas, ele permite isso. Por exemplo, pra mim, o que é o amor? O amor pra mim é cuidar e pra vocês? Acho que pra mim o amor é aceitar o outro apesar de. Aceitar o outro apesar de. Isso é o que é pra mim o amor. Engraçado, eu acho que eu não consigo definir. Eu tô meio perdida, sabia? Eu acho que faz parte do cuidar, né? Mas tem uma linha muito tênue, assim. Eu tenho pensado muito sobre essa coisa da gente se doar demais e se esgotar. Sim, sim, sim. Então, tem um poema do Carioz Brahm. Eu pretendo, se vocês me permitirem, ler ao final. Claro, sim. E ele diz isso, né? Sejais como a corda da lira que mesmo os instantes tocam em harmonia, é alguma coisa assim, tem que haver a presença, mas não a simbiose. Eu não acredito mais nesse amor simbiótico, doentio, nessa coisa do... Da paixão. Da paixão. Eu acho que amor é uma palavra pra mim hoje, no momento de hoje, tá, gente? Pode ser que daqui a alguns dias eu mude, mas no momento de hoje, pra mim, amor é amizade. É pra mim. Eu amo meus amigos e eu acho que se você tem um parceiro que você tem amizade por ele, o pontapé inicial de uma relação maravilhosa. Mas é uma amizade real, verdadeira. Real, verdade. Amar os amigos. Apesar de terem os defeitos que tem, né? Sim. E estar sempre disponível quando se pedem ajuda. Então, no fundo, faz parte também disso, né? Sim, sim. E, pronto, falando de amigos, a gente vai, como eu já falei, como eu acho que é, assim, existem vários tipos de amor e vários tipos de amigos. Existe aquele amigo que vai te levar pra beber um copo. Existe aquele amigo que vai estar com você quando morrer um parente. E são tipos de amor diferentes, um exclui o outro. Cada um dá o que pode, né? Cada um dá o que consegue. E eu acho que quando você dá o que você pode, o seu máximo, isso é legal pra caralho. Isso já é o seu melhor. Independente do tipo. E aí volta a coisa do entender as diferenças, né? Porque você não pode cobrar uma coisa de uma pessoa e, de repente, imagina, de um amigo eu quero que aquele amigo esteja ali na hora que eu precisar, estiver na lama. E esse mesmo amigo tem que ir tomar um copo comigo e esse mesmo amigo tem que ir ao meu casamento. Não vai dar. Porque a gente tem que entender as diferenças. Eu tenho um exemplo de um ato que pode não ter sido nada pra ti, mas pra mim ontem foi um ato de amor. Ontem nós fomos a um show do Valença e ficamos bem na frente do palco. E havia uma pessoa que estava me incomodando imenso, muito, me incomodando muito mesmo. E eu já estava perdendo a minha paciência. Eu olhei pra Ana Paula em desespero e ela percebeu. E nós tínhamos bilhetes diferentes. Apesar de nós estávamos juntos, ela abriu mão de estar na parte de cima sentada pra estar ali no meio do povão só pra estar conosco. O bilhete dela era melhor que o meu. Eu pensei, bem, que maravilhoso. Isso é amor. E depois, ela vendo o meu desespero, eu disse assim pra ela, eu vou lá pra cima. E quando eu disse lá pra cima, eu ia lá pra uma parte longe do palco, a entrada. Ela disse assim, toma, leva o meu bilhete e vai se sentar. E ela deu o bilhete dela. E eu terminei de ver o show sentada, confortável, numa cadeira. Porque ela me proporcionou isso. Isso é amor de amigo. E eu fiquei no lado da filha da puta. Ela ficou até o final do espetáculo lá incomodada com a mulher. Mas a Patrícia, tadinha, me puxou pra perto dela ali também e falou, não, vamos ficar aqui. Eu falei, não, pode deixar, depois eu irei. Pronto, foi o que foi. Mas é isso, eu acho que cada momento é o que dá pra ter. Às vezes a gente não pode dar o que a pessoa precisa, ou tudo que a pessoa precisa. Mas se a gente der o que tem, já mostra a legitimidade do sentimento, eu acho que é isso. Eu acho que eu valorizo muito o que é legítimo. Sabe, você pode não ter muito, mas, não, isso aqui é o meu presente, é o que eu posso. Isso já é legal, né? Oba, botaram o coraçãozinho. Eu sou lerda pra ver comentário, tá? Mas obrigada a todo mundo aí. E aí, você entrou, minha amiga. Ela tá a beca, né? E aí, amiga, não pode nem falar. Ah, não pode? Não, tá tudo bem. Beijo, tchau, tô aqui. Ah, porra, tá na rede social, caralho, não pode falar, gente? Como é que faz isso, então? Tá na rede social. Depois eu passar minha vergonha, todo mundo pode fazer isso. Mas olha aqui, você... Uma outra coisa que eu tava ouvindo outro dia, uma música do Lulu Santos, que eu amo, que é Toda Forma de Amor. Todo mundo conhece, né? Então, consideramos justa toda forma de amor? É, se for amor, amor. Se for amor, amor, sim, considero justa. Agora, se não for obsessão transvestida de amor, se não for interesse transvestido de amor, ok, aí já não. Uma outra coisa que eu andei lendo, acho que eu compartilhei com vocês, sobre o livro que a Cássia me falou muitos anos atrás, depois eu fiquei com isso na cabeça, e agora fui pesquisar, era sobre Amores Líquidos, do Zygmunt Bauman, que ele foi um famoso sociólogo polonês sensacional. E, claro que eu ainda tô no começo do livro, mas as ideias dele eu já conhecia, só não conhecia, tinha realmente a opinião dele, depois eu tô entendendo melhor, enfim, tô estudando. Mas o que são os Amores Líquidos? É realmente a fragilidade das relações que a gente tem hoje em dia, de amizade, de amor, de família, de tudo, com o advento das redes sociais, da internet, com a vida moderna. Ou seja, essa garotada, e essa garotaria, essa velha aba, que também a gente tem que ser obrigada a aderir, as relações estão ficando muito frágeis, tanto pra começar, quanto pra terminar. Hoje em dia tá tudo ao alcance de um clique, ou seja, você simplesmente, se você não quer mais ter aquele amigo, ou aquele papo, sei lá como a gente chama, né, crush, você dá um bloque. E, assim, é esse o futuro que a gente quer enquanto ser humano, porque nós somos seres sociáveis, certo? O ser humano precisa de socializar para evoluir. E como é que funciona isso pra vocês? É saudável? Porque, assim, é um paradoxo, né? Eu tenho aqui um cardápio, a minha mão, de pessoas, tanto nas redes sociais, para serem meus amigos, tanto para serem meus namorados, mas até que ponto eu consigo conhecer essas pessoas genuinamente? Eu acho interessante essa sua fala, porque o conceito de liquidez, né, do Balma, ele tem essa pegada do amor, mas ele fala que tá tudo nesse mundo contemporâneo líquido, né? As fronteiras estão muito frágeis em tudo. Inclusive, até pras religiões, eu estava estudando isso por conta da religião, né? Então, ele estava... ele fala sobre essa fragilidade das relações, né? Eu acho que pra mim, no meu caso especificamente, né, como um relato pessoal, é muito difícil aceitar algumas coisas, porque eu tenho uma tendência a romantizar, a fantasiar, a minha personalidade é assim. Então, eu tenho que ficar o tempo todo me trazendo para a realidade. Olha, Cátia, espera aí, vamos lá, não é bem por aí. A gente tem que ficar o tempo todo puxando para a realidade. Olha, essa pessoa talvez não seja tão legal, né? Talvez você tenha que não investir tanto, talvez você tenha que ter uma certa reserva, porque a gente acaba, por uma questão de carência, se envolvendo em situações, não só de amizade, como também de acerto, né, de amores, em que essas fronteiras ficam muito permeáveis, né? Você pode, num dia, estar com uma pessoa linda e maravilhosa, e no outro, a pessoa... E ela pode nem ser tão linda e maravilhosa assim, né? Ou tão linda e maravilhosa, ou ela mesma... Tem um pessoal chegando, está vendo aí? Fala aí que eu não conheço todo mundo. Não, Mônica, Mônica, se você levantou a mãozinha, você quer perguntar alguma coisa? Olha, saiu. Mônica, do Vale Alcântara, eu queria perguntar se ela está querendo perguntar alguma coisa. A Ana Paula está me ouvindo. Ana Paula? Olha, a Rosana está perguntando. Consegue me ver, Ana Paula? Eu não consigo mais. Acho que agora eu vou conseguir. Já voltei! Oi, cadê você? Já voltei! Apareceram as calopsitas, eu fui tirada aqui do... Olha, está aqui a minha amiga Camila. Beijo, Camila. Gente, se eu não estiver vendo quem está entrando, beijo para todo mundo, porque eu sou lerda. Não, eu acho que essa questão... Estou vendo você, Paula, eu queria tanto te ver. Pois, amigo. Adriana está me vendo, né? Então, por que eu não estou te vendo? Estou bolada. Ah, foi sem querer. Ô, Mônica, você não quer perguntar nada, não? Ela botou ali que foi sem querer. Mas eu queria saber se você tem alguma dúvida, quer perguntar alguma coisa. Vamos embora, amiga, vamos interagir. Porque, realmente, é um tema interessante, porque a gente acaba fazendo várias reflexões, né? E o mais importante é a gente ser, talvez, íntegro, né? Porque essa coisa dessa liquidez, ela acaba deixando a gente muito fluido também, né? A gente pode tudo. E eu não concordo muito com isso, sabe, gente? Eu acho que a gente tem que ter, pelo menos, uma direção. Sei lá, será que eu estou sendo muito radical? Não, eu acho que está bem. Eu acho que está bem. Eu acho que o que faz o amor ser descartável ou não é o tempo. A gente precisa de tempo. A gente não consegue determinar se a gente ama determinado amigo, assim, de uma hora pra outra. É mesmo só o tempo. Às vezes a gente passa com uma pessoa que a gente pensa que é nosso amigo anos, e quando tu precisas mesmo daquela pessoa, quando tu precisas de muito, ela não está ali pra cuidar de ti. Então, que raiz de amizade é essa? Que raiz é essa? Tu deixa de amar nesse caso? Eu deixo, porque eu sou vingativa. Então, quem deixa de amar aí no primeiro vacilo? Fala aqui. Eu não deixo não, eu estou apegada, tem que parar com isso. Então, eu sou otária. Devo ter um escorpião em alguma casa importante. Maravilha, ajuda muito. Eu falei pra uma pessoa assim, eu passei há pouco tempo por umas dificuldades, e todo mundo virou as costas. E eu falei pra pessoa assim, olha, é bom avisar esse pessoal que eles começam já a correr, que é pra eles pegarem uma distância bem longe, porque quando eu me levantar, eu vou atrás do futuro. Nossa senhora, acerta-me. A gente fala daquele outro sentimento que anda de mãos dadas com o amor, que é o ódio. Sim, sim. Que é um sentimento intenso, né? Intenso, tão intenso quanto o amor. É, ou a gente pode dizer que são falsos de uma mesma moeda, né? Sim, eu também acho que o ódio, ele não deixa de ser uma continuação do amor, quando o amor, teoricamente, acaba, você odeia só pra não terminar aquilo ali, né? É, porque o contrário do amor é a indiferença. E muita gente pensa que não, que é o ódio. Eu acho que o ódio, ele é o amor no seu maior expoente, no seu expoente mais louco. O ódio, ele pulsa na mesma, ele tá ali, então... É, é como um pêndulo, né? Ele vai na mesma energia na direção contrária. E eu acho que funciona mais ou menos assim. Mais ou menos. É, eu não sei se alguém trouxe alguma definição do amor, de alguém, de algum filósofo que queira colocar. Eu trouxe... Maravilhoso casílico, né? É, eu trouxe uma poesia dele, mas eu não vou ler a poesia toda, não. É, até eu não acho, sabe? Aliás, até não seria ruim ler, não, que ela é pequenininha. Posso ler, gente? Claro que sim. Olha, é desse livro aqui, O Profeta, que é um livro bastante conhecido, né? E eu, desde novinho, já tive várias versões dele. E esse texto sobre casamento sempre foi um texto que me mexeu, que sempre mexeu muito comigo, sabe? O casamento dos filhos, né? Porque ele, muitas vezes eles falam sobre uma outra perspectiva menos romantizada, tá? Então vamos lá. Então o Mitra falou novamente. E que dizia do casamento, mestre? E ele respondeu dizendo... Vamos aí. Os ventos celestiais dançam entre vocês. Tomem uns aos outros, mas não façam do amor um grilhão. Que ele seja, sim, o balanço do mar entre as praias de suas almas. Encham a taça uns dos outros, mas não bebam na mesma taça. Repartam o pão uns com os outros, mas não comam do mesmo pedaço. Cantem e dancem juntos e sejam alegres, mas permitam que cada um também seja sozinho. Assim como estão isoladas as cordas de um alaúde, embora vibrem a mesma música. Dêem seus corações, mas não aguardam uns dos outros. Pois só as mãos da própria vida podem conter seus corações. E fiquem lado a lado, mas não próximos de mais uns dos outros. Pois os pilares do tempo ficam afastados. E o carvalho e o cipreste não crescem à sombra um do outro. Lembra? Porque é profundo, né? A gente quer sempre essa coisa simbiótica, mas o amor não é isso. Ele é um pouco de liberdade também. E fala de uma utopia desse alcance de você aliançar o equilíbrio entre o amar e não sufocar, né? Em qualquer tipo de relação. Que é uma utopia, mas é o que a gente acha que é. Eu, pelo menos, acho que seria sensacional achar a fórmula para isso. Mas a gente não é fácil, né? Se alguém conseguir aqui, por favor, coloque nos comentários. Porque, realmente, não... Tem a gente gerar todos os nossos valores mundanos, todas as nossas dependências emocionais. Toda a nossa... como é que eu vou dizer? A gente achar que a pessoa tem que dar alguma coisa para a gente em troca. Isso é muito complexo. Até voltando ali para complementar a sua leitura dos amores mixos. O Bauman, ele fala nesse mesmo assunto. Ele fala sobre duas coisas que as pessoas têm que ter para a vida. Se não conseguem uma vida plena ou uma vida razoável, que é a segurança e liberdade. E no amor, a mesma coisa. Só que no amor, para você amar esse ser pleno, como é que você vai ter totalmente uma segurança? A segurança acaba pedindo um pouco de prisão. Um pouco de tolimento da liberdade. E a liberdade, ela descaralhada, também não chega a lugar nenhum. Você fica dando voltas ali e parece um circo. Você não sabe para onde vai e acaba não encontrando propósito de vida, não sendo feliz. Como é que dosa isso na vida? Eu acho que o exercício da vida é esse. É achar ali a dose certa entre o veneno e o remédio. Seria o melhor dos mundos. É, eu sempre costumo dizer que não é fácil você ter essa sintonia fina de perceber o quanto a gente está bebendo na taça do outro. Pois, e não dá porque é aquela... Tem uma fábula do Rochenol. Quem já ouviu aquele conto do pequeno Rochenol, do imperador Rochenol? Que era o passarinho lindo que cantava todo dia no jardim do imperador. E ele achava tão lindo que ele quis botar o Rochenol pra cantar pra ele pra frente, na gaiolinha. E o que aconteceu? O Rochenol parou de cantar, né? Porque ele ficou ali todo dia preso na gaiolinha. Então, a vida é meio por aí. Se a gente fica na gaiolinha, a gente fica triste e morre. Para de cantar e morre. E a gente entender que tem que dar liberdade e ter liberdade é um exercício foda. É um exercício foda mesmo, cara. Muito difícil, assim. Porque a gente acaba acreditando nessa coisa da união perfeita. Olha, o veneno e o remédio são o que separem a dor. Exatamente. É uma reflexão, verdade. Exatamente. E a gente fala muito, mas na hora de pôr em prática não é tão fácil. Ah, meu? É meu? Não vai? Não pode? Como é que é isso? A gente tem a coisa da porta, a gente é ser humano. E eu acho que o grande exercício pra ser um ser humano melhor, pra viver, se é que nessa vida é possível, que é uma vida curta, um pouco da plenitude do amor. Porque o amor, na verdade, é uma coisa muito legal. É uma coisa que, assim, eu não sou católica, eu não tenho religião, mas eu acho que Jesus foi uma pessoa que existiu e ele promoveu um pouco de espiritual, ele promoveu o amor. Imagina, o que é o amor? O amor move coisas incríveis. Faz as pessoas fazerem coisas incríveis em prol dos outros. Isso é a coisa mais linda e mais pura que pode existir em qualquer âmbito. Então, se a gente não aproveitar isso e pegar essa existência ridícula que a gente tem em poucos anos de vida e tentar fazer alguma coisa com isso, a gente está perdendo tempo. É isso que eu acho. Eu também acho. Eu acho que a gente tem que... Mas o tempo ajuda, sabia? Eu acho que o tempo ajuda a gente a fazer essa separação, esse processo de libertação. Não sei porque eu tenho 52 anos, né, gente? Eu estou mais velha de todo mundo aí, né, do grupo. Pois, 48. Você não queria falar minha idade em público, né, gente? Não, tu vê, eu falo uma coisa. Eu quero dizer o seguinte. Cara, tem uma hora que eu falo assim. Cara, eu já estou velho para isso. É sério. Talvez a sabedoria esteja aí. Bom, tem gente que não aproveita a idade para a sabedoria, mas... Eu acho que eu tenho feito alguns exercícios, assim, de... Caramba, será que a Cátia do passado agia de forma assim, mas a Cátia do futuro não vai agir? A Cátia do presente. A Cátia do presente vai agir como uma mulher de 52 anos. Vai tentar não ser bobona, vai tentar não ser... Não cair em conversa piada de ninguém. Difícil, mas a gente tenta. E, afinal, amar não é para ser idiota, né? Amar não é para ser idiota. A gente ama para a gente e pronto. Não precisa entender, ninguém precisa julgar. A gente ama, o amor é só nosso, não é de ninguém. Então, acho que se a gente pegar o amor próprio, que é a coisa que a gente falou aqui no início, e toda essa liberdade, toda essa segurança que a gente tem que passar a pegar, o amor é meu. Quem sabe o que vai fazer com ele sou eu. Eu que tenho que dar bom uso, né? E vocês acham que quanto mais a gente ama, mais amor a gente tem? Acho. Eu acho. Adriana tá pensando. Tô pensando, tô pensando. Eu tenho estado num momento muito difícil, de impaciência total. Então, eu preciso dessa calmaria, desse amor, eu preciso acreditar, paz e amor. E amar o coleguinha que pisou no meu pé, e a Paulo, que me faz perguntas inconvenientes, mas é uma experiência muito difícil, completa. É difícil. Talvez eu tenha respondido de forma tão rápida, porque eu tinha acabado, tem uma hora mais ou menos, eu assisti um desses vídeos de rios, né? Falando sobre o casal, que adotou uma menina de oito, um casal de homoafetivo, né? Que adotou uma menina de oito anos, e a menina tinha cinco irmãos. E eles acabaram adotando mais cinco. Todas cinco. E aí, eles falavam justamente isso, que o amor, às vezes, ele é tanto, daquele casal, que ele transbordou. Transbordou. Essa é a palavra, transbordar. Ele transbordou. E aí, essa... Eu fiquei pensando, sabe? Na live da CNET, sobre o amor e tal. Falei, cara, é verdade, sabe? Quando o casal está... A Paty já assistiu essa história? É tão bonita, porque eles... É bem isso, sabe? O casal, quando ele tem essa pureza, essa verdade, né? Sim. Ele transborda. Então, a pergunta foi qual, Paulinha? Foi sobre se a gente ama mais? Quanto mais a gente ama, se a gente mais amor tem. Eu acho. Eu acho. Eu acho que o amor, ele... Ele tende a se expandir, eu acho, sim. Eu também acho. Eu também acho. Só que eu acho que a gente tem que... Às vezes, a gente esquece que o amor não depende do outro. O amor é da gente... É da gente. É isso que eu acho. O outro é o amor do outro, né? Não é nosso, não tem nada a ver com a gente. É, se a gente não... Se a gente está passando por algum momento difícil, de retentimento, de... Porra, a gente não consegue amar nem a gente, a gente vai amar o outro? Exatamente. Exato. Adriana, sinceramente, eu achei a sua fala inicial uma das mais importantes pra mim. Porque é verdade. O meu amor por aqui, só eu sei o que eu sinto. Só eu sei o que se passa aqui dentro, né? Cada um tem suas crenças, tem sua história de vida, tem sua vida em sociedade, tem sua vida cultural, tem sua forma de pensar. Sim. Mas o mais importante é o amor que eu tenho aqui, no meu coração. E até mesmo pelo ser amado, né? Porque ele não tem culpa de ser amado. Na verdade... Exatamente. Exatamente. Não tem culpa da nossa projeção, isso é outra coisa. É, e às vezes acontece muito da gente fazer a projeção, né? Daquele ideal do que a gente quer que aquela pessoa seja, daquilo que a gente precisa que aquela pessoa seja. Eu sou uma pessoa que eu preciso de muita atenção. Muita atenção. Então, isso não é amor, isso é focar. Porra! Pois vale! Seja bem-vindo! É o exercício do amor próprio que tem que ser lembrado. Só isso, nada mais. Até porque a gente se amar é mais difícil, a gente se cobra muito, a gente se critica muito, a gente se coloca na berlinha o tempo inteiro, a gente está se massacrando o tempo inteiro. Por que a gente é tão má com a gente? Porque não fomos incentivados a nos amar. Exato. Mas quando nos amamos, é possível amar o outro. E só quando nos amamos. É verdade. Uma vez eu conversei com uma pessoa que ela dizia que não se amava, não tinha amor próprio, não tinha autoestima, e as tantas me contou uma história de alguém no trabalho que lhe tratou mal e ele revidou. Eu disse, olha, sai do seu amor próprio. Você está se protegendo do que você gostaria. Mas é difícil de cair. É uma descoberta, é um exercício. Só para pontuar essa coisa do quanto mais a gente ama, mais amor a gente tem, eu acho que existe uma boa fábrica de amor quando a gente está precisando. É tipo um colegio materno, quando você precisa ter que incentivar qualquer coisa, eu estou fazendo voluntariado, quem me conhece já sabe, eu tenho dois cãezinhos aqui numa instituição, e assim, é amor puro, gente. Eu perco meu tempo, só limpar cocô, feliz da minha vida, e eu saio de lá com a bateria recarregada. E na verdade quem está me dando são eles. Quem está me dando, não estou dando nada. Então, essa retroalimentação de amor só faz a gente um pouquinho melhor. Esse é um exemplo do que eu estou vivendo. Então, é muito importante para mim. E eu me sinto assim toda vez que eu consigo fazer alguma coisa por alguém. Embora, às vezes, eu diga que não gosto muito de gente, que não é piramide. Mas, assim, eu acho que o amor, ele quando transborda, ele é bom para toda a gente, né? Ele é bom, ele vai para todo lado. Então, a gente é muito pequenininho para não transbordar amor, né? Nossa! Posso fazer um depoimento aqui, pessoal? Você é uma pessoa que transbordou tanto amor, você já me ajudou tanto na minha vida. A Paula já é minha amiga há 20 e poucos anos, sei lá quantos. Todas as furadas, todas as situações que eu me meti, ela estava ali. Eu me separei, ela chegou com fralda, nescau, leite, sabe? Lá na casa do meu pai. Você é uma pessoa tão amorosa que transborda tanto amor que eu acho que está difícil conhecer alguém, amiga, sinceramente. Tem um jeito meio bruto. Eu adoro, sabe? Ela é meio brutinha, mas assim, sabe? A gente... Assim, é difícil ver uma pessoa tão amorosa quanto você, Paula. Fica aqui o meu depoimento pessoal. Já recarreguei meu amor para a semana inteira com vocês. A gente não está aqui às três por algum motivo idiota. A gente está aqui às três porque a gente tem alguns motivos em comum. Eu sempre falei isso, já falei isso para vocês duas. Eu valorei muito as pessoas que escutam as outras. É verdade. E é tão bom falar sobre isso, né? Porque parece que é um tema de novela, de romance, sabe? E eu acho que é muito bom falar sobre isso. É um tema de novela, de romance, sabe? Mas não, é real. É real estar aqui. Pode ser vivido, sim. Pode ser vivido, sim. Pode e está sendo. Então, realmente, é muito bom transbordar amor. E a gente só está aqui juntas porque a gente todo mundo aqui transborda amor. E graças a Deus. Graças a Deus que a gente é vida em Deus, mas é isso aí. Amor pelas nossas causas, pelas pessoas que a gente convide. E eu acho que isso aqui, assim, no caso, me mantém viva, né? Porque eu não sei se a Adriana... Adriana, você trabalha com cartas? Você atende com cartas? Eu ainda não atendo. Eu estou terminando um curso agora e ainda não atendo. Eu tiro para mim. Sabe, muito bem. Eu tenho acompanhado as suas postagens e está, sim, maravilhosa, sabe? Você está no caminho muito, muito, muito certo. Eu estou falando isso porque o meu trabalho é atender, né? Então, eu passo, às vezes, o dia inteiro respondendo sofrimentos. Tem hora que a gente fica muito... Não é fácil, né? Então, eu acho que também um exercício de amor é você ouvir, né? Muitas vezes eu só ouço. Isso é incrível, gente. Quem tem esse dom de ouvir e volta a pensar que é o que vocês dois sabem fazer de melhor, assim... É uma ótima tarouca. Ela é boa mesmo. Aliás, vocês falaram da amizade. Realmente, gente. Eu acho que a amizade é uma coisa que a gente aceita e que a gente desenvolve porque é uma coisa para a vida. É uma coisa para a vida. Independente do que aconteça. Não precisa ser perfeita. Tem que estar aqui, assim. Então, é muito bom. É verdade. Tem que estar ali, né? É o saber que você tem com quem contar. Né? Tem gente que vai reclamar da vida para falar, para dizer que comeu um pote de sorvete ou um leite condensado com aneixa, né, amiga? Ou um pote de sorvete, né? Nem que seja para confidenciar ali as coisas que você não fala para ninguém, nem para você mesmo. É muito bom. Ou então dá uma bronquinha de vez em quando, né, Paula? Dá uma bronquinha. É o pior que é. É bom, é bom. Eu mesmo não me dou bronca, mas os outros eu adoro. Eu sou perfeita. Legal, é legal. Isso faz parte da vida. A vida, assim, fica mais bonita, mais colorida, né? É. Assim, então, para fechar aqui o nosso ciclo do amor, alguém quer fazer alguma colocação, algum encerramento? Eu já não tenho mais de acerter aqui o meu palavro. Olha, eu queria agradecer a todo mundo que participou, a quem está aqui, a quem vai escutar depois. Agradecer a vocês por terem disponibilizado o tempo de vocês para a gente falar sobre isso. Para a gente falar sobre outros temas, né? Que também podem perpassar pelo amor, né? Mas a gente está aí para estar juntos sempre, né? Eu acho que na medida do possível a gente vai tentar fazer outros temas com uma sequência. A gente ainda vai divulgar isso. E se alguém tiver tema para sugerir, depois pode enviar para as respectivas redes do Instagram. Quem quiser curtir as páginas também... Estamos todas conectadas, né? Então, o Bem-Estar Positivo, o Kátia Barba Astrologia e o seu que eu já esqueci, amiga. Qual é mesmo? Sabedoria de Écate. É uma deusa! É uma deusa, mas eu sou tipo um homem chique desse, eu não consigo gravar, gente. Quando eu vi Sabedoria de Écate, eu falei, caramba, o bagode é forte. Não, mas isso não é qualquer merda não, gente. Isso é... Do Tarot Mitológico, ela representa a carta à lua, que foi uma carta que eu antipatizei assim que eu comecei a estudar o Tarot, mas que já fiz as páginas agora no final. E eu quero aproveitar e agradecer a presença das minhas amigas do curso que estiveram aqui também, dando apoio. E eu acho muito pertinente o próximo tema que tem muito a ver também com este de hoje, que é o perdão. Eu acho que é muito pertinente. Eu acho que pode ser o próximo tema aqui, vamos falar sobre isso. Depois a gente vai ter uma nova live daqui a uns 15 dias, mais ou menos, a gente vai conseguir fazer um calendário. Vamos nela. E quem tiver sugestão, porque eu acho que é que o espaço é esse, gente. É para falar sobre coisas que às vezes hoje em dia a gente já não tem mais espaço sempre para falar e depois a vida fica uma merda é a intenção, entendeu? Então, dividam com a gente, tá bom? Então, meninas, é um perdão você. Adorei estar com vocês. Obrigada, meu povo. Também, meu povo. Um beijo para todos. Um beijo para todos. Tchau.

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