Evangelho de hoje 18/06/2024

Reflexão do Evangelho com Alceu José Faco Faze bem a todos os ouvintes da Rádio Construtiva e todas as emissoras em sintonia conosco e o povo que nos ouve. Queremos levar até você uma mensagem de amor através da palavra de Jesus Cristo hoje no Evangelho de Mateus, capítulo 5, versículo 43 a 48, terça-feira, 18 de junho de 2024. Que a graça e a paz de Deus Pai, Deus Filho, Deus e Espírito Santo vos ilumine neste dia e seja uma boa notícia para todos. O Senhor esteja conosco, Ele está no meio de nós. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, narrado por São Mateus. Glória a vós, Senhor! Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos. Vós ouviste o que foi dito. Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo, amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem. Assim vós tornareis filhos do vosso Pai que está no céu, porque Ele faz nascer o sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos. Porque se amais somente aquele que vos amo, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? E se saudais somente aos vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito. Palavra da salvação! Glória a vós, Senhor! Quando nós nos sensibilizamos pela palavra de Deus e ela nos revela que nosso Pai do céu é a suma perfeição, cabe a cada um de nós buscar esse Pai perfeito e segui-Lo e imitá-Lo na nossa caminhada e na nossa vida. Porque só assim poderemos dizer que somos cristãos, que somos filhos de Deus. Jesus veio nos ensinar a amar do mesmo jeito que Deus Pai nos ama e nos propõe ir além da nossa capacidade natural de amar. Para que sejamos justos, Ele nos manda amar e rezar pelos nossos inimigos. Quando ouvimos esta ordem de Jesus, à primeira vista não encontramos nenhuma coerência, nem mesmo sentido para a ação de rezar pelos inimigos. No entanto, quando nos aprofundamos nessa palavra, tomamos consciência de que a justiça para Deus é santidade e perfeição dos seus filhos e filhas. E se nós proclamamos filhos e filhas de Deus que está no céu, não podemos agir de outra maneira aqui nesse mundo onde nós vivemos. Porque o reino de Deus, como Jesus falou, inicia aqui, a partir daquilo que nós construirmos, cultivarmos e vivemos aqui nesse mundo. Do mesmo jeito que o Pai age conosco, nós também precisamos agir com o nosso próximo. Não podemos nos limitar a amar somente aquele que nos ama. Não haveria mérito nenhum nisso. Deus quer o bem de todos nós e torce para que sejamos bons e felizes. O próximo significa aquele e aquela que está perto, a quem encontramos com quem nos convida e nos relacionamos, seja quem for, mesmo aqueles que muitas vezes nos perseguem. Ser bom com as pessoas que moram em outros países e outros continentes é muito fácil. Mas precisamos viver essa bondade de Deus com aqueles que convivem conosco todos os dias, ao nosso lado, no nosso trabalho, na nossa comunidade, nas nossas lutas diárias. Não somos obrigados e obrigadas a gostar ou admirar todas as pessoas. Entretanto, Jesus nos ordena que as amemos, e amar é querer o bem, é ajudar, é construir, é reconhecer que todos nós somos objetos do amor de Deus. Aqui na Terra, quando os nossos pais são pessoas de bem, nós alimentamos o propósito de imitá-los. Mas ainda precisamos copiar o Pai Perfeito do Céu, que nos ama do jeitinho que nós somos. Precisamos aprender o jeito do Pai que não nos cobra, mas nos perdoa, mesmo quando somos filhos e filhas ingratos, no nosso dia a dia, na nossa caminhada. A perfeição, a grandeza e o poder do Pai estão no amor, e o Seu amor foi derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo. Portanto, podemos amar os nossos inimigos. Precisamos amar, inclusive, os nossos inimigos. Como diz o Papa Francisco, precisamos amar aqueles que estão fora do nosso contexto, do nosso convívio. Aqueles que muitas vezes nós não gostamos, que nós rejeitamos, que nós excluímos, que nós temos racismo contra eles. Enfim, todas as coisas que fazem com que nós afastamos de algumas pessoas, essas pessoas são a presença viva de Cristo, que querem ser amados como o Pai nos amou. Você concorda com isso? Você faz discernimento de pessoas? Você deseja o bem e o sucesso para todo mundo ou só para alguns? Você ora pelas pessoas a quem você não gosta ou até pelas pessoas que o perseguem? Você tem alguém a quem perdoar? Pensemos em tudo isso enquanto lhes digo. Até amanhã, se Deus quiser. Amém. Você ouviu Reflexão do Evangelho Com Alceu José Faco