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The speaker is a teacher who discusses the manifestations of anxiety in students and how it affects their performance. They mention different behaviors associated with anxiety, such as apathy, excessive worry, and changes in behavior. The teacher emphasizes the importance of understanding and addressing these signs, working together with the student and their family. They also mention the impact of anxiety on academic performance and how they work on promoting emotional well-being in their classroom. The teacher mentions the use of playful tools and strategies to help students cope with anxiety. They also reflect on their own preparedness to intervene in these situations, emphasizing the need for continuous learning and adaptability. The school has a focus on socioemotional skills and provides support for teachers in addressing these issues. Pronto. A sua área de formação inicial e o ano de início e conclusão do seu curso. Pronto. Formada em licenciatura plena em pedagogia, iniciei em 2015 e concluí em 2019. Pronto. Você tem alguma área de formação continuada? Tenho docência de língua exterior. Ah, certo. E você sabe o ano de início e conclusão? Docência foi em 2021. Início e conclusão também? Ah, certo. Qual é o nível de ensino e séries em que você atua? No momento. Principalmente na época de ensino. Qual o seu tempo de atuação na docência? Essa pergunta é complexa, porque a atuação como formada mesmo, depois de formada, eu tenho 3 anos. Mas antes de concluir, eu já trabalhava um pouco com instituição, auxiliando. É, vai um pouco mais, né? Agora as questões. Na sua concepção e a partir das suas experiências como docente, como você identifica algum sinal ou comportamento relacionado à ansiedade que os seus alunos têm? Na minha concepção? Sim. Assim, eu observo muito... Eu acho que cada criança demonstra de uma forma diferente, né? Por exemplo, aqui eu já tive caso com muita questão da apatia. Criança está muito apática, um pouco tentativa demais, com a energia baixa. Por exemplo, caso de uma criança que era muito animada, de repente ficou muito cretinha, totalmente oposto do que era. E aí fui investigando com a família e tudo, descobri que era como se posiciona... Não foi diagnosticado nada, né? Mas a gente foi conversando e tudo, e era uma ansiedade na criança em relação à doença na família. A criança estava pensando demais, desenhando coisas relacionadas a esse tema de morte e aí de doença. E aí investigando, eu entendi, né? Fui entendendo o comportamento dela, que ela estava muito com aquela ansiedade e pensando em morte, pensando em doença, né? Então, assim... E já em outros casos de ansiedade também, que eu já pude observar, da criança que desenchega demais e anda... E às vezes até uma ansiedade em relação às aulas, à rotina. E em outros casos, como eu estava falando, de alunos mais quietos, né? Em relação à rotina. Aquela criança tem que ficar pensando, o que a gente vai fazer? O que a gente vai fazer agora? O que a gente vai fazer isso? O que a gente vai fazer aquilo? Principalmente quando chega próximo de eventos que a gente está ensaiando. A gente nota, assim, em algumas crianças, aquela ansiedade mais exaltada, né? Tem casos aqui na turma de a gente não poder... Prometer nada, inclusive. Porque a criança fica... Meu Deus! Até os pais falavam, né? Tem que vir para a escola. E aí acorda cedo, relacionado, assim, à ansiedade. Mesmo, assim, da rotina. Então, assim, eu já tive de experiência esses casos. Pronto. Agora, segunda pergunta. Como você lida com as situações em que um aluno demonstra algum desses sinais ou comportamento relacionado à ansiedade? Primeiramente, depois que eu observo, eu tento compreender, né? Por que aquela criança... Porque, geralmente, quando há de acontecer, assim... Eu acho que tem o fato, né? Que aquela criança já é ansiosa. E a gente tem muitas crianças que já é ansiosa. Que fica com o cabelo ali e morde a mão, né? Acho que é uma situação de ansiedade. E a gente já... Ou, geralmente, aquela criança já tem alguma outra comorbidade. Alguma outra coisa por trás daquela ansiedade. E tem aquela ansiedade repentina, né? Que é o caso que eu já experimentei aqui. Já que a criança não era daquele jeito. E aí ela, de repente, mudou o comportamento. Então, primeiro, eu acho que tem que tentar entender, né? Junto com a criança e junto com a família. Pra depois a gente ver... E ter essa conversa com a família. Pra ver o que a gente pode fazer em sala de aula também. Então, eu acho que, primeiramente, tentar entender. E depois estar acolhendo mesmo a criança, né? Conversando. Tendo atitude de maior atenção. Não dessa forma que eu tenho. Você percebe alguma relação entre esses sinais ou comportamentos relacionados à ansiedade e o desempenho escolar dos seus alunos? Uma relação entre a ansiedade e o desempenho, né? Que afeta. Afeta. Bastantinho. Bastante. Principalmente quando a criança para a prestação. Né? Aquela criança que está ansiosa. Ela começa a se retrair. Ela se retrai do ambiente. Dos colegas. E aí a gente percebe que ela não está mais ali. Está ali. Quem está ali junto, às vezes, até comportado. Mas, por dentro, né? Em sala de aula, só que é comportado junto. E a gente observa nisso. O olhar, via, com facilidade. E, com certeza, tem um impacto no desempenho. Porque aquela criança diminui o foco. Diminui a atenção. Diminui a produtividade. Começa a baixar o rendimento. Então, com certeza. Na sua formação inicial, foram trabalhados alguns conteúdos ou alguma disciplina que abordasse a temática da ansiedade ou das habilidades socioemocionais? Mesmo que em outro tempo. Sim. A gente trabalha muito com as competências socioemocionais. E aí a gente está sempre realizando. Tanto em sala de aula como na escola mesmo. A gente gosta desse foco de estar trabalhando as competências socioemocionais. Para eles entenderem o que eles estão sentindo. Quando eles devem procurar uma pessoa para falar. Isso a gente já trabalha desde a educação infantil. E aí a gente sempre tenta, né? Explorar de uma forma lúdica, clara. Para que eles entendam o que a gente está sentindo. Para eles entenderem qual é o sentimento. Se é raiva, se é alegria. E ter o controle emocional. É claro que são crianças. A gente tenta. É um atentativo. Mas eu acredito que tem um impacto muito positivo. Não é só porque a gente tem um pouquinho. Quando a criança está sentindo alguma coisa, ela fala logo. E eu acho isso muito bom. Porque a criança sente uma coisa. Porque a criança tem sentimento. A criança tem sentimento. Eu sei que não tem nenhum sentimento. Só que para a idade, para a imaturidade dela. Ela não entende o que ela está sentindo. E aí a gente trabalha muito. Refoca diariamente. E aqui na escola. Na escola mesmo. A escola prioriza esses trabalhos. Com as companhias de escola, normalmente. Professora, me tirando. No seu curso. Quando você estava se formando. Eles falavam sobre ansiedade. O que foi mesmo assim? Trabalhado com vocês? Na época. Eu não tenho nenhuma memória. Como é que eu preciso dizer? Eu tenho uma memória completa. Nem só de mim. Nem só de mim, não? Foi trabalhando? Sim, com certeza. Perfeito. Você realizou alguma formação continuada após a sua graduação? Sim, mestre. Caso afirmativo, esta formação continuada abordou algum conteúdo que trabalhasse esses aspectos? A formação continuada em si, não. Porque é da audência inferior. É outra área. Mas a gente tinha, como é que posso dizer? Formação e outras formações. E a gente trabalhou ali. Foi, né? Específica pra mim. Ah, que seria o curso... Formação mesmo na escola. Não, eu não sei. Ah, eu sei. Eu sei. Mas formações da escola. Tem, né? Tem. Perfeito. Você costuma trabalhar as questões emocionais de algum modo no seu planejamento? Sim. Porque já faz parte da escola. É, só. Sim, sim. Então, sim, a gente trabalha. É, sei. Então, já é do calendário mesmo. Do calendário da escola, exatamente. Já faz parte. Quais estratégias você utiliza para promover a aprendizagem dos seus alunos quando eles demonstram algum desses comportamentos relacionados à ansiedade? Estratégia? É... Bom, assim... Hoje em dia tem muita... Muita... Muita ferramenta lúdica, né? A gente encostar os alunos na sala de aula. Então, assim, eu... A gente aproveita muito essas ferramentas, né? Termos de dar sentimentos, emoções, tem macro, né? E a gente vai trazendo, assim, essas abordagens mais justas. Ou seja, é o que faz mais sentido. Então, a gente trabalha sempre com essas ferramentas lúdicas mesmo. Você se sente preparado para intervir pedagogicamente na situação em que um aluno demonstra algum sinal de ansiedade? É a oitava. Preparado? Preparado... É como eu posso dizer, mas... No meu ponto de vista, eu acho que a preparação é muito questionável. Porque, às vezes, você pode estar preparado para uma situação que você já vê, mas se você não está preparado para uma situação que você ainda vai ver, sendo imprevisível, porque tanto faz pela experiência que você tem, né? Hoje em dia, eu acho que nessa atualidade que a gente vive, tem muita coisa que a gente ainda não conhece, né? E, às vezes, por mais que você tenha toda a experiência do mundo, você se depara com uma situação que aquela experiência que você tem não fala de nada. Porque é a figura que você nunca viu e aí é que tá. Não que você tenha que estar preparado, mas que você tente lidar com aquela situação. Então, assim, eu acho que preparado a gente tem que estar tentando se atualizar, buscar nosso sentimento e tudo, mas a gente também tem que ter a audioidade e entender que, às vezes, pode ser que você passe o nosso assunto e que depois você vai ter não estava preparada para essa situação. Mas é isso, a gente vai vivendo e aprendendo. E aprenda que a gente viveu e está vivendo e aprendendo. Então, às vezes, pode ser que você tenha 5, 10, 15 anos de experiência, mas se você se depara com a situação que você nunca viveu, né? Principalmente nessa atualidade que a gente vive, eu acho que tem muita coisa surgindo, tem muita coisa diferente e a gente tem que estar próprio, isso é isso, né? Cuidar da inteligência emocional também, primeiramente, porque a gente é o adulto da situação, é o resultado da situação, como que você vai manejar a situação. Então, assim, eu acho que preparado no sentido de ter firmeza e sentir que você vai conseguir. Agora, pode ser que você não esteja preparado para lidar com a situação que você nunca viveu, mas a gente tem que tentar, né? Estar contigo. Verdade. Como a escola trabalha com essas questões socioemocionais dos alunos, você até comentou, né, que a escola é um projeto que já faz parte da escola, já é, já faz parte da faculdade, então a gente está sempre trabalhando, já tem essa rotina de trabalhar com os alunos socioemocionais. Aí a escola, ela deixa a parte dos professores trabalhar do jeito que querem, a gente tem um projeto, né, no ano passado a gente tinha um projeto mensal, e já esse ano a gente colocou um projeto bimestral, por conta de outros projetos que entraram, a gente preparou um pouco, mas a gente continuou com o bimestral. Aí, assim, a coordenação, que escolhe quais são as emoções que a gente vai estar trabalhando, ou pode ficar sério, por exemplo, o turma, a qualidade da professora depende da necessidade daquela turma. Por exemplo, uma turma que tem muita atividade, a gente vai trabalhar a atividade dos alunos, como na minha família eu já precisei trabalhar e registrar as minhas histórias, minhas histórias que trabalham sem tema, ou naquela outra turma, se é criança ansiosa, não vai dar trabalho naquela ansiedade, então, assim, fica, a gente tem qualidade, a gente já recebe o que a gente vai trabalhar, amizade, alegria, e todo aquelas, dentro do qualidade, mas também a gente pode ficar à vontade, o que você achar necessário, de intervir, claro que a gente rouba terra, todo aquele que bota meia turma, e se a gente não acertar alguma intervenção, a gente pode estar trabalhando esse tema, mas não é só deixando a gente desesperado, é sério também. Na sua análise, a dinâmica escolar, de modo geral, pode contribuir para influenciar os sinais de ansiedade dos alunos? Com certeza. Porque, aqui no nosso quarto, a energia é praticamente na sala de aula, se a gente não tiver um olhar específico, um olhar mais amplo sobre, porque, assim, claro que, nem tudo a gente pode resolver, a escola não pode resolver tudo, porque tem coisa que, é só a pontinha ali, do SBR, e ali por trás tem muito mais coisa, bairro familiar, a questão da educação mesmo de casa, problemas, às vezes a família está vivendo um problema e vai ter uma ansiedade na criança, então, assim, é um balanço muito delicado, mas a escola não pode deixar de trabalhar o soco emocional, porque é como se faltasse ali um um pilar, praticamente, a gente não pode deixar de enfiar que realmente a gente tem que trabalhar o soco emocional também na sala de aula hoje em dia, então, com certeza faz toda a diferença. Como podemos trabalhar essa demanda nas escolas e estimular a saúde mental dos alunos? É, basicamente, o que a gente faz aqui na escola, o GES, voltado para esse tema, trabalhar o soco emocional desde a escola infantil, porque, às vezes, a criança nem entende, porque, realmente, a criança não entende, se você não explicar. Mas, se a gente explicar, eu gosto muito de trabalhar para eles, alegria, alegria é uma expressão muito boa, mas, às vezes, se a gente está tão alegre, a gente também pode fazer uma besteira, então, tentar controlar essas emoções desde a escola infantil, conversar, rodinhas de conversa com as ferramentas públicas e tudo, claro que vão ser uma coisa que é trabalhada em todas as etapas da vida, não é uma coisa que é só ali, esquecendo. Precisa ser sempre trabalhada, então, o que a escola pode fazer é estar sempre com esses projetos, buscando intervenção, o próprio canal também faz toda a diferença, o próprio canal é da rua, então, todo isso a gente é fundamental para ajudar essas crianças, esses alunos que precisam. E o contato com a família, a família também tem a responsabilidade, tem uma parte muito essencial, se não tiver ali aquela conversa, que muitas vezes acontece, a escola tenta trabalhar de uma forma mais concreta, totalmente diferente, também tem esse debate, mas, quando tem uma conversa, quando as coisas são totalmente diferentes, então, a gente faz a tentativa.