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parte dois

parte dois

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The main ideas from this information are that private companies face challenges in the sanitation sector, such as overcoming the perception that sanitation is a responsibility of the public sector. Private companies need to show that they can manage sanitation more efficiently and invest in its expansion. However, there is a lack of healthy and non-litigious connection between the private and public sectors. The private sector needs to convince the government that it can provide the necessary investments for universalization. Currently, there is still a dispute between public and private entities, which hinders progress in sanitation. In terms of social impact, the speaker believes that their company, SESAM, is leading in implementing social programs, such as delivering water supply systems to rural communities. However, overall, private companies have not yet prioritized social projects due to the large financial obligations they face. Private companies are expected to provide more ef da cobrança de água e esgoto, e nem sempre a população vai achar isso satisfatório. Então, mas é muito caso a caso, compreende? Para isso, eu não consigo dar uma solução genérica, mas assim, a teoria é essa da solução. Certo. E qual seria o grande desafio hoje das empresas privadas pensando no saneamento? Nos pilares que você falou. Grande desafio da empresa privada no saneamento? Bom, vamos lá. A empresa privada tem alguns desafios. O primeiro delas é ultrapassar a barreira de que grande parte do saneamento no Brasil é produzido pelo setor público. Então ela tem que mostrar para a população, para que a população peça esse debate ao seu gestor de que o saneamento tem que ser gerido de maneira mais eficiente pela iniciativa privada. Esse é um debate. Ou que a iniciativa privada tem condição de gerir de maneira tão eficiente como o poder público, mas ela tem mais poder de investimento e de ampliação do seu sistema. No fundo, no fundo, é uma questão de propaganda. No fundo, no fundo, é uma questão de divulgação de resultado. É uma questão de demonstração de que como que o político pauta a sua gestão, pelo que é mais importante em cima da mesa. E é assim. O problema mais grave você vai eliminando. Quando o saneamento se torna um problema grave, você tem que eliminá-lo. E aí cabe a iniciativa privada mostrar para o poder público que ali está um caminho. Só que para isso acontecer, vai faltar na iniciativa privada, eu acho que falta uma conexão com o setor público saudável e não litigiosa. Porque para nós, presidentes de companhia, o que a gente quer é entregar a universalização para o governador e a população que é esse ponto final. O caminho que eu vou utilizar para a universalização, em 99% dos casos, ninguém está nem aí. As pessoas querem o esgoto sendo coletado na porta da sua casa, seja por uma companhia privada, pública, uma concessão, subconcessão, uma TPP, qualquer que seja o caminho jurídico para isso. Mas no fundo, no fundo, a companhia privada tem que se aproximar do poder público, que é o grande detentor dos contratos, e mostrar de forma saudável que o investimento para que se atinja a universalização demanda investimentos voluptuosos demais para que seja provido exclusivamente pelo poder público, notadamente pelo orçamento fiscal, que já demonstrou ser impróprio para esse fim. Então, a iniciativa privada tem que se preparar para esses novos tempos. A lei já colocou a necessidade de universalização. Eu acho que o problema agora é diálogo, é ter um debate muito franco com a sociedade e com os donos dos contratos públicos para que eles possam, para que eles possam submeter esses contratos a novos leilões, mostrando que os bons resultados são necessários, são possíveis de ser alcançados com a iniciativa privada. E você vê alguma companhia privada que já saiu nessa linha, já tomou a dianteira? Existe uma companhia privada que tomou a dianteira de ofertar lances mais agressivos em leilões e expandir muito mais do que as outras. Uma companhia privada expandiu a sua base de ativos fazendo aquisições em diversos leilões, mas nenhuma companhia privada ainda se conectou com o poder público da forma com que eu falei. Isso não aconteceu. O leilão está posto, você disputa, o que é legítimo. Mas fomentar o leilão é um debate um pouco mais extenso e isso não é antirrepublicano, especialmente porque a iniciativa privada está estruturada com algumas associações e etc. O que tem que fazer é convencer o dono da caneta de que você pode impulsionar o mercado dessa forma. E eu vou ser bem sincero, o mercado é gigantesco, o mercado é gigantesco, os investimentos são impossíveis de serem alcançados pelo orçamento fiscal, isso não vai acontecer. O orçamento ordinário das companhias não se mostra suficiente para atingir a universalização. O que todos querem é um caminho, todos querem um caminho. O que falta é demonstrar esse caminho de maneira mais didática e não litigiosa. Certo, hoje ainda estamos litigiosos. Sim, ainda sim. Ainda é uma disputa de público contra privado que acaba criando uma rixa e no final do dia o privado de cá fala, então eu vou ficar sentado e vocês ficam sentados aí e ponto final. Quem perde é a população. É a população. Pensando na questão da população dos mais vulneráveis, hoje qual companhia você acredita que esteja trabalhando, pensando no Brasil, de forma mais eficaz nessa questão social? Eu tenho que fazer propaganda da minha, né? Porque está gravado. Eu tenho que dizer que a SESAM é seguramente a companhia que mais se preocupa com o seu fim social e aí estão vários programas sociais que o governador em parceria conosco está na dianteira da SESAM, como, por exemplo, nós entregamos sistemas de abastecimento à comunidade rural, que é um grande problema. Eu ia te perguntar isso. É um grande problema, mas vamos, podemos chegar lá então. O governador faz doações de sistemas através dos dividendos que ele deveria sacar da SESAM. Ele demanda o reinvestimento. Nós estamos estruturando um programa agora de doação de pequenas caixas d'água para comunidades aqui mais periféricas, para que eles possam passar por períodos de desabastecimento. Eu entendo que é curto, mas se você não tiver o reservatório, mudando é imediato para você poder sobreviver a isso. Então, a companhia de saneamento Capixaba seguramente é uma das que está à frente de grandes projetos sociais de saneamento. É claro que, quando a gente fala de modelo de companhia estatal, Tabest e Sanepar são dois grandes cases de sucesso que a gente sempre observa, mas a SESAM, dentro do seu mundo e do seu tamanho, vem fazendo algo muito parecido em eficiência com todas elas. A privada, que está certo, tem acionista, tem que gerar lucro, mas você vê alguma fazendo, indo para o caminho social, fora do discurso, na prática mesmo? Não, ainda não. Seguramente não. Até mesmo porque o setor privado começou a assumir o saneamento de maneira muito recente. E o passivo obrigacional dos contratos que eles têm é tão grande, mas tão grande, que eu acho que eles não têm folga orçamentária para pensar em social. Talvez aqui no Espírito Santo tenha uma cidade que o sistema foi privatizado há 20, quase 30 anos atrás, que esse talvez esteja num grau de maturidade que eles possam prover o fim social. Mas o passivo era tão grande também que se torna difícil você conseguir pensar nisso. A demanda de investimento é tão grande que você não consegue equalizar no prazo curto. Então, normalmente, como os sistemas começaram a ser desestatizados agora, seja de subconcessão, concessão por CPI, desestatização, qualquer que seja, é muito recente ainda para se falar em pensar em um grande projeto social quando o setor ainda não está equalizado nas suas obrigações ordinárias de contrato. E como é que você prefere as privadas no termo de sustentabilidade do meio ambiente, do cuidado e respeito e relacionamento com o consumidor? E o que é diferente numa pública, pensando mais na sua gestão, do que o que existe fora dos outros estados? O que a privada pode oferecer e ela já oferece nesse sentido? A companhia privada tem obrigação de prestar o atendimento ao consumidor mais eficaz por uma simples razão. Se ela tiver que fazer um recapeamento na pavimentação asfálica, ela não precisa abrir um processo e abrir um processo solicitatório com orçamento, com parecer jurídico prévio, controle interno, auditoria de tribunal de contas, de ministério público, ela pode simplesmente fazer. Ela pode fazer com o seu controle interno, mas o seu controle interno é muito menos cheio de amarras do que de uma companhia pública. Então, o atendimento ao consumidor necessariamente tem que ser melhor. Agora, se você pega uma companhia privada e ela acaba sendo gerida à moda poder público década de 70, você perde a razão daquela propaganda que eu mencionei, você perde a publicidade da eficiência. Então, as companhias têm por obrigação de estrutura entregar um serviço ao consumidor melhor do que as companhias públicas. Eu tenho uma facilidade quando eu tenho um problema com a iniciativa privada, eu consigo ligar para o gestor do contrato e pedir que se resolva para ontem, porque ele não está preso às amarras da Lei 13.303, é muito mais fácil. A verdade é que a iniciativa privada, se quiser, consegue abraçar o mercado com muita tranquilidade, porque tudo que o consumidor quer, e aí por experiência de quem está gerindo uma companhia, não é que o sistema não dê problema, ele sabe que vai dar problema, todo mundo sabe, tudo dá problema, tudo quebra, tudo tem validade, mas ele quer a resposta eficaz. E a resposta eficaz é o grande segredo para a imagem. Então, a obrigação de atendimento eficiente das companhias privadas, ele é necessário para a sobrevivência. Se não fosse, não tinha necessidade de traduzir para o jogo. Só pela questão do capital, você estruturaria debêntures, abriria o capital da companhia, fazia operações de longuíssimo prazo com bancos de desenvolvimento internacionais, colocaria o recurso para dentro e ponto final. Não é só isso, não é só o capital. É o capital, a celeridade, a eficiência. Urge, quais são as companhias privadas que você conhece e você atua? Aqui no Estado do Espírito Santo, a Egeia é dona de três PPPs, a Egeia é mínima, veio ser uma agora. Então, de trato direto, são as duas companhias que nós temos contato aqui. Certo, a gente vai falar da Egeia, tá? Você acredita que ela esteja na vanguarda das companhias privadas? Ou ainda falta? Não, eu não conheço a operação Egeia por dentro. Eu conheço a operação por fora. Então, sinceramente, para te responder isso com precisão, eu necessitaria de conhecer a Egeia por dentro. Seguramente a Egeia é a companhia mais agressiva nos leilões, é a companhia no processo de expansão mais agressiva, é a companhia com o potencial de se transformar em uma das maiores companhias de saneamento do mundo. Mas eu não conheço a operação Egeia de dentro para fora. Isso é fundamental para essa resposta. Porque eu conheço a performance dela em leilão. Agora, eu não conheço a performance da Egeia de dentro para fora. Então, é muito temerário arriscar uma resposta dessa de falar se ela está na vanguarda ou não. Mas, por exemplo, em termos de tecnologia, inovação, até por ela atuar no Espírito Santo, você vê ela dentro da setora de inovação ou vai no contrato? Ainda tem muito o que melhorar. Aliás, as companhias privadas têm muito o que melhorar ainda. Em termos de tecnologia... Pergunta de um milhão de dólares. Melhorar em quê? Performance. Performance. Como eu te disse, eu não conheço a operação da Egeia de dentro para fora. Então, o risco de ela ser submetida aos leilões, com os descontos, é algo que só é compreensível se eu entender a operação dela de dentro para fora, os números dela e o objetivo da Egeia amanhã, que eu também não conheço. Eu conheço a operação dela da rua para fora. E a operação da rua para fora dela poderia ser muito mais facilitada e suavizada com melhorias de ganho de eficiência que a tecnologia pode trazer. Se para o poder público é algo que é extremamente custoso, mas que para a iniciativa privada, considerando o contrato de três décadas, isso pode ser construído pelo ganho de eficiência, pelo ganho de publicidade e pela expansão da marca que isso pode dar. Então, tem que melhorar. Hoje, qual seria o grande risco para a Egeia? O grande risco para a Egeia? Seguramente, o grande risco para a Egeia é a conta do equilíbrio econômico-financeiro dos seus contratos e, algum dia, não fechar. Algum dia, essa conta dos investimentos do CAPEX elevado que eles são obrigados a fazer, ela pode não fechar. E, quando isso acontecer, ela pode ter um problema sério. E o interessante é que, no poder público, isso pode acontecer com o mau humor de um governador. Simples assim. Ela pode ser dona de um contrato, a comunidade pode se revoltar com determinado problema de eficiência da companhia e isso pode gerar um mal-estar em algum deputado próximo do governador e o governador falar que dobrar a conta para cima dele. O poder público nunca quebra, o privado quebra. O poder público... Então, essa conta para a Egeia é muito pesada. Por isso é que eu digo que a sobrevivência da Egeia e de qualquer companhia privada está numa palavrinha chamada de eficiência. No atendimento. O problema não é ter problema. Isso vai existir sempre. A prestação do serviço tem que ser eficiente. Ela tem que se mostrar mais rápida que qualquer outra companhia. Senão, ela perde o sentido da existência da iniciativa privada no jogo. Esse é o grande... Esse é o grande X da questão. E, pelo que eu entendi, ela atua no Espírito Santo em alguns lugares e mais recentemente em um deles. Por isso que você viu, você acha que ainda há muito o que melhorar? Qual é o ponto fraco? O que o mercado fala de ponto fraco? Ponto fraco de quem? Da Egeia? Com a Egeia. Não, o mercado vê a Egeia como uma empresa de risco sob o ponto de vista financeiro, dada a ousadia nos leilões. Essa é uma regra geral. É sabido... É sabido por todos que a forma com que eles imprimem uma celeridade nos seus leilões faz com que ela trabalhe numa linha de risco muito tênue. Mas eu não conheço o custo do capital para a Egeia para poder dar essa resposta. Eu não sei quanto custo. Eu não sei a ambição da Egeia no dia de amanhã, o que ela pretende fazer com essa expansão agressiva, porque isso tudo é determinante para a resposta. Agora, com toda a certeza do mundo, a Egeia tem o mercado de diamante já na mão dela. Ela já tem. Ela só tem que lapidar e ter cuidado para que pequenos entraves, especialmente no trato com o poder público, não venham a colapsar toda a operação dela. E isso é muito fácil de acontecer quando você é um concessionário. A eficiência, a resposta tem que ser muito célebre. Concorrência para ela. Em uma situação em que não existe concorrência, você pode perder o pé, achar que está deitado em dois desplejos, de repente você vê essa concorrência. Eu ouvi de um outro entrevistador, ela pode virar um monopólio. Monopólio. Isso pode acontecer, mas não creio que vá. Especialmente porque os olhos para o setor de saneamento têm sido ampliados. Mais fundos, mais empresas têm colocado o olhar em cima do setor. Eu acho que a privatização da Saab S, por exemplo, de R$ 50 bilhões, vai atrair o olho do mundo para o Brasil. Isso vai fazer com que novas empresas venham a se estruturar. Prova disso é que nós temos um pequeno leilão aqui na CESAM, de um CAPEX de R$ 250 milhões, que para o saneamento é muito pouco. É muito dinheiro. É, mas é muito pouco. É uma concessãozinha, zinha, zinha. E deram cinco grandes consórcios disputando a licitação. Deram cinco empresas estruturadas para adicionar o contrato. A EGE acabou perdendo esse contrato já. Então, eu acho que a EGE tem competição. Tem competição, é claro que tem. É claro que tem competição. Eu acho que ela vai entrar em uma linha agora que a tendência é que os leilões de saneamento venham a se maximizar um pouco e depois, se a iniciativa privada não se portar bem, vai fechar de novo o mercado. Como está acontecendo na Europa. Muitos voltando a estatizar. A ressatização do sistema. Berlim, Paris, ressatizado, exatamente. Mas a ressatização de lá tem até uma outra finalidade também, que não é o daqui. Tá, é outra finalidade. Está envolvido com questão tarifária, etc. E é um sistema que já está posto. Aqui o sistema está sendo colocado. Eu digo o seguinte, que se você não demonstrar a eficiência, quando o mercado está se abrindo, ele tende a se fechar de novo. Porque ninguém vai dar atenção para algo que é mais do mesmo. Então, você tem um leilão para quê? Então, assim, se o mercado se fechar, a EGE vai ter dono da grande maioria dos contratos que estão postos aí. Vai sobreviver como tal. Como eu disse, não conhecendo a operação dela, se ela tem a necessidade de ir, eu não conheço a alavancagem dela, se ela está... Eu não conheço, não conheço mesmo a estrutura da EGE. Mas seguramente ela é a empresa que tem condição hoje de liderar esse processo, Brasil afora, e, como eu disse, adimplica um ganho de eficiência, tecnologia, inovação, atenção, que é o mais importante ao público, ao público-público mesmo, em geral, que olha o saneamento hoje com outra lupa. E a comunicação também, o relacionamento. Você vê ela disposta a isso, a essa abertura de comunicação, a transparência? Tem que melhorar muito. Como todas as companhias de saneamento no Brasil, tem que ter um amadurecimento disso gigantesco, gigantesco. A forma com que todas as companhias privadas se posicionam em eventos ainda é uma forma muito ruim. É uma forma muito ruim porque não é uma forma conquistadora do dono da caneta. É uma forma... É um discurso ainda que tem que ser aprimorado. É mais marketing. Vou ser bem simplona agora. Falta muito marketing. Ah, tá. Falta muito marketing, é isso. Não é um discurso esvaziado. É um discurso que acaba ficando sem atratividade, sem atratividade, que não conhece e não faz acontecer. Saber se por uma questão ideológica do governador vai ser privatizada. A Sanepar é uma empresa com ação em bolsa. Ela tem que buscar parceria com a iniciativa privada para manter suas margens em alto nível. E a Sesam se inclina para esse fim também. Muito parecido com a da Sanepar. Fora isso, as companhias aí do Brasil afora se não tiverem um encanto... O privado tem que vender, tem que ser vendedor. Então, se não tiver um bom vendedor, a tendência do mercado é ter essa abertura e depois, no período curto, um afundelamento de leilões. Certo. E qual seria a grande oportunidade para as empresas privadas no sentido do... Vou voltar na questão do social, na geração de empregos. Muito por ser uma empresa que precisa dar lucro, onde que ela pode, de fato, praticar essa questão da governança, da responsabilidade social? De forma correta mesmo, de forma real. Não entendi a pergunta, desculpe. As empresas públicas têm no seu DNA a questão social. Não é a conta que vai gerir para eles lucro. As empresas privadas precisam mostrar para seus acionistas que é a carreira do lucro. Então, o que deixaria, na parte social, na parte de governança, que o Brasil é muito deficitário, a gente tem muita vulnerabilidade, o que elas têm que fazer, de fato, para o social que não seja apenas um discurso, apenas uma coisa falada, mas uma coisa que realmente acontece? Programa de capacitação, por exemplo. Programa de capacitação no setor é uma. Estímulo para que empresas locais estejam ingressando no seu cadastro de fornecedor é outra, por exemplo. E a gente não vê isso aqui. Então, é uma forma de atrair o menor para o jogo do saneamento, que é um jogo muito rico, um jogo que envolve muito luxuoso recurso financeiro, mas você acaba ficando reservado a um público muito pequeno, porque essa abertura para o fim social, para capacitação, para que a pessoa possa mudar de vida de verdade. Não entregar apenas uma cesta básica no final do dia, mas entregar condição para que ela compre a sua própria cesta básica. Então, dessa forma, acho que ela consegue, equalizando a sua atividade como lucrativa e melhorando a mão de obra que ela mesma vai consumir amanhã. Então, isso é fundamental. Treinar. Treinar, você entrega bons, você qualifica a mão de obra que gera melhores salários e melhora a condição de vida do cidadão. Certo. Munir, eu já estou pegando muito do seu tempo. Eu vou falar um negócio com você, vai ser a primeira entrevista que eu vou fazer isso, porque você tem um conhecimento de outras, tá? Parece uma bobagem, mas não é. Imagina a crista da onda. Quem que você colocaria hoje na crista da onda das companhias públicas ou privadas? Pode ser a sua. Aí é uma pergunta bem complicada, porque eu não conheço a operação de dentro das companhias privadas. O meu conhecimento das companhias públicas é muito maior. É muito maior. Entendeu? Eu não conheço o poder de investimento das companhias privadas. A GS Mínima, por exemplo, veio com um apetite, é um mercado muito gigantesco. Se esse apetite se repetir nos leilões, ela vai ser o grande rival da EGEA nos leilões afora. Como é que foi? Então, GS Mínima. Mas é a primeira vez que eu ouço. Mas ela veio com um desconto muito elevado no leilão de reúso. Se esse apetite se repetir... Então, eu não conheço. Eu não sei a capacidade de reingestão dos recursos da EGEA, que ela está captando. Se ela quer investir, quer expandir, quer abrir capital. Porque, se tiver, ela tem que estar nessa crista da onda. Ela deveria estar, pelo menos. Mas eu não conheço. Não conheço dívida, não conheço endividamento, não conheço... Então, eu tenho que manter com alguma reserva essa resposta. Agora, das companhias públicas, quando eu saber se, efetivamente, eu não me agrado da forma como ela está sendo privatizada... Ela até pode ser privatizada, mas eu nesse modelo. E é uma conversa que vai demorar mais de uma hora para explicar. Eu tenho só mais cinco minutos para sair. Tá bom? Das companhias públicas, seguramente, eu colocaria a Sesam e Sanepar na crista da onda, como as principais companhias de saneamento do país, que são companhias que vão atingir a universalização, vão atingir a universalização lucrando, vão atingir a universalização em parcerias com a iniciativa privada e entregam resultados satisfatórios aos seus proprietários. Então, eu colocaria essas duas empresas no alto do saneamento hoje no Brasil. Nossa, eu fiquei assim... Saber de vocês, da Sesam, é saber que o poder público não é o poder público. Não é. Não é. É que existe esperança. Exatamente. Eu tenho falado com o vereador... É muito... É um outro mundo. Monira, muito obrigada. Se faltar alguma coisa, eu posso mandar um recadinho, se eu precisar. Pode. Mais uma vez, muito obrigada pelo seu tempo. Obrigada a você. Um abraço. Tenho que ir agora. Tchau, tchau. Imagina. Tchau. 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