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The main ideas from this information are: - Brazil has reduced the number of people in food insecurity by 85% according to a UN report. - Programs like Bolsa Família and the Institute of School Feeding are helping combat poverty and hunger. - The Brazilian government is launching a global alliance against hunger and poverty. - The government has launched a program called Voa Brasil, which allows retirees to purchase cheaper plane tickets. - The program aims to include over 23 million retirees in traveling around Brazil. - The program was developed in collaboration with airlines and civil society organizations. - The goal is to provide opportunities for retirees to visit family or travel to destinations they haven't been able to before. - The program offers tickets for up to R$200 through their website. - The government hopes to promote tourism and inclusivity through this initiative. Está no ar, a voz do Brasil, as notícias do governo federal que movimentaram o país no dia de hoje. Olá, uma boa noite. Boa noite para você que nos acompanha em todo o país. Quarta-feira, 24 de julho de 2024. Vamos ao destaque do dia, combate à pobreza. A Relatória das Nações Unidas aponta que o Brasil reduziu em 85% o número de pessoas em segurança alimentar. 14 milhões e 700 mil brasileiros deixaram de passar fome. E o presidente Lula cita programas que dão resultado no combate à miséria. Programas como o Bolsa Família e o Instituto de Alimentação Escolar permitem que a refeição saudável chegue aos mais vulneráveis. E na presidência do grupo que reúne os países mais ricos do mundo, o Brasil quer compartilhar essas experiências. E dá o pontapé inicial para uma aliança global contra a fome e a pobreza, Lorena Pacheco. O governo brasileiro busca uma mobilização internacional para obtenção de recursos financeiros, tecnologias sociais e políticas públicas para acabar com a miséria. Você vai ouvir também passagens aéreas mais baratas para aposentados do INSS. É o programa Voa Brasil, lançado hoje pelo governo federal. E tema da entrevista do dia com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Hoje na apresentação, Mariana Zundemann e Nave Brum. E acompanha a gente ao vivo, até que redesnacionaldirradio.ebc.com.br ou o canal GOV na sua TV aberta. Hoje foi lançada a edição 2024 do relatório das Nações Unidas sobre o estado da insegurança alimentar mundial. Segundo os dados, 733 milhões de pessoas no mundo estavam em situação de fome em 2023, número similar ao do ano anterior. Já no Brasil foram registrados avanços. A insegurança alimentar severa caiu 85% no ano passado. Políticas como o Programa de Aquisição de Alimentos, o PAA e o Bolsa Família são algumas das ações do governo para reduzir a fome no país. Carlos Henrique Aires mora em Ceilândia, no Distrito Federal. Todos os dias ele pega o almoço para ele e para os dois filhos na cozinha solidária do Sol Nascente, uma comunidade próxima. Uma ajuda importante para conseguir atravessar o mês. Eu já pago aluguel, fora água e luz, então fica puxado. É muito gratificante. É comida boa, comida fritinha na hora, quentinha. Os alimentos que são servidos de graça nas cozinhas solidárias vêm do Programa de Aquisição de Alimentos. Por meio do PAA, o governo federal compra alimentos direto dos produtores e distribui para famílias em vulnerabilidade alimentar e nutricional. O PAA, retomado no ano passado pelo governo federal, é uma das políticas que vem ajudando a reduzir a fome no Brasil. Segundo o novo relatório das Nações Unidas, a insegurança alimentar severa, que é quando a pessoa não tem acesso a alimentos e passa mais de um dia sem comer, caiu 85% no país. Em 2022, eram mais de 17 milhões de brasileiros nessa condição, número que caiu para 2,5 e 500 mil em 2023. Ou seja, 14 milhões de brasileiros deixaram de passar fome. Durante a divulgação do relatório, nesta quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lembrou de outras ações que vêm contribuindo para a redução da fome. Temos uma sólida política de geração de postos de trabalho formais. Programas como o Bolsa Família, de atribuição de alimentos e de alimentação escolar, permitem que refeições saudáveis cheguem aos mais vulneráveis, estimule a produção agrícola e promovam o desenvolvimento local. Hoje, o benefício do Bolsa Família paga, em média, 682 reais para mais de 20 milhões de famílias em todo o Brasil, ajudando a combater a fome e a pobreza, valor que faz a diferença na casa de Ranulfa Gaspio, de Brasília. Ajuda bastante, principalmente nós que temos família, temos filhos, eu sou mãe solos, então é difícil, complicado. Entre 2019 e 2022, o Brasil voltou a figurar no mapa da fome. A meta é que o país saia dessa condição em pouco tempo, como reforçou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. Esses dados apontam que o Brasil tem todas as condições para, ainda neste mandato do presidente Lula, até 2026, tirar o Brasil do mapa da fome. O relatório da ONU também trouxe novos dados sobre a subnutrição no país, que atingia 4,2% da população em 2022, percentual que caiu para 2,8% em 2023. Reportagem Luciana Collares de Holanda. E para ajudar a combater a fome no mundo, uma aliança global contra a fome e a pobreza foi referendada hoje por aclamação em evento do G20 no Rio de Janeiro. Essa proposta do governo brasileiro convida os países ricos a fornecerem recursos e condições para ações de erradicação da fome e da miséria entre os pobres. Alguns dos princípios da aliança são participação voluntária, foco na ação prática e na demanda dos governos nacionais implementadores. A reportagem é de Lorena Pacheco. Levar segurança alimentar para todas as partes do mundo é o compromisso mais importante do Brasil na presidência do G20, grupo das 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e a União Africana. O governo brasileiro busca uma mobilização internacional para obtenção de recursos financeiros, tecnologias sociais e políticas públicas para acabar com a miséria. Nesse contexto, teve início nesta quarta-feira a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, proposta do Brasil para a adesão de países interessados. O presidente Lula falou sobre a proposta. A fome e a pobreza inibem o exercício pleno da cidadania e enfraquecem a própria democracia. Erradicá-las equivale a uma verdadeira emancipação política para milhões de pessoas, estimulam a produção agrícola e promovem o desenvolvimento local. Só em 2023 retiramos 24 milhões e 400 pessoas da condição de insegurança alimentar severa. Para reforçar a agenda global contra a extrema pobreza, de acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, são necessárias inovações nos financiamentos, aumento dos recursos disponíveis internacionalmente, reforma dos bancos multilaterais de desenvolvimento e parcerias público-privadas. Haddad defendeu ainda a taxação dos super-ricos como forma de diminuir as desigualdades sociais. A nossa pedido, o economista Gabriel Zucman preparou um estudo mostrando que se os bilionários pagassem o equivalente a 2% de sua riqueza em impostos, poderemos arrecadar de 200 a 250 bilhões de dólares por ano, aproximadamente cinco vezes o montante que os dez maiores bancos multilaterais dedicaram ao enfrentamento à fome e à pobreza em 2022. Os bancos de investimentos, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento, o BID, têm experiência com o crescimento e promoção de políticas distributivas, segundo o presidente da instituição, Ilan Goldstein. Ele afirmou que as lições aprendidas podem ser replicadas, como as transferências de renda que começaram no Brasil e hoje são adotadas em mais de 100 países. Nos comprometemos a garantir que mais de 50% de todos os nossos projetos beneficiem diretamente os pobres, especialmente as mulheres, os afrodescendentes e os povos indígenas, os mais afetados pela pobreza. Relatório das Nações Unidas do ano passado apontou que 733 milhões de pessoas passam fome em todo o mundo. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, reforçou que a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza deve ser um esforço coletivo. No entanto, a Aliança Global não é um projeto do Brasil, é um projeto de todos nós. Trabalharemos para assegurar uma governança inclusiva, democrática, participativa e transparente. A partir do evento desta quarta, países e instituições interessadas já podem aderir à aliança. A formalização efetiva será durante a cúpula dos chefes de Estado do G20, em novembro, no Rio de Janeiro. Reportagem Lorena Pacheco. E a gente volta a falar ainda hoje sobre as reuniões do G20 no Brasil. Daqui a pouquinho. Aposentados do INSS podem programar as férias. O Ministério de Portos e Aeroportos lançou hoje o programa Voa Brasil, que vai permitir a compra de passagens aéreas por até R$ 200,00. Quem traz os detalhes do programa é o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, que está com a gente aqui no estúdio da Voa do Brasil. Oi, boa noite, ministro. Boa noite a vocês, boa noite a toda a população brasileira, alegria de poder participar do programa. Ministro, vamos falar então do Voa Brasil, que finalmente está sendo lançado, qual que é a expectativa, quantos aposentados vão poder se beneficiar com esse programa? Olha, primeiro é importante registrar que é o primeiro programa da aviação social do Brasil. É um programa de inclusão social da aviação brasileira, o primeiro na história, que a gente espera colocar mais de 23 milhões de aposentados viajando pelo Brasil. Essa é a primeira fase do programa, que são ofertados para até 23 milhões de aposentados do INSS. As companhias aéreas já disponibilizaram 3 milhões de passagens para que o aposentado ou a aposentada, eles possam viajar pelo Brasil. Tem muita gente que quer visitar, por exemplo, um filho que está morando em São Paulo, por exemplo, ou um cidadão lá do Ceará, que tem uma família que mora em São Paulo e ele quer visitar e não consegue há 5, 10 anos, ele quer ir lá poder visitar. Então a gente espera que esse Voa Brasil atenda esse público. Segundo, você tem um aposentado que quer conhecer as praias do Nordeste, ou quer conhecer a Amazonas e não teve a oportunidade de viajar para esses destinos. Então a ideia do Voa Brasil é ofertar passagens de até 200 reais para o cidadão que não tenha viajado nesses últimos 12 meses, ele vai poder comprar essa passagem através do nosso site, que é gov.br.voabrasil. O aposentado vai lá, entra no site, compra essa passagem e vai começar a viajar pelo país. Esse trabalho foi construído com as companhias aéreas, ele foi construído com a sociedade civil organizada, é a primeira etapa do programa e a gente espera que, de fato, entre na ordem do dia. Eu tenho conversado muito com o presidente Lula, de maneira transversal com todo o governo, eu tenho muita confiança que a gente vai fazer com que mais aposentados viajem pelo país, sobretudo nesse momento de crescimento da aviação brasileira. Quando o presidente Lula assumiu, em 1º de janeiro de 2023, nós tivemos 98 milhões de passageiros. Em 22, em 23 chegamos a 112 milhões, 15% de crescimento. E com o Voa Brasil e outros programas que a gente está anunciando, nós esperamos que nos próximos 3, 4 anos o Brasil possa ter mais de 40 milhões de novos passageiros viajando pelo país, sobretudo como programas como esse, a exemplo do Voa Brasil. Agora, ministro, além desse requisito aí de não ter viajado nos últimos 12 meses de avião, existe algum outro requisito? Renda, por exemplo? As contas? Não. Todos os aposentados, os 23 milhões de 300 aposentados do INSS, eles vão poder fazer as compras através do site Voa Brasil, de passagens até 200 reais. Naturalmente, esse é um programa que ele atua na ociosidade. É importante que o cidadão, que o aposentado, ele possa comprar essas passagens com antecedência. Isso é muito importante. Então, o que a gente quer? É divulgar esse programa e é fundamental que a sociedade compre com antecedência e ele automaticamente seja, de fato, a primeira fase de outros setores que a gente espera incluir também no Voa Brasil, a exemplo de personagens, a exemplo de estudantes do ProUni, estudantes do Pronatec, que a gente trabalha para lançar na segunda fase. Ministro, a gente tem um ouvinte, o Joaré Silva, que ele é aposentado de Brasília e ele nos enviou o relato dele sobre a dificuldade de comprar passagem nos últimos anos e a intenção dele de viajar a partir de agora. Vamos ouvir o relato dele. Desde quando eu me assustei, em 2021, eu não tive mais condições de viajar, sempre existe os altos preços das passagens aéreas e, com isso, nos condiciona e também condiciona a já me programar para uma viagem com a minha esposa. Pois é, a gente ouviu ele falando que ele já quer programar uma viagem com a esposa a partir do lançamento agora do Voa Brasil. Tem um limite de passagens aéreas que podem ser acessadas? Como é que vai funcionar isso? Olha, no primeiro momento já estão ofertados e as passagens já começaram a ser vendidas ao longo do dia de hoje. Alguns destinos já começaram a ser vendidos, os bilhetes. Eu até recebi um belo depoimento, uma avó que não viu o neto há quase oito anos, uma aposentada, ela vai ter a oportunidade agora de poder comprar uma passagem e viajar pelo país. Então, o site já está à disposição da sociedade brasileira e a gente está dialogando com as companhias aéreas para que, na medida que a demanda for surgindo, por exemplo, em relação a essas passagens, já tem três milhões ofertadas, vender os três milhões. Aí vai ter mais um milhão, mais dois milhões, mais três milhões. Na medida que as passagens vão sendo vendidas, automaticamente a gente vai tendo a demanda, as ofertas sendo oferecidas pelas companhias aéreas. Agora, ministro, rapidamente, a gente pode dar um passo a passo aí de como é que o aposentado pode comprar essa passagem? Tudo bem. Ele vai acessar agora o site Voa Brasil, que é o gov.br barra Voa Brasil. Ele entra no site, vai aparecer lá o site do Voa Brasil, ele vai, tem lá uma casinha no site que diz, ele vai colocar para onde quer ir, por exemplo, Brasília, Salvador. Ele vai lá, coloca Brasília, Salvador. As companhias aéreas disponibilizam quais são os horários, quais são os voos que estão disponíveis e aí ele vai e compra essa passagem através desse site. Então, a integração que está sendo feita, naturalmente monitorada pela Polícia Federal, pelos órgãos de controle, é muito importante a gente alertar para a gente não ter cuidado com site pirata, com fake news. Infelizmente, a gente está vendo isso no Bolsa Família, no BPC, entre outros programas e é muito importante que o cidadão, ele possa prestar bem atenção no site do Voa Brasil para poder fazer sua compra sem risco e que, ao final, a população não seja efetivamente prejudicada. Qual que é o site, ministro? É o gov.br barra Voa Brasil. Ministro, e essa é uma primeira etapa, que vai atender apenas os aposentados do INSS. E tem a intenção, o programa deve ser ampliado para outros públicos também? Esse é o nosso desejo. A gente lançou hoje a primeira fase do programa, 23 milhões de aposentados do INSS. A gente espera, na segunda fase, incluir estudantes, por exemplo, do Prouni e do Fies, no primeiro momento, e a gente está discutindo outros setores estudantis do Brasil. A gente está dialogando com os movimentos sociais para poder construir essa proposta, como também a gente está dialogando com as companhias aéreas e, na medida que o programa for crescendo, a gente vai lançar a segunda fase, a terceira fase. O fato é que as companhias aéreas estão muito solidárias ao projeto e eu tenho muita confiança que, efetivamente, a gente vai ter mais brasileiros viajando pelo Brasil. A gente está tendo crescimento na aviação do país, nós estamos tendo o maior volume de investimentos da história dos nossos aeroportos, são mais de 10 bilhões de reais em novos aeroportos no Brasil, sobretudo com o olhar para os aeroportos regionais, para fortalecer o turismo regional, porque a cada quatro turistas que chegam em uma cidade é um emprego que é gerado e, sobretudo, os nossos aposentados que merecem ter a oportunidade de poder viajar e conhecer o nosso Brasil, a nossa cultura, a nossa história, as nossas praias. E é muito importante que a gente possa colocar efetivamente esse programa na ordem do dia. Bom, nós conversamos com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa. Silvio, ministro, obrigado pela entrevista, pelos esclarecimentos aí do novo programa Voa Brasil. Eu que agradeço. Muito obrigado. E mais brasileiros estão voando para conhecer os destinos nacionais. Em junho deste ano, 7 milhões de 400 mil passageiros movimentaram os aeroportos do país em voos domésticos, um aumento de 2,3% em relação a junho de 2023. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil, os aeroportos mais movimentados do país no período foram o de Guarulhos e Congonhas, em São Paulo, e o Aeroporto Internacional de Brasília. Olá, ouvintes. A Voz do Brasil vai completar 90 anos em 2025. É isso mesmo, Giovanna. É o programa de rádio diário mais antigo do mundo. Da Rede Brasileira de Rádio Difusão, a Voz do Brasil. E para nos ter essa história, convidamos os ouvintes que tenham qualquer tipo ativo da voz para compartilhar conosco. O material pode ser entregue nas sedes da EDC. Ou acesse voz.gov.br.91 e saiba como participar. E a gente volta a falar agora das reuniões que acontecem no âmbito do G20 no Rio de Janeiro. Agora à tarde, os ministros da Fazenda Fernanda Haddad e do Meio Ambiente e Mudança do Clima Marina Silva falaram sobre o desenvolvimento sustentável. O desafio de aliar sistemas econômicos com sustentabilidade ambiental e equidade social moveu ministros do Brasil, Azerbaijão e Emirados Árabes Unidos. A ideia é buscar saídas para ampliar o crédito para o desenvolvimento sustentável. Para a ministra do Meio Ambiente do Brasil, Marina Silva, não há mais espaço para pensar em soluções locais. Nós vamos mitigar, nós vamos nos adaptar, mas vamos ter que transformar nossos modelos de desenvolvimento. Isso não é algo que se faça da noite para o dia. Eu acredito que os países ricos devem liderar essa corrida. Os países em desenvolvimento devem seguir, mas todos temos responsabilidade. Para o ministro da Fazenda Fernando Haddad, a solução para uma transição energética justa e um mundo mais sustentável passa pelo fortalecimento das instituições financeiras de desenvolvimento e pelo engajamento do setor privado. Segundo Haddad, mais de um terço dos setores da economia real estão expostos a riscos físicos relacionados a mudanças climáticas. Até 2050, caso o aquecimento global não seja mantido bem abaixo de 2°C, cerca de 4,4% do PIB mundial poderá ser perdido anualmente na ausência de medidas de adaptação. As decisões que tomarmos e as ações que realizarmos em foros como G20 e a COP ressoarão globalmente e dependerão do legado que deixaremos para as futuras gerações. O Brasil é o atual presidente do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo. A cúpula de chefes de Estado acontece em novembro no Rio de Janeiro, mas durante todo o ano estão sendo realizadas reuniões setoriais e com ministros de Estado. Já os Emirados Árabes Unidos sediaram a cúpula do clima das Nações Unidas do ano passado. O Azerbaijão recebe a COP deste ano. Reportagem Luana Karen. Veículos que não causam poluição e ações que melhoram a mobilidade. Esse é o MOVERS, Programa de Mobilidade Verde e Inovação. Hoje o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em parceria com o SENAI e a FUNBEP, a Fundação de Apoio à Universidade Federal de Minas Gerais, lançou uma série de editais que somam mais de 267 milhões de reais. Deste total, cerca de 183 milhões de reais vão para empresas do setor automotivo, além de universidades e outras instituições de ciência e tecnologia. Elas devem desenvolver projetos com novas tecnologias para a descarbonização da indústria automotiva. O Vice-Presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, falou sobre o objetivo da medida. O objetivo de inovação, segurança dos veículos, que é a saúde pública, que é a terceira causa de maior demortalidade e a causa externa, é a descarbonização, deficiência energética. O Desenrola Fies, o programa de renegociação de dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil, já firmou mais de 339 mil acordos em todo o país. Somente o pagamento das entradas dos acordos resultou em mais de 645 milhões de reais aos cofres públicos. Os dados são até 15 de julho. O Desenrola Fies oferece descontos na renegociação das dívidas do fundo, que podem chegar a 99%. Os interessados têm até o dia 31 de agosto para aderir ao programa. Mais informações na página do Ministério da Educação na internet, engove.br.mex, ou pelo telefone, atenção, 0800-616161. E essas foram as notícias do Governo Federal. Fique agora com o Minuto do CCU, e em seguida as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite. Boa noite para você. Até amanhã. A voz do Brasil. Governo Federal. Minuto do CCU. Nesta semana, começa a primeira missão internacional do Tribunal de Contas da União, como membro do Conselho de Auditores da Organização das Nações Unidas. Entre os dias 24 de julho e 7 de agosto, uma equipe do TCU vai a Pristina, capital do Kosovo, para verificar a atuação da missão de paz da ONU na região. Para participar da missão, os auditores receberam um treinamento especial do Ministério da Defesa. O Brasil assumiu a vaga no Conselho pela primeira vez, e vai atuar junto à ONU por seis anos, até 2030, sendo como parceiros à França e à China. A transição oficial aconteceu na última quarta-feira, durante a sessão regular do Conselho em Nova Iorque. Para mais informações, acesse www.tcu.gov.br. Você vai ouvir agora notícias do Poder Judiciário. STS concede prisão domiciliar à mulher condenada por tráfico, que está grávida e é mãe de duas crianças. STJ nega a liberdade ao homem que jogou carro contra PNs, durante tentativa de fuga em Brasília. Justiça Federal mantém proibição de uso de câmaras de bronzeamento para fins estéticos. Boa noite, eu sou Ariana Fonseca. E eu sou Walter Lima. O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Roberto Barroso, decidiu conceder prisão domiciliar a uma gestante condenada por tráfico de drogas, mãe de duas crianças. A decisão ainda pode ser reavaliada pelo ministro Luiz Marques, relator do Habeas Corpus, Marcelo Della Libera. A decisão foi tomada durante o recesso do Judiciário, considerando a situação familiar da mulher e a possibilidade de redução da pena dela. Ela foi condenada a cinco anos de prisão em regime semiaberto por tráfico de maconha. Após o Superior Tribunal de Justiça negar a mudança para o regime aberto, a defesa entrou com um pedido de Habeas Corpus no STF. Os advogados argumentaram que ela preenche os requisitos para ter a pena reduzida, já que a E-Primária tem bons antecedentes e não faz parte de uma organização criminosa. Além disso, a mulher está grávida e cuida de duas crianças menores de 12 anos. Ela também trabalha como cuidadora de idosos para sustentar a família. O homem acusado de jogar o carro contra três policiais militares em Brasília deve continuar em prisão preventiva. Essa decisão é da presidente do STJ, a ministra Maria Tereza de Assis Moura. Fátima Oxoa. O fato ocorreu em março deste ano, quando os policiais determinaram que saíssem do carro o homem, supostamente alcoolizado, e uma adolescente. Os dois atenderam a ordem, mas o homem voltou a entrar no veículo e o jogou contra os agentes que desviaram e atiraram contra o automóvel. Ao indeferir liminar em recurso em há descorpos, a ministra Maria Tereza de Assis Moura observou que o acórdão do TJ do Distrito Federal tem fundamentação idônea para manter a prisão preventiva. Caberá à quinta turma do STJ o julgamento definitivo. Trabalhadora que tinha de acompanhar a abertura de loja receberá acréscimo salarial. A decisão é da segunda turma do Tribunal Superior do Trabalho. Larissa de Paula. Na ação, a empregada disse que só podia bater o ponto às sete da manhã, mas tinha que chegar antes desse horário para ficar de vigia para a proteção do gerente. A auxiliar de limpeza pediu o pagamento de horas extras e o acréscimo salarial pelo acúmulo de funções. A empresa foi condenada, mas recorreu. A segunda turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve a condenação e estabeleceu uma adicional de 5% à trabalhadora, que estava exercendo atribuições do supervisor. A Justiça Federal negou o pedido de uma clínica que queria derrubar uma resolução da Anvisa que proíbe o uso de câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos no país. A Quarta Vara Federal de São José do Rio Preto, em São Paulo, chegou a afastar a norma e permitir que a clínica fornecesse o serviço de bronzeamento artificial por radiação ultravioleta, mas a Anvisa recorreu da decisão. Ao analisar o caso, a sexta turma do Tribunal Regional Federal da Terceira Região destacou que a resolução foi pautada em estudos sobre a relação direta da exposição aos raios UV e a ocorrência de câncer de pele. O colegiado ressaltou ainda que a medida foi editada com base em evidências científicas consolidadas e após consulta pública. No Maranhão, a Justiça suspende obras de parque eólico no Delta do Parnaíba, no município de Tutoia. A decisão foi em ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal. Marisa Olmena. De acordo com o MPF, a localização do parque é classificada como zona de uso comunitário, onde as atividades industriais de grande porte, como a geração de energia eólica, não são permitidas. Ao suspender as licenças ambientais, a Justiça destacou que as autorizações concedidas para a construção desobedecem à legislação, uma vez que a empresa não apresentou estudo de impacto ambiental. A sentença reforçou ainda que a suspensão das licenças é necessária para garantir a proteção dos ecossistemas do Delta do Parnaíba. Você acompanha outras notícias do Poder Judiciário em 104,7 FM para a Distrito Federal e em torno e também pela internet. Acesse radiotvjustiça.jus.br. E ouça ao vivo pelo Tunin. Acesse tunin.com ou baixe o aplicativo no seu celular. Boa noite. E até amanhã. Notícias do Poder Judiciário. Uma produção da Rádio Justiça. Supremo Tribunal Federal. Está no ar o Jornal do Senado. Eu sou Ricardo da Caoca. E estes são os destaques de hoje do Jornal do Senado, que começa agora. Líder do governo diz que o Executivo só tem a agradecer o Congresso pela aprovação de matérias do seu interesse. Já para a oposição, o arcabouço fiscal é letra morta. PPI das Apostas Exportivas quer ouvir Lucas Paquetá da Seleção Brasileira. Boa noite. Líder do governo considera positivo o primeiro semestre de votações no Senado ao afirmar que os projetos prioritários do presidente Lula foram aprovados. Já a oposição destaca que colaborou com a pauta relevante para o país e alerta para o aumento do déficit público. Repórter Erika Christian. O líder do governo no Congresso Nacional, Randolfo Rodrigues, do PT do Amapá, avaliou como positivo o primeiro semestre de votações no Senado com a aprovação de diversos projetos, como os de ajuda ao Rio Grande do Sul, destruído pelas enchentes. O governo também apoiou a aprovação da Política Nacional de Assistência Estudantil, que vai garantir auxílios para os universitários concluírem os cursos, além da cobrança de 20% de imposto para compras feitas em sites internacionais. Para Randolfo Rodrigues, o governo tem o que comemorar. Já o líder da oposição, Marcos Rogério do BL de Rondônia, alertou para o aumento dos gastos públicos. Entre outros destaques aprovados pelo Senado no primeiro semestre estão a elaboração de planos de adaptação às mudanças climáticas e a criminalização do porte e posse de qualquer quantidade de droga. A senadora Rosana Martinelli, do PL de Mato Grosso, defendeu a duplicação da BR-163 entre o trecho de Sinop e Guarantã. Ela destacou que a rodovia é de extrema importância para o escoamento da produção agropecuária e de grãos, tendo como base o fato de Mato Grosso ser, segundo ela, o maior celeiro de grãos do país. Outro ponto levantado por Rosana é o fato da rodovia ser utilizada tanto para chegar ao trabalho quanto para o lazer das pessoas. Dessa forma, a duplicação significaria também mais segurança aos usuários que trafegam pela via. E esperamos melhorar a segurança e a fluidez do tráfego. O governo federal sancionou a lei que concede ao município sejipano de Lagarto o título de capital nacional da vaquejada. Durante as discussões do projeto, o senador Rogério Carvalho ressaltou que os praticantes têm tomado precauções para evitar maus tratos aos animais. A reportagem é de Luiz Felipe Jasbra. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que concede o título de capital nacional da vaquejada ao município de Lagarto, localizado em Sejipe. Lagarto fica a 75 quilômetros de Aracaju e concentra desde 1963 um dos mais tradicionais eventos de vaquejada do Brasil, realizado tradicionalmente no final do mês de agosto no Parque das Palmeiras e no Parque de Vaquejadas Azerrocha. A atração recebe vaqueiros e turistas de todo o país. Durante a discussão no Senado, o Rogério Carvalho do PT de Sejipe ressaltou que a vaquejada é uma prática tipicamente nordestina e atualmente realizada com cuidados específicos para não haver maus tratos aos animais. Hoje a vaquejada é feita respeitando todo o cuidado para não gerar maus tratos aos animais. A cauda do animal é revestida por uma cauda postiça de nalho que é fixada na base da cauda, ou seja, para que não haja fratura de cauda. Tem vários juízes que analisam e um deles é exclusivamente para evitar que ocorra mau trato dos animais. A Comissão de Constituição e Justiça aprovou a disponibilização em terro-terro e em formato aberto de faturas de cartões corporativos do governo. A administração pública não poderá classificar como sigilosas despesas com cartão corporativo de caráter pessoal, como alimentação, bebida, telefone, restaurante e hospedagem. E os órgãos de todos os poderes deverão divulgar faturas de quaisquer cartões de pagamento e notas fiscais referentes a ressarcimento de agentes públicos. O relator do texto, senador Carlos Portinho, do PL do Rio de Janeiro, admitiu, entretanto, uma exceção para casos que envolvam a segurança nacional, mas caberá ao Senado decidir sobre a manutenção ou não do sigilo. Proponho que o Senado Federal ou qualquer de suas comissões ou órgãos titulados de controle externo nos termos do artigo 71 capos da Constituição Federal sejam competentes para decidir sobre a manutenção do sigilo das despesas pessoais de agentes públicos que utilizem recursos dos cofres públicos federais ou pelos quais a União responda. O texto da reforma tributária ainda não chegou ao Senado, mas já vem recebendo críticas, pelo menos no trecho que trata do mercado imobiliário. Alguns senadores subiram à tribuna para manifestar descontentamento com o texto já aprovado pela Câmara, com a alegação de que haverá aumento de tributos. Os detalhes com o repórter Alexandre Campos. A senadora Soraia Tronic, do Podemos de Mato Grosso do Sul, afirmou que a proposta vai elevar a carga tributária de empresas que atuam no ramo de locação e venda de imóveis, como imobiliárias, construtoras e incorporadoras, o que vai gerar reflexo no bolso das famílias. Opinião semelhante tem os senadores Alci Lucas, do PL do Distrito Federal, coordenador de um grupo de trabalho que vai analisar a regulamentação da reforma tributária na Comissão de Assuntos Econômicos. Ele diz que, pela proposta, as empresas que comercializam imóveis vão ter de pagar uma alíquota de 15,9% sobre o dano de capital. Atualmente, a alíquota que incide sobre esse lucro é de 8%. Na opinião, diz Alci, não é aceitável encarecer imóveis num país com ingreste habitacional como o Brasil. O estudo do SEGOV, em São Paulo, é elucidativo ao demonstrar que, independente do valor do imóvel, a carga tributária subirá drasticamente. Para imóveis de até R$ 240 mil, o aumento será de 15,4%. E aqueles na faixa de R$ 1 milhão, a carga pode subir até R$ 48,8. Já o governo federal divulgou no site oficial gov.br que não haverá qualquer mudança de tributação na venda de imóveis por pessoas físicas. De acordo com as informações do Executivo, se a proposta de reforma tributária for aprovada como está, o custo de imóveis populares novos comercializados por empresas cairá 3,5%, enquanto o de imóveis de alto padrão subirá 3,5%. A CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas quer ouvir no segundo semestre o jogador Lucas Paquetá do time inglês West Ham e da Seleção Brasileira. O senador Jorge Cajuru, presidente do colegiado, considera fundamental a CPI ouvir o depoimento de Lucas Paquetá. O parlamentar citou notícias veiculadas na imprensa, segundo as quais o jogador teria sido denunciado pela Federação Inglesa de Futebol por má conduta com relação a apostas em quatro jogos da Premier League. Segundo estas informações, Paquetá teria forçado cartões amarelos em quatro partidas entre novembro de 2022 e agosto de 2023. O senador Eduardo Girão, vice-presidente da CPI, afirmou que esta será uma oportunidade para Lucas Paquetá se defender das acusações que pesam contra ele. Sem nenhum tipo de pré-julgamento ao atleta, mas esse é o papel de uma CPI, analisar, para se aprofundar, até para resguardar o próprio jogador e também as entidades e o próprio esporte brasileiro. A data do comparecimento de Paquetá à CPI ainda será definida. Com edição de Vladimir Espinoza e trabalhos técnicos de João Lira, o Jornal do Senado fica por aqui. Acompanhe agora as notícias da Câmara dos Deputados. Boa noite e até amanhã. Jornal. Câmara dos Deputados. Deputados defendem fim da moratória, Jornal. Câmara dos Deputados. Deputados defendem fim da moratória da soja nos municípios da Amazônia Legal. Avança nas comissões projeto que busca eliminar a fila externa do Bolsa Família. Aprovada na Câmara nova lei que inclui mudanças climáticas na educação ambiental. Boa noite. A lei que muda a política nacional de educação ambiental já foi sancionada. A nova legislação surgiu de projeto apresentado na Câmara dos Deputados, como informa o repórter Cláudio Ferreira. O foco na prevenção das consequências das mudanças climáticas e no controle da perda da biodiversidade está na lei sancionada pelo Presidente da República e que modifica a política nacional de educação ambiental. O texto sancionado é a versão proposta pela Comissão de Educação da Câmara ao projeto de lei do deputado Luciano Dutti, do PSB do Paraná. A nova lei coloca como mais um dos objetivos da política nacional de educação ambiental o estímulo à participação individual e coletiva nas ações de prevenção, mitigação e adaptação às mudanças do clima, na interrupção da perda da biodiversidade e na percepção de riscos de desastres socioambientais. Essa participação inclui o envolvimento de escolas de todos os níveis de ensino. Para chegar a esse objetivo, a lei prevê o desenvolvimento de instrumentos e de metodologias assegurando a efetividade das ações educativas. O texto também determina a inserção de temas relacionados às mudanças climáticas, à proteção da biodiversidade e à prevenção de riscos e emergências socioambientais nos projetos institucionais e pedagógicos da educação básica e da educação superior. As diretrizes serão estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação e o Poder Público vai supervisionar a execução delas nos projetos institucionais e pedagógicos das unidades de ensino. Durante a votação da proposta na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, a relatora, deputada Tabata Amaral, do PSB de São Paulo, enfatizou a importância de conscientizar os estudantes sobre a causa ambiental. O que esse projeto traz são algumas adaptações à nossa Política Nacional de Educação Ambiental, sobretudo para que a gente possa dar conta de preparar nossos estudantes, nossos jovens para lidarem com as mudanças climáticas, para saberem promover muito mais do que a gente faz hoje, a proteção e a promoção da biodiversidade. O texto também prevê esforços para que sejam alcançados os objetivos de outras políticas públicas na área ambiental, como a Política Nacional do Meio Ambiente, a Política Nacional sobre Mudança do Clima, a Política Nacional da Biodiversidade, a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, o Programa Nacional de Educação Ambiental e as diretrizes curriculares nacionais para a Educação Ambiental. A nova lei entra em vigor 120 dias depois de publicada. Da Rádio Câmara de Brasília, Cláudio Ferreira. Economia Apesar de ser favorável a mudanças no sistema de arrecadação nacional, General Girão do PL do Rio Grande do Norte votou contra o texto da reforma tributária aprovado na Câmara. Ele espera que o texto sofra mudanças no Senado, provocando o retorno da matéria à Câmara quando os deputados poderão sugerir novas alterações. A reforma é necessária, mas do jeito que está o texto, ele ainda não atende as demandas que nós brasileiros precisamos. Alguns setores serão prejudicados, terão um aumento nas taxas de impostos e a gente precisa trabalhar isso aí ainda. General Girão defende dois pontos que para ele devem ser mantidos na reforma, sem margens para negociações. Lutamos para que as armas ficassem fora do imposto seletivo e nós lutamos muito para que não fossem taxadas as santas casas e os hospitais filantrópicos, comunidades terapêuticas, Enfim, é muito importante que a saúde que é oferecida por essas entidades, que compensa a falha da saúde do Estado brasileiro. O SUS, por mais abrangente que ele seja, ele é falho. Então as santas casas, os hospitais filantrópicos, eles fazem um trabalho muito forte. Então é isso, fui contra e continuo sendo contra o texto do jeito que está. Mas com certeza absoluta que isso vai ser melhorado. Pauderney Avelino, do União, comemora a manutenção do Regime Especial de Incentivo para a Zona Franca de Manaus. O deputado ressalta a competitividade, tanto em qualidade quanto em preço, de peças e produtos fabricados no Amazonas. Nós temos um parque industrial de semi-elaborados, de peças e partes. Tudo isso faz parte daquilo que nós produzimos no Distrito Industrial da Zona Franca de Manaus. É fundamental que o Brasil conheça isso. Que, por exemplo, se no Brasil houve um crescimento da linha branca de eletrodomésticos em torno de 34%, deve-se muito ao ar-condicionado que é produzido em Manaus. E se não fosse esse ar-condicionado, o crescimento dos eletrodomésticos seria de apenas 13%. Atento ao crescimento econômico amazonense, Pauderney Avelino fala em retomar a produção da borracha que já tem destino certo. Segundo ele, só as fábricas de pneus de motocicletas da Zona Franca necessitam de 10 toneladas de matéria-prima para abastecer as indústrias de Manaus que entregam ao mercado mais de um milhão e meio de unidades ao ano. Estaremos agora, em setembro ou outubro, no município de Manicoré para fazermos um grande painel e mostrar aquilo que é possível fazer para desenvolver o potencial dessa indústria genuinamente amazonense. Comissão Permanente da Câmara aprova projeto que busca eliminar fila de espera do Bolsa Família. A repórter Cívia Munhado tem mais informações. A Comissão de Previdência, Assistente Social Infância, Adolescência e Família da Câmara aprovou o projeto para tentar acabar com a fila de espera no programa Bolsa Família. O texto diz que fica proibida a formação de fila de espera para a entrada das pessoas habilitadas no programa Bolsa Família. Para isso, as dotações orçamentárias deverão ser suficientes para atender a todos os beneficiários. A relatora na comissão foi a deputada Lidice da Mata, do PSB da Bahia. A medida, sem dúvida, conferirá mais efetividade a perseguição de um dos objetivos da assistência social definidos pelo texto constitucional, que é reduzir vulnerabilidade socioeconômica de famílias em situação de pobreza. Atualmente, a lei determina que são elegíveis ao programa as famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais e cuja renda familiar por pessoa mensal seja igual ou inferior a R$ 218,00. O benefício é de R$ 600,00. Mas Lidice citou em seu relatório a estimativa de que 319 mil famílias estão na fila de espera para o benefício. O projeto que busca eliminar a fila de espera para o Bolsa Família ainda será analisado pelas Comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça. Para virar lei, a proposta também precisa ser aprovada pelo Senado. Da Rádio Câmara de Brasília, Silvio Minato. Está inaugurada, então, a Rádio Câmara de Brasília. Desde o início da rádio, em 20 de janeiro de 1999, levamos a informação sobre o poder legislativo a todos os brasileiros. Pela rede legislativa de rádio, alcançamos mais de 14 milhões de cidadãos e estamos no ar com 20 estações. Rádio Câmara é mais transparência e informação para uma democracia cada vez mais forte. Uma sociedade mais consciente dos assuntos que impactam diretamente a vida de cada brasileiro e brasileira. 96,9 MHz. A gente ouve e toca o Brasil. Saiba mais em cd.leg.br barra rede rádio. Desenvolvimento Regional Gabriel Mota, do Republicanos, defende a exploração de petróleo e gás natural na bacia sedimentar do Tacutu, localizada na fronteira com a Guiana, no norte de Roraima. Segundo ele, a ANP planeja incluir dois blocos da bacia no processo de leilão, para avaliação das empresas petrolíferas interessadas. Gabriel Mota informa que a área a ser explorada em Roraima é de lavrado de jurisdição estadual e não abrange terras indígenas nem selva amazônica. Por isso, de acordo com o parlamentar, não envolve licenciamentos federais. Ele espera que, em breve, a Câmara aprove proposta que trata do tema. Nós estamos trabalhando na Câmara diuturamente para que isso aconteça. Fizemos audiências públicas, temos conversado com todos os ministérios envolvidos. Nós estamos aguardando sair a Carta de Manifestação Conjunta do Meio Ambiente e do Ministério das Minhas Energias para que possamos leiloar no primeiro semestre de 2025. Isso para Roraima será uma avança muito grande, até porque é um estado que precisa, pede passagem para se desenvolver. E eu não tenho dúvida que a exploração de petróleo e gás em Roraima será o caminho. É um sonho antigo do nosso povo. Roraima que está entre a Guiana inglesa e a Venezuela, que são duas potências de petróleo. E até hoje o povo de Roraima não entendeu porque Roraima não explora petróleo. É uma região que já está toda estruturada e nós vamos estar atentos para que isso aconteça o mais rápido possível. Ane Ortiz, do Cidadania, cobra do Governo Federal as ações prometidas em socorro ao Rio Grande do Sul. Com relação às medidas tomadas pelo Congresso, ela destaca a aprovação da urgência para projetos que dilatam os prazos do PERSI, Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos, e do PERTI, Programa Especial de Regularização Tributária. Isso vai fazer com que as empresas que têm dívidas com a União ou que têm algum parcelamento com a União que não estão conseguindo agora cumprir com esses parcelamentos já feitos, elas possam fazer uma repactuação e podendo voltar a serem consideradas empresas com as suas certidões positivas, inclusive fazendo com que elas possam acessar esses recursos de empréstimos que o Governo disponibilizou, que são ainda insuficientes, mas nós esperamos que o Governo abra mais espaço para isso, visto que há uma grande parcela da população impactada por conta das enchentes. Já faz aí mais de 60 dias da tragédia e uma pequena parte dos recursos que foram anunciados pelo Governo chegaram na ponta. Ane Ortiz lembra que mais de 20% da população do Rio Grande do Sul foi impactada pelas enchentes e que o Estado deve perder mais de 10 bilhões de reais em arrecadação. Comissão aprova projeto que aumenta os prazos de incentivos fiscais para o cinema brasileiro até 2029. A repórter Laís Menezes tem mais detalhes da medida. Compras no mercado interno ou importações para criar ou melhorar salas de cinema são livres de impostos federais. Segundo a proposta que adia o fim do benefício fiscal para 2029, quem ficará responsável por avaliar e acompanhar os resultados é a Agência Nacional do Cinema, a Ancine. Já as metas e objetivos a serem cumpridos por produtores, distribuidores e exibidores devem ser estabelecidos pelo Governo por meio de decreto. O processo de lei também estande para o fim de 2029 os incentivos fiscais da Lei do Audiovisual, que permite que pessoas físicas e jurídicas subtraiam do imposto de renda os valores que contribuíram com projetos de cinema aprovados pela Ancine. Para a relatora do projeto na Comissão de Cultura, a deputada Jandira Fegales, do PCdoB do Rio de Janeiro, a redução de custos de produção e distribuição pode aumentar o fluxo econômico do setor, contribuindo com a criação de projetos novos cada vez mais diversificados. Na verdade, essa é a prorrogação de algo que já existe desde 2001, que é a prorrogação de incentivos à produção audiovisual independente, ao parque exibidor brasileiro e a possibilidade do fato da gente recuperar e compensar um segmento que sofreu muito durante a pandemia e que precisa ainda manter essa política para que esse setor tenha um sorregimento maior. A proposta que amplia os incentivos fiscais para a indústria cinematográfica ainda deve ser analisada pelas Comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça, da Rádio Câmara de Gazelha, País Menezes. Você pode sintonizar e ouvir a Rádio Câmara também na TV. Acesse o menu principal do controle de sua televisão e procure em Sintonia Automática de Canais. No canal de multiprogramação da TV Câmara, sintonize a Rádio Câmara. Ouça e acompanhe o que acontece na Câmara, na Música, na Cultura. TV e Rádio Câmara juntas. Somos a sua sintonia. Agricultura. O projeto apresentado por Zé Silva do Solidariedade de Minas Gerais inclui jovens do campo entre os fornecedores de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar para o Programa Nacional de Alimentação Escolar. O deputado argumenta que a evasão de jovens do meio rural coloca em risco o futuro da produção. Esse é um projeto que busca dar mais oportunidade aos jovens de escolher ficar no campo e ficar tendo renda e qualidade de vida. Por isso eu apresentei esse projeto de lei para que dos 30%, no mínimo, já que o município pode comprar 100% da renda escolar e da agricultura familiar, que seria o ideal, mas no mínimo 30% tem que vir da agricultura familiar. E o meu projeto é para inserir o jovem também como prioridade. Com isso o jovem vai ter ali um mercado garantido e uma perspectiva de produzir alimentos, produzir hortaliço, produzir proteínas de animais e vender para a merenda escolar. De acordo com Zé Silva, a iniciativa visa não apenas promover a participação social, mas também fortalecer a produção e a comercialização da agricultura familiar. Ele declara que a igualdade de oportunidades entre as populações urbana e do campo sempre foi sua prioridade. Deputados defendem fim da moratória da soja, mas associações alertam para boicote no exterior. O repórter João Gabriel Freitas acompanhou o debate sobre o tema na Câmara. A Câmara dos Deputados debate o fim da moratória da soja nos municípios que fazem parte da Amazônia Legal. A moratória da soja foi um acordo feito em 2006, a época a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, ABIOV, e a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais, ANEC, se comprometeram a não vender soja plantada em áreas que tivessem sido desmatadas dentro da Amazônia Legal. A ideia inicial era que a medida durasse dois anos, mas a moratória tem sido renovada anualmente desde 2008. Quem cuida da gestão e dos termos desse acordo ano a ano é o Grupo de Trabalho da Soja, formado pelas associações e por organizações da sociedade civil, além do Ministério do Meio Ambiente e o Banco do Brasil. Em janeiro de 2018, um relatório apresentado pelo grupo mostrou que, desde que o acordo foi firmado, apenas 1% do desmatamento na Amazônia foi decorrente do plantio da soja. O presidente da ABIOV, André Assar, defende que é preciso mudar a forma como os territórios considerados ilegais são delimitados. Ele afirma que, com a nova proposta do Comitê Gestor, a venda de soja plantada na Amazônia vai aumentar em quatro vezes. A proposta é considerar as áreas realmente desmatadas recentemente, e não as propriedades rurais inteiras, como é feito hoje. Uma mesma propriedade pode ter áreas desmatadas legalmente e de forma irregular, e por isso a área de produção pode aumentar sem desrespeitar a moratória. Mas André Assar ressalta que a indústria está convencida de que, se houver o fim da moratória, haverá boicote à soja brasileira no exterior. E nós somos convencidos que, se a gente acabar com a moratória, nós vamos ter boicote à soja brasileira lá fora. É uma solução que a gente sabe que não é ao interesse de vocês que acabar com a moratória, mas nós, como indústria, não queremos acabar com a moratória. Nós queremos modificá-la de tal forma que não impeça, evidentemente, a expansão da soja em municípios que ainda têm potencial para desenvolver a soja. Entre as organizações não governamentais, as ONGs, que participam do acordo de não comercialização da soja plantada em território desmatado, o Greenpeace foi convidado para o debate, mas não mandou representante. Por conta da ausência da instituição no debate, a deputada Coronel Fernanda, do PL do Mato Grosso, ameaçou instituir uma comissão parlamentar de inquérito. Coronel Fernanda ressalta que a atuação das ONGs na moratória da soja deve ser investigada. Para investigar essas ONGs, se elas não tiverem coragem de vir aqui de forma voluntária, numa CPI elas vão ser obrigadas a vir e prestar esclarecimento. Mas já que elas não sabem reconhecer o povo brasileiro e o produtor brasileiro, nós vamos deixar para elas que o Parlamento Brasileiro, Câmara Federal e Senado Federal, vai tomar providências. Os produtores também se posicionaram de forma contrária à manutenção do acordo que proíbe a venda de soja plantada em áreas desmatadas na Amazônia. O vice-presidente da APROSOJA, Lucas Beder, considera uma injustiça continuar com as restrições. Ele afirma que a moratória da soja oferece direitos básicos, como o direito à propriedade privada. Lucas Beder frisa que os mais prejudicados são os pequenos municípios. É visto que os municípios que foram desbravados antes da moratória da soja no Mato Grosso, tem um PIB e um IDH alto que cresceu muito, trazendo melhores condições de vida para essas pessoas. E os municípios que, de forma posterior, vieram explorar as suas terras, estão padecendo pela moratória da soja. Além da manutenção do acordo e a nova forma de delimitação das terras produtivas, há outra sugestão da ABIOV e a inclusão de representantes do agronegócio no Comitê de Gestão da Moratória. A instituição propôs que a CNA, a Confederação Nacional de Agricultura, faça parte do Grupo de Trabalho da Soja. Da Rádio Câmara de Brasília, João Gabriel Freitas. Termina aqui o Jornal Câmara dos Deputados com trabalhos técnicos de Indalécio Vanderlei e apresentação de Val Monteiro e Luciana Vieira. Uma boa noite. A Voz do Brasil está de volta amanhã. Boa noite e até lá. Você ouviu a Voz do Brasil. Boa noite. Legendas pela comunidade Amara.org

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