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The main points from this information are: - The budget for 2025 includes a real increase in the minimum wage, which will be 7% higher than this year. - Significant funding is allocated to healthcare (over R$ 207 billion) and education (R$ 113 billion). - Women have priority in housing allocation through the Minha Casa Minha Vida program, with 85% of contracts being signed by them. - Brazilian Paralympic athletes are performing well in Paris, with 11 medals won today and a total of 38 so far. - The budget proposal for 2025 aims for fiscal balance and includes increases in revenue and investments. - The program Brasil Mais Produtivo aims to support the development of small and medium-sized industrial businesses with a budget of R$ 2 billion. - The Minha Casa Minha Vida program prioritizes women who are heads of households or victims of domestic violence. - The program also allows women who are separated but still EstĆ” no ar, a voz do Brasil, as notĆ­cias do Governo Federal que movimentaram o paĆ­s no dia de hoje. Boa noite. Boa noite para vocĆŖ que nos acompanha em todo o paĆ­s. Segunda-feira, 2 de setembro de 2024. Vamos ao destaque do dia, ganho real no salĆ”rio mĆ­nimo. O orƧamento para 2025 prevĆŖ mĆ­nimo de R$ 1.509, quase 7% maior que este ano. E garante tambĆ©m mais de R$ 207 bilhƵes para a saĆŗde. E R$ 113 bilhƵes para a educação. O projeto de orƧamento tambĆ©m mantĆ©m descarte para agendas voltadas a mulheres, crianƧas e adolescentes, igualdade racial, povos indĆ­genas e questƵes ambientais. E vocĆŖ tambĆ©m vai ouvir na voz do Brasil de hoje, habitação. As mulheres tĆŖm prioridade na destinação de moradias pelo programa Minha Casa Minha Vida. 85% dos contratos sĆ£o assinados por elas. E a gente fala tambĆ©m dos ajustes feitos no programa para garantir que mais gente tenha acesso Ć  sua casa própria. E ainda, os atletas paralĆ­mpicos brasileiros seguem brilhando em Paris. A delegação conseguiu 11 medalhas só hoje. JĆ” sĆ£o 38 ao todo atĆ© agora. Hoje, na apresentação da voz do Brasil, Mariana Silva e Luciano Fecha. Acompanhe a gente ao vivo. Acesse rĆ”dio GOV.abc.com.br ou canal GOV nas redes sociais. O governo federal detalhou hoje em coletiva o projeto de lei enviado ao Congresso que trata do orƧamento para 2025. O orƧamento total previsto para o ano que vem Ć© de mais de R$ 5,8 trilhƵes. O texto prevĆŖ aumento real do salĆ”rio mĆ­nimo que vai para R$ 1.509. E garante os pisos da educação, da saĆŗde e dos investimentos. SalĆ”rio mĆ­nimo com reajuste acima da inflação. Segundo o projeto de lei do orƧamento para 2025, o salĆ”rio mĆ­nimo deve passar de R$ 1.412 para R$ 1.509. Um aumento de 6,87% ou R$ 97. O orƧamento federal para o próximo ano Ć© de R$ 5,8 trilhƵes, com a meta de resultado primĆ”rio zero. Ou seja, a diferenƧa entre receitas e despesas deve ser neutra. Segundo o DĆ”rio Durigam, secretĆ”rio-executivo do MinistĆ©rio da Fazenda, a proposta orƧamentĆ”ria segue a estratĆ©gia de buscar o equilĆ­brio fiscal. O orƧamento nĆ£o Ć© um ponto fora da curva. Nós estamos tratando da mesma coisa. A gente comeƧou o ano passado com uma estratĆ©gia consistente. A gente vem repetindo essa estratĆ©gia. A importĆ¢ncia do equilĆ­brio fiscal para as pessoas, para a cidadania brasileira. A gente comeƧou fazendo isso ano passado, corrigindo distorƧƵes, cobrando de quem nĆ£o paga. E o orƧamento de 2025 nĆ£o pode fugir dessa linha. O projeto enviado ao Congresso Nacional estima um aumento real de receitas de 5,78%. Sem relação com o aumento da carga tributĆ”ria. Como explica o secretĆ”rio do Tesouro, RogĆ©rio CerĆ“. Ainda nós estamos naquele processo de recuperação da base fiscal em relação a perĆ­odos anteriores. EntĆ£o em 2022, por exemplo, a carga tributĆ”ria Ć© muito superior Ć  carga tributĆ”ria que estĆ” prevista. A carga de receita estĆ” prevista para 2025. Ɖ muito importante lembrar isso. NĆ£o passa uma falsa impressĆ£o de que estĆ” ocorrendo uma expansĆ£o da carga tributĆ”ria em relação Ć  economia, o que nĆ£o corresponde Ć  realidade. Nós ainda estamos naquele processo de recuperar aquelas renĆŗncias que foram feitas de forma nĆ£o compensada no ano de 2022. A peƧa orƧamentĆ”ria prevĆŖ o cumprimento dos pisos da saĆŗde, educação e investimentos. Na Ć”rea da saĆŗde, os recursos devem ser de 227 bilhƵes e 800 milhƵes de reais. Um aumento de 6,4% em relação a 2024. Para a educação, devem ser destinados 113 bilhƵes e 600 milhƵes de reais. Um aumento de 4,8% comparado a 2024. JĆ” os investimentos, devem somar 74 bilhƵes e 300 milhƵes de reais. Um crescimento de 8,5% em relação a este ano. O projeto de orƧamento tambĆ©m mantĆ©m destaque para agendas voltadas a mulheres, crianƧas e adolescentes, igualdade racial, povos indĆ­genas e questƵes ambientais. Neste ponto, estĆ£o previstos 444 bilhƵes de reais para aƧƵes transversais e multissetoriais. O projeto de lei para o orƧamento de 2025 tambĆ©m prevĆŖ a realização de novos concursos pĆŗblicos. Dois bilhƵes de reais estĆ£o reservados para este fim. Agora, a proposta serĆ” debatida por deputados e senadores que tĆŖm atĆ© dezembro para aprovar o documento final. Reportagem Luana Karen. E para o próximo ano, o MinistĆ©rio da GestĆ£o e da Inovação em ServiƧos PĆŗblicos jĆ” fechou acordos para reposição salarial e reestruturação de carreira de 98,2% da forƧa de trabalho do governo federal. Ao todo, 45 acordos jĆ” foram firmados com representantes de diversas categorias de servidores pĆŗblicos federais. Com os acordos firmados, o impacto orƧamentĆ”rio em 2025 serĆ” de 16 bilhƵes de reais. Mesmo assim, percentualmente, o valor total da folha do Executivo no ano que vem fica em 2,59% do PIB, menor que o registrado em 2022, quando representava 2,68% do PIB. AlĆ©m dos acordos firmados nas mesas especĆ­ficas, em 2023, os servidores pĆŗblicos tiveram reajuste linear no valor de 9%, alĆ©m do aumento no auxĆ­lio Ć  alimentação. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, IndĆŗstria, ComĆ©rcio e ServiƧos, Geraldo Alckmin, apresenta agora Ć  noite, em Recife, Pernambuco, o programa Brasil Mais Produtivo. O programa Ć© voltado para o desenvolvimento das micro, pequenas e mĆ©dias empresas industriais, com investimentos de 2 bilhƵes de reais para engajamento digital de 200 mil indĆŗstrias atĆ© 2027. Mais cedo, ainda em Pernambuco, Alckmin apresentou tambĆ©m o programa Mover, que estimula a modernização do setor automobilĆ­stico. Ele participou do XIII Fórum Nordeste, evento empresarial que este ano discute a transição energĆ©tica. 121 empresas do setor automotivo jĆ” estĆ£o habilitadas no Programa de Mobilidade Verde e Inovação do Governo Federal. Segundo o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, IndĆŗstria, ComĆ©rcio e ServiƧos, Geraldo Alckmin, a participação no Mover autoriza essas empresas a receber crĆ©ditos financeiros como contrapartida de investimentos em inovação e descarbonização na indĆŗstria automotiva. 121 projetos nós jĆ” recebemos no Mover. Ele levou investimentos de 130 bilhƵes na indĆŗstria automotiva no Brasil, para que a indĆŗstria possa descarbonizar, ter mais eficiĆŖncia energĆ©tica. Geraldo Alckmin falou sobre o programa ao participar da abertura do XIII Fórum Nordeste, em Recife, nesta segunda-feira. O Fórum do Nordeste reĆŗne representantes do governo, empresĆ”rios e sociedade para debater sobre os desafios de novos negócios e oportunidades no mundo da transição energĆ©tica. TambĆ©m presente no evento, a governadora de Pernambuco, Raquel Lira, destacou importantes avanƧos na infraestrutura energĆ©tica do Estado. E citou a parceria entre os governos do Estado e Federal, na realização de obras de dragagem no porto de Swap. Nós estamos fazendo, em parceria com o governo federal, a dragagem do porto interno e do porto externo de Swap. E navios que vĆŖm aqui, eles fazem com que eles possam vir aqui, nĆ£o só para abastecer de economia de energia renovĆ”vel, mas que eles possam voltar a fazer Pernambuco rota mundial. Ainda em Pernambuco, o vice-presidente Geraldo Alckmin participou do primeiro abastecimento 100% com etanol de veĆ­culos flex no Polo Automotivo Estelantes, em GoiĆ¢nia, Mata Norte de Pernambuco. Os novos carros produzidos no Polo Automotivo jĆ” vĆ£o sair de fĆ”brica com os tanques cheios de etanol. A expectativa Ć© de redução de mais de 2 mil toneladas de carbono, que sĆ£o emitidas na queima de combustĆ­vel do primeiro abastecimento. E agora hĆ” pouco, Geraldo Alckmin participou da apresentação do programa Brasil Mais Produtivo a empresĆ”rios de Pernambuco. AtĆ© 2027, o programa vai destinar R$ 2 bilhƵes para o engajamento digital. Por meio da incorporação de tecnologias digitais, especialmente as desenvolvidas e produzidas no paĆ­s, o presidente Geraldo Alckmin falou sobre as metas do programa. A meta, 93 mil empresas presencialmente, vai lĆ” dentro da empresa, e 200 mil pela plataforma digital. Para isso foi colocado R$ 2 bilhƵes, para a gente poder fazer as pequenas empresas crescerem. A apresentação do Brasil Mais Produtivo jĆ” foi realizada nos estados do CearĆ”, Minas Gerais, Acre, GoiĆ”s, ParanĆ”, ParĆ”, Tocantins e no Distrito Federal. Reportagem Gabriela Noronha. As mulheres responsĆ”veis pela unidade familiar sĆ£o prioridade no programa Minha Casa Minha Vida. E as vĆ­timas de violĆŖncia domĆ©stica ou familiar tambĆ©m tem preferĆŖncia na polĆ­tica habitacional, o que faz com que 85% dos contratos subsidiados sejam assinados por mulheres. A reportagem Ć© de MĆ”rcia Fernandes. MĆ£e de cinco filhos e trabalhando como faxineira, a Recifeice Daniela de Sousa, atĆ© pouco tempo atrĆ”s, morava em uma palachita, sem acesso a Ć”gua encanada e saneamento bĆ”sico. Mas a situação dela mudou em dezembro, quando conseguiu uma casa pelo programa Minha Casa Minha Vida, em um condomĆ­nio em Recife. Ɖ como se vocĆŖ vivesse num conto de fases, vocĆŖ saber que vocĆŖ tem a seguranƧa para os seus filhos, vocĆŖ saber que vai deitar a cabeƧa no travesseiro e vai poder descansar sem o medo de sua casa cair, de morar sem chover em cima dos seus filhos. Isso aqui que eu estou vivendo hoje Ć© um sonho, Ć© uma benção, Ć© um privilĆ©gio. Assim como a Daniela, 85% dos beneficiados pela linha que conta com recursos do governo federal no programa Minha Casa Minha Vida sĆ£o mulheres. JĆ” na linha financiada, as mulheres representam metade dos contratantes. O programa determina que os contratos sejam assinados de preferĆŖncia em nome da mulher. VĆ­timas de violĆŖncia domĆ©stica tambĆ©m tĆŖm prioridade. E no caso das chefes de famĆ­lia que foram abandonadas ou estĆ£o separadas, mas ainda casadas no papel, elas podem fechar o contrato mesmo sem autorização do marido. Com isso, a medida reconhece que as mulheres sofrem mais em situaƧƵes de vulnerabilidade e geralmente sĆ£o as responsĆ”veis por cuidar dos filhos. Ɖ o que destaca a diretora do Departamento de Produção Social da Moradia do MinistĆ©rio das Cidades, Alessandra DĆ”vila. A assinatura do contrato em nome da mulher traz uma estabilidade financeira e uma seguranƧa importante. Lembrando que menos de 60% das mulheres com filho estĆ£o empregadas no paĆ­s. Sendo que, ao contrĆ”rio, os homens com filhos, quase 90% estĆ£o empregados. EntĆ£o, esse Ć© um importante instrumento de combate Ć  desigualdade de gĆŖnero. Para Daniela de Souza, que nós conhecemos no inĆ­cio da reportagem, essa medida Ć© importante para as mulheres. Eles apertaram muito nisso. Eu posso dizer por mim e por muitas outras mĆ£es que somos muito gratas mesmo. O programa Minha Casa Minha Vida foi reativado em 2023. A nova versĆ£o atende famĆ­lias com renda mensal de atĆ© R$ 8 mil, ou anual de atĆ© R$ 96 mil. E dessa vez, dĆ” prioridade a empreendimentos que estĆ£o próximos a comĆ©rcios, hospitais, escolas e transporte pĆŗblico. Reportagem, MĆ”rcia Fernandes. Pois Ć©, desde que foi retomado no ano passado, o programa Minha Casa Minha Vida passou por mudanƧas tambĆ©m para permitir que mais famĆ­lias tenham acesso Ć  casa própria. O governo federal fez ajustes nas faixas de renda e tem investido na retomada de empreendimentos que estavam com as obras paradas para garantir as entregas das unidades habitacionais. A expectativa Ć© contratar 2 milhƵes de unidades atĆ© 2026, sendo 600 mil somente este ano. LĆŖnis Noraci Alves realizou o sonho da casa própria hĆ” 6 anos. Ela mora com os dois filhos no Riacho Fundo, regiĆ£o administrativa do Distrito Federal. O apartamento de dois quartos foi financiado pelo programa Minha Casa Minha Vida. Eu morei de aluguel a minha vida toda, desde quando eu vim do interior para BrasĆ­lia, nĆ©? E se nĆ£o fosse pelo programa, eu nĆ£o teria condiƧƵes. O Minha Casa Minha Vida foi criado em 2009 para reduzir o dĆ©ficit habitacional no paĆ­s. Com subsĆ­dios, taxas de juros reduzidas e atĆ© isenção total de pagamento, o programa jĆ” entregou mais de 8 milhƵes de moradias em todo o Brasil. Retomado no ano passado como prioridade, o programa passou por mudanƧas. A ideia Ć© permitir que mais famĆ­lias sejam beneficiadas. A faixa 1, que tinha como limite a renda de R$ 2.640, passou a ser de atĆ© R$ 2.850 por unidade familiar. Nesta faixa, as famĆ­lias recebem 95% de subsĆ­dio do governo federal para a aquisição do imóvel. JĆ” na faixa 2, o limite passou de R$ 2.850 para R$ 4.700. Para imóveis rurais, o programa passou de R$ 31.680 de renda familiar anual para R$ 40.000. E o Fundo de Garantia do Tempo de ServiƧo, o FGTS, vai aumentar em R$ 22 bilhƵes os valores a serem financiados pelo programa. Com as mudanƧas, a expectativa para este ano Ć© financiar pelo menos 600 mil unidades. E a meta Ć© de 2 milhƵes de moradias atĆ© 2026, como detalha o ministro das cidades, Jader Filho. Para acelerar a emprega de imóveis, para quem mais precisa, uma iniciativa piloto estĆ” em teste no Rio de Janeiro. Ɖ o Bota para Andar, que pretende reduzir a espera por um imóvel dos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais. O programa deve ser ampliado a todos os estados. Reportagem, Luciana Collares de Holanda. O Brasil estĆ” em quarto lugar nos Jogos ParalĆ­mpicos de Paris. Nesta segunda-feira, a equipe brasileira ganhou mais 11 medalhas. Agora sĆ£o 12 de ouro, 8 de prata e 18 de bronze. No total, o Brasil ganhou 38 medalhas. E um dos destaques do dia foi a nadadora pernambucana Carol Santiago, que se tornou a mulher brasileira com mais ouro na história dos Jogos ParalĆ­mpicos. Um total de 6. Ela conquistou uma medalha dourada hoje, no 50 metros livre S13, categoria destinada a atletas com deficiĆŖncia visual. Esta Ć© a segunda vez que Carol atinge o primeiro lugar no pódio em Paris. Ela ganhou tambĆ©m o ouro nos 100 metros costas S12, no Ćŗltimo sĆ”bado. A nadadora Ć© patrocinada pelo programa Bolsa Atleta do Governo Federal, na categoria pódio, destinada a competidores com chances de disputar finais e medalhas olĆ­mpicas e paralĆ­mpicas. Carol Santiago contou como foi a competição. Ah, eu estou torcida demais. Eu, na PraƧa do Borboleta, a primeira vez que eu entrei ali, que eu vi aqueles gritos, eu disse, minha gente, eu nasci para isso, para viver esse momento. Porque Ć© muito grandioso, assim, Ć© um trabalho... A gente passa tanto tempo, nĆ©? Tanto tempo cansado, tanto tempo exausto, tanto tempo mal-humorado por treinamento, e quando a gente chega aqui estĆ” todo mundo descansado, feliz, alegre, querendo nadar o tempo todo, fazendo os melhores tempos da vida e recebendo medalhas e isso. EntĆ£o, com certeza, Ć© o momento mais feliz de toda a preparação. E o atleta Claudinei Batista conquistou o tricampeonato paralĆ­mpico no lanƧamento de disco da classe F56 para atletas que competem sentados. Ele venceu a prova e faturou a medalha de ouro com a marca de 46 metros e 86 centĆ­metros, estabelecendo um novo recorde paralĆ­mpico. Claudinei tambĆ©m recebeu bolsa pódio e falou sobre o seu rendimento nos Jogos ParalĆ­mpicos. Primeiro Jogos, fui para a praƧa e vim para cĆ” para me dar a medalha de ouro. EntĆ£o, muito feliz por conhecer o estado de hoje, muito trabalho tambĆ©m. E tambĆ©m agradecer ao Brasil, para a torcida, para as minhas famĆ­lias especialmente. As falas dos atletas foram cedidas a voz do Brasil pelo ComitĆŖ ParalĆ­mpico Brasileiro por meio do MinistĆ©rio do Esporte. O lanceamento da bandeira nacional neste domingo na PraƧa dos TrĆŖs Poderes em BrasĆ­lia abriu as comemoraƧƵes da Semana da PĆ”tria. Bandeira que jĆ” foi considerada a maior do mundo Ć© substituĆ­da todos os meses. E vocĆŖ vai conhecer agora a história desse sĆ­mbolo, que fica no centro da capital e Ć© um dos cartƵes postais do paĆ­s. VocĆŖ sabia que a bandeira do Brasil, que fica achada na PraƧa dos TrĆŖs Poderes em BrasĆ­lia, tem 286 metros quadrados? Com 20 metros de largura por 14 de altura, Ć© mais ou menos o tamanho de uma quadra de tĆŖnis. A bandeira Ć© a maior do Brasil e jĆ” foi considerada a maior do mundo no Livro dos Records, quando foi inaugurada em 1972. E deixa muita gente admirada, como a Fernanda Almeida, que Ć© gerente de RH em SĆ£o Paulo e ainda nĆ£o conhecia a capital do paĆ­s. VocĆŖ nĆ£o faz ideia, Ć© gigantesca, nĆ©? Muito grande. Grande e tambĆ©m pesada. SĆ£o 70 quilos de um tecido brilhoso feito de poliamida que utiliza fibras sintĆ©ticas. De acordo com o subtenente ramalho do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, antes ela era concessionada com o mesmo tecido dos paraquedas, ainda mais pesados. Esse tecido aqui Ć© mais leve, o anterior pesava cerca de 90 quilos. E esse daqui tambĆ©m tem um reforƧo nas costuras para evitar, caso tenha algum rasgo, ele nĆ£o aumente e rasgue a bandeira inteira. O processo de compra da bandeira Ć© feito por meio de licitação, ordenada pelos bombeiros do DF. SĆ£o adquiridas 15 no total, uma para cada mĆŖs, jĆ” que mensalmente Ć© realizada a troca, e outras trĆŖs de reserva, caso alguma delas rasgue. Cada bandeira custa cerca de 13.800 reais e leva de 25 a 30 dias para ser concessionada. Só para enrolar e dobrar a bandeira Ć© escalado um time de 10 a 12 bombeiros. E falando no mastro, ele tambĆ©m Ć© um dos maiores do mundo. Com 100 metros de altura, Ć© quase trĆŖs vezes mais alto que o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e um pouco mais alto que a EstĆ”tua da Liberdade, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. E virou um Ć­cone nacional, como conta o pesquisador e escritor, JoĆ£o Carlos Amador. Ela estĆ” acima de todos os monumentos e todos os prĆ©dios de BrasĆ­lia, na verdade. EntĆ£o isso gerou muita controvĆ©rsia ali na Ć©poca, e realmente a bandeira foi colocada. Hoje em dia ela Ć© um sĆ­mbolo muito maƧante aqui da cidade, do Brasil, nĆ©? Para que a bandeira seja fixada, existe todo um trabalho de logĆ­stica, coordenado pela Nova Cap, a companhia urbanizadora da Nova Capital. A equipe Ć© responsĆ”vel por operar todo o maquinĆ”rio, explica o engenheiro da Nova Cap, JosĆ© Felipe. Tem um sistema de elevação que ela Ć© reforƧada com cabos marĆ­timos, nĆ©? TambĆ©m temos os elevadores, e sĆ£o trĆŖs elevadores que a gente faz a utilização. A troca da bandeira, coordenada pelo MinistĆ©rio da Defesa, Ć© realizada na PraƧa dos TrĆŖs Poderes hĆ” 51 anos. Desde 1973, no primeiro domingo de cada mĆŖs. Marinha, ExĆ©rcito, AeronĆ”utica e as ForƧas Militares do Governo do Distrito Federal se revezam na troca do pavilhĆ£o. Neste mĆŖs de setembro, a substituição da bandeira Ć© comandada pela Marinha. Reportagem JĆ©ssica GonƧalves. O MinistĆ©rio dos Direitos Humanos e da Cidadania retomou os trabalhos da ComissĆ£o Especial sobre Mortos e Desaparecidos PolĆ­ticos. Criado em 1995 e extinto no final de 2022, o grupo deve investigar desaparecimentos e mortes de pessoas por envolvimento em atividades polĆ­ticas no perĆ­odo da ditadura militar, entre setembro de 1961 e agosto de 1979. A ComissĆ£o Especial sobre Mortos e Desaparecidos PolĆ­ticos tem entre suas principais aƧƵes previstas a entrega das certidƵes de óbito retificadas Ć s famĆ­lias das vĆ­timas. O Ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, destacou a importĆ¢ncia de um paĆ­s preservar a sua memória. A reinstalação da ComissĆ£o Especial de Mortos e Desaparecidos PolĆ­ticos Ć© um momento de cura, Ć© um momento ritualĆ­stico, Ć© um momento de respeito Ć  morte e, portanto, Ć© um momento de respeito Ć  vida. E Ć© isso que nós estamos fazendo aqui no Brasil, as polĆ­ticas de memória sĆ£o polĆ­ticas tambĆ©m de cura, polĆ­ticas de cuidado, polĆ­ticas de respeito. O Ministro Silvio Almeida anunciou tambĆ©m a construção de dois memoriais em homenagem Ć s vĆ­timas da ditadura. Quatrocentos milhƵes de reais serĆ£o investidos no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, atĆ© 2027. O anĆŗncio foi feito hoje pelo Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e pelo Presidente da Infraero, RogĆ©rio Varzelay. Os recursos serĆ£o aplicados na modernização do terminal, aumento de seguranƧa e agilidade no trĆ”fego das aeronaves. TambĆ©m sĆ£o previstas reforma e ampliação das salas de embarque e desembarque remotas e dos sanitĆ”rios, substituição das escadas rolantes e elevadores, novo sistema de inspeção de bagagens despachadas, entre outros. O IPAMA aplicou mais de 107 milhƵes de reais em multas a uma ferrovia responsĆ”vel por um incĆŖndio no Pantanal. O fogo comeƧou durante a manutenção dos trilhos do empreendimento em CorumbĆ”, no Mato Grosso do Sul, e durou sete dias, durante o mĆŖs de agosto. Mais de 17 mil hectares foram destruĆ­dos pelo incĆŖndio. Equipes da fiscalização, perĆ­cia e licenciamento ambiental do Instituto realizaram uma investigação para identificar origem e causa do incĆŖndio. Durante a apuração, a manutenção, fagulhas geradas pelo uso de uma serra-policorte entraram em contato com a vegetação seca ao redor dos trilhos, provocando o inĆ­cio das chamas. AlĆ©m da multa, serĆ£o apuradas as medidas e aƧƵes emergenciais que as empresas adotaram em relação ao ocorrido. Essas foram as notĆ­cias do Governo Federal. A realização da Secretaria de Comunicação Social da PresidĆŖncia da RepĆŗblica. E a produção da empresa Brasil de Comunicação. Fique agora com as notĆ­cias do Poder JudiciĆ”rio do Congresso Nacional. Boa noite. A voz do Brasil. Governo Federal. VocĆŖ vai ouvir agora, notĆ­cias do Poder JudiciĆ”rio. STF confirma decisĆ£o que suspendeu o X antigo Twitter em todo o paĆ­s. Para o FPJ, a prescrição da dĆ­vida impede cobranƧa, mas nĆ£o a inclusĆ£o do devedor em plataforma de negociação de dĆ©bito. Santa Catarina terĆ” de entregar coletes balĆ­sticos a todos os agentes penitenciĆ”rios do Estado. Boa noite, eu sou Arianna Fonseca. E eu sou Walter Lima. A primeira turma do STF confirmou decisĆ£o do ministro Alexandre de Moraes que suspendeu a plataforma X antigo Twitter em todo o território nacional. O julgamento se encerra Ć s 23 horas e 59 minutos de hoje, mas todos os ministros jĆ” apresentaram os votos. Marcelo Dela LĆ­dera. Por unanimidade, a primeira turma do STF entendeu pela manutenção do bloqueio Ć  rede social X antigo Twitter, atĆ© que a plataforma indique um representante legal no Brasil, reconhecendo a decisĆ£o liminar do ministro Alexandre de Moraes. Os ministros votaram pela manutenção da suspensĆ£o da rede social e destacaram que a medida provisória nĆ£o viola a liberdade de expressĆ£o e Ć© necessĆ”ria em atenção a soberania nacional no que se refere ao cumprimento de decisƵes judiciais legĆ­timas. Segundo o voto, o ministro do STF Luiz Fux fez uma ressalva ao destacar que a penalidade de multa por descumprimento do bloqueio nĆ£o deve ser aplicada Ć s pessoas fĆ­sicas e jurĆ­dicas que nĆ£o fazem parte do processo. DĆ­vida prescrita nĆ£o impede que credor inclua nome do devedor em cadastro de negociação de dĆ­vidas, como a Serasa Limpanome. Esse Ć© um entendimento do STJ FĆ”tima Uxoua. Um devedor ajuizou a ação para ter declarado a inexigĆ­vel uma dĆ­vida diante da prescrição, alĆ©m de pedir a exclusĆ£o do nome dele da Serasa Limpanome. Em primeira instĆ¢ncia, a ação foi julgada improcedente e o Tribunal de JustiƧa de SĆ£o Paulo rejeitou a apelação, considerando que a prescrição nĆ£o impede a cobranƧa extrajudicial. JĆ” a terceira turma do STJ deu provimento ao Recurso Especial só para afirmar que o dĆ©bito prescrito nĆ£o pode ser cobrado nem judicial nem extrajudicialmente. Contudo, para a relatora-ministra Nancy Andrighi, a prescrição nĆ£o extingue o dĆ©bito, o qual continua Ć  espera da quitação pelo devedor ou da renĆŗncia do credor, e por isso nĆ£o hĆ” empecilho para a manutenção do nome na plataforma. Santa Catarina terĆ” de entregar coletes balĆ­sticos a todos os agentes penitenciĆ”rios do Estado. A decisĆ£o Ć© da terceira turma do Tribunal Superior do Trabalho, Larice de Paula. Os policiais estavam trabalhando sem coletes balĆ­sticos. EntĆ£o, a Defensoria acionou o MPT, que pediu o fornecimento do equipamento. O pedido foi aceito pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ĀŖ RegiĆ£o, em Santa Catarina. No TST, a terceira turma condenou o Estado a fornecer os coletes. Para o colegiado, o fato dos agentes serem servidores pĆŗblicos estatuĆ”rios nĆ£o afasta a competĆŖncia da JustiƧa do Trabalho, por ser uma questĆ£o de saĆŗde e seguranƧa dos trabalhadores. A instituição financeira pagarĆ” horas extras a empregado que sofria restriƧƵes ao perĆ­odo de descanso. A decisĆ£o Ć© do Tribunal Regional do Trabalho da 17ĀŖ RegiĆ£o, Neto Costa. Se um coordenador que atendia, alĆ©m da jornada normal, demandas de seguranƧa durante a noite e fins de semana, usando o celular da empresa, o Banco do Estado do EspĆ­rito Santo, para resolver emergĆŖncias em mais de 250 agĆŖncias, receberĆ” adicional de um terƧo sobre o perĆ­odo de sobreaviso. A JustiƧa reconheceu que o funcionĆ”rio, mesmo fora do expediente, permanecia em regime de sobreaviso, o que limitava a sua liberdade de descanso. A JustiƧa determinou que o Estado do Rio Grande do Norte realize a ativação de banco de aleitamento materno, no municĆ­pio de Pau dos Ferros. O Estado havia afirmado acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, se comprometendo a construir e manter o espaƧo, enquanto a Fundação forneceria os equipamentos. No entanto, o acordo nĆ£o foi cumprido. O Tribunal ressaltou que o Estado possui todas as condiƧƵes para cumprir o compromisso. E que Ć© dever garantir a saĆŗde da população, especialmente no combate Ć  mortalidade infantil. VocĆŖ acompanha outras notĆ­cias do Poder JudiciĆ”rio em 104,7 FM para a Distrito Federal e em torno e tambĆ©m pela internet. Acesse rĆ”dio e tvjustiƧa.jus.br. E ouƧa ao vivo pelo TUNIN. E baixe agora o TV JustiƧa Mais, disponĆ­vel na loja de aplicativos do seu celular. Boa noite. E atĆ© amanhĆ£. NotĆ­cias do Poder JudiciĆ”rio. Uma produção da RĆ”dio JustiƧa. Supremo Tribunal Federal. EstĆ” no ar o Jornal do Senado. Eu sou Paula Droba. E eu sou Ricardo Makaoka. E esses sĆ£o os destaques de hoje do Jornal do Senado, que comeƧa agora. O SenĆ”rio vai decidir sobre nova regra de contagem para ineligibilidade. OrƧamento 2025 chega ao Congresso com salĆ”rio de R$ 1.509,00. O Senado analisa a criação de polĆ­tica para pessoas deslocadas por mudanƧas climĆ”ticas. Boa noite. O projeto que altera a contagem de inĆ­cio e duração da ineligibilidade estĆ” na pauta do plenĆ”rio nesta semana. De acordo com o texto, as novas regras valem atĆ© mesmo para condenaƧƵes jĆ” existentes. O projeto unifica em oito anos o prazo de ineligibilidade para candidatos condenados judicialmente, cassados ou que renunciem ao mandato. Mais informaƧƵes com o repórter Pedro Pinzer. Hoje, a lei define que o polĆ­tico que se tornar ineligĆ­vel nĆ£o poderĆ” concorrer nas eleiƧƵes que se realizarem durante o restante do seu mandato e nos oito anos seguintes ao tĆ©rmino da legislatura, que Ć© o perĆ­odo de quatro ou oito anos durante o qual se desenvolvem as atividades legislativas. A lei de ineligibilidade Ć© alterada pela proposta para determinar que o perĆ­odo de ineligibilidade passe a ser Ćŗnico, de oito anos, contados a partir da data da decisĆ£o que decretar a perda do mandato, da data da eleição na qual ocorreu prĆ”tica abusiva, da data da condenação por órgĆ£o colegiado ou da data da renĆŗncia ao cargo eletivo, conforme o caso. As novas regras terĆ£o aplicação imediata, atĆ© mesmo para condenaƧƵes jĆ” existentes. O relator, senador Weverton, do PDT do MaranhĆ£o, diz que a aprovação aperfeiƧoa a legislação eleitoral e confere maior objetividade e seguranƧa jurĆ­dica. Quem estĆ” em casa e ouviu muito a imprensa falar sobre um projeto que vai beneficiar apenas polĆ­ticos, esse projeto, ele corrige como hĆ” lĆ” no Código Penal, como hĆ” em toda a legislação brasileira, a questĆ£o de que quem erra paga pela sua pena e vocĆŖ tem que ter prazo para cumprir a sua pena. O relator tambĆ©m argumentou que o projeto tenta corrigir uma desigualdade, pois como o prazo comeƧa a contar do final de cada legislatura, a ineligibilidade dura mais para senadores, que possuem mandato maior, do que os deputados, por exemplo. A senadora Zenaide Maia, do PSD do Rio Grande do Norte, ao falar sobre a reforma tributĆ”ria, defendeu a necessidade de cobrar os grandes devedores e de tributar os lucros. Segundo a parlamentar, apenas o Brasil e a MalĆ”sia nĆ£o impƵem impostos sobre lucros e dividendos. Zenaide tambĆ©m destacou a importĆ¢ncia de discutir o orƧamento com diferentes setores, especialmente o sistema financeiro e os bancos. Ela criticou a ausĆŖncia de uma tributação mais elevada sobre produtos como cigarros e bebidas alcoólicas, que prejudicam a saĆŗde da população. Para a senadora, o texto da reforma nĆ£o estabelece condiƧƵes tributĆ”rias justas. Sem justiƧa tributĆ”ria, ou seja, as pessoas que tĆŖm lucro nĆ£o pagam imposto. Quem paga imposto realmente nesse paĆ­s sĆ£o os trabalhadores, seja ele pĆŗblico ou privado. E o impacto da regulamentação da reforma tributĆ”ria no mercado de imóveis foi debatido em audiĆŖncia na ComissĆ£o de Assuntos EconĆ“micos. Participantes alertaram que a proposta em debate no Senado eleva a carga de impostos no setor imobiliĆ”rio e pode comprometer programas de moradia popular. Os detalhes com o repórter Alexandre Campos. Os representantes do setor afirmaram que o texto atual vai elevar a carga tributĆ”ria e desaquecer as vendas notadamente no segmento de imóveis de mĆ©dio e alto padrĆ£o. Elizabeth Hein, do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residentiais e Comerciais do Estado de SĆ£o Paulo, alertou que esse cenĆ”rio pode comprometer a construção de moradias populares, como a do Minha Casa Minha Vida. Os apartamentos mais caros, fora da Minha Casa Minha Vida, eles pagam uma sĆ©rie de tributos e de outorgas onerosas para o direito de construir, que sĆ£o as que subsidiam os incentivos e os cheques de subsĆ­dio para os apartamentos do Minha Casa Minha Vida, em especial lĆ” embaixo. JĆ” a senadora Tereza Cristina, do Progressista de Mato Grosso do Sul, afirmou que o aumento do preƧo de imóveis por causa da elevação da carga tributĆ”ria tambĆ©m vai se refletir no valor das taxas de cartório. Dificultando o acesso Ć  habitação. Num paĆ­s onde nós temos 6,5 milhƵes de dĆ©ficit habitacional. Os participantes defenderam a adoção de critĆ©rios objetivos na definição de atividade preponderante para evitar que pessoas fĆ­sicas que eventualmente vendam ou aluguem imóveis tenham de pagar o imposto sobre bens e serviƧos e a contribuição sobre bens e serviƧos. A indicação de Gabriel GalĆ­polo para a presidĆŖncia do Banco Central ainda serĆ” analisada pelo Senado, mas o assunto jĆ” movimenta a casa. GalĆ­polo passarĆ” por sabatina na ComissĆ£o de Assuntos EconĆ“micos e as opiniƵes sobre o perfil do indicado vivirem os parlamentares. A reportagem Ć© de Paulo Barreira. O nome do atual diretor de polĆ­tica monetĆ”ria do Banco Central, Gabriel GalĆ­polo, foi o escolhido pelo presidente Lula para assumir a presidĆŖncia da autarquia a partir de 2025, em substituição a Roberto Campos Neto. O lĆ­der da minoria, senador FlĆ”vio Bolsonaro, do PL do Rio de Janeiro, criticou o que chamou de indicação polĆ­tica. JĆ” o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, diz que GalĆ­polo possui as qualificaƧƵes necessĆ”rias, experiĆŖncia e capacidade de diĆ”logo com diferentes setores. Ainda nĆ£o hĆ” previsĆ£o para que a sabatina com GalĆ­polo ocorra na ComissĆ£o de Assuntos EconĆ“micos. As projeƧƵes econĆ“micas do Executivo incluem um crescimento de 2,64% do PIB, uma inflação acumulada de 3,3% e taxa de juros mĆ©dia de 9,61% para o próximo ano. Esses nĆŗmeros fazem parte do projeto de lei orƧamentĆ”ria anual que foi enviado ao Congresso Nacional no Ćŗltimo dia 30. A proposta prevĆŖ uma meta de resultado primĆ”rio zero e garante o cumprimento dos pisos para saĆŗde, educação e investimentos. Antes de ser apreciada em sessĆ£o conjunta do Congresso, o texto passarĆ” pela ComissĆ£o Mista de OrƧamento. As mudanƧas climĆ”ticas jĆ” dĆ£o sinais claros de que cidades inteiras podem sofrer grandes destruiƧƵes. Foi o caso do Rio Grande do Sul, com as enchentes inĆ©ditas no mĆŖs de maio que deixaram milhares de pessoas desabrigadas. No Senado, a ComissĆ£o Mista Permanente sobre MigraƧƵes Internacionais e Refugiados discute uma proposta que cria polĆ­tica nacional para deslocar os internos. O autor, senador Paulo Paim, afirma que o impacto das enchentes no seu Estado provocarĆ” pela primeira vez no paĆ­s deslocamentos internos em massa em consequĆŖncia das mudanƧas climĆ”ticas. Por isso, Ć© necessĆ”rio que o paĆ­s se prepare e tenha uma polĆ­tica interna sobre o assunto. Os detalhes com CĆ©sar Mendes. O projeto que institui a polĆ­tica nacional para deslocar os internos inclui nessa categoria pessoas forƧadas a abandonarem o seu domicĆ­lio por conflito armado, calamidade pĆŗblica ou natural ou por grave violação de direitos humanos. Paula Betancourt, das NaƧƵes Unidas, disse que em 2023, 7 milhƵes e 700 mil pessoas foram obrigadas a permanecer fora de suas casas devido a catĆ”strofes. E Silvia Sander, do Acnur Brasil, a AgĆŖncia da ONU para Refugiados, destacou o registro recorde de 120 milhƵes de pessoas ao redor do mundo em deslocamento forƧado. Para o autor da proposta, Paulo Paim do PT-GaĆŗcho, o impacto das enchentes no seu Estado vai provocar pela primeira vez no paĆ­s deslocamentos internos em massa em consequĆŖncia das mudanƧas climĆ”ticas. Muitos desses milhares de desabrigados vivem em locais que foram completamente destruĆ­dos e cuja reconstrução dos vagos Ć© desaconselhĆ”vel ou atĆ© mesmo inviĆ”vel no mesmo local. Carolina Morichita Ferreira, do MinistĆ©rio da JustiƧa, disse que as enchentes no Rio Grande do Sul trouxeram o entendimento da necessidade de legislaƧƵes que tornem essas situaƧƵes menos dolorosas para as populaƧƵes afetadas. OlĆ”, ouvinte! A Voz do Brasil vai completar 90 anos em 2025. VocĆŖ sabia, Luciano? Ɖ isso mesmo, Giovana! SĆ£o nove dĆ©cadas de história e informação. Ɖ o programa de rĆ”dio diĆ”rio mais antigo do mundo. Da Rede Brasileira de RĆ”dio DifusĆ£o, a Voz do Brasil. E para manter essa história, convidamos os ouvintes que tenham qualquer arquivo em cima da voz para compartilhar conosco. O material pode ser entregue no e-mail voz90anos.ebc.com.br. Ou acesse voz.gov.br.90anos e saiba como participar. Vamos comemorar e contar a história do programa mais famoso do rĆ”dio. Com o trabalho tĆ©cnico de Eliseu Caires, o Jornal do Senado fica por aqui. Acompanhe agora as notĆ­cias da CĆ¢mara dos Deputados. Boa noite. Boa noite e atĆ© amanhĆ£. Jornal. CĆ¢mara dos Deputados. Presidente da CĆ¢mara defende emendas parlamentares em evento com investidores. Deputados aprovam projetos que permitem circulação de carro forte em vias exclusivas. Proposta orƧamentĆ”ria para 2025 conta com apenas 8% de despesas nĆ£o obrigatórias. Boa noite. A proposta orƧamentĆ”ria para 2025 apresentada pelo governo federal prevĆŖ menos de R$ 230 bilhƵes para o pagamento de despesas nĆ£o obrigatórias. A repórter Silvia Munhato traz mais informaƧƵes sobre o projeto entregue ao Congresso Nacional. A equipe econĆ“mica do governo informou que o projeto do orƧamento para 2025 conta com menos de R$ 230 bilhƵes em despesas nĆ£o obrigatórias, o que Ć© apenas 8% das despesas. Este foi um dos argumentos usados pelos tĆ©cnicos para explicar a necessidade de mais receitas para equilibrar as contas no ano que vem. As despesas nĆ£o obrigatórias, ou discricionĆ”rias, sĆ£o as despesas de custeio e manutenção da mĆ”quina pĆŗblica. O secretĆ”rio de OrƧamento Federal, Clayton Montes, explicou que o limite de despesas para 2025 de R$ 2,249 trilhƵes significa um aumento de R$ 143,9 bilhƵes em relação a 2024, mas quase todo esse espaƧo, ou R$ 122,2 bilhƵes, serĆ” consumido pelas despesas obrigatórias. Para o secretĆ”rio-executivo do MinistĆ©rio da Fazenda, Dario Durigan, a missĆ£o do governo Ć© cumprir a meta fiscal. Ele lembrou que vĆ”rias despesas recentes nem foram propostas pelo atual governo. Dario Durigan afirmou que o governo nĆ£o abre mĆ£o da compensação, da desoneração da folha de pagamento, como determinou o Supremo Tribunal Federal. Segundo ele, como o acordo para isso no Congresso ainda nĆ£o foi finalizado, o governo considerou na proposta a reoneração da folha para cobrir uma falta de recursos que pode chegar a R$ 35 bilhƵes. O secretĆ”rio disse ainda que caso ocorram frustraƧƵes de receitas esperadas, o governo deve encaminhar para o Congresso a tributação das chamadas Big Techs e a criação de uma taxa global mĆ­nima para multinacionais de 15%. Em relação Ć  tabela do imposto de renda, os tĆ©cnicos explicaram que, caso seja mantida a polĆ­tica de isentar a faixa de atĆ© dois salĆ”rios mĆ­nimos, serĆ£o elaboradas medidas para compensar as perdas. O presidente da ComissĆ£o Ministra de OrƧamento, deputado JĆŗlio Arcoverde, do PP do PiauĆ­, disse por meio de sua assessoria que estĆ” preocupado com o foco da proposta no aumento da arrecadação e nĆ£o na melhoria da gestĆ£o pĆŗblica. Ele afirmou que nĆ£o aceitarĆ” medidas que comprometam o desenvolvimento econĆ“mico pleno e a estabilidade financeira do Brasil. Da RĆ”dio CĆ¢mara de BrasĆ­lia, Silvio Minato. ClĆ”udio Cajado, do PP da Bahia, entende que a implementação do novo arcabouƧo fiscal que completou um ano deu credibilidade e estabilidade econĆ“mica ao paĆ­s. No entanto, ele lamenta que o governo federal nĆ£o tenha conseguido aplicar a lei de forma mais rigorosa, especialmente por causa da redução da meta de resultado primĆ”rio na Lei de Diretrizes OrƧamentĆ”rias de 2024. ClĆ”udio Cajado entende que o Brasil precisa de uma gestĆ£o fiscal que respeite o princĆ­pio de gastar apenas o que se arrecada. O parlamentar garante que vai trabalhar para que o orƧamento do próximo ano esteja alinhado com a proteção das contas pĆŗblicas. Merlong Solano, do PP do PiauĆ­, afirma que só no primeiro semestre de 2024 o BMDS jĆ” destinou quase 70 bilhƵes de reais em crĆ©dito para diversos setores da economia. O deputado avalia que o valor mostra o esforƧo do governo federal em promover o crescimento econĆ“mico e a geração de empregos. Na visĆ£o de Merlong Solano, o empenho da gestĆ£o federal em superar as expectativas pessimistas do mercado se reflete na elevação da renda das famĆ­lias e no aumento do consumo. Para ele, o caminho do progresso envolve investimentos com foco na promoção do emprego e no aumento da renda. Gilson Daniel, do Podemos, elogia a intenção do governo do EspĆ­rito Santo em transformar trechos desativados da ferrovia Leopoldina em espaƧos multifuncionais para turismo, cultura e lazer. O deputado afirma que o projeto Ć© uma prioridade de seu mandato porque abrange 257 quilĆ“metros e conecta 11 municĆ­pios capixabas. Segundo Gilson Daniel, esses investimentos vĆ£o impulsionar o turismo e melhorar a mobilidade da regiĆ£o metropolitana de Vitória com a criação de ciclovias que conectam cidades como Vila Velha, Cariacica e Viana. Eduardo Bismarck, do TBT do CearĆ”, cita um acidente na BR-304 no trecho que passa no distrito de Cacimba Funda, em Aracati para alertar sobre o perigo da rodovia. O parlamentar explica que a falta de lombadas eletrĆ“nicas causa um aumento significativo dos acidentes, inclusive próximos a uma escola. Eduardo Bismarck informa que jĆ” acionou a PolĆ­cia RodoviĆ”ria Federal e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes para a instalação de lombadas fĆ­sicas ou eletrĆ“nicas e reforƧo na finalização. AlĆ©m disso, ele garante que as entradas para as praias da regiĆ£o tambĆ©m terĆ£o reforƧo na seguranƧa viĆ”ria. Deputados aprovaram um projeto de lei que permite a circulação de carro forte em vias exclusivas. A repórter Paula Moraes acompanhou a votação. Uma proposta aprovada pela ComissĆ£o de Constituição e JustiƧa da CĆ¢mara permite a circulação de veĆ­culos de transporte de valores quando em serviƧo em vias restritas de trĆ¢nsito rĆ”pido ou faixas exclusivas. O projeto tambĆ©m autoriza a livre parada e estacionamento no local de prestação do serviƧo. O texto aprovado proĆ­be ainda a exigĆŖncia de estacionamento exclusivo para esses veĆ­culos. JĆ” existe uma resolução do Conselho Nacional de TrĆ¢nsito sobre o tema que dispƵe que os veĆ­culos prestadores de serviƧos de utilidade pĆŗblica, incluindo os carros fortes, tĆŖm garantidos livre parada e estacionamento, independentemente de proibiƧƵes ou restriƧƵes estabelecidas na legislação de trĆ¢nsito. O objetivo, no entanto, Ć© garantir mais seguranƧa jurĆ­dica a partir de uma lei garantindo esse direito. O autor dessa proposta, deputado delegado Marcelo Feitas, do UniĆ£o de Minas Gerais, destacou que a ideia Ć© assegurar mais seguranƧa. Para que possa garantir a essas empresas e aos vigilantes de uma forma geral uma tranquilidade maior no exercĆ­cio de suas funƧƵes, permitindo que os carros fortes possam, de fato, circular pelas vias de trĆ¢nsito rĆ”pido sem serem penalizados e, de igual maneira, a parada e o estacionamento em locais onde vĆ£o retirar ou guardar valores, para que, de fato, possam ter resguardada a tranquilidade dos vigilantes e das empresas de seguranƧa privada em todo o nosso paĆ­s. A proposta, que permite a circulação de veĆ­culos de transporte de valores em vias restritas de trĆ¢nsito rĆ”pido ou faixas exclusivas, alĆ©m de autorizar a livre parada de estacionamento no local de prestação do serviƧo, jĆ” pode seguir ao Senado, a menos que haja recurso para a votação pelo PlenĆ”rio da CĆ¢mara. Narrado CĆ¢mara, de BrasĆ­lia, Paula Moraes. Alfredo Gaspar, do UniĆ£o de Alagoas, critica a decisĆ£o do Superior Tribunal de JustiƧa de soltar AntĆ“nio Joaquim Mota, acusado de trĆ”fico internacional de drogas e de armas. Para o deputado, a decisĆ£o Ć© reflexo da leniĆŖncia da atual gestĆ£o com o crime organizado. Alfredo Gaspar cobra do governo federal a elaboração e a implementação de um Plano Nacional de SeguranƧa PĆŗblica. O congressista tambĆ©m defende a criação de uma comissĆ£o parlamentar de inquĆ©rito para investigar o crime organizado. Soraya Santos, do PL do Rio de Janeiro, apresenta as aƧƵes de combate Ć  violĆŖncia contra mulheres e crianƧas realizadas pela Procuradoria da Mulher da CĆ¢mara, no arquipĆ©lago do Marajó, no ParĆ”. A deputada aponta que, alĆ©m do governo do Estado, participaram da ação membros do JudiciĆ”rio e de organizaƧƵes locais. A Procuradora da Mulher da CĆ¢mara, Soraya Santos, reforƧa a importĆ¢ncia de campanhas de concertização sobre a violĆŖncia domĆ©stica e a proteção das mulheres, como o Agosto LilĆ”s. A parlamentar conclama os trĆŖs poderes e a sociedade a se unirem na defesa do direito a uma vida segura e digna para todas as mulheres e crianƧas. Reinold Stefanis, do PSD do ParanĆ”, depende a aprovação da proposta de emenda Ć  Constituição que permite ao Congresso Nacional suspender decisĆ£o do Supremo Tribunal Federal. Autor da proposição, ele afirma que a medida Ć© essencial para o restabelecimento da harmonia entre os trĆŖs poderes, evitando invasĆ£o de competĆŖncias por parte do STF. Reinold Stefanis afirma que a PEC segue o exemplo de democracias fortes, como a dos Estados Unidos, da Alemanha e de outros paĆ­ses da Europa. O parlamentar destaca que a matĆ©ria jĆ” recebeu o parecer favorĆ”vel do relator da ComissĆ£o de Constituição e JustiƧa e que, em breve, deve ser votada pelo colegiado. Erika Cocay, do PT, elogia o programa PĆ© de Meia do Governo Federal, destinado a promover a permanĆŖncia de estudantes do ensino mĆ©dio atĆ© a conclusĆ£o do curso. De acordo com a deputada, quase 30 mil jovens do Distrito Federal jĆ” estĆ£o sendo beneficiados com a iniciativa. AlĆ©m disso, Erika Cocay menciona que a oferta de vagas nas escolas de tempo integral tambĆ©m aumentou em diversas regiƵes do paĆ­s. Segundo a parlamentar, a medida tem proporcionado mais horas de aprendizado e atividades educativas para os estudantes. Evair Vieira de Mello, do PT do EspĆ­rito Santo, acusa o MinistĆ©rio do Meio Ambiente de agravar os problemas ambientais do paĆ­s e de nĆ£o ter compromisso com a população. O parlamentar avalia que o órgĆ£o prejudica a imagem do Brasil ao nĆ£o combater as queimadas de maneira eficiente. Na visĆ£o de Evair Vieira de Mello, o governo precisa fazer uma reforma ministerial, comeƧando pela pasta do Meio Ambiente, que, segundo o parlamentar, continua culpando as mudanƧas climĆ”ticas pela incompetĆŖncia de gestĆ£o. Bia Quisses, do PL do Distrito Federal, tambĆ©m questiona a atuação do MinistĆ©rio do Meio Ambiente em relação aos incĆŖndios que vĆŖm ocorrendo em vĆ”rias regiƵes do paĆ­s. A deputada acusa o governo de estar ausente em um momento considerado crĆ­tico pela deputada. Bia Quisses tambĆ©m afirma que hĆ” um tratamento injusto e parcial da mĆ­dia que, segundo ela, condenava o governo anterior, mas agora permanece em silĆŖncio sobre as falhas da atual gestĆ£o. Ela cita especialmente os artistas, que nĆ£o tĆŖm mais se manifestado em relação aos problemas ambientais. JĆ” Helder SalomĆ£o, do PT do EspĆ­rito Santo, acusa a oposição de estar assustada com a melhora da economia e o crescimento das polĆ­ticas pĆŗblicas. O deputado assinala que alguns colegas tentam camuflar o progresso do paĆ­s com informaƧƵes falsas sobre as queimadas em vĆ”rios biomas brasileiros. De acordo com Helder SalomĆ£o, as prisƵes de algumas pessoas jĆ” revelam que muitos incĆŖndios foram provocados de maneira criminosa. O parlamentar acredita que as investigaƧƵes da PolĆ­cia Federal vĆ£o revelar os verdadeiros mandantes desse crime. Por outro lado, MaurĆ­cio Marcon, do Podemos do Rio Grande do Sul, classifica como hipócrita o silĆŖncio de artistas brasileiros sobre as queimadas na AmazĆ“nia e no Pantanal, desde que o atual governo assumiu o poder em 2023. O deputado afirma que, em 2021, celebridades lanƧaram atĆ© mĆŗsica para protestar contra os incĆŖndios, culpando a gestĆ£o Bolsonaro. MaurĆ­cio Marcon aponta que, enquanto os recursos da Lei Rouanet aumentaram para 21 bilhƵes de reais, os incĆŖndios continuam devastando florestas brasileiras. Ele alega que o dinheiro pĆŗblico estĆ” sendo usado para calar os artistas que apoiam o governo Lula, enquanto problemas como o desmatamento e a falta de apoio ao Rio Grande do Sul sĆ£o negligenciados. Por sua vez, PaulĆ£o, do PT de Alagoas, faz um paralelo entre as queimadas e as invasƵes de 8 de janeiro. Na visĆ£o do parlamentar, a relação entre os dois eventos pƵe em risco a integridade democrĆ”tica e a ordem pĆŗblica, jĆ” que a PolĆ­cia Federal investiga a existĆŖncia de pessoas que receberam dinheiro para provocar incĆŖndios de forma proposital. PaulĆ£o pede que as investigaƧƵes sobre os incĆŖndios criminosos possam identificar tantos responsĆ”veis diretos quanto os mentores. O deputado salienta a gravidade da situação, que afeta a qualidade de vida, a saĆŗde pĆŗblica e prejudica a imagem do Brasil no cenĆ”rio internacional. BongĆ”s, do PT do Rio Grande do Sul, alerta para o agravamento das mudanƧas climĆ”ticas, lembrando eventos recentes, como longos perĆ­odos de seca, incĆŖndios e enchentes no Brasil. Ele reforƧa a importĆ¢ncia de polĆ­ticas pĆŗblicas para enfrentar a crise, incluindo a proteção das bacias hidrogrĆ”ficas e o incentivo Ć  bioeconomia. AlĆ©m disso, BongĆ”s condena o negacionismo climĆ”tico e faz um apelo para que todos apoiem a proteção do meio ambiente. O deputado acredita que Ć© possĆ­vel e necessĆ”rio conciliar o progresso econĆ“mico com a preservação ambiental, cuidando das pessoas sem destruir o planeta. Gisela Simona, do UniĆ£o, lamenta o aumento de queimadas em diversos pontos do Brasil, especialmente em Mato Grosso. Ela aponta que o Estado registrou crescimento de 335% nos incĆŖndios, em comparação aos dados do ano passado. A deputada enfatiza a necessidade de uma maior articulação entre os governos estaduais, municipais e federal. Gisela Simona tambĆ©m lamenta o falecimento do brigadista Wellington Lopes dos Santos, que perdeu a vida combatendo incĆŖndios no Parque Nacional do Xingu. Ela pede que o governo federal e municĆ­pios aumentem os investimentos em recursos humanos e tecnológicos, promovendo campanhas de conscientização e de prevenção Ć s queimadas. Em evento com investidores realizado em SĆ£o Paulo, o presidente da CĆ¢mara falou de reformas e defendeu as emendas parlamentares no OrƧamento da UniĆ£o. O repórter Marcelo Larcher traz os destaques do encontro. O presidente da CĆ¢mara, Arthur Liro, defendeu as reformas aprovadas pelo Congresso e tambĆ©m o uso de emendas parlamentares ao OrƧamento. Em evento com investidores em SĆ£o Paulo, Liro citou a reforma tributĆ”ria como a principal votação dos Ćŗltimos quatro anos em que esteve Ć  frente da CĆ¢mara dos Deputados. A CĆ¢mara dos Deputados entregou reformas estruturantes, votaƧƵes de marcos importantes, saneamento, Banco Central independente, tantos outros que a gente podia discorrer, mas a mais improvĆ”vel de todas, ainda faltando a regulamentação no Senado, a reforma tributĆ”ria. Para o presidente da CĆ¢mara, a reforma que estĆ” sendo regulamentada vai trazer seguranƧa jurĆ­dica para empresas e criar um ambiente mais propĆ­cio ao investimento. Nós da CĆ¢mara conseguimos manter um texto mĆ­nimo adequado possĆ­vel que vai dar mais justiƧa, mais programação, um pouco mais de seguranƧa jurĆ­dica que Ć© o que o Brasil efetivamente precisa para que investidores externos e internos saiam da tranquilidade de ser poupadores, passem a ser investidores, que Ć© o que esse paĆ­s precisa, dinheiro privado para se desenvolver. Arthur Liro tambĆ©m defendeu as emendas parlamentares ao OrƧamento Geral da UniĆ£o. Segundo o presidente, a distribuição dos recursos federais atravĆ©s de emendas apresentadas pelos deputados e pelos senadores representa 0,01% dos 3 trilhƵes e 200 bilhƵes de reais do orƧamento do paĆ­s. Eu sempre fui um defensor pĆŗblico que as emendas parlamentares, nas funƧƵes que elas se propƵem, Ć© muito mais tranquilo que 594 parlamentares decidam quais sĆ£o as dificuldades estruturantes no orƧamento de polĆ­ticas pĆŗblicas do governo federal para sanar dificuldades estruturantes que o Brasil tem nas questƵes mais diferentes das regiƵes como nós possuĆ­mos. O norte Ć© muito diferente do sul, o centro-oeste Ć© muito diferente do sudeste, o nordeste Ć© muito diferente de todos os outros. Arthur Lira defendeu ainda o arcabouƧo fiscal, votado hĆ” pouco mais de um ano para dar maior flexibilidade aos gastos do governo. AlĆ©m disso, criticou qualquer tentativa de aumento de impostos, mesmo que para compensar perdas de arrecadação. Para Lira, essa pauta nĆ£o tem chance de ser votada pelos parlamentares. Da RĆ”dio CĆ¢mara de BrasĆ­lia, Marcelo Larcher. Termina aqui o Jornal CĆ¢mara dos Deputados, com trabalhos tĆ©cnicos de Eberson Urani e apresentação de Luciana Vieira e Val Monteiro. Boa noite. Uma boa noite para vocĆŖ. OuƧa agora as notĆ­cias do Tribunal de Contas da UniĆ£o. O Tribunal de Contas da UniĆ£o fez auditoria no Bolsa FamĆ­lia, principal programa nacional de transferĆŖncia de renda e substituto do programa AuxĆ­lio Brasil. A fiscalização avaliou pontos como custo-efetividade e indicadores de cobertura regional. O total de recursos fiscalizados foi de R$ 180 bilhƵes, valor projetado atĆ© o final de 2023. O TCU constatou falhas de direcionamento da polĆ­tica pĆŗblica com possĆ­veis erros de inclusĆ£o de pessoas no cadastro do programa. Em agosto de 2023, havia cerca de 2 milhƵes de famĆ­lias a mais recebendo benefĆ­cios. Outro problema estĆ” no desenho do programa, que poderia gastar menos para alcanƧar os mesmos resultados na redução da pobreza. O Tribunal fez uma sĆ©rie de recomendaƧƵes ao MinistĆ©rio do Desenvolvimento e AssistĆŖncia Social, FamĆ­lia e Combate Ć  Fome. Saiba mais em tcu.gov.br. TCU. Fiscalização a serviƧo da sociedade. VocĆŖ ouviu a Voz do Brasil. Boa noite.

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