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Biopilates

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Zânia and the speaker discuss the concept of biopilates and its importance for self-care. Biopilates combines pilates with elements of expression and meditation, allowing for a holistic approach to physical and mental well-being. The speaker explains that biopilates incorporates exercises from pilates, but also focuses on expression and creativity through movement and music. The practice aims to cultivate presence, creativity, and calmness of the mind. It is a combination of physical, mental, and spiritual elements. The speaker also mentions that biopilates can be beneficial for cancer patients and caregivers, as it promotes self-esteem, balance, and harmony. The session ends with a guided meditation to enhance relaxation and positive energy. The speaker plans to offer both in-person and online classes to accommodate different preferences. The goal is to help individuals connect with themselves and others while improving their overall well-being. Zânia, obrigada por estares neste lançamento do meu primeiro podcast, do meu primeiro capítulo. E por teres dito que hoje não conseguimos fazer ao vivo a nossa conversa sobre o autocuidado, vamos então lançar o nosso podcast. E a primeira rubrica deste meu podcast não poderia deixar de ser a questão de biopilates, não é? Muito obrigada pelos teus ensinamentos nesta disciplina que promete ser inovadora. E queria que tu nos contasse um bocadinho porquê do biopilates, qual o método que lembraste e qual a importância disso para o autocuidado. Primeiro que tudo, obrigada pelo... Estamos a começar? Não, cortas. Ok. Queres que me ajude a falar? Continua. Eu vou fazer as cortas. Primeiro que tudo, obrigada pelo convite, por estar aqui e muito feliz também por ajudar-te neste teu percurso. E aqui a oportunidade de falar um bocadinho acerca deste método inovador. Ou seja, quando eu pensei em criar um podcast, ou seja, quando eu pensei em criar um método que pudesse combinar aqui a componente mais corpo, menos espírito, eu percebi que só o pilates não chegava. Porque estava mais focado realmente no nosso corpo físico, em movimentar o corpo, em cuidar do corpo, mas depois não desprez aquele bem-estar que vai mais além. De nos sentirmos presentes no momento, de podermos também explorar a nossa criatividade, a nossa parte mais espiritual, mais criativa, e também acalmar a mente. Então eu juntei aqui mais duas componentes que para mim fazem toda a diferença, que são a parte da expressão corporal e da meditação. No fundo, é uma combinação destas três vertentes. Pilates, mais a expressão corporal, mais a meditação. Quando eu falo em expressão corporal e o próprio nome Bio-Pilates, quando eu escolhi o nome, o nome Bio surgiu porque também já existe hoje em dia a biodança, que é um conceito ligado a esta parte, nos exprimirmos, de podermos ligarmos mais à Terra, ao Universo. E daí o nome Bio e a junção com o Pilates. Então é juntar aqui os benefícios de duas coisas, no fundo três coisas, mais a meditação, que já existiam de forma separada e que assim uma pessoa consegue aceder a estas três vertentes numa aula só, sem ter que procurar terapias diferentes ou aulas diferentes, também por uma questão de tempo. A pessoa vai à aula e na mesma aula vai ter acesso a tudo isso. E isto, para que as pessoas também não fiquem incompreendendo, estamos a falar de uma aula de 45 minutos, não é verdade? E as dúvidas que podem surgir, eu sei que um bocadinho que é, mas se eu quero fazer uma aula de Pilates pela postura e por tudo isso, eu vou poder fazer só Bio-Pilates? Não, no fundo estão lá os exercícios de Pilates, que vão contribuir para a melhoria da força abdominal, força do centro, força ao longo da coluna. Os exercícios de mobilidade de Pilates e de flexibilidade estão lá. E durante as aulas nós vamos variando a sequência. Tal como numa aula de Pilates normal, não fazemos sempre os mesmos exercícios, mas esta parte postural está salvaguardada. Simplesmente a aula não fica reduzida só aos exercícios de Pilates. Digamos que tem uma parte introdutória diferente. Claro, e eu estou a fazer o meu dia-a-dia aqui no papel, porque há, não é? Estas são as coisas mais que eu gosto, as dúvidas que possam realmente surgir. Diz-me também outra coisa. As pessoas acham que há expressão corporal. O que é isso da expressão corporal no Bio-Pilates? No fundo é, através da música, da vibração da música, poder explorar o nosso corpo de forma criativa. Então não há propriamente uma coreografia que seja a proposta. Há sim sugestão de movimentos e é a própria música que vai fazer com que a pessoa se liberte. Nós vamos apenas induzindo. Se queremos trabalhar a mobilidade, movimentos mais fluidos. Se queremos trabalhar mais o nosso poder, o nosso power, movimentos mais vincados. Se queremos apenas sentir-nos presentes, bater com os pés no chão. Então há uma certa indução ao movimento. Mas a ideia é mesmo que cada pessoa explora a sua criatividade e possa libertar-se. Exato. E, portanto, a nível da meditação, tudo isto obriga-se-nos a quê? A virar-nos presentes nós próprias? Estar-nos presentes, sobretudo, que acho que é um grande desafio nos tempos que correm. Estar presente no momento, sentir o momento. Tudo nos vai ajudar. A música, a vibração da música, a respiração. Tudo isto são coisas que nos trazem, nos focam. E também que nos permitem, ao mesmo tempo, de dentro para fora, que é a parte da criatividade. Esta parte inicial, eu estou centrada em mim, mas estou a explorar os meus canais para fora, para me libertar. Exatamente. E, portanto, daria o alto ao cuidado. Estou a cuidar de mim, de dentro para fora, que é isso que é a dispensabilidade hoje em dia. Tenho de estar bem comigo para poder estar bem com os outros e para quem me faleja. E isso é um trabalho que tu achas que tem vindo a ser facilitado ou a ter mais dificuldades de todas as conjunturas que estamos a viver hoje em dia? Hoje em dia é um desafio as pessoas proporem-se também a isto. Porque, às vezes, há uma certa resistência da própria pessoa a querer parar e a querer perceber que estou realmente feliz, é esta a vida que eu quero viver? Ou, quando eu era criança, era esta a vida que eu me imaginava a viver? Às vezes, é mais fácil não pensar nisso. Mas, também, por outros lados, há um despertar cada vez maior para um propósito. O que é que eu ando aqui a fazer? Já se nota também essa necessidade. E essa consciência, não é? Estamos a falar um pouco de consciência, não é? E mesmo pessoas com câncer, pessoas que já fizeram câncer e cuidadores, podem praticar o Biopilates? Como podem fazer? Qual é a tua experiência com eles? Sim, sim. Claro que, como tudo, há sempre aqui algumas condicionantes que vamos ajudar. Neste caso, o aluno, vamos lhe dar algumas alternativas. Sendo que o Pilates que está incutido no Biopilates são exercícios muito de Pilates clínico. São exercícios seguros que o aluno pode fazer e, a parte da expressão corporal, toda a meditação até vai ajudar. Ajudar até numa autoestima melhor, no sentir-se mais equilibrado, sentir-se mais em harmonia. Então, é extremamente benéfico. Claro que, se houver alguma impossibilidade, dependendo do tipo de tratamento ou de situação que a pessoa passou, nós podemos dizer, neste caso, em vez disto, pode fazer isto. Como em qualquer outro tipo de aula, ajustar também. Claro, neste caso, a pessoa oncológica também tem de ter uma autorização médica, não é? Sim, sim. Convém saber o estado de toda a situação. Não achas que, hoje em dia, também a parte médica está um bocadinho na pessoa que tem câncer e não pode fazer nada? Se calhar precisamos aqui de mais uma consciencialização também do que é o mercado para que possam, realmente, a parte médica a considerar também coisas um bocadinho diferentes, não achas? Sim. Acho que, gradualmente, já se ouvem muitos relatos de pessoas que optaram por não fazer tratamentos com radioterapia ou quimioterapia e utilizaram meditação. Muita parte de meditação, visualização, com resultados extraordinários. Se calhar cá, em Portugal, ainda não estamos a apostar muito nisso, mas já há muitos relatos com resultados ótimos. E é muito o mindset da pessoa, não é? Portanto, se pudermos disponibilizar outras ferramentas, não é? Que a pessoa não esteja sujeita só a tratamentos, que também, às vezes, podem deprimir a pessoa, o próprio ambiente, às vezes, de onde é feito o tratamento, todo o envolvimento. Uma boa estrutura e uma boa regulação de fatores e de terapias que possam ser diferentes, não é? Portanto, acho que isso é importante. A nível da meditação, para terminar, o que é que nós pedimos à pessoa, a nível do biofilaxe e que seja benéfico também para terminar a aula? No final, a aula termina mesmo com uma meditação que é mais passiva, no fundo, com uma visualização, que se dá também um foco da visualização do que queremos que a pessoa sinta, juntamente sempre com a parte da respiração e possa sair da aula com uma sensação de quase levitação, não é? Aquela leveza, aquele relaxamento, aquele estou bem. É assim que a aula termina, com uma meditação guiada. Sim. E isto porquê? Porque nós somos energia, não é? Portanto, nós atraímos para nós tudo o que nós fizermos de bom e de mal também, não é? E portanto, sempre de energia circulamos, não é? E ao atrair, através da meditação, tudo o que são boas energias, estamos num processo de cura interno, não é? Exatamente. A energia que nós vibramos é a energia que nós vamos atrair, no fundo, não é? E se eu estou a vibrar numa boa energia, através desta atividade, eu vou conseguir realmente que a minha vida vibre sempre positivamente, no fundo, é isso. E portanto, nós começamos pela vibração de sair para mim, o aqui e o agora, trabalhando o corpo nas corretas posturas e depois a simplicizar tudo aquilo que eu quero para mim, portanto, basicamente, é isto de outro lado. É, vou ativar os meus sentes energéticos, não é? Tem a ver exatamente com essa energia, não é? O sentir-me presente, o libertar as minhas emoções, o sentir o meu poder pessoal, a vibração do amor, a vibração de como é que eu comunico para fora e comigo mesma, depois a minha parte também mais intuitiva, através destas visualizações, e o sentir-me pertencente a um todo maior, o universo, ao que queiramos chamar. Exatamente, portanto, com isto eu consigo treinar tudo, o corpo, a mente e o espírito, não é? É, trilogia, exatamente. Isso é de outro lado, não é? Exatamente. Há quanto tempo trabalhas como de outro lado? Portanto, sensivelmente, três anos, três anos. Portanto, até lá ainda temos uma longa caminhada pela frente, não é? É, inicialmente, no formato apenas online, porque ocorreu com a pandemia, não é? Também eu própria tive mais tempo para pensar no que é que eu pretendia para o meu futuro e como é que eu podia ajudar as pessoas com coisas que eu própria também fui experimentando em mim, que é sempre assim, acho que os processos são primeiro em nós e depois passam para fora. E este ano, sim, está a ser aqui a primeira experiência mesmo presencial, ou seja, o objetivo agora é levar o BioPilates a nível presencial para que mais pessoas possam experimentar. E esta semana, em Évora, será o primeiro grande evento aqui. É isso, claro. Portanto, vai ser aqui pioneira este evento. Uma massa de trabalho espetacular, não é? Temos trans, que seja a primeira de muitas, não é? Que vamos trazer muitas pessoas para estarem consigo próprias, não é? Para experimentarem o fato de conectarem consigo, perceberem o que é que o seu corpo está a dizer, não é? O que é que a sua mente quer? E se eu for trabalhar emoções e sentir o que é que nós conseguimos atrair para nós, não é? Exatamente. E também, no fundo, a conexão com o grupo, não é? Porque a parte inicial do BioPilates propõe isto, há uma libertação de dentro para fora, mas também o conectar com o outro, que às vezes também é um fator que hoje em dia as conexões são muito esporádicas, há pessoas que estão muito isoladas. E aqui também poder conectar-me, pertencer ao grupo e criar esta relação. Exatamente. Portanto, a sua prática fica-se mantendo em escola, não é? Muito também, agora, presencial, mas também online, não é? Porque isso é outra dúvida. A pessoa pode praticar online ou pode praticar presencial. Pode praticar das duas maneiras. Exatamente, exatamente. Os dois modelos existem mesmo para que cada pessoa se identifique o que é que revolta melhor para si. Se gosta mais da prática num espaço mais da sua casa, mais recolhido, que possa gerir ao seu tempo, ou se gosta mais de se deslocar a um espaço físico e estar mesmo presencialmente ou em grupo. Hoje em dia temos sempre as duas vertentes e aí cada pessoa vai se identificar mais com uma e está tudo certo. Exatamente, está sempre tudo certo. Vai só ter opção, não tem escolha, não é? E, de fato, é um tempo muito bom. Portanto, isto é de outros lados. Temos a matemática, a pedagogia, corpo, mente e espírito. A necessidade de uma aula de cabeça em cinco minutos, não é? Exatamente. Temos a aula das pupilas já, não é? Aqui por Portugal. Histórias de vida, sim. Muitas mais, não é? Portanto, já presenta-se uma aula das trancheiras também neste momento? Não. Só ilhas. Ilhas, pronto. Portugal e ilhas, sim. Vamos lá chegar, não é? Cada coisa a seu tempo. Exatamente. Vamos lá chegar. E, pronto, agradecer-te mais uma vez por este primeiro podcast. Obrigada a ele. É o meu primeiro podcast, portanto. É, claro. Pronto. E depois vamos lançar e fazer ilhas com biopilates e com outras coisas também, não é? Estamos cá para ajudar. Obrigada. Obrigada a ele mais uma vez, Rita. Obrigada.

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