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A group of students from the ProMaf School discuss their experiences during the pandemic and post-pandemic period. They talk about the challenges of alternating between online and in-person classes, the difficulty of socializing, and the importance of maintaining routines. They also mention how friendships formed unexpectedly and how the pandemic affected their ability to communicate without masks. Despite the obstacles, they highlight the personal growth they experienced during this time. They express gratitude to their listeners and the opportunity to share their experiences. Oi pessoal, meu nome é Davi e hoje eu estou aqui com os integrantes da turma 3003 da Escola ProMaf, que são Laís, Ana, Ícaro, Damires. E hoje nós vamos conversar com eles sobre a experiência que eles tiveram durante a pandemia e pós-pandemia aqui na Escola ProMaf. E aí Laís, nos conte mais um pouco como foi a sua experiência, a sua vivência no caso, aqui na escola. Foi no primeiro ano do ensino médio, onde voltaram as aulas presenciais. E foi um ano pós-pandêmico, onde foram muitas experiências novas, usando máscara e teve alternância, porque a turma não podia ficar completa em sala de aula. Foi tudo muito novo, assim, pra mim. E nos conte como foi essa volta, no caso, que a pandemia foi mais ou menos em 2020, né. E em 2021, como é que eram as aulas aqui na escola? Sinceramente, já se passaram dois anos dessa situação, então não me recordo muito bem de como eram as aulas. Mas, em relação à experiência em sala de aula, foi tudo muito estranho. Essa é a palavra certa, tudo muito estranho. Parecia que eu não sabia mais lidar com outras pessoas, não sabia mais como conversar, ou se a gente puxar assunto, uma coisa que deveria ser tão natural, não era mais. Até porque o tempo de isolamento foi muito grande, né, em relação à pandemia, o distanciamento social e muitas outras coisas. Sim, inclusive o Ícaro foi uma das primeiras pessoas a falar comigo em sala de aula. Como estava alternando entre a turma durante os dias, eu acabei errando o meu dia de aula. Assim, do nada. Eu sentei atrás do Ícaro, numa cadeira atrás do Ícaro, e simplesmente ele virou pra mim e perguntou alguma coisa aleatória. E puxou o assunto, e é até hoje. Aí, amizade. E aí, Ícaro, nos conte mais como foi a sua vivência, já que como a Lady citou o seu nome, né, aí nos conte mais como foi essa sua experiência, essa sua vivência. Bom, durante a pandemia, eu tinha me mudado pra cá no ano de 2021. Então eu cheguei assim na metade, quase, do primeiro semestre, e as aulas praticamente foram todas online. Alguns professores davam vídeo-aulas, outros simplesmente mandavam material em PDF, alguns só passavam trabalho, mas era assim. O mais difícil e cansativo não era nem as aulas, porque é fácil estudar hoje em dia pelo YouTube, pelo Google, tem muito material disponível. O que atrapalhava realmente era manter uma rotina disciplinada, acordar e ficar nas aulas, porque a maioria não conseguia. Eu tentava, sabia. E qual foi a sua maior dificuldade que você teve durante esse período de pós-pandemia, no caso? Foi basicamente da convivência na escola, porque eu nunca fui muito de conviver com as pessoas, de fazer amizade. E quando voltou eu fiquei ainda mais enferrujado. Aí um dia, como a Laís falou, estávamos com uma escala de aula. Como não podia todos conviver na mesma sala, então tinha dias separados, 50% num dia, 50% no outro. E no dia que ela errou, exatamente, ela errou o dia dela, ela sentou lá atrás de mim. E aí eu, porque eu tinha uma coisa aleatória, uma conversa, uma pergunta totalmente de nada a ver, e ela simplesmente respondeu, e aí simpatizei com ela. E aí viramos amigos. Ah, sim. É uma história bem interessante, sabe? Porque, por conta que foi por acaso, e até hoje vocês estão nessa amizade, nessa conversa e tal. E agora vamos conversar aqui com a Ana, né? Nos conte mais um pouco como é que foi a sua vivência nesse período. Eu acredito que, não só pra mim, mas acredito que pra 70% dos alunos foi muito problemático. Porque, como a Laís disse, a gente não tinha aula 100% presencial. Era dividido entre aula online e aula presencial, vamos dizer assim. Sendo que nem todos, como eu, tinham condições de manter a aula online. Era uma grande dificuldade, né? Pra mim, chegou a ser algumas vezes. E até mesmo pra mim, na aula presencial. Porque algumas pessoas moravam longe, não tinham condições e tal. Eu, inclusive, também cheguei a faltar algumas vezes em ambas. Porque eu não tinha condição, entendeu? Eu não tinha uma rede de internet ou material necessário que era pra vir pra escola. Que, no caso, era máscara, álcool em gel, manter o distanciamento e tudo mais. E como foi o seu período de readaptação, no caso, por conta que a pandemia, bem dizer, parou tudo, né? E como é que foi o seu período de readaptação aqui na escola? Olha, assim, mesmo durante a pandemia, eu nunca deixei de conversar com ninguém, entendeu? Então, esse é o tipo de situação que não pesou muito pra mim. Porque, querendo ou não, mesmo não podendo estar perto dos parentes, amigos, conhecidos e tudo mais. A gente conseguia se manter presente um na vida do outro, através das redes sociais, através de chamadas de vídeo, ligações e tudo mais. Já presencialmente foi um pouco complicado, né? Porque as pessoas mudam, não estão mesmo na mesma vibe. E a gente era criança, né? Éramos todas crianças, tínhamos uma mentalidade totalmente diferente. Os nossos tempos eram diferentes, conversas e tudo mais. E pra você, Tamiris, como é que foi esse seu tempo durante a pandemia aqui na escola? Bom, eu vim de um ensino totalmente remoto da minha outra escola. O meu 9º ano foi toda a base de ensino virtual. Então, foi uma experiência totalmente nova. Tinha uma amizade física, era só amizade através do celular. E, quando eu cheguei aqui, não era 100% presencial. Foi aula dividida em 50 e 50. E logo no início, não tinha como tu conversar com alguém. As pessoas ficavam de máscara, elas ficavam no celular, nunca olhavam pro lado, essas coisas. Então, foi um ano de início bem difícil pra mim. Comecei a fazer amizade quando uniu a turma. Se tornou em 100%. E a primeira pessoa que eu falei aqui na escola foi a Rayana, na qual ela sentou atrás de mim. E, atualmente, ela é da minha turma. Então, aos poucos, eu consegui fazer amizade com a turma. Mas só depois que voltou em 100%. E qual foi a sua principal dificuldade que você sentiu logo nessa volta pra cá pra esportar? A dificuldade em falar novamente sem a máscara. Isso foi algo que realmente foi difícil. A gente se habituar sem a máscara. Foi difícil conviver com ela. Mas deixar ela assim, pra falar livremente, sem medo, foi algo muito difícil. Até mesmo os professores da aula, no início, eles não queriam largar a máscara. Mesmo quando o Hugo foi liberado. Enfim, galera. Podemos ver aqui que a pandemia e o período pós-pandemia teve um impacto muito grande na vida desses alunos aqui. E podemos ver que, por mais que tivemos diversas dificuldades e diversos obstáculos, vemos que cada um conseguiu superar os obstáculos e as suas dificuldades. Contudo, podemos ver que esse período de pandemia e pós-pandêmico nos ajudou muito no nosso desenvolvimento. Queremos agradecer aos ouvintes que estão aqui conosco por prestigiar o nosso trabalho. E agradecer principalmente ao professor Renato, que nos deu essa imensa oportunidade de deixar registrado a nossa vivência aqui na Escola Promar, durante o período da pandemia. Que esse podcast sirva como inspiração e como uma forma de conhecimento sobre o passado de alguns alunos. E ficamos por aqui. Obrigado.