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The podcast episode discusses the Menor Aprendiz project, which aims to help young people become financially independent. The Lar Maria de Lourdes institution in Tangerada Serra provides support and professional training for young people who want to enter the workforce. The selection process involves registering on the program's website, and companies review the candidates' information and conduct interviews. Participants in the program must follow rules such as commitment, punctuality, and attendance in both work and study. Companies that hire participants must enter into a partnership with the institution and cover the cost of the administrative assistant course. The experience of the participants has been positive, with equal treatment from employers and the ability to balance work and studies. The company offers benefits to all employees, including the minors, and has a career advancement policy in place. Contact information for the Lar Maria de Lourdes institution is provided. Vamos começar mais um episódio do nosso podcast Bom Saber. Hoje vamos falar sobre o projeto Menor Aprendiz. Cada vez mais cedo, os jovens estão procurando a sua independência financeira, não ficar mais dependente dos pais para comprar uma roupa, para sair com os amigos e para mesmo ajudar na despesa de casa. Em Tangerada Serra, tem a instituição Lar Maria de Lourdes, que acolhe os jovens que procuram a instituição e os encaminham para o mercado de trabalho. Eles têm a obrigação de estudar em meio período, trabalhar em meio período e estar na instituição para fazer algum curso profissionalizante em meio período. Para saber mais, vamos conversar com a secretária da instituição Lar Maria de Lourdes, Luzilaine Pereira. Como são feitas as eleições dos jovens para o projeto? A seleção do jovem é feita a partir do cadastro que ele faz no programa. A gente tem o site, o jovem entra, faz o cadastro e a gente envia para as empresas as fichas com os dados do jovem. Aí a empresa, de acordo com as exigências que fazem a seleção, chama para a entrevista e faz a etapa até chegar no candidato ideal para a contratação. Quantas regras que os menores precisam seguir para permanecer no programa da instituição? O comprometimento com a empresa, pontualidade, assiduidade no curso também, a gente tem todo um controle aqui no curso, questão de falta, a gente tem uma comunicação clara com a empresa também, se necessário a gente dá uma advertência, então a gente faz todo o controle com o jovem e a gente ensina aqui também a parte de ética, parte administrativa também. A gente tem uma grade curricular aqui bem bacana no curso auxiliar administrativo que é dado por duas psicólogas aqui na unidade. As empresas, para contratar os menores aprendiz da instituição, qual o processo que elas precisam adotar? Primeiramente, elas precisam fazer um convênio aqui com a nossa empresa e custear o curso de auxiliar administrativo para o jovem, que é o custo com a gente que é por conta da empresa. A empresa paga o curso auxiliar administrativo, o jovem vem uma vez por semana aqui e quatro vezes na empresa. Os jovens para continuar na instituição são obrigatoriamente estar estudando, meio período, tanto faz a parte da manhã ou da noite. Isso, o jovem tem que estar estudando, tem que ser estudante, o nosso programa é de jovem de 14 a 23 anos, então se estiver fazendo na faculdade também é tranquilo, também entra no programa de jovem aprendiz e é meio período, diferente do construtor na lei da escola. Vamos ver a satisfação de um menor aprendiz, que foi encaminhado ao mercado de trabalho pela instituição Maria de Lourdes, Guilherme Arruda, de 17 anos, que trabalha como repositor no O Mercadinho. Guilherme, o que você está achando do seu primeiro emprego? É bom, agora e para futuramente, daqui a uns anos, quando eu terminar o jovem aprendiz, eu vou ter, entre outras coisas, alguma competência, algum tipo de serviço com o mercado, repositor e assim vai indo. Você está trabalhando de carteira assinada, e como está sendo a sua experiência? Está sendo boa, até agora não teve nada que me fez desistir ou pensar em sair, está sendo bom. Há em vezes que você trabalha, o empregador trata vocês com igualdade, você com as pessoas que não seja menor aprendiz? Trata sim, nunca vi ele, assim, tratando de outra forma o pessoal lá, mas ele trata, não tem nada a reclamar. Quais são as suas participações na despesa da sua casa? Eu conversei com a minha mãe, metade eu passo para ajudar nas despesas de casa, com água, luz, internet, e a outra metade fica para me gastar comigo, com produtos de higiene, para sair de vez em quando. Guilherme, você está conseguindo conciliar o trabalho e os estudos, sem prejudicar nenhum do seu trabalho e os estudos? Pô, para mim, já trabalhava antes, assim, sem ser de carteira assinada, mas está sendo fácil. Tem de vez em quando um perrengue aqui, outro ali, mas está sendo fácil para mim, estou conseguindo. Guilherme, qual é o seu recado que você dá aos outros jovens que não estão nem na instituição e nem estão trabalhando para ajudar em casa, ou até mesmo para ter esse dinheirinho para gastar no dia a dia? Ah, eu recomendo, porque assim, é um dinheiro que eu falo, não é muito, mas é bom, ajudar tudo em casa, e quando você, dependendo da carreira que você seguir, se for continuar no mercado, se for para outro lugar, você já tem um pouco de experiência sobre o que a instituição oferece. Para saber sobre os benefícios, como que funciona para esses menores de aprendiz entrar na área de trabalho, vamos conversar com a diretora do RH do Home Mercadinho, Daiane Bonafé. Daiane, qual o benefício que a empresa oferece aos menores de aprendiz? Boa tarde, então, não somente para os menores de aprendiz, mas os benefícios são para todos os colaboradores, independente se eles são menores ou se eles são efetivados normais, são os mesmos benefícios, então a gente tem cesta básica por pontualidade e assiduidade, temos unimédia, 50%, e temos convênio aqui no mercado também, que eles podem comprar para descontar no próximo mês do salário, e temos parceria com mais de 10 empresas, e tem desconto para os colaboradores. Com os menores de aprendiz trabalhando na sua empresa, o que mudou? É uma grande melhora, porque são jovens que estão iniciando a sua jornada trabalhista, então a gente tem que tomar um pouco de cuidado, porque a gente tem que ensinar do nada, só que são jovens muito, os que a gente tem aqui, são muito promissores, então tem uma melhorada bastante, porque eles são identificados, eles vêm trabalhar com a camiseta do lar, menor Maria de Lourdes, então a gente consegue acompanhar mais de perto essa evolução deles, se está tendo alguma reclamação, direcionamento, tudo nesse quesito. Qual é a política que a empresa oferece de plano de carreira para esses menores de aprendiz? Aqui dentro do mercado a gente trabalha com a política de cargos e salários, então se ele for o menor, se ele demonstrar interesse, responsabilidade, dentro desse um ano e seis meses que é o contrato com a instituição, ele a gente efetiva esse menor, a gente tem até um menor que é nosso financeiro, auxiliar financeiro, ele começou como menor, foi para auxiliar administrativo e hoje ele é nosso financeiro e ele tem 18 anos, então depende de cada um, de se esforçar, de querer ir atrás e a gente faz a efetivação deles normalmente. Quero agradecer a disponibilidade de todos vocês, que estão dando essa entrevista para a gente, a Lisiane Pereira, que é a secretária do Instituto Maria de Lourdes, o Guilherme Arruda, que é o repositor, o menor aprendiz e a Daiane Bonafé, chefe do RH do Almercadinho. Para maiores informações sobre o lar Maria de Lourdes, só você entrar em contato pelo telefone 65-99983-4610. Não se esquece.