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Aula 39 Romanos 13
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Aula 39 Romanos 13
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Aula 39 Romanos 13
In this online Bible study, the focus is on the book of Romans, specifically chapter 13, which discusses the behavior of Christians towards the government. It emphasizes that God has established institutions such as marriage, the Church, and the government, and that believers should live in obedience to authority. The examples of Daniel, Jesus before Pilate, and the apostles Peter and Paul are given to illustrate how Christians should respond to authorities. It is emphasized that obedience to God is paramount, but there may be times when believers must resist authority if it goes against God's will. Shalom, sejam todas bem-vindas a mais um estudo online conectados com a Bíblia. Estamos estudando a Carta de Paulo aos Romanos, estamos na reta final, sim, no módulo 3, onde estudaremos o tema O Cristão e o Estado, capítulo 13 de Romanos. Mas antes de lermos, claro, eu vou pedir que você abra lá em Colossenses, ou possamos seguir juntas na tela mesmo que eu coloquei. Colossenses 1, 9. O apóstolo Paulo escreve, Por essa razão também nós, desde o dia que ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que vocês transbordem em toda a sabedoria, em toda inteligência espiritual para viver do modo digno do Senhor para o seu inteiro agrado. É essa nossa forma e conduta de viver, que vivamos para o inteiro agrado do Senhor e, claro, de forma digna. Entrando diretamente um pouquinho no assunto sobre Romanos capítulo 13, que nós vamos falar como que um crente deve se comportar perante o Estado, qual que é o papel do Estado, as instituições governamentais estão aí e o que fazer. Bom, vamos entender primeiramente as instituições divinas. Na família, o casamento é uma instituição divina, o casamento é sagrado. A segunda instituição divina é a Igreja, o Corpo de Cristo. Paulo, lá em 1 Coríntios capítulo 12, versos 12 e em diante, ele vai dizer que o Corpo de Cristo é a Igreja de Jesus, ou seja, formada de judeus e gentios que creem na pessoa do Senhor Jesus. Então, a Igreja, o Corpo de Cristo, ela é a noiva amada de Jesus, e Jesus é o nosso noivo. Ele é a cabeça desse corpo glorioso. A terceira instituição é o governo, isso mesmo, Deus instituiu o governo às autoridades. Orar, interceder todo o tempo em favor dos reis, de todos que se acham investidos de autoridade, para que possamos viver uma vida tranquila, mansa, quieta e sossegada, com toda piedade e respeito. E isto é bom e aceitável diante de Deus, o nosso Salvador. Isso está em 1 Timóteo capítulo 2. Vamos lembrar um pouquinho no passado. Um governo, ali na Babilônia, um grande império, Nabucodonosor. E esta imagem mostra realmente uma situação que ele se pôs, por um sonho que ele teve, pela soberba chegar até o cubo ao quadrado, ou não sei como explicar, no superlativo, no modo exarcebado. Quando ele reconheceu que toda a glória era dele e não de Deus, o Senhor é aquele que dá autoridade, é aquele que também tira. Então, o rei Nabucodonosor sofreu esse peso da mão de Deus, porque a mão de Deus pesa. E aí, neste capítulo 4 de Daniel, no final, você lendo toda a história, você vai saber o porquê. E quando ele reconheceu, ele fez esta declaração. Este homem, que era pagão, passou a crer no Deus Altíssimo. E ele declarou assim, Daniel 4,37. Agora, pois eu, Nabucodonosor, eu louvo, exalto e glorifico ao rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras e os seus caminhos justos. E ele pode humilhar aos que andam na soberba. Agora, cá entre nós, será que ele entendeu o recado de Deus? E como entendeu? Deus resiste ao soberbo, mas ele dá graça aos humildes. Muito bem. Depois disso, nós vamos ver a leitura aqui de Romanos 13. A obediência às autoridades. Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores, porque não há autoridade que não proceda de Deus. E as autoridades que existem foram por Deus instituídas. Ou seja, Nabucodonosor era uma autoridade e Deus instituiu. Deus pegou o governo de Nabucodonosor para pôr em juízo a sua nação. Então, Deus pode instituir essa autoridade para o bem ou para o mal. Ele pode colocar para juízo ou para o bem de uma nação. Ele usou, então, no caso de Nabucodonosor, para disciplinar o seu povo, Israel, que estava andando rebelde, na idolatria, desprezando a Deus e a sua palavra. Israel foi levado a cativo para a Babilônia, e como Deus foi trabalhando na vida de Nabucodonosor. Não só desse governo, na época, mas também na vida de Siro. No livro de Nemias, você vê Ataxestes, quando ele envia Nemias, e vemos, então, a sensibilidade de todos esses líderes governamentais na época. E pergunto a vocês, de onde surge e por que surge? Deus levanta esses governos, líderes, para juízo do povo. Para juízo de Deus, desculpa. Então, essa declaração de Nabucodonosor, nós vemos que Daniel, nesta época, era o profeta, que relatava as revelações dos sonhos que ele tinha. E Daniel, quando você lê todo o livro de Daniel, você vê como ele foi submisso ao governo de Nabucodonosor. Quando olhamos novamente para Romanos 13.1, o apóstolo Paulo diz que todo homem esteja sujeito às autoridades superiores. E Daniel foi um dos melhores servos. Ele teve um cargo de confiança ali. Bem lembramos que ele parou na cova dos leões por não dar ouvidos, por não compactuar com adoração a outro Deus. Ele continuou fazendo as suas orações três vezes por dia. Seus amigos também foram lançados na fornalha de fogo. E aparece lá um quarto homem que fecha a boca dos leões e nada acontece. Saem ilesos. Nem um fiozinho do cabelinho pegou um fiapinho de fogo. Ficaram totalmente sãos. Não aconteceu absolutamente nada. Ou seja, quando eles estão vendo que o governo está contra a vontade de Deus, o cristão deve se posicionar. Ele deve obedecer a autoridade maior, como foi no caso de Daniel, os seus amigos, José. Enfim, muitos outros exemplos na Bíblia nós encontramos. Eu destaquei também um outro exemplo muito próximo, que nós estudamos o evangelho de João. E no capítulo 19, Jesus perante Pilatos. Vamos ler juntas lá. João 19, a partir do verso 9. E tornando-a entrar no pretório, que era o lugar de julgamento, perguntou a Jesus. De onde você vem? Mas Jesus não lhe deu resposta. Então Pilatos o advertiu. Não vai me responder? Você não sabe que eu tenho autoridade para te saltar, autoridade para te crucificar? Então Jesus responde. Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada. Existem muitas palavras, existem muitas verdades, muitas coisas por detrás dessa declaração. Nenhuma autoridade teria sobre mim, se de cima não te fosse dada. Mas como que a gente vai compreender agora no nosso contexto? Porque quando a gente olha para Romanos capítulo 13, no que nós pensamos? Nos nossos governadores, nos líderes governamentais. E aí, o que a gente deve fazer? Como reagir? É isso que a gente vai aprender aqui, entender o contexto aqui do apóstolo Paulo, olhando nessa ótica bíblica, o que que Paulo está querendo nos apresentar? Qual que é a atitude do cristão para com a autoridade? Devo ou não devo pagar imposto? Ah, o governo não paga, ele rouba e eu vou me garantir daqui. Ele rouba de lá e eu me garanto daqui. Ele atira de lá e eu atiro daqui. Será que é assim que devemos proceder? E Deus deu autoridade e poder aos governantes, sobre os cidadãos, mas antes, em primeiríssimo lugar, a responsabilidade do homem é para com Deus. Versículo 2. De modo que aquele que se opõe à autoridade, ele resiste à ordenação de Deus e os que resistem trarão sobre si mesmo condenação. Vamos ver um exemplo agora, um livro de atos, Atos dos Apóstolos, capítulo 4. Vamos ver esse exemplo de Pedro, de João. Atos 4, 19. Pedro e João respondeu perante o Sinédrio. Se é justo diante de Deus ouvir vocês antes do que a Deus, pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos. Então, entendendo aqui o contexto, Jesus já havia sido ressuscitado e por que esses versículos nos mostram que eles estavam sendo proibidos de falar e ensinar sobre o nome do Senhor Jesus agora ressurreto? Qual a razão dessa autoridade proibir? Então, vamos imaginar que o Sinédrio, o Conselho, estavam pensando e falando entre eles. Olha, vocês estão causando tumulto na cidade, vocês estão deixando o povo atordoado com essa história de que Jesus morreu, ele foi crucificado, foi sepultado, ressuscitou, ficou aqui 40 dias, que ele vai voltar. Nós não podemos mais controlar isso. Lógico que tudo isso era ciúmes, vamos dizer assim, a concorrência com a religião oficial, o judaísmo. Mas vamos para o capítulo ao lado aqui, capítulo 5, 5, 29. Esse merece ser grifado e marcado. Pedro e os demais apóstolos afirmaram antes importa obedecer a Deus do que obedecer a homens. Então, para a gente fazer um contexto melhor, a gente tinha que ler a partir do versículo 27. Então, eles trouxeram, apresentaram ao Sinédrio e o sumo sacerdote começou a interrogar os discípulos, dizendo a eles, expressamente ordenamos que vocês não ensinassem neste nome. Eles nem falam o nome de Jesus, eles falam neste nome. Contudo, vocês encheram Jerusalém dessa vossa doutrina e vocês querem lançar sobre nós o sangue deste homem. E aí, agora sim, vem Pedro e os outros apóstolos e afirmam antes importa obedecer a Deus do que a homens. Então, você entende? Até tem um limite aonde você fica sujeito e submisso. Quando eles veem que passou, não é mais da vontade de Deus, não estão andando no controle do Senhor, então o crente, o cristão, ele se posiciona e ele deve se posicionar. Vamos ver aqui, nessa próxima apresentação, agora é o apóstolo Paulo, capítulo 23, estamos já em atos, vamos um pouquinho mais adiante. Vamos encontrar em atos 23 o apóstolo Paulo que também comparece perante o conselho Sinédrio de um interrogatório todo e o cristianismo, nessa época, ele era visto, na verdade, como uma seita em anexo ao judaísmo. Então, tinha uma divisão, tinha os fariseus e tinha os saduceus. Os saduceus não acreditavam no Espírito, não acreditavam na ressurreição e os fariseus já acreditavam. Então, existia uma controvérsia, existia uma discussão calorosa entre eles por terem opiniões opostas. E o judaísmo, naquele tempo, ele era visto com um certo respeito, consideração pelo Império Romano. Só que os sumo-sacerdotes estavam jogando eles, literalmente, como Daniel, nos leões, jogando ele nos leões. Então, vamos ler juntas o capítulo 23 de Atos. É uma cena cheia de ação. Se preparem, meninas, que agora é uma tela quente. Ritando Paulo os olhos no Sinédrio, ele disse com toda eloquência, Varões, irmãos, ele tinha uma ótima oratória, Tenho andado diante de Deus com toda boa consciência, boa consciência, até o dia de hoje. Mas o sumo-sacerdote Ananias mandou aos que estavam perto dele lhe batessem na boca. Então, disse Paulo, Deus há de ferir-te, parede branqueada. Tu estás aí sentado para julgar-me? Segundo a lei, contra a lei, você manda me agredir? Então, aquele tapa foi um cala a boca, Paulo. Sabe aquele chega? Você não tem que falar mais nada. Então, Paulo com a boca, vamos imaginar, adormecida, dolorida, com aquele tapa sonoro, ele responde, Deus há de ferir-te. E aí ele fala, parede branqueada. Que expressão é essa? O que Paulo usou aqui? É um nome pesado? Será que é um xingamento? O que é esse parede branqueada? Esse parede branqueada foi a mesma expressão usada pelo Senhor Jesus Cristo lá em Mateus, vamos abrir lá em Mateus, capítulo 23, para entender o que Paulo estava falando aqui com esse cinébrio. Mateus 23, versículo 27, Jesus aqui falando, Ai de vós, escribas, e fariseus e hipócritas, porque vocês são semelhantes ao sepulcro calhado, que por fora se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos, de mortos e toda imundícia. Assim também vós, exteriormente, parecês justos aos homens, mas por dentro vocês estão cheios de hipocrisia e de iniquidade. Ai de vós, escribas e fariseus e hipócritas, porque vocês edificam o sepulcro dos profetas, adornam os túmulos dos justos, e dizem, se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas. Então esse sepulcro calhado, que por fora mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos, de mortos e toda imundícia. Aí Jesus fala assim também, vocês são exteriormente, por fora parecem justos aos homens, mas por dentro vocês estão cheios de hipocrisia, cheios de iniquidade. Jesus comparou eles a um sepulcro calhado, um sepulcro velho que está cheio de ossos, de podridão e recebe por fora uma demão de cal. É isso mesmo, uma demão de cal. Assim, exteriormente tem uma aparência de novo, você está encobrindo o que está feio, horroroso, detuspado lá por dentro, mas isso não altera em nada a sua natureza. No interior, ele continua sendo desagradável. E a mesma expressão que Paulo usa aqui, voltando para Aço 23, que ele usa e depois que ele leva aquele sonoro e forte tapa na boca, e ele voltando-se para Aço 23.3, ele diz, Deus há de ferir-te, parede banqueada, ou seja, sepulcro calhado. Tu estás aí sentado para me julgar, segundo a lei, e contra a lei, você me manda agredir? E os que estavam ao lado de Paulo disseram, como que você ousa injuriar o sumo sacerdote? Então, você imagina a movimentação ali, né? E Paulo vem, olha só, opa, eu não sabia, irmãos, que ele é o sumo sacerdote, porque está escrito, olha o argumento dele, mesmo quando Jesus estava no deserto, está escrito, ele vem com a palavra, porque está escrito, não falarás mal de uma autoridade do teu povo, ou seja, não falar mal do teu príncipe, do líder do teu povo. E quem é o príncipe da paz? Quem é o líder do povo? Quem é o rei do judeu? O próprio senhor Jesus. Fantástico o conhecimento de Paulo, que argumento, agora sim, sem dar um tapa na boca, ele calou a boca de toda aquela, vou usar as palavras de Paulo, parede banqueada. Então, Paulo tinha um vasto conhecimento da lei, e ele tinha esse conhecimento, essa intimidade totalmente profunda com as escrituras. Fantástico, e por essa razão, quando o apóstolo Paulo aqui, agora voltando em Romanos 13, ele é inspirado pelo Espírito Santo de Deus, ele instrui os cristãos, não é nada pela experiência própria dele, não é como se ele dissesse assim, vai ser assim, vai por mim, tá? Não, pelo contrário, era o conhecimento da lei, e era a intimidade que o apóstolo Paulo tinha com as escrituras. Filho de fariseu, foi ensinado aos pés de Gamaliel, ele falava fluintemente três línguas, e era um conhecedor. Você viu como ele sabia argumentar com eles? Muito bem, Romanos 13, voltando lá, não é uma pessoa em si, mas é o cargo que essa pessoa exerce, que Paulo está destacando aqui e trazendo o devido respeito, até porque ele já soltou essa parede branqueada lá. Deve ter sido uma palavra dura naquela época, pra ele levar um tapa na boca. O cargo que a pessoa exerce, ela deve ser respeitada. O cristão deve obedecer primeiramente a Deus, e depois aos homens, aos líderes. E quando a gente entra aqui no capítulo 13, a gente vai entender. O que você pensa? No nosso país, não é? Romanos 13, até coloquei a bandeira aí do Brasil. Todo homem esteja sujeito. Então imagina o apóstolo Paulo falando com você. Todo homem. Quando o apóstolo Paulo fala todo homem, ele quer dizer assim, todo crente, todo incrédulo, rico, pobre. Todo homem, toda raça humana, esteja sujeito, submisso, seja obediente à autoridade superior. Porque não há autoridade que não proceda de Deus. Lembra das instituições divinas? O casamento, a família, a igreja e o governo. Porque precisa reger o povo. O povo vive sem freio. Então, a autoridade que não procede, desculpa, a autoridade procede de Deus, e as autoridades, elas existem, porque foram instituídas por Deus. Lembrando, não é a pessoa, é o cargo que ela exerce. Porque todo mundo já pensa lá no governo tal, no governo X, no Y. Gente, não é a pessoa, é o cargo. Porque quando a gente chega aqui, no versículo 4, visto que a autoridade, ela é ministro de Deus para o teu bem. Ministro do bem. De Deus. Entretanto, se fizeres o mal, teme. Porque não é sem motivo que ela faz a espada. Pois é ministro de Deus, vingador para castigar o que pratica o mal. Então, a pessoa lá, cometeu um ato exacerbado, uma coisa, sei lá, vamos dar um exemplo aí, estupro. Aí os vizinhos falam, não, vamos resolver, vamos revolucionar a justiça aqui, agora vamos fazer. Não, não é isso, não é assim que o crente deve se comportar. Existem já as autoridades que foram instituídas por Deus, e elas estão lá para isso. Elas têm que zelar para o bem da sociedade. Quando precisar punir, ou a mão de Deus vai pesar, ou Deus vai usar essa autoridade governamental para exercer isso, porque ela está ali para isso. E esse ministro aqui, no original, ele significa servo, diácono. Ele está a serviço de Deus. Você acha que Bolsonaro, Lula e tantos outros aí sabem disso? Eles nem sabem disso. Acho que eles nem imaginam que se eles estão ali, não é por mérito deles, é porque Deus colocou. E nós como crente, qual é o nosso papel? Orar. Orar, e começa logo no verso 1. Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores. É complicado? É. Mas o crente precisa saber como deve se comportar diante de tudo isso. Esse governo inútil, ele é emprestável, é um ladrão, e aí vai. Não. Você não deve fazer parte disso. Eu fico deprimida, mas eu vou ter esperança nele. A nossa esperança não está na política. Não está no governo X, Y. A nossa esperança está no Senhor. Ele é o Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores. Enquanto não chega o governo, a teocracia, o governo onde Deus vai regir todas as nações, nós como cristãos, nós temos aqui a carga de Paulo, temos Timóteo, como devemos nos comportar para que você tenha uma vida quieta, amante e sossegada. Orar. Orar por eles. É orar por eles. É, ele rouba. É orar por eles. Ele está ali. Lembra de Nabucodonosor? Lembra de tantos outros? Deus põe, Deus tira. Parece que eles vão prestar contas a Deus. Ah, isso vão. Ninguém escapa. Ninguém escapa de prestar contas para Deus. Então, vamos lembrar, não é a pessoa, mas é o cargo que exerce. Paulo vai transcorrer aqui no capítulo 3 de Romanos e ele vai destacar o cargo. Por que o governo, a ordem estabelecida, a lei, e esse governo vem dado desde o tempo lá em Gênesis? E não é. O governo é uma instituição divina. A gente precisa entender bem isso. E assim como a instituição divina, o casamento, a igreja. Façamos essa leitura de Romanos, agora você vai pegar uma caneta, pode ser uma caneta azul ou uma caneta vermelha. Ah, Patrícia não gosta de riscar na minha Bíblia. Então você anote num caderno. E nós vamos destacar, marcar com uma caneta dos versos 1 ao 7 e grifando essas palavras em vermelho. Nós vamos ler e eu vou falando para você, ok? Verso 1. Todo homem esteja sujeito. Grife essa palavra. As autoridades superiores, porque não há autoridade, grife essa palavra, que não procede de Deus. E as autoridades, grife novamente, que existem foram por ele, ou seja, por Deus, instituídas. Marque essa palavra também. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste. Marque essa palavra. A ordenação de Deus. E os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Marque essa palavra. Se você se submete à autoridade, você é sábio. Pense nisso. Versículo 3. Porque os magistrados, marque essa palavra, não são para temor. Outra palavrinha, temor. Quando se faz o bem. E sim, quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faz o bem e terás louvor dela. Visto que a autoridade é ministro. Olha aí essa palavra, ministro, servo, diácono. Ele estava a prestar serviço a Deus. Ele é submisso a Deus. Ele está ali porque Deus colocou ele pra ele zelar pelo bem da sociedade. Para o teu bem. Entretanto, se fizeres mal, teme. Porque não é sem motivo que ela atrasa a espada. Pois é ministro, mais uma vez, de Deus. Vingador para castigar o que pratica o mal. É necessário que estejais sujeitos, mais uma vez a palavra, marquei, não somente por causa do temor, da punição ou castigo, dependendo da tradução da Bíblia, marquei a palavra, punição, castigo. Mas também por dever de consciência. Marcar essa palavra também. Por esse motivo também, olha lá o que eu tenho que fazer, pagar tributo. É taxa disso, é taxa daquilo, é imposto. É, tem que pagar. Tem que cumprir como um bom cidadão. Pagar tributos, anota essa palavra. Vocês vão se surpreender aqui. Porque são ministros. Ela é ministro de Deus. Quando você olha que ele está ali, porque Deus colocou. Eu vou fazer isso por obedição. Meu Deus, autoridade maior. Ministro de Deus, atendendo, anotou ministro. Atendendo constantemente a este serviço. Marque essa palavra. Pagai a todos o que é devido. A quem tributo, tributo. A quem imposto, imposto. A quem respeito, respeito. A quem honra, honra. Verso 1. Toda alma. Ficou claro aqui. Todo ser humano esteja sujeito a autoridade superior. A exortação, esteja sujeita, não significa uma obediência a servil. Não é isso. As regras a um governo. Nós já lemos em Atos 4 como que os apóstolos se posicionaram perante a autoridade ali. Nós vimos Pedro e João. Nós vimos a atitude do apóstolo Paulo em Atos 23, diante dos sacerdotes lá no cinedro. E agora eu pergunto. O que será que Paulo quer nos ensinar no capítulo 13 de Romanos? Hoje, pensando no nosso contexto, na nossa pátria, no Brasil, todo homem esteja submisso. Então, seja obediente. Vamos estabelecer as bases. Que os governantes reconheçam ou não que eles são representantes do Deus Altíssimo, conforme a leitura que fizemos agora, essa leitura bíblica que fizemos, não vem ao caso. Na verdade, eles não sabem disso. Vamos entender para onde Paulo está indo com esse argumento. Onde ele quer chegar? Vale lembrar que a igreja romana, naquela igreja, naquele tempo, na igreja primitiva, é uma igreja comum, com pessoas assim como nós. Então, o que destaca o verso 1 de Romanos 13 é estar sujeito, ser obediente, submisso ao governo. O pensamento que o apóstolo Paulo coloca aqui, submissão à autoridade, é para manter a lei e a ordem. Quando nós chegamos, agora vamos para esse exemplo formidável de Marcos, capítulo 12. O Senhor Jesus mostrou como ser submisso às autoridades. Eles trouxeram, perguntou, de quem é esta imagem em inscrição? E eles responderam, de César. Então, Jesus disse, dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. E muitos se admiraram da sabedoria do Senhor Jesus. Romanos 13, Roma naquele tempo, não era a flor que se cheirasse. Eles impunham a sua religião, a sua forma de pensar, as suas leis. Eles interferiram até no templo, na época do Senhor Jesus. E era Roma quem decidia quem iria ser o próximo sumo-sacerdote. Então, era uma intriga política nervosa. Quem seria o sacerdote na época, no ano? Lembra que nós já estudamos isso também no Evangelho de João. Os personagens lá, Caifás, Ainás. E vamos lembrar também de um personagem que a gente tem que falar, João Batista, aquele que pregou no Rio Jordão, que batizou. Então, João Batista pregou, foi a algum lugar, não foi? Foi no deserto. E no deserto tem uma grande audiência, sim ou não? Quem é que vai pregar num deserto? João Batista era filho de quem? Zacarias. E Zacarias era da ordem dos Levitas, de Arão, ou seja, um sacerdote. Logo, João Batista, seu filho, ele tinha que pregar lá no templo. E ele tinha toda a linhagem, todos os direitos, todas as credenciais. Porém, ele viu que a adoração no templo estava tudo errado. Adoração corrompida. E aí, pior que isso, manipulada pela política. E João Batista fala, a obra de Deus não é assim, não deve ser feita dessa maneira. Então, ele vai para o deserto. João Batista, o arauto do rei, ele atraía as pessoas, e lá mesmo, no deserto, olha isso, ele fez o ministério dele. Arrependei-vos, para que sejam cancelados os vossos pecados. Agora, os judeus que se corrompem, eles não eram um dos melhores súditos também, não. Pelo contrário, eles viviam sempre em suas rebeliões, ambições, desejos, orgulho. Primeira Pedro, capítulo 2, interessante a gente ler também, que Pedro, ele também tem a mesma, a mesma linha de conduta do apóstolo Paulo. Primeira Pedro, capítulo 2, a partir do verso 12, mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios. Então, aqui ele está falando com os crentes. Para que, naquilo que falam contra vocês, como de malfeitor, observando as vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação. Sujeitai-vos, olha, sujeitai-vos aqui, a toda instituição humana, até Pedro, hein, por causa de quem? Do Senhor. Quer seja o rei, como soberano, quer as autoridades, como enviadas por ele, tanto para o castigo dos malfeitores, como para o louvor dos que praticam o bem. Então você vê que Pedro e Paulo falam a mesma coisa. Parece que eu estou lendo Romanos 13. Esteja sujeito. E Pedro, em suas cartas, duas cartas, ele mostra o quanto, o quanto ele aprendeu com o apóstolo Paulo. Romanos 13, 2, a palavra condenação é uma condenação judicial. De modo que aqui ele se opõe à autoridade, resiste à ordenação de Deus e os que resistem trarão sobre si mesmo condenação. Se é do governo que vai prender, confiscar, também ele não fala o modo que será a condenação. Mas você vê aqui que assusta, assusta. Alguma coisa boa não vem. Então nós temos obrigações de pagar os impostos, e não de dar um péssimo testemunho diante da sociedade que a todo tempo está de olho é cristão, que é crente. Então a gente precisa cuidar muito disso. Resiste à ordenação de Deus. Aparece em Atos 7, 53. Estêvão também diz que os anjos trouxeram a lei. E como a lei posta para o povo estava ordenando, organizando a sociedade. A lei, ela serve para, ela foi uma ordenança para organizar, coibir o pecado, as extravagâncias. E assim também o governo foi dado para quê? Para coibir a maldade humana. E para que coibir? Porque o homem é pecador. E a conclusão disso é para que a igreja, os irmãos todos possam viver uma vida tranquila, mansa e sossegada. Provérbios também, capítulo 8, 15, 16. Por meu intermédio reinam os reis e os príncipes decretam justiça, diz a palavra do Senhor. Por meu intermédio governam os príncipes, os nobres e todos os juízes da terra. Como Deus age e Ele intervém na história do homem. Então você vê até nos livros poéticos, você vê Deus que intervém. Deus age nos corações para nos levar à presença dele. Nós vemos os caminhos do Senhor, veja Faraó como Deus agiu, Nabucodonosor como Deus agiu e tantos outros reis, Acap, falando dos reis de Israel agora, Jeroboão. Então Deus instituiu o governo agora a forma do governo, quem dá é o homem. Se vai ser democracia, monarquia, parlamentarismo, seja o que for a forma é do homem. Mas quem instituiu foi Deus. O Senhor, lembra, Ele tem nas suas mãos as rédeas, Ele as tem, as suas rédeas nas mãos. Ah, Ele tem. E Ele coloca e Ele tira. Então tem também aquele ditado, o povo merece o governo que tem. Você já ouviu esse ditado? Paulo nos mostra em Romanos 13, voltando, um código de conduta diante do governo estabelecido. Então vamos lembrar, o governo é de Deus e a forma do governo cabe aos ministros, a autoridade do homem. Deus tem os seus mistérios, Deus tem os seus caminhos. Porque isso acontece, Deus tem o plano, Deus tem o propósito. Ou Ele colocou esse governo para o bem ou para o juízo da nação. E Paulo ensina como a igreja deve se comportar diante da política, diante dos governos. Todo cristão deve ter a consciência, nós marcamos essa palavra, de que somos, o que? Embaixadores de Cristo. Então nós somos aliados ao Senhor, temos uma autoridade maior a quem representamos. 1 Timóteo 2 é uma responsabilidade de todo cristão, como nós devemos orar. Romanos 13, Paulo não está dizendo nem contra nem a favor do governo. Se é autoritário, democrático, ele fala de um governo que Deus instituiu para que a sociedade possa viver. E aí ele quer ensinar que a igreja deve ter um jogo de cintura, percepção para ter sabedoria e inteligência espiritual. Então lembra, ministro de Deus é aquele que atende um serviço, é um servo, um garçom, que trabalha para todos, ou seja, quem está no posto de governo, ele acha que está ali porque ele mereceu carga, ele ganhou voto, mas ele é o servidor público, ele está ali porque Deus colocou. E é isso, se ele cometer abusos, a mão de Deus vai pesar. Então nós lemos sobre o ministro de Deus. Por isso também pagar o tributo, verso 6, porque são ministros de Deus atendendo constantemente a este serviço. E vamos encerrar aqui falando deste exemplo maravilhoso do Senhor Jesus Cristo. Será que Jesus também paga imposto? Ele pagou imposto quando ele esteve aqui? Então eu convido você com muita alegria a abrir o Evangelho de Mateus. Vamos abrir juntas. Mateus 17. É curtinho, a história não tem tantos detalhes, mas o suficiente para nós vermos que o próprio Senhor Jesus, o Rei do Universo, pagou imposto diante de uma autoridade governamental aqui na Terra. Mateus 17.24 Chegando eles a Caparnaum, dirigiram-se a Pedro, os que cobravam o imposto de duas dragmas e perguntaram não pago o vosso mestre as duas dragmas? Que na verdade esse era o imposto para o templo. Aí Pedro respondeu sim, acho que ele ficou meio, sim. E ao entrar Pedro em casa, Jesus já foi logo se antecipando dizendo, Simão, que te parece? Ah, que coisa linda, né? Ele já vem logo com uma história, com uma ilustração. De quem cobram os reis da Terra imposto ou tributo dos seus filhos ou dos estranhos? Aí Pedro respondeu dos estranhos? O partido cobrado de quem é filho faz parte da família real. De todos os estranhos. E Jesus disse logo, Logo estão isentos os filhos. Quer dizer, o filho de Deus estava isento. Mas para que não escandalizemos quem? As autoridades, o ministro que foi colocado ali. Vai ao mar, lança um anzol e o primeiro peixe que você fisgar, tira-o e abrindo-lhe a boca achará um estáter, que é uma moeda. Toma e entrega por mim, por ti. Uau, hein? Então é o suficiente para nós dois, Pedro. Jesus, quem é ele? Ele é o filho de Deus. Ele é isento de pagar esse imposto. Os filhos, a família real, o qual pertencia, não paga imposto. Mas para que não escandalizemos, como diz o Senhor, aqui vem o quê? A consciência que marcamos lá em Romanos 13. Vai ao mar, Pedro, e você vai encontrar o pagamento desse imposto por mim e por ti. Aí vem o carro forte, só que não, né? É um peixe forte. É um peixe que pagou o imposto de Jesus e de Pedro. E um detalhe interessante. Qual era a profissão de Pedro? Pescador. E um pescador, ele era um pescador de rede. Ele lançava, arrastava rede ao mar. Certo? Só que agora aqui Jesus fala, Pedro, você vai lá com anzol. Não é com rede, é com anzol. E eu tenho um pescador aqui que pesca com anzol. E quando você faz isso, você tem que ter paciência. Ah, esse é o nosso Deus. Ele já vem mudando todo o método de pescaria aqui com o Pedro. E pescar com anzol exige paciência. Upomino. Paciência. Habilidade de transformar os obstáculos em oportunidade. Nós vimos na aula passada. Então, você vai pescar com anzol e ficar esperando o peixinho fisgar. E você fica latente. Puxa, o Senhor não mandou aqui até agora nada desse peixe. Tem um monte de peixinho ali ao redor e ninguém fisga. Então, Pedro teve que exercer, imagina, paciência pra pegar esse peixe que o Senhor falou. E, na verdade, não foi Pedro que pegou. Foi o peixe que pegou ele. O peixe que fisgou ali. Então, imagina, Pedro agitado do jeito que ele era. Impaciente. Nervoso. Não foi ele que pegou o peixe. O peixe pegou Pedro. E não tem o verso 28 aqui pra gente saber mais detalhes do comportamento de Pedro, esse desenrolar dessa história. Então, imagina se você fosse fazer uma reportagem com o Pedro e você perguntar, me conta aí essa pescaria em comum pra você sempre que pescou com rede agora você utilizou uma técnica nova como que foi pescar com anzol e na boca do peixe saiu o que? O escasse, era moeda e aí pagou imposto. Então, nos conte tudo como aconteceu Pedro. Nós sabemos que a história deu certo. Por quê? Primeiro, quem é o narrador dessa história? É matéria exclusiva de Mateus. Não tem nos outros evangelhos. Só Mateus registrou essa narrativa para nós. Por quê? Porque Mateus conhecido como Levi ele era um cobrador de impostos. Então era da área dele. Ele conhecia essa história muito bem. Lucas, quem era Lucas? Um médico. João não estava nem mais aí pra peixe. Ele estava envolvido lá no ministério. E Marcos? Marcos também era um rapaz prático, vamos dizer assim. Agora Mateus, o cobrador de impostos, ele escreveu direitinho os detalhes. E aí ele colocou esse assunto. Vamos pagar imposto. Essa foi a lição deixada aqui que a gente tem esse aprendizado aqui. O próprio filho de Deus não só negou pagar imposto. Ele era isento e pagou. Deixou um exemplo a ser seguido. Pai, nós te agradecemos pela Tua Palavra pelos ensinamentos riquíssimos que o Senhor nos proporciona à medida que lemos e estudamos juntas. Muito obrigada Senhor Deus por esse tempo que passamos juntas lendo a Palavra de Deus. Somos eternamente gratos pelo Teu amor e por nos ensinar como nos comportar como cristãos diante das autoridades governamentais. Ajuda-nos, ó Deus, a darmos um bom testemunho para a louvor de Sua Glória. No nome Santo do Senhor Jesus Cristo é que oramos e agradecemos. Amém. Laila Tove, até de repente.