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A Guerra do Amanhã

A Guerra do Amanhã

Nilmar Andreoni

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A Guerra do Amanhã No ano de 1914, na Áustria, em uma manhã de agosto, Adolfo pintava um belo quadro, para apresentear sua mãe. Mas seu pai, Aloys, não gostava de ver seu filho pintando, pois ele achava que pintar era coisa de mulherzinha. O irmão de Adolfo, Waldir, queria cursar direito, mas, como seu pai não dava atenção para Waldir, ele ficava com ódio do irmão, pois Waldir não sabia pintar como irmão. Na mesma manhã daquele dia, sua mãe, que já estava com dor de cabeça, teve de ser internada. Seu marido ficou muito bravo com Adolfo, por ele não fazer nada. Aloys ficou tão bravo que destruiu a arte de seu filho. — Pai, por que você fez isso? — Era um presente para a mamãe. Estava quase pronto. — Você não faz nada, Adolfo. Você só sabe pintar essas coisas ridículas. Na verdade, você nem sabe pintar. Você não vai ser nada na sua vida. Ao meio-dia, chega à casa dos Smiths uma carta convocando um dos irmãos para servir na guerra. Waldir quer ficar em casa, cuidando dos animais. Mas já Adolfo queria ficar em casa para aprimorar suas habilidades na pintura, pois já tinha sido deprovado duas vezes na Academia de Artes. — Papai, não vou servir. Vou ser advogado. Você nem gosta de mim. Você só gosta do Adolfo. — Você vai sim, e o seu irmão vai cursar direito no seu lugar. E fim de papo. E ficou assim por mais um tempo. Waldir, ouvindo aquilo do pai, decide começar a pintar como irmão. Mas ele não conseguia, pois não tinha feito aulas como Adolfo. Por isso, ele desenvolveu um sentimento de raiva perante o irmão. Ainda angustiado pela morte de sua mãe, Waldir começa a ter um desejo vingativo. Ele planejou como acabar com seu irmão e com seu pai. Ele disse que se matasse o pai, seria mais fácil matar o irmão. Na hora do jantar, Alois se senta na mesa enquanto os irmãos terminam o jantar. Waldir espera o Adolfo sair de perto para colocar tinta na bebida de seu pai e do seu irmão. Na hora do jantar, com sanduíches de queijo grelhado — era só isso que Waldir sabia fazer — todos começaram a comer. Alois dá o primeiro gole. Waldir, vendo aquela cena, decide intervir. Mas ninguém escuta. Alois de repente cai sobre a mesa. — O que você fez com o papai, Waldir? Waldir, com uma cara fria, expressa um sentimento de leveza ao ver seu pai caído. Adolfo, no ápice da raiva, pega o copo com tinta e joga no irmão. O irmão, sorridente, diz — Obrigado, maninho. E se corta com um pedaço do copo com tinta. Deixando assim Adolfo só, para viver a vida livre como um pássaro.

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