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Listen to EP 1 by Kelvin Sousa MP3 song. EP 1 song from Kelvin Sousa is available on Audio.com. The duration of song is 07:12. This high-quality MP3 track has 877.812 kbps bitrate and was uploaded on 21 Jun 2024. Stream and download EP 1 by Kelvin Sousa for free on Audio.com – your ultimate destination for MP3 music.
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This is the first episode of the podcast "Ei, escuta aĂ" about the history of MaranhĂ£o. They invited a history professor, Eloy Abreu, to discuss the colonization of MaranhĂ£o. The occupation of the territory involved the usurpation of indigenous lands as part of the Portuguese colonial process. The French Equinoctial Company played a significant role in the colonization of MaranhĂ£o from 1612 to 1615. After the expulsion of the French, MaranhĂ£o became an important Portuguese colony and a place for expanding colonial areas. It was considered an independent state from Brazil until the second half of the 18th century. This is the end of the first episode. Oi, tudo certo? Seja muito bem-vindo ao primeiro episĂ³dio do podcast Ei, escuta aĂ, o podcast histĂ³rico do MaranhĂ£o. Iniciando a nossa primeira temporada sobre o MaranhĂ£o colonial, estaremos abordando nesse episĂ³dio quanto a ocupaĂ§Ă£o do territĂ³rio maranhense. Para isso, convidamos ele, que possui graduaĂ§Ă£o em HistĂ³ria pela Universidade Estadual do MaranhĂ£o, mestrado em HistĂ³ria pela Universidade Federal da ParaĂba e doutorado em HistĂ³ria pela Universidade Federal do Pernambuco. Atualmente, Ă© professor da UEMA do campus de Caxias e tambĂ©m professor permanente do programa de pĂ³s-graduaĂ§Ă£o em HistĂ³ria tambĂ©m na UEMA, o professor doutor Eloy Abreu. Professor, Ă© uma honra tĂª-lo aqui no nosso podcast e seja muito bem-vindo. OlĂ¡, quero agradecer Ă equipe do podcast Ei, escuta aĂ pela oportunidade e estamos aqui Ă disposiĂ§Ă£o para conversar um pouco sobre o MaranhĂ£o colonial. Bom, professor, agora eu vou direcionar a vocĂª trĂªs perguntas para conseguir nortear essa discussĂ£o sobre o tema central desse episĂ³dio, que Ă© a ocupaĂ§Ă£o do territĂ³rio maranhense. EntĂ£o, a primeira pergunta Ă© Como se deu o processo de ocupaĂ§Ă£o do territĂ³rio maranhense? Bom, primeiramente a gente tem que ter noĂ§Ă£o de que o MaranhĂ£o ele Ă© caracterizado por ser um estado com um extenso territĂ³rio. EntĂ£o, atualmente sĂ£o mais de 300 milhões de quilĂ´metros quadrados de Ă¡rea distribuĂda em 217 municĂpios. Isso segundo os dados do IBGE. É importante tambĂ©m destacar que apenas 9% dessas terras elas pertencem hoje aos povos indĂgenas. E por que eu estou tocando nesse aspecto? Porque falar da conquista e ocupaĂ§Ă£o do territĂ³rio do MaranhĂ£o do ponto de vista do processo colonizador Ă© falar de um processo de usurpaĂ§Ă£o das terras indĂgenas. A gente sabe que a prĂ¡tica de conquista e ocupaĂ§Ă£o do ImpĂ©rio Ultramarino portuguĂªs ela se pautava em trĂªs questões fundamentais para a coroa portuguesa que era a ocupaĂ§Ă£o do territĂ³rio a partir de guerras fundamentadas a partir de uma ideologia. Os processos tambĂ©m de relações dinĂ¡sticas, de casamentos entre coroas e monarquias. E tambĂ©m o processo de negociaĂ§Ă£o entre grupos de monarquias que acabavam tambĂ©m gerando esse processo de anexaĂ§Ă£o e expansĂ£o do territĂ³rio. EntĂ£o, o que antes era territĂ³rio dos povos originĂ¡rios a partir do sĂ©culo XVII, mais especificamente jĂ¡ no sĂ©culo XVI tornou-se conquista ou ocupaĂ§Ă£o em posse das coroas ibĂ©ricas justamente na lĂ³gica de um capitalismo mercantil. EntĂ£o, para que nĂ³s possamos entender como Ă© que acontece esse processo de conquista ou ocupaĂ§Ă£o do MaranhĂ£o Ă© preciso entender o contexto global e tambĂ©m o processo de transiĂ§Ă£o do mundo que antes era mediterrĂ¢neo e passa a ser pensado a partir de uma lĂ³gica atlĂ¢ntica. A efetivaĂ§Ă£o da ocupaĂ§Ă£o do territĂ³rio foi processual ao longo da segunda metade do sĂ©culo XVII e primeira metade do sĂ©culo XVIII mas jĂ¡ havia uma noĂ§Ă£o extensa desse territĂ³rio decorrente dos processos de navegaĂ§Ă£o nĂ£o sĂ³ da coroa portuguesa mas tambĂ©m de outras nações e monarquias europeias. Ok, entĂ£o agora a segunda pergunta. Qual a importĂ¢ncia que a França equinocial teve na inserĂ§Ă£o do MaranhĂ£o no cenĂ¡rio colonial? Para entender tambĂ©m esse processo Ă© preciso entender contextos histĂ³ricos especĂficos que nĂ³s vamos chamar de singulares em relaĂ§Ă£o Ă conquista ou ocupaĂ§Ă£o do MaranhĂ£o que Ă© a empresa colonizadora francesa no MaranhĂ£o mais especificamente entre 1612 e 1615. EntĂ£o existe um conjunto de produções que nĂ³s chamamos de historiografias tradicionais que vĂ£o dar uma visibilidade para o perĂodo da França equinocial como um processo de conquista, de fundaĂ§Ă£o da cidade de SĂ£o LuĂs e a efetivaĂ§Ă£o de uma colonizaĂ§Ă£o francesa no MaranhĂ£o. Para entender o MaranhĂ£o nesse contexto Ă© preciso entender dentro da lĂ³gica da UniĂ£o IbĂ©rica. EntĂ£o a presença da França foi extremamente significativa para que a coroa dual naquele contexto que precisava estabelecer uma conquista da regiĂ£o norte da AmĂ©rica Portuguesa atĂ© para evitar que essas nações que frequentavam os mares pirateando, estabelecendo relações de comĂ©rcio fossem sanadas e que de fato a conquista daquela regiĂ£o acontecesse nĂ£o sĂ³ do MaranhĂ£o, mas da AmazĂ´nia colonial como um todo. Certo, agora para encerrar nossa conversa vai a Ăºltima pergunta. ApĂ³s a expulsĂ£o dos franceses, qual papel desempenhou o MaranhĂ£o no Brasil colonial? EntĂ£o, o MaranhĂ£o se efetiva com uma conquista portuguesa e aĂ nos documentos do Conselho Ultramarino Ă© recorrente nĂ³s observarmos essa expressĂ£o a conquista do MaranhĂ£o e depois, com essa ativaĂ§Ă£o da criaĂ§Ă£o do Estado apĂ³s 1621, o Estado colonial do MaranhĂ£o, o Estado do MaranhĂ£o e GrĂ£o-Parato. EntĂ£o, o MaranhĂ£o passa a ser um lugar de oportunidades para a coroa portuguesa expandir as suas Ă¡reas coloniais e tambĂ©m singular, porque nĂ£o Ă© o Brasil. O MaranhĂ£o, nesse contexto, atĂ© a segunda metade do sĂ©culo XVIII ele Ă© um Estado independente do Brasil. E com isso, depois de ter respondido essas trĂªs perguntas nĂ³s chegamos ao fim do primeiro episĂ³dio do podcast Ei, Escuta AĂ e Ă© claro que a gente nĂ£o pode deixar de agradecer a presença do professor doutor Eloy Abreu Professor, muito obrigado por ter participado dessa entrevista. Bom, entĂ£o quero novamente agradecer a oportunidade da equipe do podcast Ei, Escuta AĂ e espero ter contribuĂdo e Ă© isso. Obrigado. E vocĂª ouvinte, se gostou desse episĂ³dio, nĂ£o se esqueça de curtir, comentar e compartilhar. Nos vemos no prĂ³ximo episĂ³dio e atĂ© mais. Legendas pela comunidade Amara.org
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