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The Delta Cash Minute podcast in Bahia, Brazil, features economist Ana Georgina Dias discussing salary negotiations and the government's fiscal health. Dias provides assistance and advice to various labor unions and conducts research and training. The government of Bahia has a relatively comfortable fiscal situation and is able to offer competitive salaries to public servants. However, there have been years of fiscal austerity, leading to a need for salary adjustments to compensate for inflation. Some categories of workers have received differentiated raises or promotions. Sejam bem-vindos a mais um episódio do Delta Cash Minute, o podcast oficial dos sindicatos delegados de polícia do estado da Bahia. Hoje teremos como entrevistada Ana Georgina Dias, economista e supervisora técnica do Dias, e como temática, negociação salarial e saúde fiscal do governo do estado. Vamos nessa, rapazes de freio e encaricamento. Ana Georgina Dias é graduada em Ciências Econômicas pela Universidade do Brasil, UMP, ingressou nos quadros do Dias Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, inicialmente na subsessão do Dias na Confederação para o Trabalho dos Trabalhadores na Indústria CNPI, foi técnica na subsessão do Dias no Sindicato dos Cinco do estado da Bahia e atualmente está na supervisão técnica do Escritório Regional do Dias na Bahia. Ana Georgina, seja bem-vinda. É uma honra ter aqui o nosso Delta Cash, o podcast do Delta Cash Minute do estado da Bahia. Eu fico com muita vontade de dizer que para mim é uma satisfação enorme, porque a gente já espera aqui há algum tempo um podcast para compartilhar um pouco do seu conhecimento, da sua experiência sindical, para aqueles que não sabem, o Dias já vem acessorando a ADPF desde o início do ano passado. Eu confesso que, acho que com 30 dias que eu tinha assumido aqui a presidência do Sindicato, eu entendi que eu não poderia caminhar sem a participação, sem a colaboração, sem a assessoria do Dias. E a Ana Georgina tem sido uma parceira, tem sido uma pessoa que vem nos aconselhando, nos assessorando da mesma forma. Eu fico grato, mas tem que se apresentar, falar um pouco do trabalho do Dias. As pessoas ouvem muito o Dias, mas poucos sabem a atribuição, quais são as atividades do Dias. É verdade. Bom, em primeiro lugar, eu que agradeço o convite que a gente ganhou para a ADPF. Não foi um convite, mas a filiação, desde o ano passado, na verdade para a gente é uma honra também. Esse conhecimento aportado pelo Dias, ele já vai completar no próximo ano, em 61. Uma instituição nascida e levantida pelo conjunto das entidades sindicales brasileiras. E por isso mesmo, por fazer parte dessa estrutura e ter transitado entre tantas categorias, com o tempo, acumulou um trabalho bastante sólido. Então, nossa atuação, basicamente, ela é em três princípios. O primeiro deles é a assessoria sindical, que é basicamente o que a gente faz, e aqui no estado da Bahia, há mais de 34 entidades, tanto do setor público quanto do setor privado. No Brasil, são quase 70, embora pareça um número grande, a gente precisa lembrar que o Brasil tem mais de 12 entidades sindicales trabalhadoras, então é um número reduzido pelo conjunto da população, pelo comitê que a gente está organizando, que resolve se filiar. E além da assessoria sindical, nós também temos a atuação da pesquisa, e aí a gente pode citar um exemplo, uma pesquisa muito conhecida e bastante longeira, que é a Pesquisa Nacional de Treta Básica de Alimentos, julgada todos os meses, e também, além da pesquisa, a formação sindical. O Dias tem uma escola, uma escola inclusive de nível superior, a gente tem um curso de bacharelado em Ciências do Trabalho no Brasil, também um curso de pós-graduação, e a gente fala com muito orgulho, muito bem adalhado também, a gente convida todas as pessoas que se interessarem para um curso aberto, então essa é a nossa atuação ao longo desses quase 30 anos. É responsável por toda essa credibilidade, não é porque ele é na lei do profissionalismo, que é refutável, é verdade, mas a credibilidade para com os outros está atrás, especialmente o governo do Estado, e essa é a referência, ninguém questiona a data da direita. É isso, na verdade a gente brinca que nós somos uma instituição muito moderna em termos de recursos financeiros, mas o nosso maior ativo é a credibilidade e a dedicação. Nós temos uma preocupação muito grande com a questão técnica, até porque como nós subsidiamos os trabalhadores nas suas dedicações, nós não poderíamos apresentá-los nesse trágico. Então por isso que a questão técnica é muito cara, e por isso que normalmente não se refuta muito, porque nós temos de fato um cuidado. Às vezes deram da chatice o exagero, mas é melhor pegar para o excesso quando se trata da questão técnica. Eu gostaria depois de falar sobre esse poder, que eu não tenho conhecimento, e que pego já ter citado várias vezes no dia a dia, mas a nossa proposta em si é muito bem subsidiada através de pesquisas, de estudos realizados pela direita. Estudos que saíram do âmbito aqui do Estado da Bahia, e transferiram para o cenário nacional, para saber um pouco a realidade de cada Estado, das polícias viges de cada Estado, da questão salarial. E aí vem uma primeira pergunta aqui, que eu percebo muito que os colegas, eu no especial, hoje, estou muito atualizado no programa de anos, mas é a saúde fiscal do governo do Estado da Bahia. No cenário nacional, hoje a Bahia se encontra em uma situação mais confortável, com relação ao endividamento, como é que está a Bahia no cenário nacional, no recorte do Nordeste, ela teria hoje condições de oferecer um salário, um reconhecimento, uma valorização mais próxima do que os servidores públicos. No especial, aqui os delegados políticos, os policiais que vivem aqui, que esperam, como é que está a saúde fiscal do governo do Estado? Essa pergunta é excelente, eu acho que é um ponto de partida, quando a gente fala da questão da reestruturação de carreiras, sobre a questão salarial. Porque a reestruturação não é só em termos salariais, embora a questão financeira seja crucial, mas não é só isso. Nesse aspecto, eu queria destacar que, embora a gente tenha conciliado as informações, mas o tema tinha um norte. O sindicato já tinha muito bem delimitado para onde queria ir, já tinha muito bem diagnosticado todos os problemas que o impediam de chegarem ao seu objetivo. Então, o que nós fizemos foi basicamente trazer elementos para reforçar uma ideia e uma conclusão que já existiam. A gente fez na realidade a concentração de recursos das contas públicas do Estado. E aí, respondendo a sua pergunta, que eu acho que ela é um ponto de partida, a Bahia, embora seja um Estado nordestino, e a região nordeste, a gente sabe, em termos regionais, a região nordeste, infelizmente, ela mantém ainda o mesmo porte, a roupeia, como a gente fala, sobre o fundo da questão mais do desenvolvimento. Embora não seja uma região pobre. A Bahia produz muito, a Bahia é região nordeste, é extremamente importante para o conjunto do país, mas nós temos problemas de desenvolvimento regional a ser um fato. No entanto, a Bahia, ela é a maior economia do nordeste, ela responde em torno de 28% da economia nordestina. E não só, a Bahia é o sétimo cidre do Brasil. Então, dos 26 estados, 27 com um cidre federal, nós estamos em sétimo lugar. O que significa dizer que o nordeste não é pobre e nem a Bahia pobre. Nós temos questões de desenvolvimento, temos questões sobre o uso de desigualdade, de como essa riqueza produzida ela é distribuída. Em termos de cargos, a Bahia também tem uma situação que a gente pode dizer que ela é privilegiada, nesse momento, quando a gente compara com outros estados. Nós temos um endigamento muito baixo, nós temos contas não só equilibradas, mas nos últimos três anos, antes de 2023, nós tínhamos superado o recomeço, ou seja, o governo conseguiu arrecadar e utilizar mais do que foi necessário para as necessidades de funcionamento do estado da Bahia. No ano passado, era um leve teste, mas muito mais em função do governo utilizar os recursos para investir, em vez de optar pelo endigamento, tomando recursos sórios, ele usou o próprio recurso documentário que mostra que ele é uma situação confortável. E até em termos da lei de responsabilidade fiscal, os ministros fiscais do estado estão bastante, a gente poderia dizer que estão folgados. Acabou de ser divulgado agora, no mês de maio, o resultado do primeiro cargo elétrico de 2023, que superou, porque a relação entre a resistência à corrente líquida, que é aquilo que o governo tem que gastar, depois que ele tira questões políticas da juros e outras questões mais financeiras, e a despesa total do pessoal, a gente está falando de pessoal ativo, pessoal já na inatividade, o próprio gasto também, com alguns gastos, com o pessoal especializado, essa relação melhorou. Ela tinha finalizado, fazendo a lista de 2024, em 48,98, e aí o limite prudencial, ou seja, aquele limite que já se coloca em alerta, é 46,17, e o limite máximo é 41, para o estado. E essa relação diminuiu, ela agora é 38,46. Obviamente, a gente também está em conta que o reajuste vai passar a vigorar, esse reajuste do reato 4%, a partir de maio, uma parte, e depois, a partir de setembro, já que é em duas parcelas, então, pode ser que, lá em setembro, a gente tenha essa relação modificando, mas não imagino que chegue, por exemplo, a um limite nem prudencial. E, sem querer importar, mas acho uma coisa importante para dizer, é que essa política fiscal, que é certa e é importante, ela também teve um custo. Mas um custo que foi, digamos assim, acomodado pelos territórios públicos do estado. Nós não podemos esquecer que entre 2015 e 2022, 2021, foram anos de muita austeridade fiscal. Então, uma boa parte dos territórios públicos do estado não tiveram reajuste nesse período. Tiveram em 2015, depois foram em 2019 e 2022. Tanto que, se a gente comparar com a inflação acumulada no período, há uma necessidade de recomposição desses salários de 34 bilhões de reais. Isso a gente está vendo no geral. Isso. Obviamente que algumas categorias tiveram nesse período algum tipo de reajuste diferenciado ou progressões ou promoções. Progredir na carreira não significa ter reajuste. A progressão, ela é prevista quando você é comunicar com o público. Para ser promovido, progredir, seja por tempo, por médico, faz parte da carreira. Então, isso não pode ser confundido. Se eles tiveram possibilidade, uma parte deles foi promovida, assim como outras categorias, mas isso não significa que houve um reajuste. O que significa o que foi pedido pela inflação. Para a inflação. Quando você fala assim, o que fica muito claro pra gente é que a saúde do estado está muito bem. Óbvio que a gente sabe que o COFRE não é só na mão dos brasileiros. No momento, o Governo do Estado teve prioridades. Prioridades mais sensíveis que a legislação cobra mais. E é dentro dessa linha que eu vejo a responsabilidade pública. Esse horário diferenciado. Então, fica muito claro que a saúde fiscal do Governo do Estado, se ela não tiver uma relação muito direta com vontades, interesses políticos, e resolver, se resolve. Essa sensibilidade. Não para com o olhar do Governo, mas com o olhar da população, da sociedade. Hoje a Bahia vive uma situação delicada, como todos os estados da sociedade nacional, mas com um sentido alarmante. E a gente vê desproporcionalidade com relação ao reconhecimento financeiro daqueles que estão na conta. Nós temos estados, como você falou, no primeiro, no Nordeste. E nós temos estado, se for mais que a última, em um índice que pagou melhor os operadores da segurança pública. O índice de violência econômica fica uma coisa um pouco, você não consegue entender. Tem uma economia muito menos rica, muito menos favorável, tem um índice de violência muito melhor, em compensação, os servidores são bem recuperados. O que leva a entender que servidores também são bem recuperados, em especial a segurança pública. Hoje você assiste muito do dia, onde há um risco. Outro dia eu vi um amigo falando, em relação à atividade da saúde dos médicos, que é uma atividade brilhante, uma atividade linda, bonita, a gente tem que reconhecer, com todas as condições, mas falando que o médico salva a vida, ele salva a vida todo dia. Aí a gente fala também que polícia salva a vida todos os dias. O médico salva a vida todos os dias e se expõe. A gente viu durante a pandemia o trabalho brilhante de quem era na área de saúde, se expõe, com risco próprio também. Mas isso é o que a polícia vive todos os dias, e todos os dias o trabalho judicial é expor a vida. Então nesse lugar, em algum momento, a gente tem que reconhecer. Mas aí vem uma outra pergunta, que é a política salarial do governo do Estado. Deve você olhar, se eu conhecer a sua experiência, falar um pouco sobre a política salarial do governo do Estado. É isso. Você tocou em um ponto que eu acho que é crucial, que é o fato de que o recurso também se reúne. Todas as carreiras vão pressionar por melhores funções de trabalho, por melhores salários, mas é isso. Na verdade, por muito tempo, você pratica uma política salarial séria, o que significa isso? Você não dá reações muitas vezes nem da inflação. Esse ano é um exemplo. A inflação nos últimos 12 meses, anterior à data base, que a gente pensava que a data base seria do fundo como janeiro, foi 4.962, o número de milhares é 4. Dividindo em duas. Isso tem um custo, e não é um custo especificamente para o servidor, mas é um custo para a sociedade. O reconhecimento financeiro é extremamente importante, e aí a gente precisa lembrar que, ao contrário de um trabalhador de um setor privado, um trabalhador de um setor público tem, às vezes, tarefas que são exclusivas dessa esfera, digamos assim, que é a pública. Então, por exemplo, segurança, por mais que você tenha agilância, que você tenha segurança privada, mais a prevocativa de nos manter seguros na sociedade é da segurança pública. Então, isso tem um custo. Isso é preciso que ele venha a justificar. A gente sabe que todos os servidores, todos os trabalhadores merecem as melhoras em gerações porque cada um, dentro da complexidade do trabalho, é importante. Mas você falou uma coisa que eu acho que é muito importante, que é uma correlação que eu vejo muito direta entre essa desvalorização e aí eu não diria nem para falar em alta. Se você me permite, eu vou analisar um exemplo de investigadores e cirurgiões desde 2009, desde os técnicos, que já estão na categoria que, para a entrada, o ingresso nessa categoria é impedido o nível superior. Mas o salário não é compatível. Isso tem provocado a razão. Porque você é o nível superior. E quando você vê a visualidade de você, o valor que você exerce... E eu não sei se isso serve para você ou não. Neste último concurso aqui, nós temos delegados que passaram ou estão aguardando o resultado de outros concursos ou estão fazendo provas em outros estados porque não têm interesse em trabalhar no estado da Bahia. E aí a gente vai conhecendo o mercado quando chega lá. Então você vai investigando esses outros muito bem qualificados, com nível superior, preparados... Até porque os convívios, a cada dia, eles são mais dificultados. Então nós vamos ter pessoas muito preparadas. Então, assim, embora a gente compreenda que justamente é o único que o estado tem diversas necessidades, o próprio conceito do estado, para além da questão sexual, mas nossa política de austeridade, levada a cabo por muito tempo, como foi o FCC, acabou gerando um esforço muito grande, uma necessidade muito importante. E a gente também não pode esquecer que justamente com essa política de austeridade foi o momento em que a gente teve reforma dos reiteiros, que aumentou a contribuição presidencial, o que acaba reduzindo também os seus salários sobre liberação líquida, que você aumenta a contribuição, inclusive para pessoas já aposentadas, porque diminuiu o limite de isenção para aposentados e aposentados, então a gente não contribuiu ou contribuiu, isso no momento em que não tinha redução salarial. Nós temos também a própria questão de uma desestruturação no plano térmico, que passou também a ficar complicada, muitas pessoas querem sair desse plano e ir para um outro, então tudo isso acaba contribuindo a essa perda de poder de compra. E é isso, outros Estados com impostos menores fizeram um outro tipo de escolha política em relação à política de pessoal. E aí nem entrando no mérito se basicamente essa escolha entre contas equilibradas e o endividamento pequeno de uma política de pessoal mas há duas coisas que são necessárias, é preciso ter a responsabilidade fiscal, ninguém as droga no Estado secular que fique quebrada, a gente está vendo agora as dificuldades do Rio Grande do Sul que é um dos Estados mais endividados passando por uma tragédia sem precedentes e que tem muito menos muscular de responsabilidade política por conta da situação fiscal, mas não pode ser em detrimento só do território de cultura, então é preciso ter um ajuste, um equilíbrio, uma sintonia fina entre essas duas coisas, porque senão o dia como a gente fala no popular vai ter que assistir um samba para você ver o outro. E no fim das contas a gente tem essa correlação direta, que eu tinha começado a falar e acabei desviando, entre uma desvalorização da categoria de segurança, com o aumento nos mesmos períodos dos indicadores de criminalidade e violência, não tem como dissociar as duas. A gente tem visto no governo do Estado que eu também investiguei aqui lá, na área do Instituto Público, Instituto Mundial, e eu sempre digo que a ideia é ótima... e o capital do ano, que é o brinco dizendo que não adianta você levar uma Ferrari para o policial trabalhar durante o dia e na hora de ir para casa tem que sair andando e pegar um ônibus. Você tem que ter esse olhar muito bem focado porque senão, como você falou, o que não opera? Uma outra questão importante também que eu acho é pensar no trabalho como uma dimensão, uma questão com múltiplas dimensões. Você falou que o policial faz uma Ferrari depois de voltar para casa. A próxima questão do risco envolvido na atividade de segurança e a bandeira com que os policiais vivem. A gente sabe que exatamente pelo fato de nos últimos anos não ter tido... Uma coisa que a gente também precisa deixar clara. Ainda que a inflação do período tivesse sido toda recomposta, isso não significa que eu estou descomposta. Significa que você estaria no mesmo lugar em 2015. A gente está falando aqui de avanço. Então, essa questão que é pior porque nem recompõe a inflação, também acaba tendo um efeito, assim como a própria violência e o risco da atividade, na própria saúde mental. A gente entenda esse hábito muito, isso aqui não é um Estado, não é um Senado, não é uma polícia, não é o máximo, não é a própria saúde mental. Essa questão do mundo financeiro, não tem nada a ver com esse lado do risco. Eu olho outras profissões e falo assim, você termina, trabalha, vai para casa, acabou, a polícia é muito diferente. A polícia é esse risco, você não leva só para casa, você leva para sua família. O risco não é só no momento em que você está. Você tem que ter outro cuidado para a família, para a maioria das pessoas. Nessa balança que eu acho que quem está entrando hoje aqui na Bahia, vai trabalhar no Concurso Civil, entrando na Polícia Civil, tem que colocar na balança. Tipo, eu estou aqui, venho do Chiba, vou de Taos. Ainda que não seja, eu tenho o sonho de ser policial civil, mas na hora de ser tratador do Concurso, que vai me dar uma situação financeira melhor mais tranquila e vai. E levando também, por exemplo, no caso do delegado, um profissional de Direito que passa o concurso para o delegado, por exemplo, passa da Judiciária. Ele vai e se para. Outras profissões, eu fiquei com isso no meu viagem, eu passei no Concurso e é realmente pouco. Qual é a vontade de um delegado, de uma pessoa que vive hoje no estado da Bahia? É um concurso extremamente concorrido, que a pessoa precisa ser muito preparada, que ela, com esse preparado, passaria em outras coisas. Então, isso é muito importante. É o que a gente fala. Todas as instituições, as categorias, sobretudo no setor público, são extremamente importantes. Por que eu digo sobretudo no setor público? Porque a maioria da população nem sempre tem acesso a aqueles privados. Por exemplo, nem todo mundo tem acesso a segurança privada no Brasil. Então, a segurança pública tem que dar conta sobretudo de todo mundo, obviamente, mas sobretudo das pessoas que são mais vulneráveis. Então, todos esses pontos, do mesmo jeito, a inflação pública, a saúde pública, nós precisamos que elas sejam muito eficientes porque é o que vai equilibrar as oportunidades das pessoas na sociedade. Então, o investimento nesses trabalhadores, esses trabalhadores do setor público, é um investimento, basicamente, na sociedade e no desenvolvimento do país. Não é, obviamente, no setor privado a porta, riqueza, tudo, mas quando a gente for pensar em desenvolvimento, desenvolvimento é uma coisa para além de você ter um Fashion Feed. Nós temos o Fashion Feed, mas não necessariamente nós estamos em um padrão de desenvolvimento compatível com esse nível de riqueza. Né? Então, outra coisa, mais uma, eu queria levantar mais um tema contigo, que é a relação do subsídio. Nós optamos pelo subsídio em alguns estados, a Polícia Civil está nessa linha, hoje a Polícia Civil, seja a Delegada, a Ministra de Saúde, eles falam do que seria o subsídio, o que está dentro do subsídio, o que está fora, alguns comentam, ah, mas o subsídio é uma parcela única, ele acabou, não tem nada, mas ele tem no cenário nacional, como é a Constituição, como é a FEDERAC, e esses são poucos, né? O subsídio é dentro da mesma linha. Na verdade, o subsídio, ele não é novo, ele está feito lá na Constituição, várias categorias, seja isso público, seja federal, estadual, municipal, recebe, né? Então, não tem muita novidade em relação a isso. É uma parcela única, mas não é uma parcela única que vai pegar só uma coisa, como por exemplo, a FEDERAC não faz. Ela vira uma parcela única... Seria a Polícia Civil, ela seria como a FEDERAC? Sim, porque a gente sempre fala da remuneração paradigmática. O que compõe a remuneração de todos os delegados e delegadas do Estado da Bahia? A FEDERAC e a GAS. Essa é a remuneração paradigmática, ou seja, aquela parte que compõe mais. Tem a hora extra, tem outros adicionais, por exemplo, ter servido alguma outra coisa... Substituição... Isso, mas que, por vezes, vai ter de forma diferenciada a partida sobre o funcional. Seria pessoal... Isso. Então, quando a gente vai para um consumo possível, aquilo que é preconderante são essas três parcelas, mas não só. Tudo que é muito remuneratório impede que ele saia. O que é remuneratório? Isso que eu acabei de dizer. CT, gastos e financiamento. Mas a parte indemnizatória não deixa de existir, embora não esteja dentro dos seus filhos. O que é a parte indemnizatória? Possível alimentação, possível transporte. E todas essas verdes que indemitam, por exemplo, diários... Então, se você está substituindo, a substituição interna não pode ser permanente, porque senão se estraga. Então, por isso que ela não entra no consumo possível. Por isso que ela entra. Porque para ela existir, você tem que saber olhar. E você não pode ajudar. Então, para ser mais prático, tudo que é pessoal, porque você está recrutando, e porque você tem que fazer com que ele não é igualzinho para todo mundo. A hora extra, a maioria dos delegados e delegadas podem fazer, mas em quantidade. E como é que você vai botar no sucesso? Entendeu? E outra coisa, eu tenho acompanhado vocês e vejo que o pleito do concurso, para que essas horas extras também se resumam, e o salário seja melhorado... E a segurança financeira, a segurança do emprego... E a segurança financeira também trabalha dobrado, ou muito mais do que ajudado, às vezes exaustivo e tão demandante. Então é isso, natureza é meritatória, e é a mesma coisa o tempo de serviço, vamos pensar assim. Por quê? Porque o tempo de serviço é diferente. Aí tem uma outra questão que é importante, que é o seguinte, o governo lá definiu o subsídio, aceitou o propósito do subsídio, mas tem gente que hoje, quando soma a remuneração, dá mais do que o subsídio. O que acontece? A pessoa pede, faz a ação, vai ser criada ali uma parcela que é chamada vantagem pessoal. Então aqui o que é da pessoa que ela incorporou, ela continuou ganhando, mas não é do subsídio, que é o subsídio que está na tabela, como é hoje a tabela de investimentos, prefere-se o subsídio. Os aposentados, que tem o mesmo, alguns falam, às vezes vai começar a subsídio, eu até comento e falo, e esse me impressionou, eu falo, o aposentado aqui vai ter mais segurança, mais benefício de troca que na nativa, porque ele traz uma segurança financeira para o aposentado muito grande. Eu vou falar o seguinte, nesse período de política salarial certa, muitas vezes, o governo é um somão de promoções, como eu falei. O que acontece, no caso dele, com quem está aposentado? A mesma coisa, vou dar um exemplo agora, que está acontecendo nesse momento, para ficar mais claro. O auxílio de alimentação foi aumentado em 66,67%. Quem é que recebe o auxílio de alimentação? Quem está na nativa. Claro que o auxílio de alimentação, como eu falei, é uma verba que é legalizatória, mas o que eu quero dizer é que o mesmo que o aposentado tem o mesmo que o aposentado tem de que o subsídio para ele seja ruim, é uma coisa que na verdade acontece hoje. Porque se você tem gráficos, se você tem o PSI e o meiocimento básico conjunto, que é a maior parte da remuneração, toda vez que quem estiver na nativa tiver um auxílio, por conta da paridade que ainda existe hoje com quem está aposentado, essas pessoas não têm. E a menor parte da remuneração vai ter essa parte identificatória. Então a pessoa só vai estar perdendo reajuste na parcela que de fato ela recebe. Está a mesma coisa na hora da transição da ativa para a inativa. Eu acho isso importante. A preocupação deles e os fãs é que eles não saibam quando eles vão lá na documentadoria. Porque eu fico imaginando como é que você pode partir com um novo processo da sua vida e você não sabe quando você vai ter a deposição de Jesus. Você ficaria de subsídio. O que é subsídio, ele vai levar. Porque o subsídio, diríamos assim, que impede ele dar mais credibilidade com a morte. Ou seja, tudo aquilo que... Isso vai ser verdade até para a geração que entrou na polícia antes de 2016. Porque mudou a questão da remuneração. Mudou a questão da resistência. Que vai ser séria no fundo. Então assim... A gente está tentando agora mudar a situação daqueles que ingressaram até se perderem. E nós realmente brigando por isso. Eu estou falando de 2016, mas na verdade eu estou falando a partir de 2004. Por quê? Porque em 2004 que acaba a paridade e a integralidade. Garante. Garante que quem está na parlamentaria ou na seccionista ele tenha uma correlação direta com o palário ou a remuneração, acho que nunca vem para a ginástica. De quem está nativa. Só que a paridade ela deixa de existir uma emenda constitucional para ele terminar em 2003. Quem entrou a partir de 2016 ainda está sujeito ao teto da presidência. Então na verdade, para quem já está protestado por ele e para quem vai protestar ainda tem direito à paridade para essas pessoas o subsídio é uma garantia maior de que ela vai levar uma parte mais próxima do que ela vai ficar em nativa. E lembrando, por exemplo, que tem uma taxabilidade que é a incorporação de gravação dos livros o governo tem que eliminar. Então o subsídio é uma taxa maior do livro. Essa tendência é o que eles chamam de publicar. E a gente precisa realmente de salário. Para fecharmos aqui, essa política que nós adotamos estratégia de alinhamento com as entidades sindicais com a chefia da policia com o secretário, a sua experiência de anos de negociação sindical você acha que foi um grande sucesso? Eu acho. As negociações salariais quando elas são coletivas, eu vou dar dois exemplos A negociação do banco, que é a nacional seja bancário, trabalhador, seja bancário e a negociação da Petrobras, que é uma entidade salarial nacional e uma negociação unificada. Normalmente os trabalhadores são unificados, mesmo sendo de categorias diferentes, mas dentro do mesmo segmento, do mesmo setor, porque tem duas forças. Porque ao invés de você estar dividindo as forças, cada um com uma pauta você significava em torno de uma pauta comum e ter, eu diria, pelo menos um atalgo da Secretaria de Segurança Pública talvez fique muito menos dessa proposta ser apreciada nas instituições como a KF ou a própria Secretaria da Segurança porque a gente sabe que é muito importante o atalgo do Secretário de Segurança Pública da Delegada Geral, mas a realidade é que eles tinham pouca porque quando você chega a uma proposta que não tem ela não tem... uma proposta que é abraçada pelas categorias que compõem esse grupo operacional eu diria que ela tem mais probabilidade de talvez não de passar exatamente como ela foi mas ela vai ser apreciada sabendo que ali não é objeto de discurso então eu acho que isso é muito importante uma prioridade de todos os governadores aqui eu acho que foi extremamente concretinha eu fico grato por sua participação como você recebeu a aula, eu acho que vai ser coisa de audiência para os colegas assistindo até tirar essa dúvida é interessante que o senhor, nos próprios dias e essas informações, que eu procuro repassar mas não com tanta propriedade então muito obrigado pela parceria pela amizade, por ficar com a gente se Deus quiser a gente vai sair muito nervoso mas não vamos deixar nada lá, pelo contrário e espero que a gente tenha outra oportunidade para fazer uma outra temática fica aí a grato se você já tivesse interesse de trazer mais conhecimento para a gente compartilhar e aqui seja um canal de comunicação para os associados e para difundir o que vocês acharam que a gente deixe ideias, quando vocês falaram do curso bacana, outra canalidade para a gente apoiar também mas muito obrigado por sua participação fazer, e assim, eu agradeço e quero dizer que além de ser uma técnica eu sou cidadã então eu como cidadã tenho todo o interesse que os servidores do Estado, de modo geral tenham as melhores negociações possíveis e que nós nos sintamos cada dia mais seguros sabendo que também aquelas pessoas que nos protegem, também podem nos proteger seja do ponto de vista do nosso trabalho ou seja do ponto de vista da geração e precisando ou querendo podemos chamar que a gente venha no nosso trabalho não percam os nossos próximos episódios do nosso Delta Cash by It, se inscrevam no canal e até a próxima, forte abraço