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SICast - EP.01- O Dilema das Redes

SICast - EP.01- O Dilema das Redes

IASMIM GALVAO

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The documentary "Dilema das Redes" explores the risks associated with social media and how it shapes our daily lives. It features interviews with former employees of Google, Facebook, and Twitter who reveal the significant impact these platforms have on our thoughts, behaviors, and lifestyle. The film highlights the need to question the free nature of these apps and social networks. It discusses the digital advertising landscape, privacy and security concerns, and the issue of monopoly and competition. The documentary also addresses addiction, manipulation, and the lack of transparency regarding data collection and usage. It emphasizes the importance of critically analyzing our dependence on technology and setting goals to reduce excessive phone usage. Overall, the film raises awareness about the influence of technology and encourages a balanced approach to its use. Oi, eu sou o André, e junto com a Yasmin, compartilharemos informações, reflexões e análises sobre como essas plataformas moldam nossas vidas cotidianas e o que podemos fazer para enfrentar esse dilema. Então, pegue suas fones de ouvido e junte-se a nós enquanto analisarmos os aspectos desse documentário e seu impacto no mundo do turismo. O documentário Dilema das Redes, lançado pela Netflix em 2020 e dirigido por Jeff Oldridge, apresenta depoimentos de ex-funcionários e executivos de empresas renomadas como Google, Facebook e Twitter, que revelam os riscos associados ao uso das redes sociais. Eles destacam o impacto significativo dessas plataformas na vida cotidiana, moldando nossos pensamentos, comportamentos e estilo de vida. Ao expor os bastidores dos gigantes da tecnologia, o filme ressalta a importância de questionarmos a gratuidade dos aplicativos e das redes sociais. Como mencionado pelo e-design do Google, Griffin Harry, ele lembra que se você não está pagando pelo produto, então você é o produto. A interferência das redes sociais não se limita apenas aos nossos pensamentos e comportamentos, mas se estende também à maneira como a gente enxerga os destinos turísticos e a experiência de viagem. Os comentários, imagens, vídeos, compartilhamentos, hashtags, exercem um papel significativo ao impactar diretamente as escolhas da nossa viagem. E falando sobre as características presentes e também as informações pertinentes, falaremos sobre o marco digital da publicidade, privacidade de segurança e concorrência em monopólio. Quando falamos sobre marketing digital e publicidade, o documentário destaca como as empresas de tecnologias utilizam algoritmos poderosos para direcionar anúncios personalizados aos usuários. Da mesma forma, na indústria do turismo e hotelaria, a publicidade direcionada desempenha um papel crucial na promoção de turismos e destinos, sejam eles através de hotéis, viagens, passagens, experiências, assim como informações específicas para diferentes segmentos de público. Na questão da privacidade de segurança, eu posso destacar como o documentário demonstra que as empresas de tecnologia coletam uma grande quantidade de dados nos usuários e muitas vezes têm conhecimento ou conhecimento destes. Estes dados são utilizados para personalizar conteúdos, direcionar os anúncios e até mesmo manipular comportamentos. No setor do turismo e hotelaria, esta coleção de dados pode se manifestar da forma de histórico de reservas, preferências de viagem, localizações visitadas e até mesmo informações biométricas, em alguns casos. Além da privacidade, a segurança dos dados pessoais do usuário é uma preocupação crescente. No documentário são discutidos casos de vazamentos de dados e brecha de segurança, que faz a exposição de informações sensíveis de milhões de usuários. Quando falamos sobre concorrência e monopólio, temos duas características importantes, visto que o documentário expõe como as grandes empresas de tecnologia, como Google, Facebook e Twitter, dominam a cidade digital e exercem um enorme poder sobre os dados dos usuários, além de influenciar significativamente o comportamento online das pessoas. Essas empresas muitas vezes são criticadas por suas práticas comerciais questionáveis, incluindo os algoritmos para maximizar o tempo de engajamento dos usuários, independentemente do impacto da saúde mental e da vida dessas pessoas, como também da privacidade. Da mesma forma, no setor do turismo e hotelaria, existem preocupações sobre a concentração do poder de algumas grandes caseiras hoteleiras ou plataformas de reserva online. Essas empresas podem dominar o mercado, dificultando a concorrência para empresas menores e limitando a variedade de opções disponíveis para os viajantes. Por exemplo, algumas plataformas de reserva online podem favorecer parceiros comerciais em definimento de hotéis, independente das propriedades locais e das pessoas que trabalham e têm pequenos hotéis, pequenos pousados e pequenos imóveis naquela região, o que pode afetar a diversidade de experiências de viagens disponíveis. Fazendo uma retrospectiva crítica do documentário, no documentário é muito citado o vício e a manipulação do comportamento. E assim, eu gostaria de ressaltar que o vício em redes sociais não é só nos apps mencionados no documentário. Outros apps e outras formas de entretenimento online também podem ser viciantes e manipuladores. O documentário critica a falta de transparência das empresas de tecnologia em relação à coleta e uso de dados do usuário. No entanto, quantas vezes eu e as minhas companhias aceitamos os termos de uso sem ler, o que de alguma forma contribuiu para a falta de compreensão sobre os meus dados que estavam sendo utilizados. Outro ponto que eu gostaria de ressaltar é que foi citado o banimento do TikTok nos Estados Unidos. E é importante a gente considerar que a questão vai além da preocupação com privacidade e segurança. O banimento do TikTok nos Estados Unidos também levantou questões geopolíticas relacionadas à segurança nacional e ao controle das informações por parte do governo chinês, que não foram abordadas diretamente no documentário. Quando falamos sobre o documentário, entendemos que é um assunto extremamente importante. Como citado, as gerações que nasceram com o telefone têm uma dependência tanto emocional quanto física. Existe uma cena muito interessante dentro do documentário, que é de um pote. E esse pote tem um cronômetro. A mãe, no momento da ceia, no momento da janta, ela coloca os telefones ali naquele pote e tranca durante uma hora. Chega, sim, uma notificação e a filha e os filhos, todos eles, querem saber quem é que manda a mensagem. A mãe disse que não pode, não pode ter esse contato com o telefone. E a filha toma uma atitude drástica de pegar o martelo e quebrar para ver quem é que tinha mandado a mensagem. Ou seja, durante uma hora foi impossível aquela adolescente, aquela jovem, ficar sem o telefone. Qual conclusão tomamos assim? A geração de hoje é uma geração que já nasce e está diretamente ligada com a tecnologia. A tecnologia faz parte das vidas das pessoas, da mesma forma que a gente respira o ar, da mesma forma que a gente necessita de água para beber, da mesma forma que a gente precisa de comida para comer. Consequentemente, nós já temos, sim, uma dependência enquanto dados, enquanto informações. E como assim, Yasmin? Até que ponto essas informações, esses dados, essa dependência, ela é saudável e passa a ser algo relacionado à nossa saúde e à saúde mental? Podemos entender que, ao decorrer do filme, nos fez questionar e nos fez lembrar e nos fez analisar criticamente coisas que fazemos durante o nosso dia a dia e, consequentemente, não temos análise crítica sobre aquilo. Tanto eu, André, quanto Yasmin, a gente recomenda e a gente fala sobre a gente ter esse olhar crítico e saber entender que o telefone está ali para somar e não para tirar momentos e não para afetar a nossa saúde e não para entender que aquilo é algo maléfico em detrimento de ser algo benéfico. A gente consegue entender que a tecnologia, hoje, ela é importante, mas ela deve ser um complemento em nossas vidas e não apenas o nosso objetivo pelo qual nós vivemos. Consequentemente, os aplicativos, os softwares, as necessidades e o sistema de informação presente na sociedade em geral. Hoje, eu consigo fazer tudo através do computador, através de aplicativos, de sites, de informações, como também é o caso desse podcast que estamos realizando aqui agora. Nós estamos em ambientes distintos e realizando uma atividade em conjunto através da tecnologia. Então, sim, a tecnologia tem muitos benefícios em detrimento dos malefícios. O grande e a grande questão é, precisa-se saber dosar, precisa-se ter essa análise crítica e infelizmente, muitas vezes, nós não temos análise crítica e acabamos utilizando demasiadamente o telefone. No filme, A Título de Conclusão, é citado a quantidade de horas diárias que aquele adolescente ou que as pessoas usam no telefone. E que tal a gente fazer esse desafio de olhar a nossa quantidade de utilização diária no telefone e colocar metas e tratar desafios e tratar objetivos para que a gente possa não excluir o telefone em nossa vida, mas sim reduzir, para que a gente possa viver realmente os momentos reais e não mais aqueles vivenciados pela tela do telefone. Então, sim, podemos afirmar que o filme é importante, ele é pertinente, ele é atual e nossas informações estão pela internet, fazendo com que a gente compre, fazendo com que a gente gaste, fazendo com que a gente seja influenciado pela informação, através de informações, através de sites, através dos algoritmos que são e são estimulados a serem propagados e difundidos para todas as pessoas. Agradeço em convo com o estudante de turismo e achei um trabalho excelente. Espero que vocês tenham gostado.

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