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In this information, the speaker emphasizes the importance of linguistic expression and how public figures can be criticized for language mistakes. They highlight the need to be mindful of our language in social media and written communication to maintain credibility. The speaker mentions examples of how media and social networks criticize Judge Sérgio Moro for his linguistic errors. They explain that language is linked to credibility and discuss the correct use of personal pronouns. The speaker concludes by urging listeners to be cautious with their language to avoid linguistic mistakes that could undermine their message. Para os ouvintes do Conexão Caturité, meus cumprimentos, estendo as saudações à bancada do Conexão, nas pessoas de Angélica, Mônica e Marinaldo, na Operação de Áudio. Na edição de hoje do nosso Hora das Letras, eu quero reforçar a necessidade de nos preocuparmos com a expressão linguística. Isso é tão interessante que sempre que figuras públicas do cenário nacional, mundial, cometem gafes linguísticas, de imediato a mídia está lá para fazer o registro e as redes sociais para disseminar os memes, as críticas, as ironias. Então isso é uma prova de que existe uma atenção dada à maneira como nos portamos sociolinguisticamente falando. Então isso requer uma postura. Nas nossas redes sociais, nos nossos registros, nos preocuparmos também com a forma da escrita, com a forma do que se está dizendo para que gere a credibilidade necessária do outro. Porque quando existem esses memes, essas críticas, essas ironias, e aqui eu faço uma referência direta a registros linguísticos do juiz Sérgio Moro, veja como a mídia representa aqui, por exemplo, o UAU Notícias, abre aspas, comem, conge, Moro tem histórico de derrapadas na língua. O Poder 360 diz que Moro comete nova gafe em audiência no TRE. O DCM Diário do Centro do Mundo diz que comem Moro vira piadas nas redes sociais. Então gente, todos nós podemos falhar num ato de fala principalmente. Inclusive depois dessas falhas o próprio juiz faz a retificação demonstrando que foi só num momento singular em que ele cometeu a falha. Mas demonstrando que tem consciência de que aquele não é o formato correto. Mas qual é o problema? Na hora do dito, principalmente do escrito, que está lá gravado permanente, os memes começam as críticas, o descredenciamento. Então língua é sinônimo de credenciamento e nós precisamos nos preocupar com isso. E sobre a questão do eu e do mim, nós precisamos também atentar. Isso trata-se do pronome pessoal, do caso reto, e do pronome oblíquo. Então é preciso que nós entendamos que eu, tu, ele, nós, vós, eles só devem funcionar como sujeito. Mas os pronomes oblíquos referentes a cada um, mi, ti, si, o, a, li, devem funcionar como complemento ou como objeto. No caso de comigo, o formato correto, isso aconteceu comigo, é um termo junto, a preposição está integrada à forma do mi, que na junção fica comigo, contigo, consigo. Estão aí as três referências à primeira, segunda e terceira pessoa do singular. Então atentemos para esse modo de fala para não cometermos gafes linguísticas e de repente o nosso dito ficar secundarizado pela forma como foi expresso. Muito obrigado por sua atenção e até a próxima.