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In this radio broadcast, the speaker discusses the issue of "queísmo," which is the unnecessary or excessive use of the conjunction or pronoun "que" in speech and writing. They provide three examples and explain that it is not necessary to use "que" in these instances. The speaker emphasizes the importance of being mindful of our language and ensuring that it adheres to proper grammar rules. Nobres ouvintes da Caturité FM, meus cumprimentos. Eu estendo essa saudação a todos que estão ligados nesse 9 de janeiro de 2024 no Conexão Caturité dentro do Hora das Letras. Eu quero saudar a Mônica, Angélica e Marinaldo nos controles de áudio. Pessoal, eu reservei para hoje uma observação sobre o queísmo. Do que se trata isso? É o uso desnecessário ou exagerado da conjunção ou pronome que. Ou seja, na nossa fala e também na escrita, escrevermos ou falarmos de modo exagerado, repetitivo, o pronome ou a conjunção que. Por gentileza, escute esses três exemplos. Onde que fica o supermercado? Por que que ele disse aquilo? O que que João disse? Gente, não há necessidade simplesmente de usar o que nessas orales. Então, por exemplo, onde fica o supermercado já é suficiente. Eu não preciso colocar a conjunção que após o advérbio de lugar, onde. Na frase, por que que ele disse aquilo? Eu já tenho o que do porquê, que é de pergunta, por isso que é separado, não é isso? Eu não preciso acrescentar o outro que. Então, é suficiente dizer por que ele disse aquilo. E por fim, na frase, o que que João disse? Não precisa do segundo que, basta dizer ou perguntar o que o João disse, certo gente? Então, isso é muito importante porque é interessante como na língua há situações em que nós reduzimos demais quando a forma culta é um pouco mais extensa. E já há outros casos em que nós ampliamos de maneira desnecessária quando a frase culta é mais sintética. Interessante, não é? Por isso que é importante nós estarmos ao tempo todo nos policiando, refletindo o nosso falar e o nosso escrever de maneira que a nossa linguagem esteja cada vez mais produtiva dentro da norma culta. É a mensagem de hoje, muito obrigado por sua atenção e um até logo.