Home Page
cover of Batismo como Sacramento e Batalha Espiritual (Ir. Norman)
Batismo como Sacramento e Batalha Espiritual (Ir. Norman)

Batismo como Sacramento e Batalha Espiritual (Ir. Norman)

Canal Espada e FogoCanal Espada e Fogo

0 followers

00:00-01:04:25

Nothing to say, yet

Podcastspeechmale speechman speakingnarrationmonologue

Attribution 4.0

Others are free to share (to copy, distribute, and transmit) and to remix the audio as long as they credit the author.

Learn more
0
Plays
0
Downloads
0
Shares

Audio hosting, extended storage and much more

AI Mastering

Transcription

In this transcription, the speaker discusses the concept of baptism as a spiritual battle and sacrament. They explain that the word "sacrament" originally referred to a military oath of loyalty in the Roman Empire. They draw parallels between this oath and the Christian sacrament of baptism, emphasizing the commitment and loyalty it represents. The speaker also references biblical passages that portray Christians as soldiers, such as Paul's exhortation to Timothy to "fight the good fight of faith." They argue that Jesus is the ultimate example of a Christian soldier, as seen in his temptation by Satan. Overall, the speaker emphasizes the importance of understanding the significance of baptism and the commitment it entails. Vamos abordar o terceiro e último da nossa série de estudos sobre batismo e falaremos do tema batismo como batalha espiritual e sacramento. Essa palavra sacramento não deve ser muito incomum para aqueles que entendem. Em algum momento talvez se vejam ligados à igreja católica, essa palavra é comum, sacramento. Em algum momento no período imperial romano, os recrutas, os militares tinham de fazer um juramento de lealdade ao rei ou ao imperador. Isso envolvia fazer um juramento que a pessoa, o recruta, não faria nada contrário ao direito de Estado, no período imperial romano, e que seria leal ao rei, cumprindo fielmente os termos de serviço durante 25 anos de contrato. Esses militares eram listados para servir durante um período de 25 anos. Então eles faziam esse juramento que durante esse período seriam leais ao rei, iriam ser exemplares dos instrumentos das leis e legalmente iriam se alinhar a qualquer coisa que fosse contrário a algum nome de Roma. Basicamente era esse o juramento que eles faziam. E esse juramento era conhecido como sacramento, ou sacramento. Era um juramento de lealdade. Há uma fonte antiga que diz o seguinte, Depois do treino diário, por quatro meses ou mais, os soldados juram que continuarão com entusiasmo tudo o que o imperador ordenaram, que nunca vão desertar do exército e que não vão hesitar em enfrentar a morte pelo bem do Estado romano. Então resume do que se fazia, vou repetir. Depois do treino diário do militar, no caso do recluta, durante aproximadamente quatro meses ou mais, os soldados juravam que cumpririam com entusiasmo tudo o que o imperador ordenaria, que nunca iriam desertar do exército e que não iriam hesitar em enfrentar a morte pelo bem do Estado romano. Isso era o resumo daquilo que o sacramento envolvia. Então esse sacramento, além de ser uma formalidade, era também um ato enquadrado na própria religião do Estado romano. E carregava consigo uma dimensão sagrada. Não havia para o soldado romano um compromisso mais divino, mais sério do que este. Acredito que hoje, ainda que nós não sejamos um império romano, mas algumas práticas ainda escapam. Até hoje os soldados e os reclutas fazem o juramento, o juramento à pátria. E essa tradição vem desta linha de práticas romanas. Como na visão romana da altura essa prática tinha um toque da própria religião romana, a religião do Estado, havia também esse caráter religioso que hoje os nossos Estados especulares não têm. Naquele tempo não existia essa separação entre religião e Estado. As duas coisas estavam sempre interligadas. Mas isso é para falar o que? Isso aqui é para nos introduzir a ideia de sacramento. Usa-se o termo sacramento no seu cristão e muitas das vezes nós não temos essa base histórica do que é que significa. Sacramento nos volta a esse juramento militar de um soldado. Então a pergunta logo vem porque é que um juramento versículo vai estar no meio dos cristãos? Porque é que os cristãos também aderem a isso? Aí já temos uma reflexão muito profunda e que também nos ajuda a ter uma ideia de que hoje muitas das vezes quando se batizam as pessoas, poucas pessoas têm ideia do que estão a fazer. Poucas pessoas têm ideia do compromisso cristão a abraçar. E é preciso então nós olharmos também para o batismo nessa dimensão. Vamos ler Tertuliano, o Batiarca. Acho que ele existe naquele tempo de 150, segunda parte do século II até o século III da Igreja Primitiva. No seu tratado sobre o batismo, Tertuliano vai dizer o seguinte. Feliz eu o nosso sacramento da água, pois ao lavar-nos dos pecados da nossa cegueira inicial, somos libertos e admitidos na vida eterna. Um tratado sobre esse assunto não será superto, instruindo não apenas aqueles que estão apenas começando a se formar na fé, mas também aqueles que, contentes por simplesmente ter acreditado, têm uma total investigação das bases das tradições, carregam justamente, por ignorância, uma fé não testada, embora provável. A consequência é que uma víbora da heresia caimita, uma seita, que andava por aqui ultimamente, levou muitos com sua doutrina mais venenosa, fazendo do seu primeiro objetivo destruir o batismo. Essa é uma seita que estava surgindo, essa seita que opunha o batismo, e Tertuliano vai então atacar, vai defender a fé cristã e vai apresentar essas palavras. Essas palavras, logo aqui, para nós, o importante é vermos que ele apresenta o batismo como sacramento. E já estamos aqui a introduzir a ideia do sacramento. Quer dizer que, se o sacramento era um duramento militar, o cristão é apresentado como militar no batismo. Essa ideia já começa a vir aí, que o cristão é um soldado do reino. E isso não seria novo para nós se andássemos a ler o nosso novo testamento. Muitas das vezes, quando se olha para a figura do cristão como soldado, a imagem vem, sobretudo, das passagens paulinas. Mas veremos que uma visão mais profunda será um pouquinho diferente dessa. Mas não estamos a descartar que Paulo é, no nosso testamento, um bom exemplo de como o cristão é um soldado. Ele vai apresentar essa linguagem de forma muito clara. 1 Timóteo 6, 11 a 14 Mas tu, oh homem de Deus, sois dessas coisas que segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. Verso 12, o coração do que nós queremos meditar. Milita a boa milícia da fé. Para chamar Timóteo a entender-se como um soldado. Milita a boa milícia da fé. Toma forte da vida eterna, para a qual também foste chamado, alistado. Tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas, mando-te diante de Deus, que todas as coisas justifica, e de Cristo Jesus, que diante de pontes e pilastros dê o testemunho de boa confissão. Que guardes este mandamento, sem mácula e repreensão, até a aparição de nosso Senhor Jesus Cristo. Então Paulo está a chamar a Timóteo, está a lhe incumpir essa visão de que tu és um soldado de Cristo. Segundo a Timóteo 4, 13 a 8, Paulo vai dizer, a famosa passagem, como assim um bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Essa ideia de carreira nos levaria mais ou menos àquela imagem dos 25 anos que o soldado fazia o juramento. Ele tinha 25 anos para servir Roma e fazer esse juramento, que durante esse triunfo ele faria de tudo para honrar Roma, para obedecer o comandante dele, que representava César. E no caso da vida cristã, a carreira é uma nossa vida, até o momento em que vamos perder a vida, até o momento em que vamos dormir, para usar um termo mais cristão. Então Paulo tem essa visão, veja no verso 8, desde agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor justo juiz me dará naquele dia, e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda. Quer dizer que a carreira cristã é aquela da vida toda entregue, até o momento em que descansarmos. Mas o paralelo está claro, o sacramento, o batismo como sacramento, como um juramento de lealdade, de entrega total, ao ponto inclusive de morrer para o bem e o bom nome do reino. Efésios 6, 10 a 18 Nos demais irmãos, fortalecemos no Senhor e na força do seu poder. Resistimos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas piladas do diabo. Veja, fortalecemos no Senhor e na força do seu poder, linguagem militar, resistimos de toda a armadura de Deus, conseguimos ver a imagem do gladiador, do soldado romano vestido, Eu disse, resistimos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas piladas do diabo, porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e, havendo feito tudo, ficar firmes. Sai, pois, firmes, tendo fingido os vossos lombos com a verdade, e vestido a coraça da justiça, e calçado os pés na preparação do evangelho da paz, tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dados inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus, orando em todo o tempo, com toda oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda perseverança e súplica por todos os santos. Paulo, de novo, apresentar o cristão como um soldado romano. Mas, nós vamos dar uma olhada um pouquinho mais a fundo sobre essa visão do soldado, do cristão como soldado. E eu quero propor aos irmãos que o maior soldado cristão é Jesus. Ele é o maior exemplo disso, e acredito que a Bíblia nos mostra isso, mas precisamos analisar com mais profundidade. Lembrando-nos como Jesus vai ser levado pelo Espírito Santo para ser atentado por Satanás. Bem, vamos ver muito rapidamente este cenário. Então Jesus foi levado pelo Cristo ao deserto para ser tentado pelo diabo. Mateus 4, verso 2. Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, perto de Como, o tentador aproximou-se dele e disse, Se você é o Filho de Deus, mande que estas pedras se transformem em pães. Jesus respondeu, Está escrito, Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus. Notem, o diabo queria que Jesus lhe obedecesse. Verso 5. Então o diabo o levou à cidade santa, colocou-o na parte mais alta do templo e lhe disse, Se você é o Filho de Deus, jogue-se daqui para baixo. Pois está escrito, Ele dará ordens a seus anjos a seu respeito, e com as mãos deles os segurarão, para que você não tropece em alguma pedra. Jesus respondeu, Também está escrito, Não ponha a prova ao Senhor o seu Deus. Já estudamos este livro de Mateus, já passamos este capítulo. Mas aqui eu só quero deixar claro uma coisinha. Notem que de novo o diabo quer que Jesus lhe obedeça. O que ele está à busca é que Jesus faça algo a partir da ordem dele, a partir da manipulação dele. Verso 8. Depois, o diabo o levou a um monte muito alto e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e o seu esplendor. Quer dizer que o diabo aqui está se apresentando como um imperador, como aquele que tem domínio, como um César. E lhe disse, Tudo isso lhe darei se você se prostrar e me adorar. Jesus, se prostrasse diante dele, Jesus estaria a fazer uma afirmação de lealdade a ele. Verso a seguir, vejamos. Jesus lhe disse, Retire-se de Satanás, pôs-te à Cristo. Adore o Senhor, o seu Deus, e sou a ele para este culpo. Então o diabo o deixou e os anjos vieram e o serviam. O que o diabo queria era que Jesus lhe obedecesse. E este último ponto da sua tentação ao Senhor Jesus era para ver se Jesus acabava por trair a Deus e jurar ou render lealdade a ele. O batismo é um juramento de lealdade. Aquele que é batizado, aquele que passa pelo sacramento, na visão que nós chamamos da Hidrosis Romana, essa força vai jurar lealdade a César. Eu servirei-te, César, ainda que eu tenha que morrer, serei leal a ti. Não há nada mais idólatra do que isso. Não há nada mais sagrado na vida espiritual de alguém naquele tempo do que isso. E é ímpico o diabo queria, mas com outras palavras, fazer que Jesus se vesse. Mas Jesus, sendo o soldado de seu pai, não se rendeu. Estes versos aqui nós podemos analisá-los na perspectiva do que naquele tempo também acontecia. Por que havia o sacramento? Porque acontecia por vezes que um soldado era comprado por um outro senhor, por um outro general. Era preciso ter um peso tal de responsabilidade, de confiança, que este juramento era uma espécie de segurança que não iriam trair. Então era comum as traições. E aquele que traia, na verdade, naquele contexto, era digno de morte. Se você traiu o juramento, então você é digno de morte, você não ganhou nada. E o diabo também faz uma jogada dessa natureza para ver se conseguia fazer Jesus um traidor de Deus. É um teste militar isso que nós acabamos de ver aqui. E Jesus, então, é o maior exemplo também de um soldado leal. Ele tem uma missão e ele vai cumprir. Ele veio com essa missão e não se confundiu quanto a isso. Então tudo que o diabo tentou fazer aqui era que Jesus lhe obedecesse. E é essa obediência que o juramento, o sacramento, busca produzir em quem faz o juramento. Você vai jurar lealdade ao rei, ao imperador, você vai servir o imperador. Aquilo que é ordenado pelos farais. Se eu dizer à direita, você vai à direita. Se eu dizer à esquerda, você vai à esquerda. Essa é a visão do sacramento. Então, se nós entendermos já que o coração do sacramento é a obediência, é a lealdade, vamos ver porque o Novo Testamento muitas das vezes vai nos introduzir esse pensamento e que nós, por vezes, não temos percebido a sua dimensão. Veja em João 8, 31 a 34. Na verdade nós vamos ler, temos muitas passagens. Mas acredito que os irmãos estão capacitados para esta viagem. Muitas passagens nós não vamos gastar muito tempo nelas. Só vamos apresentar as ideias fundamentais. João 8, 31 a 34. É nesse capítulo onde Jesus vai lançar na cara dos fariseus e escribas que eles eram filhos de Deus. Notem essa parte aqui. Diz Jesus aos judeus que haviam crido nele. Aqueles que haviam crido nele, veram que Jesus lhes disse. Aqueles que haviam crido. Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus insíritos. Se vocês abraçarem os meus mandamentos, os meus princípios, aí verdadeiramente serão meus. Vejam, essas palavras no contexto de sacramento. Não basta você dizer que eu acredito em ti. É preciso você encarnar os meus princípios na sua vida. É preciso você se submeter aos meus princípios. É preciso você jurar lealdade. É preciso você passar pelo sacramento. No caso, naturalmente, é de coração. Não é simplesmente falar com a boca porque haviam traidores. Verso 32. Que conhecerão a verdade, a verdade os libertará. Diz a vocês que abraçarem, permanecerem na minha palavra. Verso 33. Eles lhe responderam. Somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como você pode dizer que seremos livres? Uma pergunta muito interessante. Jesus lhe respondeu. Diz-lhes a verdade. Diz-lhes a verdade. Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado. Todo aquele que obedece o pecado é escravo do pecado. Você é servo de quem você obedece. Isso é linguagem sacramental. É linguagem de batismo. No sentido que estamos a falar agora, batismo como sacramento. Você é servo de quem você é leal. Se você vive no pecado, você é leal ao pecado. E nós sabemos quem é o rei dos pecadores. É porque aqui temos dois reinos, claro. Jesus quer lealdade a ele. Quer tirar as toas da lealdade ao pecado para a lealdade a ele. E nós não podemos estar no meio. Ou estamos um, ou estamos no outro. Ou você é escravo de Jesus, ou você é escravo do pecado. Simples assim. Ou você vive uma vida sacramental no mal, ou você vive uma vida sacramental em Jesus. Romano 6 a 6 a 20. Não sabem que quando vocês se oferecem a alguém para lhe obedecer como escravos, tornam-se escravos daquele a quem obedecem? Escravos do pecado que leva à morte, ou da obediência que leva à justiça. É o mesmo testamento que Paulo está a repetir, com palavras diferentes. Mas graças a Deus, porque embora vocês tenham sido escravos do pecado, passaram a obedecer de coração a forma de ensino que lhes foi transmitida. Passaram a fazer o quê? A obedecer. Linguagem sacramental. Você é. Se for admitido como soldado de Cesar, faz o julgamento que vai obedecer a Cesar até a morte. É a mesma coisa, é o mesmo pensamento que no Evangelho se tem em relação a Jesus. Pena triste que essa mensagem estou a compartilhar com os irmãos. A maioria da direita, de muitos teólogos, vão dizer que isso é para falar da salvação que ela resolve. Mas o contexto bíblico é exatamente isso que eu estou a explicar aqui aos irmãos. Ele continua. Vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos da justiça. Escravos da justiça, como os outros eram ou são escravos do pecado. São duas possibilidades. Não é como você ser escravo da justiça se você não obedece à vida justiça. Se você não obedece à vida justiça, você é escravo do quê? Do pecado. Não há um meio termo aí. Ainda que os teólogos de longo tempo peguem passagens bonitas aqui e dali e etc. Não há como você escapar dessa realidade. Eu lhes falo isso em termos humanos por causa das suas limitações humanas. Assim como vocês oferecem os membros do seu corpo da escravidão, a impureza e a maldade que leva à maldade. Ofereçam-nos agora a escravidão, a justiça que leva à santidade. Quando vocês eram escravos do pecado, estavam livres da justiça. Agora estão o quê? Escravos da justiça. Naturalmente estão eles falidos do pecado. Então vamos voltar mais ou menos àquela explicação inicial do sacramento. Vejam. Depois do treino diário por quatro meses ou mais, os soldados juram que cumprirão com entusiasmo tudo que o Imperador ordenaram. É isso? Esse é o problema, menino. Vamos tirar a palavra do Imperador e vamos pôr Jesus. Vejam. Depois do treino diário por quatro meses ou mais, os soldados juram que cumprirão com entusiasmo tudo que Jesus ordenaram. Vejam que cai igualzinho com a minha chama da lei. É isso? Que nunca vão desentar do Exército. Vamos mudar a palavra do Exército e vamos pôr Jesus. Que nunca vão apostatar da Igreja. E que não vão evitar enfrentar a morte pelo bem do Estado Romano. Vamos tirar a palavra do Estado Romano e vamos pôr Reino de Deus. Então essa leitura seria mais ou menos assim. Depois do treino diário por quatro meses ou mais, os discípulos juram que cumprirão com entusiasmo tudo que o Imperador ordenaram. Que nunca vão desentar, nunca vão apostatar da Igreja. E que não vão evitar enfrentar a morte pelo bem do Reino de Deus. Esse pensamento aqui, para alguns da população de fazer confusão, lembra-se das palavras do autor de Jesus que ora. Em relação a... Vou forçar aqui a trocar as palavras. Ele diz que em relação ao pecado ainda não resistisse até o sangue. Não é coincidência que essas ideias cagam, não. É porque é nesse contexto onde se estavam a ensinar as verdades eternas. E buscou-se a realidade daquele tempo para se ensinar e para eles entenderem bem o que os evangelistas estavam a ensinar. E são essas coisas, são essa profundidade que muitos de nós hoje não temos tido, não temos entendido. Daí que o batismo é uma coisa regularizada no nosso tempo. Não estamos a entender o que está por trás. É só uma cerimonialinha. Naquele tempo, a consciência do ato, o que eu estou a fazer... Imagina um soldado romano que ele prende o evangelho e ele abraça o evangelho. Ele já fez o juramento a César. Como é que ele vai olhar para o juramento a Jesus? Ele, naturalmente, que sabe que está em uma situação apertada. Eu já jurei para César, mas agora entendi que há um melhor do que César. E eu preciso jurar em relação a ele, traindo César. Essa é a implicação. E no contexto do que nós vemos no Romano X, Paulo estaria mais ou menos a dizer assim. Antigamente você vivia juramentado ao pecado. Agora você abraça Jesus. Em vez de lamentado, a justiça. Uma coisa pequena. Mateus 28, 18 a 20, que é uma das passagens fundamentais sobre como Jesus dava andamentos sobre o batismo. Nós vamos ver algumas coisas interessantes aqui. E chegando, Jesus falou lhe dizendo, depois da recurrição, antes da sua extinção. Ele diz, vejam as palavras que ele usa. É-me dado todo o poder no céu e na terra. Ele está falando como um comandante divino. Eu é quem mando agora. Eu recebi esse poder de Deus, do Pai. Eu agora sou essa autoridade celestial. Por essa razão, vejam, verso 19. Portanto, por eu receber toda a autoridade no céu e na terra, por essa razão. E de fazer discípulos de todas as nações. Eu agora sou a autoridade, como dizer, agora mando, porque eu tenho a autoridade. E de fazer discípulos de todas as nações. Batizando-os, sacramentando-os. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A luz do que nós estamos a falar hoje, sacramentando essas palavras. Fazendo-os jurar que eles não farão nada contra o Pai, o Espírito Santo e o Filho. Que eles vão servir o Reino de Deus ao ponto de, inclusive, morrer se for necessário. E era essa visão que os discípulos da Guerra Comitiva tinham. Para eles o maior orgulho era você morrer por Jesus. Daí a palavra martírio, testemunha, a palavra testemunhar e a palavra martírio. Naquela altura acabaram tendo como sinônimos. O testemunha, quer dizer, o maior testemunha foi que morria por causa de Jesus. Testemunhar a Jesus era isso para eles. O verdadeiro testemunha foi que morria por causa de Jesus. Ele continuou. Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu lhes tenho mandado. Ensinando-os a ser o quê? Obedientes. É isso o sacramento, é esse o juramento. Ensinando-os que devem ser obedientes porque eu é quem tenho todo poder e toda autoridade no Céu e na Terra. Eles vão jurar lealdade a mim, vão obedecer os meus mandamentos. É isso que Jesus está ensinando. Deus é fordido. E este eu sou convosco todos os dias até a consumação dos céus a mim. Então, começamos já a ter o batismo como sacramento. Os contornos que lá estão, são muito diferentes daquilo que no dia a dia andamos a ver. As pessoas estão a ser batizadas à toa e à direita, mas poucos têm consciência de que tipo de compromisso estão a abraçar. E se você não tem consciência do compromisso e de o que está por detrás daquilo, não sei se realmente estava a ser batizado. Então, o batismo é esse compromisso público ao reino desse verdadeiro imperador. Os soldados faziam esse compromisso público diante dos outros soldados em nome de César, diante dos deuses, já que esse ato era religioso também para os romanes. Quem incumprisse e incurria o castigo de Deus. E é claro que quem incumprir esse compromisso no lado da igreja também incurre o castigo de Deus. Não é nada diferente. E isso tudo é para dizer o quê? Que a fé cristã não entra aos comandos. A fé cristã não entra aos moles. É preciso a pessoa pensar, e quando estamos a falar de mole não estamos a falar do músculo. Estamos a falar daquela distribuição do coração, daquele compromisso das nossas entranhas. Que vai dizer assim, eu vou entregar mesmo a minha vida a Jesus. Eu vou seguir mesmo o caminho de Jesus, ainda que eu, no processo perto da minha vida, mas eu vou obedecê-lo. Vou viver para a sua glória. Que Deus nos ajude a viver isso. Que Deus nos ajude mesmo. Porque esse espírito da vida é de um verdadeiro discípulo. Essa disciplina, essa entrega, esse foco de vida não nos vão vender. Quantos de nós, às vezes, por coisas pequenas esquecemos de ser leal a esse Imperador. Que lhe foi dado todo o poder no externo da Terra. Alguns são atraídos para esquecer o compromisso com Jesus por causa de uns minutos de prazer, fornicação. Alguns por causa de uns copinhos de bebeia. Para a inveja que nos filma por várias coisas. Que Deus nos ajude a entender. A fé não é para os comandos. Aceitar a Jesus é preciso pensarmos em tudo isso. Se eu estou a ser duro, imagine as palavras do Senhor Jesus. Eu disse, ninguém vai construir uma casa sem antes fazer o cálculo do custo. Porque se você quiser construir essa casa e não acabar, as coisas vão rir de ti. Eu depois disse, então por essa razão vocês devem pensar, devem analisar mesmo. Porque ninguém pode ser meu discípulo se não me amar mais do que a sua própria vida. Mais do que a sua mãe, mais do que o seu pai, mais do que os seus filhos, mais do que o seu negócio, mais do que ele próprio. Esse sentimento aqui, é o pensamento do sacramento. Esse compromisso de lealdade não é coisa pequena. Hebreus 11, esse capítulo famoso dos heróis da fé. Vamos ver que, lido o reino com calma, aqueles heróis da fé todos eram soldados. Todos eles são apresentados como soldados reais. Como recrutas do reino de Deus. Que viveram em pedras até a morte. Vamos começar nos anos 32 até 40 só. Eu disse que mais de eles. Não tenho tempo para falar-se de Leão, Barac, São São, José, Davi, Samuel e os profetas. Veja aquela lista que ele começou, são todos soldados, são guerreiros. E ele põe naquela lista aqui, profetas. Porque os profetas tinham essa mesma visão de viver para a justiça. Porque eles eram proclamadores da justiça. Ele começa. Os quais, pela fé, conquistaram reinos. Pela palavra conquistar. Ser guerreiro, ser soldado. Praticaram a justiça, alcançaram o cumprimento de promessas, fecharam a boca de Leão. Que guerreiros. Apagaram o poder do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram força. Tornaram-se poderosos na batalha e puderam em fuga a exércitos estrangeiros. Vejam. Para falar, algar a linguagem de que? Militares, soldados, heróis. Houve mulheres, né? Porque a gente poderá pensar que está falando de homens. Não, veja. Houve mulheres, para as irmãs, que pela ressurreição tiveram de volta os seus mortos. Alguns foram torturados e recusaram ser libertados para poderem alcançar uma ressurreição superior. Veja a lealdade, a entrega. Outros enfrentaram zombaria e ascoices. Ainda hoje ouvimos as palavras da nossa irmã falar da família que está com a depressão psicológica. Outros enfrentaram zombaria e ascoices. Outros ainda foram acorrentados e colocados na prisão. Apedrejados, cerrados ao meio. Postos à prova, mortos ao fio da espada. Andaram em rantes, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, intercitados, aflitos e maltratados. O mundo não era digno deles. Vagaram pelos desertos e montes, pelas cavernas e lutas. Todos estes receberam bom testemunho por meio da fé. No entanto, nenhum deles recebeu o que havia sido prometido. Deus havia planejado algo melhor para nós, para que, conoscos, fossem eles aperfeiçoados. Em outras palavras, eles apresentam essa lista de soldados do Velho Testamento. E aquelas promessas pelas quais eles dedicaram a sua vida é aquilo que nós, em Cristo, recebemos. Então, o que é que isso faz de nós? Põe em nós um peso ainda maior. Que nós recebemos aquilo que eles não receberam, o Filho do Santo, Cristo. Nós precisamos ter ainda mais entregues, ainda mais heragens. Essa é a visão que, incrivelmente, muitas vezes o povo olha para a Hebreus ontem para pensar, falar da fé. Mas não está percebendo que este autor está implicado naquela fé. A fé verdadeira é essa fé. É a fé sacramental. E o sacramento é o batismo. Então, esse batismo nós vemos que, aqui, a lealdade é a fé amorosa para ser apresentada. Esse é o compromisso do batismo. Essa é a proposta do batismo. Aliás, a própria simbologia do batismo não é mesmo isso. É você morrer ao mundo e ressuscitar em Cristo. Você é mergulhado, você vai ao mundo dos mortos e você sai, você vai ao mundo dos vivos, ao mundo da justiça. E falaremos um pouquinho disso na última parte da nossa meditação, que já estamos bem próximos. Então, em 3 e 2, de 1 a 2, vamos encontrar palavras bem interessantes. Paulo vai dizer... Que vos dignificou estar com os vós mortos em ofensas e pecados. E atenção, a ideia de dignificar estando com os vós mortos é a mesma ideia de quem está saindo da água. É a mesma imagem do batismo. Verso 2. Em que noutro tempo andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Atenção. Os filhos da desobediência são leais ao espírito, que é para chamar aqui príncipe das potestades do ar. Este é o outro reino, o reino do pecado. Tem esta figura com o céu, a quem se jura alheada, ainda que não se jure alheada com a boca, mas vivendo de acordo com os receitos do príncipe das potestades do ar. Então aqui temos, em poucas palavras, dois reinos. O reino dos obedientes, que é o reino de Cristo, e o reino dos rebeldes, que é o reino do príncipe das potestades do ar. Dois reinos. O batismo aqui está a ser apresentado quando ele diz que vos vivificou estando vos mortos em ofensas e pecados. Está a dizer assim, vocês ainda que estavam a ser dominados, ainda que eram leais ao príncipe das potestades do ar, ao abraçar a Cristo ele vos tirou do mundo dos mortos e vos deu vida. Vos vivificou estando vos mortos em ofensas e pecados. Isso é que todo cristão ao fazer o sacramento do batismo está a trair o diabo. Está a dizer assim, diabo eu te rejeito, já não és mais o meu comandante, já não és mais o meu soberano, eu me entrego agora a Jesus, eu estou do outro exército, você agora é meu inimigo. Porque esses reinos estão em colisão. É preciso entendermos isso. E é a partir deste fio que nós queremos entrar em segunda pedra, porque aqui temos algumas coisas muito interessantes e fundamentais a meditar, onde vamos terminar a nossa meditação. Nesta parte, não temos alguns versículos a ler, mas a ideia principal vai ser pautada já a partir daqui. Segunda pedra, 2, 4 a 5. Pois Deus não topou os anjos que pecaram, mas os lançou ao inferno. Já vem a ideia de lançar, traz um pouquinho no ar a ideia de batizar, ou não? Lançar no mar. Pois Deus não topou os anjos que pecaram, mas os lançou ao inferno. Essa palavra inferno do grego é Tártaros. Tártaros é o lugar mais fundo do mundo dos mortos. Ele diz, prendendo-os em abismos tenebrosos, a fim de serem reservados para o juízo. Verso 5. Ele não topou o mundo antigo, quando trouxe o dilúvio sobre aquele povo ímpio, mas preservou Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas. Notem, Noé ser chamado pregador da justiça. Lá em Gênesis não vemos em que momento Noé estava pregado. Mas podemos logo entender que, se ele estava a construir, estava a obedecer a Deus, estava a viver do jeito de Deus, a sua vida proclamava a justiça de Deus. Até porque essa arca era o final da justiça de Deus. Os justos entraram e os injustos ficaram fora, foram castigados. É a justiça de Deus. Deus vai manifestar a sua justiça. Então, ele era um pregador da justiça, sim. Mas não nos esqueçamos que, estes versos que nós acabamos de ler, estão a nos trazer a imagem de Gênesis 6, do dilúvio. Dos anjos que se uniram com mulheres e a corrupção espalhou de tal forma que Deus decidiu destruir aquele mundo. E como é que Ele decidiu destruir aquele mundo? Com água. Essa é a água do batismo. E nós precisamos entender essa simbologia. E aí, será bom voltar aos ensinos anteriores e também o estudo que o Irmão Celestino deu em Luanda, que ele tocou nesses vários pontos. Todas elas vão fazer um bom casamento. Então, aqui já estamos a ver que o mar representou, fez a imagem do Tátaros, do inferno, do lugar onde se matou, onde se enviou as almas perversas. Onde os injustos foram dissipados, foi no mar. Essa imagem no batismo, nós estamos a abraçar a Cristo, quando estamos entrando na água, a nossa vida do pecado está a ficar na água. Essa é a imagem, esse é o símbolo. O que é de errado morreu. Eu sou aquele que sai da água. E veremos um pouquinho mais daqui a frente essa imagem. Recomendo mesmo que ouçam o estudo do Irmão Celestino porque ele vai tocar em outras imagens. O povo de Israel também passou pela água, pelo mar vermelho. Entrou de um lado, saiu do outro lado, a imagem é a mesma. Aquilo também é o batismo que eles passaram. Vejamos 1 Pedro 3, 17 a 22. E aqui, o coração talvez deste enfim aqui. Ele vai dizer assim. E eu falava, o contexto aí, sobretudo, avisava sobre os falsos profetas e como ter cuidado. Mas aqui no verso 17, ele vai dizer, é melhor sofrer por fazer o bem, é melhor sofrer por fazer o bem, se for da vontade de Deus, do que por fazer o mal. Pois também Cristo sofreu pelos pecados, uma vez por todas. O justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus. Ele foi morto no corpo, mas vivificado pelo Espírito. Agora vejam. No qual também foi e pegou os Espíritos em Criêntes. No qual também foi e pegou os Espíritos em prisão. Que Espíritos em prisão? Os Espíritos em Tátaros. Ele diz, e vai explicar, veja, no verso 20. Que há muito tempo desobedeceram os Espíritos e os rebeldes. Quando Deus esperava pacientemente nos dias de Noé. Enquanto a arca era construída, nela apenas algumas pessoas, a saber, oito, foram salvas por meio da água. E isso é representado pelo batismo que agora também salva vocês. Não há remoção da sujeira do corpo, vejam. Não há essa água no sentido físico. Mas ele vai explicar, por meio da ressurreição de Jesus Cristo. Que é a realidade espiritual da ressurreição. Que subiu ao céu e está à direita de Deus. A ele estão sujeitos, anjos, autoridades e poderes. Essa passagem que nós acabamos de ler, por vezes faz muita confusão, porque fica físico interpretado. Aqui a ideia que está a ser passada, e é importante nós captarmos isso com calma. É que quando o mundo corrupto, pelos mistérios angelicais que juntaram as mulheres, quando houve aquela corrupção. A vida de Noé proclamava a justiça naquele tempo. Mas eles foram rebeldes e não submeteram ao caminho de Deus. E como resultado, Deus castiga-los, Deus mata aquele mundo e Deus pega nesses mistérios espirituais. E lhes lança em Tártaros, que nós lemos também já em Segunda Pedra. Então, o mar vai, de alguma forma, refletir o mundo dos mortos. Já falamos dessa simbologia. O mar representa esse mundo dos mortos. O que está lá dentro é um antimundo, é o mundo do caos. No início, quando tudo era um caos, o Espírito Santo estava sobre as águas. Então, o mar representava o caos, uma situação de não vida. E é do mar onde o Senhor depois vai tirar a terra e vai começar a trazer a ordem ao mundo. Então, é fora do mar que tem a imagem da vida. É dentro do mar que tem a imagem da morte. É dentro do mar que temos a imagem dos espíritos imundos. É muito interessante ver isso. Mas há um outro elemento aqui que precisamos entender. Há um livro apocrífico que chama-se Enoch. O primeiro livro de Enoch. No livro de Enoch, Enoch, esse nome famoso do homem que andou com Deus e depois Deus lhe tirou, é nesse livro apresentado com uma história muito interessante. E, claramente, os autores do Novo Testamento operam com essas ideias também. Aqui, em primeira pedra, em segunda pedra e também no livro de Judas, há referência dos conteúdos do livro de Enoch. No livro de Enoch, a história é mais ou menos recontada do que aconteceu quando aqueles anjos tomaram as mulheres humanas. Então, vai dizer que depois desses seres terem se juntado e terem decidido que iriam poluir as mulheres, que iriam tomar mulheres humanas, eles começam aquela rebelião, começam a ensinar à humanidade toda a sorte de artes impuras, magia, feitiçaria, artes de guerra e tudo mais. E, em algum momento, Enoch, vivia naquele tempo, segundo o livro de primeiro Enoch, Enoch, por andar com Deus, vai ser informado do castigo que Deus estava a preparar para esses seres. Naturalmente, antes do dilúvio, não é? E esses seres, ao que aperceberem que seriam castigados de forma severa, juntaram-se e chamaram a Enoch, pediram a Enoch que nos ajudasse a escrever, a preparar uma oração, a pedir desculpas a Deus. Tu como és aquele que anda com Ele e Ele te ouve, então você vai interceder por nós. Vamos preparar uma oração, uma petição e tu é que vai levar em nosso nome para ver se o Senhor lá em cima nos perdoa. E diz-se que, naquele momento, Enoch depois pegou um sonho. Ele pegou um sonho e sonha. Na verdade, esse sonho é nada mais do que uma revelação de Deus que Deus lhe dá. E esse sonho é que esses anjos não seriam perdoados por Deus. É que, deixamos-nos ler aqui o resumo das coisas que Enoch recebeu em revelação no seu sonho. Isso está em 1 Enoch 15, de 8 a 12. Esses anjos não estarão todos julgados porque abandonaram o seu lugar e tomaram-nos por as humanas. Os seus filhos, os gigantes, né filhos, se tornarão espíritos malignos na terra porque têm um fundamento espiritual. Aqui está a dar uma explicação, mais ou menos, da origem dos demônios. Esses espíritos continuarão sendo corruptos até a consumação da grande beira, quando tudo estiver concluído. Pois é que Deus disse, não há perdão para esses seres, eles serão julgados e ponto final. É mais ou menos essa mensagem que Enoch passa a esses seres. O que é que nós estamos a ver no batismo aqui, na imagem de Jesus a ser apresentado? Aqui, em 1 Pedro, é como se Jesus fosse o verdadeiro Enoch. Fosse ele que proclama que esses seres estão condenados. Eles não têm sante nenhuma. Quando Jesus passa pela cruz, morre, ao terceiro dia ressuscita, Jesus não ficou preso na dimensão da morte. Mas aqueles espíritos morreram, em sentido que foram, afundaram no mar e nenhum deles sobreviveu, senão Noé e a sua casa. Essa é a imagem da condenação. Os condenados passam pela morte e ficam na morte. Os justificados passam pela morte e saem vivos do outro lado. Essa é a imagem do batismo. As palavras que nós acabamos de ler em 1 Pedro, aqui, e juntando com 2 Pedro 2, é para trazerem nós a ideia de que quando nós estamos a passar pelo batismo, estamos a refletir ou a relembrar os espíritos essa mensagem. Que nós, ao contrário dos espíritos rebeldes e irrebeldes, passamos pela morte e ressuscitamos. Fomos perdoados, mas eles não. Fala velho o significado espiritual do batismo, aqui. Quem é que você está, de alguma forma, a ofender? Os espíritos malignos. Se nós entendemos bem o batismo, ser batizado é ofender os espíritos malignos. Eles estão condenados e não têm a possibilidade de serem resgatados. Jesus nos resgatou a nós, os seres humanos que eles queriam corromper. Jesus veio e justificou. Então, se eles tinham o projeto de corromper a humanidade toda, quando um ser humano é batizado, está dizendo assim, a corrupção não funcionou, eu fui justificado em Jesus. A morte não me ganhou, eu ganhei a ressurreição em Jesus. É essa a mensagem que está sendo passada. Mateus 8, 28 a 31. Vamos encontrar uma história famosa também, aí do endemoniado de Gazareno. E tendo chegado a outro lado, à província dos Gazarenos, saíram no encontro dois endemoniados, vindos dos sepulcros. Tão ferozes eram que ninguém podia passar por aquele caminho. E eis que clamaram dizendo que temos nós contigo, Jesus, filho de Deus. Vejam o que eles vão dizer. Viesse aqui atormentar-nos antes do tempo. As palavras dele, antes do tempo, quer dizer que nós sabemos que o nosso tempo se aproxima. Mas será que você veio antes do tempo? Eles conhecem a Jesus, sabem que não. Essa aqui é o representante. O nosso juízo se aproxima. Nós estamos condenados, não temos como escapar. Por isso é que ele vai dizer antes do tempo. E andava passando distante deles uma manada de muitos porcos. E os demónios rogaram-lhe dizendo, se nos expulsas, permita-nos que entremos naquela manada de porcos. Os demónios são chamados de espíritos imundos. Em outras palavras, espíritos impuros. Os porcos eram conhecidos na lei como animais impuros. Em outras palavras, imundos. Qual o melhor lugar para os espíritos imundos virem que não em animais imundos? E eles estão a pedir para serem lançados nos animais porque acham que é mais confortável estar pelo menos em porcos. É porque a dimensão onde eles estão não tem conforto. É de tormento, não é de paz. Seja lá como é que eles vivem, que nós não sabemos bem a realidade profunda daquilo, mas eles não estão a viver com paz. Eles vivem em tormento. Então eles pediram os porcos. E Jesus permitiu-lhe. Sabemos a história. Mas o que acontece depois? Os porcos vão a correr e precipitam-se a onde? Mar. Água. O mar é imagem de quê? De tártaro. Da dimensão da morte. Esses são os espíritos que na visão bíblica são mortos. E o interessante é isso. Os espíritos malignos são mortos. Na linguagem bíblica. Eles tentaram escapar da sua habitação. É interessante porque é uma ironia. Os anjos fugiram da habitação e envolveram-se com seres humanos. Desse relacionamento nasceram os seus filhos. Filhos gigantes que foram todos destruídos no mar. Esses espíritos se tornaram espíritos que não têm corpo atormentado. E vão fazendo essas confusões que nós chamamos de demões ou espíritos impuros. Aqui nesse caso esses espíritos vão pedir que lhes lançassem corpos nos porcos. Os porcos, ainda que porcos, tinham de alguma forma uma consciência que disse que essa coisa que entrou aqui, o lugar dele não é aqui. Deixe eu levar essa coisa na sua casa. A sua casa não é onde? Parca! Por isso é que os porcos foram lançados no mar. E essa é a imagem do batismo. Que batismo? Batismo de fogo. Batismo da condenação. O batismo onde não há expressão. É condenação e não há consenso aí. Então é preciso nós vermos essa imagem ali. Então os espíritos rebeldes acabaram por ser batizados no mar. Mas esse mar vai representar o fogo porque é o juízo de Deus. E não há como sair do tarde. A condenação efetiva a Deus não vai mudar a sua crença. Então quando um cristão é batizado, quando ele aceita passar por esse sacramento, ele está anunciando o juízo eterno de Deus contra os espíritos rebeldes. E quando o mesmo está a sair da água, é como se se desse a dizer aos diabos, aos espíritos imundos, eu ressuscitei em Jesus, mas vocês estão condenados no mundo dos mortos. Em Cristo Jesus eu saí vivo do delúvio, de tártaros, mas vocês receberão o juízo eterno pela vossa rebelião e continuarão presos até o dia do juízo final. Essa é a mensagem que está por trás do batismo. O batismo representa essa guerra espiritual. Essa mensagem espiritual. Então, se nós entendermos que esses seres se juntaram com mulheres que queriam corromper totalmente a humanidade, logo cada batizado está a representar uma nova humanidade. É aquele termo que nós falamos a vez passada. Esse é o novo homem. Essa é a nova humanidade. Esse é o corpo de Cristo. É a humanidade renovada. Essa é a mensagem profunda do batismo. Então, que Deus nos ajude a entender o que é o batismo, nessa dimensão de lealdade, de um compromisso, de um juramento total da nossa vida a ser emprego a Jesus. Para os irmãos e as irmãs que querem ser batizados, que acham que tenham sentado no batismo, meditem um pouquinho nesses três estudos que nós fizemos, até quatro estudos do nosso irmão que está neste filme lá em Lourada, e depois tomem a decisão de querem embarcar nessa nova vida, de querem assumir aquilo que já devia estar dentro de nós publicamente e aceitar a Jesus desse jeito radical para viver o resto da nossa vida, para a glória de Deus. Então, essa é o nosso terceiro estudo. Poderiam ter mais estudos, mas eu acredito que até aqui já falamos suficiente para qualquer um ter uma ideia de querer embarcar pelas águas ou não. Que Deus nos abençoe. Amém.

Listen Next

Other Creators