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The transcription is about the importance of facing problems and challenges in life as opportunities for growth and development. It emphasizes that God allows difficulties in our lives to shape and strengthen us. It encourages trust in God's plan and purpose, even in times of darkness and uncertainty. The transcription also mentions the analogy of a vineyard and the process of cultivation as a metaphor for personal growth. Overall, it highlights the need to embrace hardships and trust in God's guidance and provision. Livro da Pressão ao Propósito, capítulo 4, Quando os Problemas Chegam. Atenção, se repetidamente a sua vida se tornar instável e você perceber um aumento na quantidade de esterco depositada sobre você, fique atento, trata-se de um sinal do Senhor para que você examine com cuidado as áreas em que o seu crescimento pode ter estagnado. O viticultor aplica uma quantidade extra de adubo à planta que teima em não crescer, pois as desordens da vida fazem às vezes das vitaminas exigidas para obter frutos saudáveis. A ironia, claro, está no fato de aquilo que abominamos é ao mesmo tempo aquilo de que mais necessitamos. O uso inteligente feito pelo mestre das provas, tribulações e problemas nos leva a produzir as melhores uvas para a fabricação de vinho. A maioria de nós subestima tudo o que o mestre tem investido na nossa vida, tempo, localização, cultivo e até o sofrimento lhe servem ao seu propósito singular. Se o viticultor se deu a tanto trabalho para nos fazer crescer e nos ajudar a produzir frutos, por que nos consideramos incapazes de lidar com os problemas que cruzam o nosso caminho com a permissão dele? Porque achamos que qualquer ocorrência de privação e dor na nossa vida é o fim de tudo. Se Deus é onipotente, onipresente e onisciente, o que de fato é, então precisamos aceitar que ele nos tenha edificado com total conhecimento dos obstáculos que surgem ao nosso caminho. Não obstante isso, quando os problemas chegam, costumamos ignorar o plano perfeito de Deus e cogitamos aceitar os questionamentos do inimigo. Permitimos que os nossos críticos interiores se imunam de megafones ao fazerem comentários depreciativos e análises mordazes do nosso relacionamento com Deus, duvidando que ele nos ame e deseje o melhor para nós. Na verdade, o nosso inimigo espiritual adora sabotar a fé que temos em Deus, com perguntas do tipo, como é possível que Deus saiba o que está fazendo se você continua doente? Você viveu de contra-cheque em contra-cheque a vida inteira, mesmo tentando ser bem-sucedido. Como poderia haver sabedoria divina nisso? Se Deus sabe tudo e é todo-poderoso, ele poderia ter impedido que o câncer se espalhasse. Você acha mesmo que ele sabe o que está fazendo? Ou como Deus pode permitir que o seu relacionamento acabasse? Se ele o amasse de verdade, iria mesmo querer que você ficasse sozinha? Se pensamentos como esses já lhe passaram pela cabeça, saiba que você não está sozinha. Eu também já me perdi em meio a essas reflexões miseráveis. São perguntas que assombram a todos em um labirinto de lamentações. Chapurdamos em dúvidas e preocupações e nos deixamos ser consumidos pelo medo e pela ansiedade. As nossas reclamações e dúvidas, contudo, provêm de um indivíduo que se esqueceu de que Deus foi muito específico ao talhar as nossas lutas a fim de que produzíssemos frutos suculentos. A ideia de que fomos escolhidos para a dor nos confunde por acreditarmos que Deus segue cambaleante rumo ao nosso futuro, exatamente como nós. Resumimos que ele não tem consciência do que existe nas esquinas da vida, que seu ponto de vista é tão limitado quanto o nosso. Não nos afeiçoamos de imediato a um Deus capaz de dizer, ah, esse lado, esse pedaçado é perfeito para que esse sujeito se torne um excelente pai. Pois que Deus amoroso faria o objeto do seu amor passar por tamanho trauma? Quando somos plantados em dor e sentimos a pressão do propósito divino, é que sacudimos os punhos e exigimos que Deus interrompa seu plano de imediato e nos ajude com os nossos próprios desígnios. Despediçamos tempo e energia valiosos toda vez que pensamos saber mais que Deus, mesmo quando não conseguimos encontrar sentido nas circunstâncias em que nos sentimos soterradas. E isso acontece, sobretudo, quando não conseguimos enxergar nada, exceto a escuridão, e só podemos inalar o mau cheiro da decomposição. Nessas ocasiões, precisamos confiar que alguma coisa está em crescimento. Alguma coisa está sendo gerada nas realidades invisíveis que provavelmente não somos capazes de ver. Como sei disso? Porque o Senhor deixou bem claro em Jeremias 29,11. Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês. Assim disse o Senhor. Planos de fazê-lo prosperar e não de causar dano. Planos de dar a vocês esperança e um futuro. Quando os problemas chegam, quando você se sente deslocado e desorientado, não tem a menor graça. Ninguém quer passar por isso. Cansado, você se sente quase no fim das suas forças. É como se o desalojassem do seu lugar e arrancassem de tudo o que lhe parece familiar à sua vida. Você sai à procura de alguma coisa que o ajude a se estabilizar diante das incertezas do amanhã. Todavia, acredito que seja nessa hora, nesse período, que você deveria parar de buscar ajuda exterior e permitir a Deus desenvolver e estimular os músculos entorpecidos do seu interior. Essa é a temporada na qual a sua perseverança, determinação e firmeza estão sendo aperfeiçoadas. Apesar de você ter feito tudo o que podia para chamar a atenção do Mestre, na esperança de que ele abrandasse o plano desmagado, posso assegurar que Deus não está determinado a destruir você. Pelo contrário, ele tem o firme propósito de remodelá-lo e renová-lo e empenha a própria palavra no sentido de que o seu incômodo momentâneo proporcionará o fim mais lucrativo. O Pai não transplantou você nem invertiu tanto tempo e energia no seu crescimento apenas para lhe dar as costas e abandoná-lo. Ele o colocou no provido de luz solar, chuva e até esterco, todos os necessários para você se tornar uma videira apta a gerar frutos. Esse campo não é o seu cemitério, mas um ambiente controlado que o Mestre utiliza para cultivá-lo. Se é verdade que enxergamos Cristo como a supremícia de algo novo e maravilhoso na Terra, estamos dispostos a lhe seguir o exemplo? De fato nós o percebemos como a videira da qual brotamos e temos vida? Se nós, os ramos, estamos reconectados com o Pai, que é o Lavrador, por meio de Cristo, a videira verdadeira, de tal modo que hoje carregamos a sua imagem, faz sentido que passemos pelo mesmo processo de maturação. Se seguirmos essa linha de raciocínio, devemos ser cultivados em chão de terra porque Jesus foi plantado como uma semente. Quando veio ao nosso mundo em forma humana, com o intuito de ressuscitar da nova vida a todos os que dele nasceram. Para que nós nascêssemos de novo, Jesus precisou ser plantado e morrer antes de ressuscitar para a nova vida. Infelizmente, não nos é dado o luxo de uma percepção antecipada e clara das provações que nos provém, que nos sobrevêm. Precisamos confiar que o Lavrador sabe o que está fazendo. Ao mesmo tempo que eu aceitava a gravidez da minha filha e a partida definitiva da minha mãe, ainda me restava uma latainha de perguntas que apresentei ao Pai. Ele permaneceu em silêncio por algum tempo, o que me fez buscá-lo ainda mais. Eu precisei andar pela fé, não por vista, como Ele pede a todos nós. Por favor, entenda que é das profundezas de lugares obscuros e do chão batido da nossa vida que reclamamos a atenção e o auxílio divino. Ao mesmo tempo que erramos ao interpretar que, como acontece com a semente natural, os micróbios presentes no solo da vida, pouco a pouco devoram os nossos esforços de nos protegermos do mal. É justamente quando você perde toda a esperança que você vê algo nunca testemunhado. Quando no seu interior você reconhece que talvez, mas só talvez, o lugar em que você está agora é o quinhão que lhe foi destinado na vida. Deus permanece sem dizer nada, mas o lembra da presença, da promessa dEle, mostrando a luz que você nunca vira. E rompendo da terra imunda na qual foi colocado na vida, você germina e cresce para continuar enxergando outro mundo de possibilidades. E repetir as famosas palavras de Davi, no Salmo 119, Foi bom que eu tivesse passado pela frição, para que aprendesse os teus decretos. Sem ser plantada, a semente nada mais é que um potencial reprimido. Amamos achar que temos talento e habilidade para executar algo grande, mas ostentamos um sorriso menos largo quando somos submetidos aos processos de refinamento. Mas não há íntima relação entre uma coisa e outra? Não é justo pedir ao mestre lavrador que nos poupe da etapa do desenvolvimento da vida, só porque nos sentimos incomodados quando ficamos sozinhos em lugares escuros. Tudo o que aconteceu na sua vida ocorreu por algum motivo, olhando para trás, para o rebento que abriu caminho entre o chão de terra que o cobrira. Chegamos à conclusão de que entenderemos as razões por trás da nossa adversidade quando atingimos o estágio de frutificação. Pois, quando é que a vasilha conhece com precisão seu propósito? Não é quando o oleiro termina de formá-la ou modelá-la? O que são essas áreas e esses períodos em que a morte de um sonho, de uma incumbência ou de uma visão parece assombrar cada movimento seu? Eles nada mais são do que acessos para o próximo domínio da sua vida. Não fuja deles. Acolha-os, porque a morte proverbial do que você está tentando manter vivo enriquecerá o crescimento e a vida de outras pessoas. Eles formam o terreno e o adubo que geram significado dos seus erros. Sem nutrientes no solo em que se desenvolverá, a semente não pode ser plantada. Dela provém a videira. Da videira, os frutos. Dos frutos, ainda mais sementes, originando outras plantas. Como Jesus foi enterrado e dele continuam a brotar milhões de novas plantas espirituais que geram uvas maravilhosas para a produção do vinho eterno. Milhares de sementes resultarão do fato de que você deve ser plantado. Transformação requer sacrifício. E eu me pergunto se você confundiu o plantio promovido pelo viticultor com ele condenando-o a um cemitério. Longe estava do eterno ser tão finito e temporário assim. Encorajo você a permitir que a prisão divina do propósito cumpra sua função na sua vida. O desenvolvê-lo até que você se torne uma videira bem robusta. Esse é o local do seu motivo. Todavia, quando Deus o afastar do seu período de dor, certifique-se de deixar sofrimento, amargura e raiva para trás. Como fez Nelson Mandela, que suportou 27 anos na prisão por combater a injustiça. Ainda assim, ele disse, ao atravessar a porta rumo ao portão que lhe conduziria à liberdade, eu sabia que se não deixasse a minha amargura e meu ódio para trás, continuaria numa prisão. Afinal, que bem faria o viticultor conduzi-lo ao longo de todo o processo Para no final você dar origem a frutos medíocres que acabariam na fabricação de vinagre? Deus ainda não acabou de preparar você. Você é uma semente projetada para germinar. Seu fruto está convertendo no vinho de Deus.