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Guido, Marcelo e Cia Dez 1976

Guido, Marcelo e Cia Dez 1976

00:00-01:01:19

Fita gravada em dez/76 para envio ao Canadá.

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Transcription

The speaker expresses joy in hearing the voices of the people they are talking to. They mention enjoying recordings from different individuals and give updates on their family and friends. They talk about a recent tragedy and the impact it had on their loved ones. They also discuss plans for medical consultations and treatments. The speaker mentions a recent celebration and expresses sadness over the death of someone. They send holiday greetings and express their love and longing for their friends and family. Other individuals also leave messages, expressing their love and holiday wishes. Ei pessoal, que alegria que eu senti hoje em ouvir a voz de vocês, parece até um sonho, como falaram bem, como deram tantas notícias boas, como fiquei contente de ouvir tudo que vocês falaram. Antes não via a gravação do José Afonso, porque no momento que ele ia falar, eu fui obrigada a sair, mas ainda pretendo, pretendo ouvi-lo. Gostei imensamente da gravação da Ana Cristina, que gracinha, como ela estava ativa, como falou bem. E o Beto, fiquei encantada, estava tão interessante a gravação dele. Depois veio a gravação da Ana Tereza, fiquei encantada com a Ana Tereza, como fiquei emocionada de ouvir a sua voz. E fiquei satisfeita de saber como vocês estão contentes aí, como tudo está correndo bem. Agora estão as notícias aqui, graças a Deus, tudo bem. Depois daquele impacto terrível, aquele quadro horrível que nós presenciamos com a morte da Flavinha, a gente até hoje não esqueceu, mas tem procurado superar tudo isso. A Ana, graças a Deus, está mais forte, se bem que muito triste. Ela procura, tem procurado vencer, mas está ainda muito triste e é sem razão, isso foi muito duro para ela. O récord está mais forte. E os meninos, o Léo está muito rebelde, a todo momento parece que ele quer agredir os outros. Eu não sei porquê, parece que ele ainda está sob aquele drama doloroso de quase morrer afogado também. Mas não vamos falar nisso mais, deixa passar. Graças a Deus, está tudo bem. Somente falta, ainda continua com aquele problema de avistas, e creio que depois da manhã ela vai para a Varginha, porque Maria Helena continua insistindo para ela ir lá fazer uma consulta com um médico de lá, ou então ir à Campinas para fazer um tratamento lá. O que eu acho muito bom. Eu tenho insistido muito com ela também para aceitar a gente convida de Maria Helena. As crises têm sido muito frequentes ultimamente, ela resolveu aceitar o convite de Maria Helena e vai depois da manhã. Ontem tivemos uma agradável surpresa. Maria Ângela chegou de manhã com a Giovanni e a Rosângela, e à noite chegou Maria Clara. Mostra que nós ficamos com a casa bem alegre com as visitas. Maria Clara vai ficar só até depois da manhã. Ela volta com Falsa para a Varginha. E vai levar Adriana, Rosângela e Mônica. Lá ficam até o casamento da Lúcia em Cruzilha. O casamento vai ser no dia 18. E ficam lá uns dias. Maria Ângela, Maria Helena volta logo para a Varginha. E eu não sei ainda. Vou, mas não sei ainda que dia. E nem como vou voltar. Bem, já falei do problema de vista de Falsa. Agora aqui em casa, Maria Clara está se preparando para o casamento no dia 8 de janeiro. Gostei das mensagens de vocês. Mas vocês viraram ateus? Ninguém me falou de igreja. Ninguém me falou se está comungando. Se estão gostando do serviço religioso aí, etc. Eu acho que vocês viraram ateus. Mandem-me uma notícia, senão eu não vou ficar tranquila não. Está ouvindo? Bem, essa mensagem é para todos. Essa é a minha. Para José Afonso, Ana Tereza e para os meninos. Agora para a Ana Cristina, uma em particular. Porque eu estava até escrevendo para ela uma cartinha. Na semana passada, eu me lembrei de mais de você, Maria Cristina. Ana Cristina, com os ensaios aqui na igreja para a primeira comunhão, que foi realizada ontem. Foi realizada no domingo. A todo momento eu me parecia dela sorrindo, cantando, lendo, enfim, tomando parte em todas as atividades dos meninos. E como as saudades aumentaram. O Wander participou deste banquete eucalíptico. Um parêntese aqui. O Wander tirou a melhor nota nas provas finais para a primeira comunhão. Era uma turminha pequena dos meninos esse ano. Só 25 meninos fizeram a primeira comunhão. Mas a festinha saiu muito bonita. A igreja estava toda enfeitada de palmas azuis. Os crianças ofereceram rosas brancas aos pais. Graças a Deus, tudo saiu bem e parece-me que os pais ficaram contente. Depois da missa, fomos para a casa do Guido tomar uma guaraná com o Wander. A Cláudia também fez a primeira comunhão, no dia 14 de novembro. E a Ivane ainda vai fazer no próximo ano. Mas está reclamando que as companheirinhas dela todos já fizeram. E você, Ana Cristina? Só falam Tereza e Cristina. E você, já comungou aí? Está gostando? Já está mais ambientada? Bem, quase que eu mesma posso dar essas respostas. Porque, pela sua mensagem, vi que você está muito satisfeita aí. Agora vou deixar para os outros falarem um pouco também. E ver como é que a Bebel está falando. Você não sentia noção de ir com ela para cantar? Mas gostei, assim mesmo. Tá bem, agora um grande abraço. Ah, escuta aqui. Não receberam a carta de falsa? Ela escreveu há muitos dias, depois no correio. Logo que terminou a carta, ela pôs no correio. E... Nesse lado eu te falei para tudo. Parece-me que vocês não receberam porque ninguém disse nada. Eu, a qualquer momento, vou escrever para vocês. Mas, mesmo se eu não tiver tempo de escrever antes do Natal, eu desejo um Natal muito alegre, muito feliz mesmo para vocês. É verdade que vão sentir uma saudade enorme de vocês aqui. Mas, não posso deixar de deixar aqui o meu grande abraço e os votos de um Feliz Natal com muita alegria para vocês. Um beijo para todos. Sou eu agora, né? O José e Ana Tereza, gostei demais da mensagem de vocês, de Ana Cristina e do Beto. Que gracinha, cada qual mais desembaraçado e dando as notícias com mais clareza. Bem, agora vamos às nossas notícias. Aliás, a Titi já falou quase tudo. Quero apenas dizer que a única novidade que ela esqueceu de falar e que é um pouco triste, foi a morte da Marieta Pino. Já há quase 15 dias que ela faleceu. E a notícia do casamento da Lúcia também ela já deu, né? De modo que eu não vou falar muito não, porque estou esperando um aluno que está se preparando para casamento, batizado e primeira comunhão. É um rapaz que vai se casar agora no fim do mês. Então, eu vou só apenas deixar aqui o meu abraço, esperando que vocês passem um Natal muito feliz nessa terra desconhecida, mas que já contam como grandes amigos e que podem, portanto, fazer um Natal muito alegre. E se saibam que nós estaremos presentes aí com vocês e esperando que Deus dê toda a sorte e felicidade. Um beijo para cada um. Alô, alô, câmbio. José Fusalócios. Focodjal, boa noite. Estamos aqui de luto pela derrota do Atlético ontem, mas ainda nos resta um pouco de otimismo para mandar uma mensagem de Natal de felicidades para a família toda e de sucesso em seu estágio no exterior. Um abraço e boa noite. Oi, Zé. Tudo bom? Aqui é Mariange. Eu tive que assentar, né, porque a emoção é tão grande e está todo mundo aqui morrendo de rir de mim que eu não quis falar em quê. Nós estamos morrendo de saudade de você. Recebeu uma carta da Téia. Ficamos na felicidade tão grande. Aqui você já viu, né? Estão mandando eu ir lá mais para cá? Deixa eu ir. Zé, escreve, viu, Zé? Fala com a Ana, fala com a Téia. A Rivani vai responder a cartinha dela qualquer dia desse. Nós viemos aqui em Belo Horizonte. Felicidade, hein? Ela responde qualquer dia. E nós estamos morrendo de saudade de vocês. Agora... Deixa eu ver o que é que eu tenho que falar. Ó, um beijão aí para todo mundo. Eu vi sua fita e vocês sabem o que é, né? O coração da gente pula tanto. Um abração para vocês. Um Natal muito alegre, muito cheio de neve. E esquiteando. Fala com a Téia que adorei esquitear dela até o colégio. Viu? Não esquiteia muito, não, porque senão ela quebra as pernas. Viu? Um beijão para você, para a Ana, para os meninos. Viu? Muita alegria no Natal. E, no mais, uma boa noite. Porque aqui já é noite, né? Aí eu não sei como é que andam as coisas, não. Então, beijão, viu? Ana, Zé... Ana Cristina, Beto... Beto, também sinto essa música. Ai, que saudade miserável de vocês. Ana, gostei demais da fita de vocês. Foi a mesma coisa que está aí no Canadá, quando vocês vêm de monta. Agora, tem uma coisa, Ana. Não deu para entender essa máquina de lavar prato. E o purê de batata, eu sinto muito, mas nós temos aqui também. Não é novidade, não. E aqui, Belo Horizonte, não é mesmo. Não tem suguês. E nem tão pouco... O Submerso Shopping Center, de cinco quarteirões... Nós continuamos pequenininhos mesmo. Agora, Ana, saudade aqui é... Nem preciso falar, né, Zé? Agora, quando eu escuto a matriz de vocês, malto, malto um pouquinho. Um abração para vocês todos. Um Feliz Natal cheio de amor, paz e alegria. Um beijão para cada um. Bebel, Ana Cristina, Beto, Ana e conhecimento, hein, Ana? Já posso. Tchau. Eu estou falando antes da hora, como vai o pessoal aí? Tudo bem? Aqui é Marta Maria. Aproveito em vez de cumprimentá-los pelo passar do ano, desejá-los um Feliz Natal. Infelizmente, estou aqui muito triste por causa da derrota do Atlético. Na última hora, né? Pois é, de modo que vocês devem estar cantando e escutando esse negócio do Atlético. E eu desejo muita felicidade novamente, que aproveite bastante, que chegue por mim, viu? Um beijão para todos. Até logo. Alô, alô? Zé, Ana, Beto, vocês todos. Como é que vão? Graças a Deus, todos bem. Beto, eu recebi sua mensagem, tá? É a vovó Terezinha. Manda um beijo, um abraço pra você, pra Ana Cristina, Abel, viu? Um abraço. Seu pai, sua mãe, da vovó. Eu vou passar pro vovô Antônio, tá, vem? Feliz Natal pra vocês, viu? E volta logo, que tá muito ruim sem você. Ei, Beto, como é que vai? Tudo bom? Um abraço aí pro seu pai, sua mãe, a Ana Cristina e o nenenzinho, tá? Abel, viu Beto? Muito abraço. Felicidade pra vocês todos. Olha, gravando, gravando, falando para vocês do bairro Oral, aqui de Belo Horizonte. Ah, menino. Falou, tá falado. Zé, o negócio é o seguinte, ó, vem que é uma matéria de pelejão pra esses meninos aí, eu te entrego pra você. Ninguém teve a coragem de levantar uma pina e um pedaço de papel pra escrever. Prefiri gravar, que acho que gravar é mais fácil que escrever. Então, estão de pé, tô mandando uma drag engraçada aqui. Não, o serviço é muito. Não, eu não tô fazendo nada, tá tudo à toa. É, levando meio dia, e não faço coisa nenhuma. Ó, daquela gravação que você mandou, porque, acho que uma vez não me escutou até hoje só, porque ele tava lá no hospital do Dr. Fernanbuco, então eu, o que que foi? Então, ele, ele falou que já mandou seus cobres. Já mandou, escreveu pra eu saber o que que ele mandou, e etc, etc. É, o que mais que ele queria falar? Consenso? Hã? É, eu já tô falando aqui, já que eu falei que ele tava lá no hospital do Dr. Fernanbuco, é preciso não ficar pensando que é coisa muito grave, não. Não precisa ficar preocupado não, tá? Ó, é, deixa eu mandar um abraço pra vocês todos aí de Natal, de Ano Novo, que vocês tenham aí uma paz, uma alegria grande. Embora, assim, muito longe da gente, a gente não possa compartilhar com vocês, mas que vocês tenham um Natal feliz, cheio de alegria com os meninos e os brasileiros aí presentes, tá? Sua pinga, sua pinga vai também, não sei se essa pista vai chegar a tempo de ir do Júlio levar, poxa. Eu vou fazer o possível de levar lá ainda hoje, botar dentro das coisas dele e levar pra você. Se não, a gente embala direito, né, e manda pro Correio, você recebe sempre pelo Correio. É, uma série de nada, estando aqui na casa da madrinha, eu faço as vezes dele, mando em nome dele um abraço pra vocês todos, os meninos, nossa benção, tá? Um abraço pra vocês todos. Tchau. Peraí, peraí, peraí, estão recordando aqui um punhado de coisas. Não pode falar, ninguém fala, depois fica soprando pra gente aqui. Espírito Santo de Orelha, Espírito Santo de Orelha vem demais aqui. Tira todo mundo falando, ninguém não pode falar, ninguém fala. Peraí, o que é que você ia falar antes? Eu não vou falar nada não. Eu vou falar, eu vou falar, eu não vou falar. Então pronto, poxa, então fala. Deu uma briga desgraçada aqui, desligaram o trem todo, não sei o que que saiu aí, de sinalzinho aí. É que eu queria que o Wander falasse, não sei o que que ele falou que ele ia falar. Mas como o outro lado da fita é reservado só pros meninos, eu falo do outro lado da fita então. Pronto, acabou. Ana, ó, o negócio é o seguinte, esse pessoal aqui é o pessoal mais gozado. Eles programam as coisas e não fazem nada direito. Eu tava falando que ia mandar notícias da casa da sua mãe, mas não, já falaram, a madrinha já falou, mas quem falou não. Se não tiver falado, peça atenção, eu passei lá na casa da sua mãe, bati um papo com ela, tá tudo muito bom, levei as cartas pra lá. Estou rindo aqui, cada palavra que eu falo, eu falo um gesto. Falei do princípio. Os meninos estão todos bons. Teve um domingo, dia três, nós nos encontramos com o Dedéco lá no Granada, e ele tá bom também. Tá todo mundo joia lá na sua casa. Só eu não posso te dar notícias, é do Luiz Henrique e do Paulo, não sei se eu posso apurar aqui esses dias, mas tá tudo joia. Beto, não esqueça, eu fui lá e falei com o Saulinho pra mandar um disco do América pra você. Ele tá providenciando um gol do América, um vinho do América pra você, tá? Posso ficar tranquilo, vai chegar aí pra você. O Saulinho vai mandar, tá? Eu tava vendo hoje um... Eu tava vendo hoje um artigo no Jundiai da tarde, que o América brilhou lá no Beto, lá no norte do país. Teve um torneio lá no Maranhão, o América foi muito bem classificado, ganhou do Santos, ganhou do Sampaio Correia, ganhou do Biribiri Biral, do Pirarucu, do Futebol Clube, Bacabal, um punhado de time lá do Maranhão. Tá bom? Ganhou de um punhado de time, o América tá ficando bom, viu Beto? É uma joia lá. Aí o Atlético, ó, fundou. Nadou, nadou, nadou e morreu na Beira-Rio. Os brasileiros tão gozando da gente, agora é assim. O Galo nadou, nadou e morreu no Beira-Rio. Um abraço pra você, viu Beto? Tchau. Aqui é o Wanda que tá falando, Nova Amor. Eu sou o melhor... Eu sou o melhor sobrinho que tem. A filhada, filhada. Eu passei de ano, tudo bem. Eu passei de ano, eu passei pro catecismo, a Titi já falou. Já fiz o primeiro comunhão. Eu estou indo bem nos estudos e tomo um bom. Bom? Não é boa assim, não. Você sabe como é que é o bom, né? É. É tipo aquele vinho de asma. Que bom que... Ó, eu escrevi a carta e não tinha muita coisa pra falar. Então eu tô falando na fita. Que é melhor do que escrever na carta. Depois eu escrevi umas cartinhas aí. Falou? Um abraço. É. Pra tia Ana. Quando ela chegar na caixinha, vê se tem uma carta do Wanderar que pode ter. Escrito lá. Não se anima, não. É. Qualquer dia chega lá. Fica lá. Mas um dia chega. Ó, o Beto. O Beto deu um bastão pra ele e a oficina dele faz um boy-boy set. E a Téia, eu faço um boneco pra ela. Ó, e me esqueça pra Téia. Téia, não esqueça da minha moeda de vinte centavos. Se não, nunca mais te dou lembranças. Abraço do Wander. Feliz Natal para todos. Para o Gabriel, um dadá gugu. Feliz Natal a vocês. E muita saúde. Até logo. Feliz Natal. Pessoal, aqui fala o André. Tia Ana, a senhora sabe parar bem mesmo. Porque na hora que a senhora falou daquele negócio, eu dormi tudo desse lado pra ver se tinha cartinha e tal. Me deu um dor no coração, um nó na garganta que só a senhora também quis pra ver. Bom, mas acho que a repreensão valeu. Agora nós estamos organizando um negócio aqui, bem feito. Vamos mandar uns cartão de Natal e tal. Ó, esquece. Burrachinho, esquece. Tá certo, a cartinha vai em novela. Depois que você vai receber, você vai entender o sentido aqui da expressão. Ó Betão, eu gravei aqui gol do Atlético, então eu fico te devendo um gol da América também. Eu te falei que a América tá lá no Maranhão, então tá difícil. Mas na hora que voltar, que começar a jogar aqui, eu prometo pra você, eu vou gravar e vou mandar pra você. Se não for dessa vez aqui agora, por intermédio do Júlio, vai na próxima. Você pode ficar tranquilo aí, pode ficar frio. Você não tem problema não, tá falado? Oi? Não, você não precisa não. Até essa... deve estar uma moça já, né? Com esse tempo que ele teve, ela já deve ter crescido bem. A Bel também, do jeito que a Bel já tá falando, né? A vocês todos um abraço, um feliz ano novo, e tudo de bom pra vocês. Ô tio Zé, agora vai aqui... o tio Guido começou a falar aí do negócio do vovô, que ele tá no hospital. O negócio dele é o seguinte, ele teve uma doença, que no começo ele não tava pensando que era a gripe, que tinha os mesmos sintomas. Mas depois que não tava melhorando e tal, ele disse que ele deveria tirar uma radiografia. E o resultado foi que ele tinha um problema que envolvia a artéria órteo, o coração, aqueles problemas todos, eu não entendo muito isso não. Mas... Aneurismo? Aneurismo, vocês devem entender, esse negócio eu não entendo não. Tô falando aqui, mas eu mesmo não entendo. Porque a mamãe disse que o negócio dele é muito grave mesmo. Que ele tinha que ir pra São Paulo, porque se ele ficasse aqui não ia ter jeito mesmo não. E que ele ia ser submetido a uma operação lá em São Paulo. Mas logo que chegou na hora que ele ia embarcar, ele disse que não queria não, que tinha que ficar aqui mesmo. E o resultado é que ele ficou aqui. Tá no Hospital Veracruz, não melhorou e nem piorou, e tá lá na mesma. Vocês vão ver o que que acontece. Pronto, Zé? Oi, é sua avó outra vez, tá? Que agora é neto mesmo de qualquer jeito, né? Começa que tá com saudade da minha comidinha, tá só comendo trem em lata aí, né? Vem cá pra me fazer um... Vem cá, minha amiga, pra você. Diverta, diverta. Fica fria aí. Eu não tô fazendo a caveira aqui. Vem, vem, vem pra você ganhar umas coisinhas gostosas aqui, ó. Tá fazendo falta, agora você vai pra de Natal aqui, vocês já sabem, né? A falta que você vai fazer, né? Pois é, Zé, mas que Deus ilumine vocês aí, que vocês passem um Natal bem feliz, viu, meu filho? Eu me esqueço de vocês nas preces não, tá? Que você passe um Natal feliz, é o meu desejo, viu? A saudade é muito grande, você deve calcular, né? De todo mundo. A meninada ali tá, pelo que vocês disseram, tá indo tudo muito bem, hein? Mas o Beto ainda tá com saudade aqui, né? Dá um beijinho pra eles, um pra Ana também, viu, meu filho? Tchau. Que Deus te abençoe. Vem cá. Tá. Gente, o Zé aqui tá falando, Ronaldo. Eu vou... Eu quero avisar vocês que oitava às sete a gente tava esperando, né? A turma toda aqui passou, ninguém tomou bomba, não. Todo mundo legal aqui. Caso seguinte, todo mundo tá falando com a Crédito, que perdeu, mas não desanima não, chegamos lá. O cálculo tava ruim mesmo, né? De baixo mesmo, partindo pra outro. Mas pegamos o terceiro lugar. Agora, quanto é do Beto, não pode fazer nada. E no Maranhão é difícil, tô esperando ele voltar. Saiu aqui um cartão postal de cadastro. Então é como um promover do América ainda, tô esperando ele melhorar lá em Maranhão. Quando chegar eu mando pro Beto, tá? Tá, Beto? Fica guardando aí. Pra você, Beto, um abração. Porque já que você tá assim com a mulher, não entristece, o Saulinho vai mandar pra você alguns bolos aí, tá? Não entristece não. Agora, quanto a Téia, eu estou com raiva dela, você viu, Téia? Você não falou de mim na sua fita, tá? Você vai ver também, tá? Agora eu estou contente que você... Eu não vou falar de você. Mas eu estou alegre de você virar criticante. Quanto a tia Ana, não desanima não, tia. Eu vou escrever bastante cartas, já que vocês estão com o coração na mão aí, né? Coração apertado. Pode descer todos os diários que vocês vão encontrar, tá? Vocês vão encontrar. Agora, quanto a Bel, vamos que tinha uma musiquinha típica dela. Bye! Aqui sou eu, tia. Novamente o Walter. Eu vou dar uma mensagem lá pra cada um. Primeiro, mensagens de nós são maiores. A Bel. Exclusivizamente Exclusivizamente pra Bel. Exclusivizamente pra Bel. Exclusivizamente pra Bel. Bye, bye pra Bel. Agora pro Beto. Beto, eu estou feliz do Américo. Você já ganhou muitos jogos. E o Américo está indo bem. Lá no Norte. Não fique desanimado, não. Você não está ouvindo o negócio do Atlético ainda. Aí, a gente vai mandar o negócio do Américo pra você. Tem um cartão postal. O Ronaldo já falou aí que está lançando os negócios aqui de cartão postal do time. Não fique desanimado, não, que a gente vai mandar. Com o dia, chega aí. Não fique desanimado, não. Vai ter uma pista só de gol do Américo pra você, pra você não ficar triste. Você e a tia Ana. Eu sou sucedora. Agora, eu vou mandar pra Téia. Ó, Téia, um dia eu vou te mandar outra lembrança. Não vinte centavos, mas uma maior. Cinquenta cruzeiros. Cinquenta cruzeiros. Manda um troco de quarenta. Viu? Eu fico te devendo. Tá, tia Ana. Eu te dou um braço, um abraço, um beijo e um pedaço de queijo. Aqui, tia. Abraço. Abraço, não braço. O braço tem aqui, né? Um abraço, um feliz Natal pra senhora. Um muito feliz Natal pra senhora. Pra senhora mesmo. Pra senhora. Tem muita alegria aí. Tem muita alegria aí. E não esquece, se você vier no apartamento, não deve ser pior. Fica de fora. Chave. Não sei lá o que eu falei. Eu esqueci de falar a senhora na primeira vez. Mas agora eu falo. Eu mando um abraço pro senhor. Aqui, eu passei muito bem. Aqui, eu tô bom. Tudo bem. Aí, eu te mando um abraço de Natal. Feliz Natal. E um beijo. Até logo. Feliz Natal do Wander pra todo mundo. Até logo. Bem, já que vocês falaram aí das temperaturas, vai exclusivo pra vocês. Aqui, nós estamos pegando piscina todo dia. Sabe como é que é, né? A gente tem que dormir de cueca, hein? Tão de cueca. Quando sai na rua, você se descalça. É, é claro. Nós morremos de frio ontem. Na sobra, é claro. É, o que mais eu ia falar? Já que ainda não está nevando, mas quando nevar, abram bem a chaminé, que papai noel aí deve baixar legal, né? Neve deve ter bastante, né? Era isso que eu queria falar. Abraço pra todos. Feliz Natal. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. Falou. 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