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Nelson Galdino, a fan of Elis Regina, discusses his admiration for her music and how it has influenced his life. He talks about discovering her as a teenager, researching her work, and becoming a dedicated fan. He believes that current artists are inspired by Elis, but the music industry has changed, so they may not express it in their work. Nelson also discusses how Elis' opinions on social justice influenced his own views. He talks about the impact of Elis' music on his daily life and how it has connected him with other fans. Nelson believes that Elis' presence in the music industry would have made a positive difference if she were still alive. He discusses his favorite songs by Elis and the emotional impact they have on him. Overall, Nelson attributes his current life and friendships to his love for Elis Regina. Meu nome é Nelson Galdino, sou de São Paulo, tenho 46 anos, sou casado, tenho dois filhos e trabalho em São Paulo. A Elis Regina eu comecei a ouvir desde criança, porque na época que eu nasci, as rádios tocavam MTB, então a Elis Regina passava pelas rádios. E desde criança, como o MTB sempre foi uma coisa muito presente em casa, então eu azia pela MTB, com certeza. Aí foi aos 17 anos, eu empecei uns discos de uma amiga, tinha uma coletânea e tinha uma música da Elis, Tiro ao Álvaro, e eu achei muito legal a música, o jeito dela cantar e fiquei com aquela inquietação, como pode essa cantora que canta Romaria cantar essa música desse jeito, muito legal. E na época a Globo lançou uma coletânea chamada Elis o Mito, e nessa propaganda mostrava uma imagem de Elis chorando, então foi aí que me deu o clique na cabeça, como pode aquela cantora do Tiro ao Álvaro que canta rindo, cantar chorando. Então fiquei muito interessado por comprar o disco e desde então me tornei fã. Se a gente pode dizer que a Elis e a Máutia são muito importantes no MTB, como você acha que elas nos influenciam para ser artistas da atualidade? Olha, eu vejo algumas entrevistas de cantoras da atualidade que acabam citando a Elis como inspiração ou que elas admiram a Elis, mas você não vê muito isso no trabalho, porque hoje o mercado é diferente, então as cantoras cantam aquilo que está na moda, aquilo que o mercado exige, não exatamente talvez o que elas gostariam, mas de qualquer maneira eu acredito que todas essas nossas cantoras atuais acabam ouvindo Elis ou já tenham ouvido Elis Regina. E a gente estava conversando antes, você falou de uma questão de começar com o MTB, como você acha que isso foi para você? Para mim foi muito difícil, porque a minha família não tem ninguém fã de ninguém, então eu fui o primeiro fã de ir atrás mesmo, porque na época que eu comecei a ser fã da Elis, ainda a internet não era popular, então eu não tinha acesso ao Google para fazer uma pesquisa sobre os trabalhos dela, então a primeira coisa que eu adquiri foi esse disco Elis Unido, um LP que eu ouvi dia, manhã, noite, madrugada, e depois fazer pesquisa na biblioteca para poder ter acesso a entrevistas da época, e aí que eu descobri que existia um vídeo que tinha sido feito pela Bandeirantes, e aí eu fui batalhar o vídeo, e a minha família não apoiava muito, achava que era meio delírio, meio loucura, entendeu? E já vai fazer 30 anos. E você acha que foi mais difícil? Como você lidou com isso? A família não entendia, mas você não tinha que lidar. Não, para mim é porque assim, para mim, a Elis, o que me chama a atenção primeira é a voz, então tanto ela falando quando eu assisto entrevistas, quanto ela cantando, é interessante a voz dela, me causa uma sensação boa, então independente da música que eu estiver ouvindo, não significa que aquela emoção daquela música está me causando, é uma coisa muito interior e particular, eu posso estar ouvindo uma música dela triste, mas eu estou super feliz, eu estou ouvindo, estou admirando a Elis, e as pessoas não entendem porque ela faleceu, então como pode gostar de uma pessoa morta, mas não está aí o negócio, a obra do artista é algo que fica eternamente. Como você acha que a movimentação do ensino médio contribuiu em suas opiniões? Sim, contribuiu muito, porque na época eu estava terminando o ensino médio, que hoje é o ensino médio, então a partir do momento que eu comecei a ler as entrevistas da Elis, e os vídeos, e as opiniões que ela tinha, parece que eu fui influenciado sim, pelas opiniões dela, porque ela nas entrevistas falava muito de justiça social, de injustiça que as mulheres, as crianças sofriam, os negros, os índios, então eu fui me identificando com as falas dela, e me surpreendia muito que eu estava ali acessando uma Elis Regina que já tinha falecido há 12 anos, e as falas dela que eu estava tendo acesso naquele momento eram muito atuais, e hoje que se passou 41 anos da morte dela, continua atual, se você assiste ou ouve uma entrevista da Elis, é tudo muito atual, e a partir do momento que eu passei a ser fã da Elis, aí eu fui me interessando mais por MPD, então eu fui ouvindo outros artistas, e ouço vários outros artistas no meu dia-a-dia, mas a que me causa mais emoção mesmo é a Elis Regina. Então, porque eu sou fã da Elis, eu tenho as amigas que eu tenho hoje, as amigas, por causa que eu sou fã da Elis, eu conheci uma amiga que é fã da Elis, e que me apresentou aqui hoje a minha esposa, e aí por isso eu tenho dois filhos, então porque eu sou fã da Elis, eu conheci pessoas, então que hoje eu trabalho com essas pessoas, então, há alguns anos, a minha vida é o que é, porque eu sou fã da Elis, eu acredito que se eu não tivesse ido por esses caminhos, a minha vida seria totalmente diferente. Influenciou bastante a sua vida, né? Bastante, influencia, é o meu dia-a-dia, entendeu? Então, assim, não são todos os dias que eu assisto os vídeos dela, mas todos os dias eu acabo ouvindo músicas, porque eu estou fazendo alguma atividade, porém na playlist do celular ela vai passar, obrigatoriamente, mas tem dias que me dá sim, aí eu quero assistir tal show dela que eu tenho, vou lá e falar, ou acesso no YouTube, porque tem algumas coisas que já tem no YouTube, outras não, então só quem tem mesmo arquivos mais antigos é que vai poder assistir. E aí, pra mim, é a mesma emoção que se eu tivesse vendo a primeira vez. Sim, você acha que é mesmo influente aquela demônio na sua vida atendendo os seus filhos? Eu acredito que não da mesma maneira, porque como eles são de uma outra geração e eles são pequenos, eles têm 6, 7 anos, então eles têm uma série de acessos que eu não tinha na época que eu era criança, é mais diversificado hoje em dia. Mas, de qualquer maneira, eu acho que eu contribuo da seguinte maneira, hoje, que são crianças, eles não consomem um tipo de música que eu acho que é pejorativa, entendeu? Então eles acabam ouvindo MPB, principalmente a de Regina, mas aí tem Eu Sou Nascimento, aí tem Neymato Grosso, aí tem a Simone, aí tem a Gala, então é um mix. No dia que eles forem adolescentes, que eles começarem a escolher as suas próprias coisas, eu acredito que eu contribuí para que eles possam ter a diversidade, aí eu já não vou poder determinar o que eles vão ouvir, mas eu contribuí para que eles conhecessem a boa música. Você falou que hoje em dia, musicalmente, ela não é muito interessante, mas na sua época, após o falecimento dela, você acha que teve uma grande evolução no musical após o falecimento dela? Olha, após o falecimento dela, o que aconteceu foram muitos lançamentos póstumos, então a Elisa, ela continuou presente na música muitos anos depois de ter falecido, porque a cada ano, até ali na década de 90, todo ano era lançada uma coleção da Elisa. Então, assim, por mais que iam surgindo outras cantoras, a Elisa sempre esteve presente. Quando começou a onda de compact disc, CD no Brasil, a Elisa ficou sendo líder por muito tempo, porque as pessoas procuravam, porque era uma nova tecnologia, então falava a pureza do som, da voz, então ela, por um período, ela vendeu muitos CD já quando morreu, infelizmente. Ela também era bem reconhecível, lembrada pelo público, né? É comum hoje em dia, em música tradicional, a gente vê. Existe algum acerto visual, profissional, em algum programa que a gente vê? Não. É, visual dela que impactou. Ah, sim. É assim, eu acho a Elisa linda. Então, assim, pra mim não tem outra cantora mais bonita do que a Elisa Regina. Principalmente assim, a década de 70 até o fim. Eu acho que a Elisa, ela tinha o charme, ela tinha a elegância, mesmo que os seus figurinos não fossem os mais bonitos, porque realmente a Elisa não era um estilo de loda se seguir, ela era muito livre nessa questão de roupa, né? Mas ela tinha uma elegância, ela tinha uma finesse no seu pensamento, na maneira da sua ideia. Nesse vídeo que você chegou a fazer, a música que você tocou depois, né? Tem algum que te lembra mais? Esse é um vídeo, é um especial que ela gravou pra Globo no setembro de 80. O vídeo chama Elisa Regina Carvalho Costa. Esse é um vídeo especial, foi feito em 80. E nele, pra mim, assim, é o ápice da voz dela. É uma apresentação de uma aripoco. E o timbre perfeito em todas as canções. Embora a roupa não estivesse legal, digamos assim, mas o rosto dela, o cabelo dela, a pele, a maquiagem, era tudo perfeito. E ali, nesse espetáculo, nós vimos as várias partes da Elisa. Inclusive tem a primeira biografia dela, que chama Querido Furacão. E nesse especial, a gente consegue ver tudo isso da Elisa. Nesse especial, ela ri. Nesse especial, ela chora. Nesse especial, ela se mostra mulher, menina, artista, mãe, filha, esposa. Então é muito bonito esse vídeo. Você acha que se ela tivesse vivido atualmente, ela teria influenciado bastante a Elisa Carvalho? Sim, eu acredito que o meio musical, ele seria diferente aqui no Brasil, se ela estivesse presente. Nesses anos pobres, que ela tá fora, estando dentro, eu acho que ela teria influenciado muito, porque ela era uma pessoa que se preocupava com a classe de músicos. Ela se considerava um músico, porque o instrumento dela era a voz. Então ela tinha uma militância para que melhorasse o negócio para os músicos, de uma forma geral. Então eu acredito, porque a importância é que ela tinha. Se ela não tivesse partido, se tivesse continuado, o mercado hoje seria um pouquinho diferente. Para melhor. Eu tenho colaboração com a Elisa, como cada uma delas é um espaço diferente. Qual foi a função da Elisa para te participar? Olha, para a gente que é fã da Elisa, são essas as músicas. Porque como é uma obra fechada, então a gente tem acesso a tudo. Então, por exemplo, para mim hoje, é o Bebe de Equilibrista e o Trem Azul. O Bebe de Equilibrista é uma música que é emocionante. Você ouve e você consegue sentir algo. Mesmo que você não tenha passado aquela história que é cantada na música, você se emociona, porque ela consegue trazer isso tudo na voz, na interpretação dela. E o Trem Azul, porque é emblemático, foi o último show dela. Ela não gravou um disco desse show, foi gravado pelo irmão dela. E depois da morte dela, foi lançado como uma homenagem pós. Então, é um disco muito bonito. Embora não tenha sido ela diretamente que tenha escolhido gravar, mas a música também é uma mensagem bonita. Então, é para cima a música, sabe? Então, também dá uma injeção de ânimo, digamos assim. Eu me sinto bem a ouvir. Você acha que ela tinha muita verdade no que ela cantava? Ela cantava assim, como se ela tivesse me dividindo, geralmente. Sim, eu acredito. Porque eu faço essa amável, né? Ouço as músicas, assisto as entrevistas, leio as entrevistas, e eu consigo ver uma coerência da Elis com tudo isso. Então, quando ela escolheu a música de um autor para cantar, ela incorporava aquilo e passava a mensagem daquela maneira que o compositor queria passar para o público. Então, eu vejo na obra dela essa verdade, essa coerência de como ela era artista, do que ela pensava, das coisas que ela escolhia gravar e que ela levava adiante. E essa mulher, ela gosta da Elis Regina? Como que a Elis Regina influenciou a música dela? Ficou louco ou não? Olha, ela gosta. E a gente acabou vindo juntos quando foi em casa. E eu converso muitas coisas com ela, porque... É a minha companheira, né? É a minha esposa. Então, às vezes eu vejo uma coisa no vídeo, eu acho interessante, eu vou comentar com ela, chamo para ver, entendeu? E... Assim, ela não se incomoda. Mas ela não é tão fã quanto eu. Ela é uma fã de vários artistas. Inclusive, essa semana ela foi no show da Land of Morissette, mas nada comparado comigo, entendeu? Ela não é tanto assim. Você acha que as opiniões dela, a Elis Regina, vai influenciar na criação de filhos? Ou a influência no seu relacionamento com a mulher? A influência, porque assim, eu concordo com algumas opiniões que Elis tinha em relação a criação de filhos. Então, eu acho que influencia sim. No relacionamento amoroso, não. Porque o meu relacionamento amoroso com a minha esposa é algo calmo, tranquilo, consolidado, entendeu? Às vezes tem uma diferençazinha ou outra, mas não é nada. A Elis era uma pessoa muito visceral. Tudo para ela era muito grande, tudo para ela era muito sério, era muito imediato, era muito... Ela sofria muito. Eu consigo mesmo ter acesso a todo o trabalho dela e, tendo momentos de alegria, que ela ria e tudo mais, quando você pega uma entrevista que tem um assunto sério que ela fala, eu, como fã, consigo entender aquela inquietação que ela tinha por algo que estava afligindo ela. Então, assim, influencia porque, a partir de como eu comecei a curtir a Elis muito cedo, então, parte do que eu sou realmente tem a ver com ela. Hoje mesmo eu estava ouvindo uma entrevista dela, que eu baixei da internet. Ela deu uma entrevista por uma rádio. E aí ela estava falando coisas assim... Gente, mas eu também penso assim... Não, mas eu acho que... E não tinha sido por causa dela. Mas, ao ouvir novamente, eu falo, nossa, como eu me identifico? E o fã, ele acaba... Parece que tem algo dentro que quer se identificar com a artista, que é admirado. Então, em algumas coisas, realmente, eu me identifico e fico feliz. Você falou que começou a se iniciar e a ir dirigindo a música. Você acha que, com o tempo que isso foi passando, foi se pegando com a paixão? Ou foi uma paixão constante? Sempre foi constante. Sempre. Desde o início, que eu achei interessante, como pode aquela cantora que ria agora chorar... Eu sabia que ela tinha morrido, mas não sabia o porquê. Então, logo que eu fui na biblioteca, tinha o livro. Eu li do dia para a noite. Eu li a biografia dela. E aí, na época, eu sofri muito. Fiquei impactado com tudo que ela tinha passado. Era uma novidade. E, aos poucos, fui aumentando o interesse, porque a cada material que eu tinha acesso dela, para mim, era uma conquista. Era uma vitória. Eu estava conhecendo um pouco mais daquela artista que eu estava admirando tanto. Olha, como eu sou fã de outros artistas e já fui a show de vários outros artistas, eu acredito que a paixão seria a mesma. Não teria mudado. O que ia ser melhor para mim é que eu ia conseguir chegar próximo. Como eu consegui chegar próximo de outros artistas. Mas, o fato dela ter morrido, eu acredito que não determinou para que eu me tornasse fã. Não, porque o que me impactou primeiro foi a imagem, foi o vídeo que eu vi na TV. Ele estava fazendo a propaganda do disco, então mostrou vários trechinhos de vídeos dela interpretando as músicas. O que me chamou primeiro foi o visual. Nossa, como essa cantora do Como Nossos Pais, do Romaria, é tão bonita. Então, o primeiro que me chamou a atenção foi esse vídeo. E aí, depois eu vi a voz e depois eu me apaixonei pela personalidade, porque primeiro foi pela obra, não pelo vídeo. Como você aconselharia a Elisa para entrar em uma nova direção? Porque você falou que o disco não concerta o número de coisas e que ela também acaba na frente do sol. Como você apresentaria ela? Como apresentaria? Bom, eu diria primeiro, a maior e melhor cantora do mundo de todos os tempos. Porque se você compara a Elisa, tem uns destaques. Entendeu? Vários outros cantam, eu adoro a voz da Bethânia, da Simone, só que a Elisa, ela tinha várias outras coisas que faziam dela a cantora. Ela foi, ela começou a cantar muito cedo, ela tinha um ouvido absoluto, ela conseguia distinguir os instrumentos, o ritmo, o andamento da música para que ela pudesse colocar a voz. Ela sabia dividir a música para cantar de uma forma que eu não vejo outras cantoras conseguirem. Uma consegue uma coisa, outra consegue outra, a Elisa conseguia tudo. Então ela conseguia cantar com a mesma graça um samba, um bolero, um MPB, um rock e outras cantoras eu vejo que elas tem o seu talento, mas é que é algo limitado. A Luiz Regina, não, ela sabia escolher uma boa música para cantar, uma história, ela conseguia entender o momento do compositor quando ele teve aquela ideia, aquela inspiração, ela conseguia entender o músico quando ele compunha a música para acompanhar aquela letra. Então, realmente ela era diferente e inteligentíssima, antenadíssima com todos os assuntos da sua época e os shows dela eram assim, coisas espetaculares, você assistir 30 músicas, com certeza, cada pessoa ali na plateia ia gostar de alguma coisa que não ia esquecer nunca mais. Obrigada, Nelson. De nada, foi um prazer. Eu adoro falar da Luiz Regina. Eu conheci a mãe da Luiz, eu conheci os filhos todos, cada um numa ocasião, a Maria Rita, quando ela começou a cantar, nossa, quando eu fiquei sabendo que ela cantava, eu quis e consegui, porque pra mim, poxa, a filha da Luiz Regina cantar, pra gente que é fã, é significativo demais e consegui, aí assisti vários shows, assisti em várias cidades, depois eu conheci o Pedro Mariano, que é o outro filho da Elisa, que é cantor, depois eu conheci o outro filho, que é mais velho, que não é cantor, mas ele é produtor musical, então geralmente ele tá nesses eventos de música também, conheci três fósforos e autógrafos e a mãe dela eu conheci no show da Maria Rita e aí quando eu me entrei a mãe da Elisa, eu já me aproximei, de foto, e nisso ela era uma fofa, ela era uma pessoa muito higiênica, já passou o telefone da casa dela, depois de um tempo eu liguei, perguntei se podia visitar, e aí fui, e por alguns anos eu fiquei visitando, até que ela morreu em 2014. Foi uma certa forma de ser próximo da Elisa, né? Sim, porque eu conheci várias pessoas da família, conheci o ex-marido, aí conheci músicos que trabalharam com ela, e assim foi, a minha vida é isso aí, sabe? Se tem um evento que é de Elisa, eu dou um jeito de ir, tenho todos os CDs, DVDs, as coisas dela, e tenho as fotos dela, espalhada em casa. Bom, eu ia procurar, porque, por exemplo, o Ney, eu já fui nos 50, 60 shows do Ney, não só no DVD. Ele é uma pessoa, ele é um artista maravilhoso no palco, só que ele trocou de roupa, aí é ele, Ney, que escolhe, aí ele... Eu tenho um atrato dele, mas não quer dizer que ele é...