
Entrevista com Vini, 8 anos, sobre o mundo dos desenhos
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In this podcast episode, VinĂcius and Deobar discuss the importance of drawing for children. They talk about how drawing can be a fun activity to do when bored and how they enjoy drawing with their friends. They mention that not all children enjoy drawing and that there is a lack of drawing classes in schools. They also discuss the freedom and creativity that drawing allows and how different drawing styles can convey different characteristics. They recommend watching videos and experimenting with different materials to explore different drawing styles. They also talk about the importance of inspiration and how it can affect a child's interest in drawing. They mention that sometimes children stop drawing because they feel stuck or lack new ideas, and they suggest that providing new materials and encouragement can help stimulate their interest again. They mention that children's drawings often have a delicate and natural style that may be lost if they receive formal drawing instruction. Oi, bem-vindos ao primeiro episĂłdio do Supercast, e eu sou o VinĂcius Rivas, e eu estou junto com o Deobar, e nesse podcast a gente vai falar tudo o que Ă© mais importante para a vida das crianças. Eu mesmo acho que, porque um dos meus hobbies Ă© desenhar e outras coisas, eu gosto bastante disso, entĂŁo eu acho que desenhar Ă© uma coisa bem legal para se fazer quando está com tĂ©dio, mas se a senhora nĂŁo tiver alguma coisa para fazer, eu tambĂ©m gosto de chamar os meus amigos aqui para casa, porque sĂŁo algumas coisas que eu acho que bastante das crianças do mundo fazem, se alguĂ©m nĂŁo fazer alguma coisa dessas coisas, eu estaria bem surpreso. E vocĂŞ acha que toda criança desenha? Tem amigos que desenham na escola tambĂ©m? Olha, raramente eu vejo isso, sĂł que o meu melhor amigo, o Cel, ele tambĂ©m gosta bastante de desenhar, Ă© um dos nossos hobbies em comum. E vocĂŞs costumam desenhar juntos? É, a gente faz isso bastante, a gente pega duas ideias, uma ideia minha e uma ideia dele, e a gente transforma elas em uma coisa bem legal. Ah, legal. E o que vocĂŞ acha que falta em relação ao desenho na escola? Tem aula de desenho, tem espaço para vocĂŞs dentro da escola sobre isso? Vou te falar, pior que nĂŁo. Puxa. E vocĂŞs usam as coisas que acontecem na escola nos desenhos que vocĂŞs fazem? O desenho, a gente faz bastante na escola e a gente consegue bastante inspirações, bastante coisa legal. Inspiração e piração, porque na escola acontecem coisas... E o que vocĂŞ acha que Ă© interessante no desenho? Por que vocĂŞ acha interessante desenhar? E o que vocĂŞ sente quando vocĂŞ acha que o desenho consegue aqueles efeitos que vocĂŞ pensou? Eu acho que o desenho Ă© um jeito de mostrar a criatividade e fazer o que quiser, nĂ©? Hum, tem uma liberdade, nĂ©? É, uma liberdade de inventar o que vocĂŞ quiser, tipo um mundo que libera a sua criatividade. Ah, legal. E vocĂŞ já fez, já mostrou para os seus amigos, nĂ©, os desenhos que vocĂŞ faz com a pele, ou que vocĂŞ mesmo faz, o que seus amigos falam sobre desenhos? Ah, eu acho meio que eu nĂŁo sei muito bem se eles gostam de desenhar, porque eu nunca vejo eles desenhando muito, mas... Eu digo dos seus desenhos, como que vocĂŞ vĂŞ que as pessoas que leem, ou as pessoas que veem os quadrinhos, os desenhos... Ah, elas... Bastante gente elogia e gosta dos desenhos, porque nĂłs tambĂ©m na escola tem uma pessoa cartunista, que sou eu, e outra pessoa que Ă© realista, entĂŁo ela desenha muito bem, a gente desenha praticamente os opostos e isso dá uma super dupla... O realista Ă© aquele que desenha e tenta desenhar aquilo que quiser, nĂ©? É, Ă© o realista que tenta desenhar, chegar o mais perto da realidade. E o cartunista? Cartunista Ă© quem faz tipo desenho animado, coisas que vocĂŞ nĂŁo vai ver, e os dois sĂŁo meio difĂceis, sĂł que gostar, eu gosto. Qual desenhista, cartunista vocĂŞ indicaria pra quem gosta tambĂ©m? Coisas que vocĂŞ gosta de ver no desenho. Ah, nĂŁo sei, sĂŁo coisas meio que tipo... Momento de silĂŞncio para pensar. Ok, entĂŁo meio que... Eu acho que pra começar, assistir uns vĂdeos assim, meio que sĂł pra ter uma noção do tipo de desenho, pra nĂŁo começar a fazer realismo, surrealismo... Ah, atĂ© que surrealismo Ă© legal, nĂ©? Mas meio que, pra vocĂŞ começar fazendo cartunismo, vocĂŞ tem que ter algumas ideias, tipo, imagine que vocĂŞ Ă© um desenho animado, e vocĂŞ vai começar a criar ele, fazer uma histĂłria em quadrinhos, alguma coisa assim, um livro, as ilustrações vocĂŞ cria, vocĂŞ pode fazer o que vocĂŞ quiser. AĂ, vocĂŞ escolhe seus personagens, desenha eles, aĂ, pra fazer um personagem de cartunismo, vocĂŞ precisa que ele tenha uma caracterĂstica, e tambĂ©m outras coisas, tipo hobbies, e outras coisas mais legais. Mas, olha, se vocĂŞ for fazer um... Um conselho que eu te dou, se vocĂŞ for fazer um personagem velho, tipo Tio Patinhas, eles tĂŞm que falar mais mandĂŁo, sĂł que se for uma pessoa, tipo, algum hippie, precisa falar mais relaxado, mais ficar de bom na lagoa, nĂ©? EntĂŁo Ă© isso que eu acho. Ah, entĂŁo, assim, sĂŁo uma espĂ©cie de caracterĂsticas que esses personagens já tĂŞm, nĂ©? E vocĂŞ acha que, por exemplo, a caracterĂstica, o caráter desses personagens tem a ver com a imagem? Por exemplo, um cara forte pode ter uma voz, ideias que nĂŁo correspondam, por exemplo, a essa questĂŁo da força. VocĂŞ acha que fica muito ruim ou a gente tem que fazer umas coisas mais estereotipadas? Eu acho que, meio que, pra fazer um personagem, ele tem que parecer uma coisa, tipo, um cara forte nĂŁo fica muito bom se ele falar, tipo, medroso, assim. Eu vou derrotar vocĂŞ! Mas ele pode falar, assim, olha, eu vou te derrotar, assim, nĂ©? As letras, o tamanho das letras, ficar bem... TambĂ©m vocĂŞ pode fazer um tipo de letra, tipo, se a pessoa tá falando bem baixinho, faz as letras bem pequenininhas, se ele tá falando alto, letras grandes em negrito, se ele tá, tipo, uma coisa que eu gosto, que nos quadrinhos da MĂ´nica, quando o CapitĂŁo Feio fala, meio que o balĂŁo de fala, ele Ă© cheio de pontinho surdo, como se atĂ© a fala dele seja surdo, e Ă© bem legal isso. EntĂŁo, as falas tambĂ©m tem a ver com o caráter e várias coisas assim. E a sequĂŞncia? Pra mim sempre foi muito importante a sequĂŞncia, assim, nĂ©? VocĂŞ quando começa a fazer a sua histĂłria, vocĂŞ já tem um pouco da sequĂŞncia ou ela vai surgindo conforme vocĂŞ vai desenhando? Olha, depende. VocĂŞ pode fazer um... Tipo, um dia vocĂŞ ter uma ideia, aĂ ficar gerando ela na sua cabeça, ficar fazendo ela, assim, aĂ vai ser como se fosse uma histĂłria mais programada, mais bem feita. Mas se vocĂŞ quiser, tipo, acabou de ter uma ideia, vocĂŞ pode criar os personagens na hora, aĂ com o tempo, quando vocĂŞ vai fazendo, vocĂŞ vai inventando as coisas, como ele vai fazendo. Entendeu? Ah, entendi. E vocĂŞ tem alguĂ©m prĂłximo que desenhe, que vocĂŞ gosta do desenho, alĂ©m do Telho? Ahn... Aquele... Bastante gente que gosta de desenho, sim, mas da minha famĂlia, tipo, meus primos de BrasĂlia. Gostam de desenho? Sim. AĂ, mas meio que de amigos. Na escola, eu acho que nĂŁo tem muita gente que gosta de desenhar, mas tem gente que gosta de pintar. AĂ isso muda um pouquinho, nĂ©? E o que vocĂŞ acha que toda criança começa desenhando e depois para? Por que vocĂŞ acha que acontece isso? Ah, nĂŁo sei. Eu acho que ela fica... NĂŁo sei, eu acho que fica engelada de sempre as mesmas coisas, teve um bloqueio criativo, quer fazer um hobby novo, nĂŁo sei, Ă© alguma coisa... Mas várias vezes, quando uma criança para de desenhar, ela para, aĂ depois volta, porque enjoou, tá sem ideias e nĂŁo tem muito, tipo, nĂŁo tem muito razĂŁo pra fazer isso, nĂ©? Eu me lembro que vocĂŞ, por exemplo, assim, quando tinha lá, sei lá, uns quatro anos, por aĂ, vocĂŞ desenhava muito, aĂ de repente vocĂŞ parou. AĂ, a sua mĂŁe, a NĂşbia, foi na livraria e comprou um monte de canetinha, de lápis de cor, e aĂ vocĂŞ ficou interessado de novo pelo desenho, alguĂ©m com materiais novos e tal. VocĂŞ acha que, Ă s vezes, a criança para de desenhar porque falta estĂmulo das pessoas que estĂŁo perto dela? Sim, eu acho que meio que, tipo, já desenho muito com uma coisa, meio que quer testar algum lápis de cor, alguma coisa nova, algum estilo de desenho novo, que requer alguma coisa tipo canetinha, pincel, tinta, essas coisas. É, tipo, eu acho que isso Ă© uma das coisas que ajuda um pouquinho o estĂmulo, porque meio que ajuda, vocĂŞ tem novas ideias e para usar os seus novos materiais, vocĂŞ tem bastante chances de gostar, nĂ©? EntĂŁo, o desenho infantil, ele tem uma, vamos dizer assim, um traço delicado, em geral, prĂłprio de uma visĂŁo de mundo que Ă© prĂłpria da criança mesmo. VocĂŞ vĂŞ um desenho infantil, Ă© muito difĂcil um adulto fazer esses traços, ter essa sensibilidade, e isso parece tĂŁo natural na criança. VocĂŞ acha que, por exemplo, vocĂŞ nunca teve aula de desenho, vocĂŞ acha que as aulas, uma coisa mais especĂfica, assim, de instrução, de como desenhar, pode bloquear esses traços que sĂŁo prĂłprios naturais, como naturais na criança? Olha, eu acho que essas aulas nĂŁo ajudam muito, porque meio que, aĂ elas tiram o jeito de desenhar que a criança tem naturalmente, porque cada um que desenha tem um jeito natural de desenhar, um jeito totalmente diferente do outro, ou atĂ© que pode ser um pouquinho perto do negĂłcio do outro, nĂ©? EntĂŁo, mas, quando for fazer alguma coisa assim, meio que, ah, nĂŁo sei, porque as aulas modificam o estilo de desenho da pessoa, tipo, se a criança gostar de desenhar, tipo, vamos supor, animais, aĂ faz uma aula de desenho de desenhar realismo, nĂŁo vai mais gostar de desenhar animais, nĂŁo vai, porque vai querer desenhar mais realismo, vai querer fazer mais, estimular aquela coisa, e vai começar a esquecer a paixĂŁo verdadeira da pessoa e começar a sĂł ligar para essas aulas, que eu acho que elas nĂŁo ajudam, nĂŁo. É, Ă© interessante, e ainda sobre isso, eu me lembro que quando a gente leu a Mafalda, Ă©, o Kino, nĂ©? O Kino ainda consegue ter esse traço, nĂ©, muito, que Ă© um traço simples, nĂ©? VocĂŞ, mas o tema, no caso da Mafalda, Ă© um tema mais complexo, nĂ©? Sim, Ă© um tema mais anarquista, um tema mais, tipo, sobre, mais polĂtico, nĂ©? Ah, tem questões polĂticas, nĂ©? Tem a Suzanita, nĂ©, que Ă© mais interessada no casal, tem aquela... Tipo, a Suzanita, que legal, que quando vocĂŞ vai fazer uma histĂłria, sempre cada personagem tem um jeito, eu vou dar dois exemplos, tipo, a Suzanita, ela gosta sempre de pensar no futuro e sempre ficar, assim, aĂ, tipo, o Manolito, ele sempre tá querendo vender, a Mafalda sempre pensa no mundo, a liberdade sempre Ă© pequena, nĂ©? Porque dá pra entender, nĂ©? Nesse sentido, ela Ă© bem, como vocĂŞ disse, anarquista, nĂ©? A Mafalda, ela Ă© bem questionadora, pacifista, nĂ©? Sim, e tambĂ©m, tipo, o Cebolinha, fala errado, o CascĂŁo, ele tem medo da água, a MĂ´nica, super forte, magalha, comilona, aĂ, tem um grande mundo que vocĂŞ pode explorar, nĂ©? E fora a Mafalda e a MĂ´nica, que outros quadrinhos de histĂłria que vocĂŞ gostou, que vocĂŞ já viu? É, eu gosto bastante do Charlie Brown, meu primo do Snoopy, tambĂ©m, Theo e o Minimundo, que Ă© legal, e tambĂ©m faz vocĂŞ pensar bastante nessas coisas que estĂŁo acontecendo, tambĂ©m gosto de, ah, bastante coisa, e meio que, se vocĂŞ ver, mudou bastante algumas coisas do quadrinho agora, porque se vocĂŞ pegar um dos primeiros quadrinhos, tipo, um exemplo assim, se vocĂŞ ver um dos primeiros quadrinhos assim, vocĂŞ vai ver, cara, os primeiros quadrinhos, um embalĂŁo de fala tinha, era uma palavra que saĂa da boca do personagem, as pessoas ainda, vocĂŞ nunca ia imaginar, eu já vi nos primeiros quadrinhos, que eles eram bem mais, falavam muito mais de contos evangĂ©licos, assim, tipo, mas se vocĂŞ ver... BĂblicos, assim. É, bĂblicos, isso mesmo. Entendi. E, bom, em termos de... o quadrinho tem um ritmo, vocĂŞ acha que o quadrinho tem um ritmo? Quando vocĂŞ pensa, vocĂŞ pensa num ritmo que o leitor vai ler aquele quadrinho? É, mas meio que, se vocĂŞ fazer uma coisa que, eu vou começar a experimentar, Ă© fazer quadrinhos de formas diferentes, tipo, se vocĂŞ pegar um quadrinho de um mĂ©todo, nĂŁo, daqueles primeiros quadrinhos, os que todo mundo pega, aqueles quadradinhos, sabe? AĂ, se vocĂŞ for fazer um duplo, que Ă© aquele retângulo, que se vocĂŞ for fazer um duplo, dá a impressĂŁo que, meio que acontece que a pessoa tá fazendo alguma coisa, algumas vezes as pessoas partem ao meio e fazem como se fosse um quadrinho, aĂ a pessoa, tipo, se vocĂŞ for fazer um quadrinho de super-herĂłi, vocĂŞ pode partir ele ao meio, aĂ vocĂŞ faz o seu personagem correr, aĂ na prĂłxima parte do quadrinho, atacar. E tambĂ©m, uma coisa legal que eu vi em alguns quadrinhos, Ă© que, meio que se vocĂŞ fazer o seu personagem sair do quadrinho e cair pra um quadrinho pra baixo, cara, isso vai ajudar bastante, ou sair da histĂłria e começar a fugir, isso Ă© muito legal, se vocĂŞ brincar um pouquinho com as páginas, com as linhas, com o desenho, tipo, tem alguns quadrinhos da Lola, sabe aquele, o vĂ´ da Lola? Do Laerte? É, do Laerte. Ah, Laerte, nĂ©? AĂ, tendo os quadrinhos que ela faz, esse tipo de coisa, que, tipo, um piano virando um balanço, virando um monte de coisa que vocĂŞ nem ia imaginar, gotas d'água virando sapo. Olha que legal, Ă© um mundo metamorfĂłtico, nĂ©? É, verdade. E eu queria te perguntar duas coisas, sobre a parĂłdia e sobre o recurso da parĂłdia, nĂ©, que Ă© um recurso interessante, que hoje toma uma referĂŞncia que já existe e transforma, e tambĂ©m, uma coisa que Ă© muito comum no desenho das crianças, que Ă© esse mundo nonsense, nĂ©? Eu queria que vocĂŞ podia falar um pouquinho sobre esses dois aspectos, vocĂŞ gosta de fazer parĂłdia, e o que vocĂŞ acha, que o quadrinho pode ficar muito doido e perder o leitor, ou o nonsense faz parte do humor, e como que vocĂŞ vĂŞ essa coisa nos seus quadrinhos? Eu acho que o nonsense, pra mim, Ă© uma das coisas essenciais no quadrinho. Eu gosto desse quadrinho malucĂŁo, tipo, meio que de... Tem um quadrinho da Lola, da Laerte, que meio que a Lola aparece lá e fala assim, Ela fala assim, dorme, e todo mundo dorme. AĂ fala, amanhece, e o sol amanhece. AĂ vai uma pessoa, no banheiro, falando, e descarga, e descarga. AĂ depois, uma pessoa fala pra Lola, dorme. E a Lola, dorme. Mas esse nonsense parece que tem uma coisa de meio ordenado, ou nĂŁo? Sim, Ă© meio ordenado, mas, tipo, se vocĂŞ fazer, tipo, meio que, aparecer Lola, dorme, no primeiro quadrinho, nos prĂłximos quadrinhos, ela falando, pra dar descarga, e outras coisas, vai parecer que ela Ă© a mandona, nĂ©? Ah, sim. Vai parecer que ela deu o troco, nĂ©? Ah, sim. É um quadrinho, entĂŁo, que fala sobre essa questĂŁo da repetição do tempo, que Ă© uma coisa muito comum na criança, nĂ©? A criança tem tempo pra fazer tarefa, tem tempo pra comer, tem tempo pra dormir, tem tempo pra tudo, nĂ©? Pra ir pra escola. Se nĂŁo, isso vira uma bagunça temporal, gigante. E sobre parĂłdia, vocĂŞ gosta de fazer parĂłdia? ParĂłdias musicais sĂŁo muito legais, porque meio que, tipo, da Marcialana, virando a Havaiana, aquele chinelo que foi pro meio do Rio de Janeiro. Ai, a Havaiana, bem longe. Mas e no desenho? No desenho? Tipo, parĂłdia no desenho? Ah, isso daĂ Ă© massa, isso daĂ Ă© maçaroca, pra caramba. É. É. Mas, meio que, pra falar nesse podcast, a gente nĂŁo vai falar sobre tĂłpicos, assim, a gente tambĂ©m pode falar sobre ideias pra fazer, várias coisas, porque isso daqui Ă© um podcast pastelĂŁo. Cabe em tudo. E sobre a pintura, por exemplo, vocĂŞ acha que pinturas podem ajudar? Por exemplo, eu vi que estavam gostando do Basquiat, e, sei lá, pinturas surrealistas, dadaĂstas, coisas assim podem influenciar as crianças? VocĂŞ acha que as crianças se impactam com a pintura? É, algumas vezes elas podem se influenciar, ou tambĂ©m podem ficar motivadas. SĂł que uma coisa que eu tento fazer Ă© que quando eu vejo alguma coisa, algum novo estilo de fazer, eu meio que nĂŁo esqueço todos os outros e começo a fazer um sĂł estilo. Eu tento fazer, meio que, um pouquinho de cada estilo. Ah, legal. Máquina de mĂşsica. Que legal, Vini. E vocĂŞ quer falar mais alguma coisa que vocĂŞ acha interessante sobre o tema que a gente falou hoje, que Ă© o desenho? Eu digo que o desenho Ă© uma coisa que todas as crianças fazem, porque meio que Ă© uma coisa que te faz pensar, que meio que desde o começo, com os astropĂticos, os homos-arábidos, eles todos faziam desenhos na parede, desenhos nas cavernas, aĂ foi evoluindo. AtĂ© agora, tambĂ©m marcar o territĂłrio, se vocĂŞ for no meio de uma floresta de berburas, vocĂŞ pode pegar uma chave e colocar lá, tipo, verde, vini. É uma coisa que eu acho que os humanos gostaram de, gostaram de meio que isso vai ficar na histĂłria, meio que nĂŁo vai sair, nĂ©? Pra terminar o nosso primeiro podcast, queria que vocĂŞ falasse sobre, assim, imaginação, magia, sonho, esses elementos que sĂŁo prĂłprios da criança, do mundo infantil, vocĂŞ acha que eles estĂŁo interligados? VocĂŞ vĂŞ relação entre uma mentalidade que associa todas essas coisas aqui com o desenho? VocĂŞ gosta de usar a referĂŞncia do sonho, da magia, da imaginação pra brincar com o desenho? Coisas malucas assim? Eu tava tocando, mas nĂŁo tinha ouvido. Olha, meio que eu acho que sonho Ă© uma coisa bem legal no desenho, que algumas vezes, quando vocĂŞ sonha lá e vocĂŞ ainda nĂŁo esqueceu o seu sonho, ainda tá com ideia e vocĂŞ começa a desenhar lá, vocĂŞ pode desenhar as histĂłrias que tá no seu sonho, imaginar coisas. No desenho, eu acho que Ă© uma das melhores coisas, nĂ©? Viajar na marionete e deixar a coisa rolar. Entendi. Bom, dá voz Ă s coisas, dá voz aos animais, dá voz ao personagem. É muito legal, nĂ©? Bom, a gente vai terminar. VocĂŞ queria falar mais alguma coisa? NĂŁo, eu acho que Ă© isso. EntĂŁo, sĂł joia, pessoal. NĂłs agradecemos muito a atenção de vocĂŞs. Espero que curtam o nosso podcast sobre desenho. Com VinĂcius Ribas Paul e Deubas Claude. É isso aĂ. Um beijĂŁo pra vocĂŞs. Tchau. Tchau, gente. Dessa vez Ă© sĂ©rio. Tchau, gente. Te vejo no prĂłximo episĂłdio.
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