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The transcription discusses the economic and political history of Chile, focusing on the rise and fall of income during the government of Salvador Allende, leading to a military coup in 1973 by Augusto Pinochet. The Pinochet dictatorship implemented neoliberal policies, leading to economic success but with high social costs. The regime ended in the 1980s with a transition to democracy after a failed plebiscite to keep Pinochet in power. The summary also mentions the violent methods used by the regime, including assassinations and mass arrests. e isso vai acontecer com o lookout, isso aqui é a renda média de um trabalhador chileno que quando além de tomar posse, aumenta ainda mais, nunca vem lembrando do freio e já vem crescendo. Esse período aqui, desde 1964 até 1967, é um período de renda de crescimento, se você considerar que 100% é 70. Então, em 1970, você teve mais de 20% de crescimento, 25% de crescimento no início do Governo Marende. Mas aí, ao longo do Governo Marende, essa renda vai caindo dramaticamente por conta do desemprego, por conta dos boicotes, por conta do bloqueio da cidade de Santiago e por conta do lookout que você tem dos grupos empresariais e do capital internacional dos Estados Unidos para tentar desmobilizar da maneira mais abjeta possível esse governo socialista. De todas as formas que eu puder sequestrar o governo esquerdo, eu o farei. Eu o farei, mais ou menos como o Congresso Nacional está fazendo com o Brasil nesse momento. É um congresso de mim que impede qualquer tipo de coisa que seja um lançamento voltado para pobres e miseráveis, mesmo que seja moderado. E aí você tem o Alende conversando com o Fidel, no momento em que o Alende e o Fidel estão próximos. Isso assusta. Resultado, você começa a ter greves generalizadas por conta dessas circunstâncias. Chile sem pão, intervém o exército no transporte do Chile. Grava um paro nacional em Chile, parou os caminhoneiros, segue em pé o Chile. No hay azúcar, no hay aceite, no caso azeite. No hay leche nido, no hay té, no caso chá. Algum espanhol muito ruim, eu falo, graças a Cris Roussel, que me deu umas aulinhas quando eu estive aqui para Cuba no passado. Então, a situação é muito, muito importante, porque você começa a ter boicotes generalizados. De interrupção mesmo, para interromper o desabastecimento, para desabastecer a cidade, para desabastecer Santiago. E para desmontar o governo, para desmobilizar o governo, criando cada vez mais passeatas e movimentos contrários ao governo. E tornando o governo cada vez mais mediado. Esse é um ponto bem importante. Em 11 de setembro de 1973, você tem um golpe de estado, um levante. Boa parte das forças armadas cercam o Palácio de La Moneda, no centro de Santiago. O Palácio era para ser a Casa da Moeda Brasileira. Houve uma troca de projetos do arquiteto, que acabou transformando a Casa da Moeda Brasileira, no que hoje é o Prédio do Arquivo Nacional, no centro do Rio de Janeiro, e transformou o Palácio de La Moneda no Palácio do Chile. Era o mesmo arquiteto que fez os dois prédios, e aí o projeto acabou sendo trocado. Por isso que ele ficou conhecido como a Casa de La Moneda, que era para ser a Casa da Moeda Brasileira, no Rio de Janeiro. E aí o Palácio da Moeda é cercado, e os tanques tomam conta, e o Palácio da Moeda é bombardeado. O Allende fala, meus compatriotas, essa é a última vez que eu vou poder falar com vocês, provavelmente não sairem vivos daqui, mas eu não vou me render. Não vou me render, porque eu tenho convicções, e vou ficar aqui até a morte. Ele fica falando por uns oito ou nove minutos, o áudio é completo. E esse áudio completo, você consegue ouvir no YouTube, mas eu vou colocar aqui só um pedacinho, para vocês ouvirem um pedaço dele. É possível que nos aplastem, mas amanhã será do povo, será dos trabalhadores. A história não se detém nem com a repressão, nem com o crime. Esta é uma etapa, será superada. Este é um momento duro e difícil. É possível que nos aplastem, mas amanhã será do povo, será dos trabalhadores. A humanidade avança para conquistar uma vida melhor. Compatriotas, é possível que silenciem as rádios e me despedam de vocês. Neste momento passam os aviões, é possível que nos aplastem, mas que saibam que aqui estamos, pelo menos com o nosso exemplo, para mostrar que neste país há homens que sabem cumprir com a obrigação que têm. Eu o farei por mandato do povo e por vontade consciente de um presidente que tem a dignidade do cargo e a consciência de ter sido honesto no desempenho de sua função. Na mesma semana, em setembro de 73, tem o golpe também no Uruguai. Então, o golpe no Uruguai e o golpe no Chile, o Brasil já tinha tido um golpe desde 1964. A Argentina já tinha tido dois golpes de estado, um em 62 e outro em 66. O Paraguai já tinha um governo imperial desde 53, com o de Tróia. O Chile tem um golpe de 73. Então, a América Latina inteira é controlada por um urubu da violência, da tortura, da exclusão do arbítrio da ditadura. Com o golpe no Uruguai, inaugura-se, portanto, o regime ditatorial de Augusto Pinochet, que vai durar de 73 a 88, portanto, 15 anos. São 15 anos da ditadura pinochetista. E aí acontece, a partir de um determinado momento no governo chileno, um milagre chileno. O milagre chileno é, aqui você tem os anos do Allende, aí o Chile se recupera, tem uma crise e depois o Chile se descola da América Latina no final dos anos 80 e início dos anos 90. Esse é o período em que a gente tem esse milagre chileno. Por quê? Porque o Chile pega uma fase, na época do choque do petróleo, em que as medidas neoliberais funcionaram. O Chile foi o primeiro país a implementar o projeto de consenso de Washington, que é implementado depois, em 89, na América Latina, na década de 90. O Chile é o primeiro país a fazer isso. E aí você vê que funcionou por um período. Esses benefícios com alto investimento de capital internacional, vão conseguir que a economia chilena esteja, na média, por quase duas décadas, uma década e meia, acima da média latino-americana. E é interessante que isso acontece num país que é uma ditadura. O projeto neoliberal, ele raramente consegue uma vitória estruturada no voto. O que tem acontecido recentemente tem sido a exceção. Conseguiu na Argentina, por exemplo, com um elei. Mas ele exige um custo social muito alto. Ele exige uma recessão muito significativa. Ele exige um projeto, em termos econômicos, de altíssimos custos sociais. Então é muito difícil você ganhar eleição com isso. O Temer implementou a mesma coisa porque trocou o Estado. Então, no voto é difícil ganhar isso. Quando Bolsonaro ganhou, Bolsonaro estava retoricamente falando de um projeto neoliberal, mas era um projeto neoliberal que não foi abrigado. A gente viu isso na aula de ontem, com o Paulo Guedes dando auxílio emergencial de 600 reais, com o presidente defendendo interesses sindicais, dando dinheiro para os caras do Centrão. No Chile, não. No Chile, o projeto neoliberal é implementado. A Escola de Chicago é implementada. São os estudantes neoliberais da Escola de Chicago, mas conseguem fazer isso numa ditadura. É o primeiro lugar da experiência neoliberal bem-sucedida. Uma vitrine da experiência neoliberal bem-sucedida. Aí os chineses acham uma boa ideia de tentar fazer a mesma coisa de maneira laboratorial em algumas cidades, em alguns lugares, nas zonas econômicas exclusivas. Liberalizar a economia, e só a economia, nessas regiões. Depois que a China faz isso, e que o Chile faz isso, você começa a ter políticos no norte global implementando isso de maneira explícita, como a Thatcher, como o Reagan, como o Helmut Kohl. Então, a experiência do neoliberalismo tem o primeiro laboratório bem-sucedido no Chile, o que é um contrapenso, porque estamos falando de neoliberalismo, ou seja, um liberalismo novo que teoricamente deveria determinar a liberdade. E o seu exemplo de sucesso é uma ditadura sangrenta e violenta, que é a ditadura do Pinochet. Então, esse é um ponto bem interessante, esse é um ponto bem interessante do ponto de vista dessa lógica do laboratório, que a Isabela está falando aqui no chat, é isso mesmo. É um laboratório, estamos falando de um laboratório. Derecho a terir em la patria. Falando dos exilados. O governo começa com um negócio, eu me lembro que quando eu via isso nas retrospectivas, era criança e tal, chamava-se a caravana da morte. O governo começa mandando oficiais do exército de helicóptero para fuzilar todas as pessoas que eram da cúpula da UP, da União Popular. Ou seja, se é socialista, se tem ligado o governo além, vai ter que morrer. E aí, como o Chile é uma espécie de João Daniel de lado, era muito fácil você pegar o helicóptero e sair de Santiago, uma hora, uma hora depois, já com o endereço, telefone, o endereço da pessoa, e na casa da pessoa, é prefeito, é vereador, é deputado, é comunista, dá tiro, massacra. E aí, foram mortos centenas. Foram mortos centenas de apoiadores, além de terem sido presos, milhares de pessoas. Não tinha nem lugar para prender toda a gente. Eu já contei para vocês que a maior parte desses prisioneiros vai ficar no Estado Nacional do Chile. Tem até um filme famoso que conta essa história do Estado Nacional sendo convertido em prisão por algumas semanas durante esse período. O Pinochet, ele vai começar, na década de 80, com o processo de redemocratização. Tem gente que é morta fora do Chile. Tem um senador, Orlando Letelier, eu acho, peraí que eu vou esperar. Estava segurando a espirra há muito tempo, desculpe. É... Isso, exatamente. Vou falar do Lu, já, já. Obrigado, gente. Orlando Letelier, ele estava em Washington. E ele foi morto em Washington, nos Estados Unidos. O governo chileno mandou matar alguém nos Estados Unidos. Uma coisa bizarra. Espirro Belli? Opa, desculpe. Na década de 80, o governo começa a ser questionado a respeito da sua manutenção. Você vai ter um plebiscito no Chile, em parte por causa dos questionamentos. A ordem autoritária que você tem. E aí, nesse plebiscito, o não venceu por 10% dos votos, mais ou menos. Um total de 800 mil votos a mais. 3.167 mil votos contra 3.919 mil votos. Que é justamente o filme do Gabriel Garcia Bernal, em que ele faz um publicitário para tentar reverter o não. Para tentar fazer com que fosse vitorioso a saída do Pinochet. Então, o Pinochet submexe o plebiscito, acreditando que vai conseguir fraudar o plebiscito, que vai conseguir roubar o plebiscito, mas a vitória é muito acachapante para que o Pinochet saia. Embora o Pinochet continue tendo um papel nada desprezível. Vamos ver o trailer do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. 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Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. Trilha sonora do filme. O Pinochet é um grande herói. Uma ideia, por causa da ideia do milagre, por causa dos anos de crescimento, aquele que acabou com o comunismo, que defendeu o comunismo, numa sociedade que ainda é bastante conservadora. A ebulição de sentimentos revolucionários contra a vela política, agora em formato neoliberal. O neoliberalismo no Chile é muito forte. É o país mais aberto da América Latina, hoje. E a Constituição, que foi aprovada em 1980, ou seja, em pleno governo Pinochet, ela dava uma institucionalização a uma série de coisas, como eu falei pra vocês, que era o fato de que o Pinochet continuava sendo comandante das Forças Armadas, ou seja, o presidente eleito democracialmente não tinha o poder de destituir o comandante das Forças Armadas, o que dava um nível de imunidade, de controle extraordinário, e a garantia de manutenção da autoridade e dos direitos dos militares, tendo que ser negociado, como dizia aí o Patrício Alwin e o Pinochet, lado a lado. E uma continuidade, portanto, de um elemento autoritário que fazia do Pinochet uma figura quase que com imunidade, discutindo se haveria ou se não haveria reparação histórica, se haveria judicialização, se haveria julgamento desses indivíduos. Não houve. Acabou que não houve. Não houve responsabilização no Chile. Não é só muito tardiamente que você começa a discutir esses temas, assim como, aliás, no Brasil que tem. Não houve responsabilização de quem. Houve amnistia ampla, geral e restrita. Não. Mas amnistia, principalmente para os militares, por causa dos crimes conexos. Então, o lugar onde você tem reparação, onde você tem discussão, onde você tem debate a respeito disso, é Argentina. Em 1985, você tem o julgamento de boa parte desses indivíduos do Exército da Marinha Aeronáutica, num filme sensacional com o Ricardo Dalí, que vocês devem ter visto também. O filme em 1985. Eu achei magnífico. Exatamente. O Thiago estava dizendo aqui que o Pinochet era um túnel autoritário não removido. Foi exatamente o que aconteceu. Exatamente. Tem um poema. A Lara ainda nos brinda com poemas. Hoje ela não me botou para cantar, mas me botou para declamar poemas. Pablo Neruda, Canto Geral, Os Inimigos. Aqui eles trotaram os fuzis repletos de pólvora. Eles comandaram um acervo extermínio. Eles aqui encontraram um povo que cantava. Um povo por dever e por amor reunido. E a delgada menina caiu com sua bandeira e o jovem sorridente girou ao seu lado ferido. E o estupor do povo viu os mortos tombarem com furidor. E não. No lugar onde tombaram os assassinados, baixaram as bandeiras para se empaparem no sangue, para se erguerem de novo diante dos assassinos. Por estes mortos, nossos mortos, peço castigo. Para os que salpicaram a pátria de sangue, peço castigo. Para o verdugo que ordenou esta morte, peço castigo. Para o traidor que ofendeu sobre o crime, peço castigo. Para o que deu a ordem de agonia, peço castigo. Para os que defenderam este crime, peço castigo. Não quero que me deem a mão empapada do nosso sangue. Peço castigo. Não vos quero como embaixadores, tampouco em vossa casa tranquilos. Quero ver-vos aqui, julgados, nesta praça, neste lugar. Quero castigo. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 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