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Juliana, a psicanalista, foi convidada para um novo podcast chamado Consciência em Pauta, onde discutiu sua formação em psicologia e psicanálise. Ela compartilhou sua experiência trabalhando em clínicas, hospitais e penitenciárias, enfatizando a importância da reintegração social. Juliana também falou sobre desafios na área jurídica e a necessidade de estruturas de apoio. Ela destacou a complexidade e a falta de compreensão em lidar com diferentes casos, como o trabalho com detentos. Tudo bem, Juliana? Você está muito, muito bem-vinda. Primeiramente, a gente gostaria de agradecer a sua disponibilidade por estar neste momento conosco. Obrigada. A Juliana saiu. Deixa eu falar com a Danielinha. Depois que vocês virem, eu vou mostrar o Street para ela, para ela conhecer um pouquinho o Street onde a gente vai estar. Espera aí. Não, mas a gente guia, Brisa. Ela só precisa responder. Ela vai respondendo. Tem quem... Brisa, só um minuto, por favor. Tudo bem. A gente aguarda. Fica tranquila. Você está ouvindo muito aqui a conversa? Não, você está bem aí, né? Então, beleza. Continue bem aí. A gente está te procurando, sim. Podemos? Podemos começar? Então, vamos nisso, Juliana. Tudo bem? Primeiramente, eu gostaria de agradecer pela sua disponibilidade por estar conosco neste momento. É um momento muito importante. A gente vai apresentar um novo podcast que a gente denominou como Consciência em Pauta. Pauta? Pauta. E hoje nós estamos com uma convidada muito especial, que é a nossa psicanalista Juliana Castro. Seja muito bem-vinda. Obrigada. Você já passou um passo com a gente. Estamos aqui com três colegas conosco, né? A Mayara e a Ana. Boa tarde. E aí, gostaria que as meninas apresentassem um pouquinho. Bom dia, sou a Mayara, estudante de psicologia junto com a Brisa e com a Ana. Seja bem-vinda. Olá, Ana. Estudante de psicologia. Estou com essas duas amadas no curso que a gente está começando agora. E muito obrigada pela disponibilidade de estar aqui com a gente. Vai sim. Vai conseguir arrumar. Vai sim, vai conseguir. Vai conseguir, sim. Juliana, então é muito legal você estar aqui com a gente. Juliana, então é muito legal você estar aqui com a gente para tirar as nossas dúvidas, né? E contribuir aí com o nosso momento. Enquanto a gente começa a arrumar todo o seu tempo, muita gente ainda tem muito em dúvida sobre o que exatamente faz o psicólogo, sobre a atuação do psicólogo. Você pode falar um pouquinho pra gente sobre essa área de atuação? Você pode também se apresentar, falar sobre as linhas de pesquisa. Hoje você é psicóloga e psicanalista, correto? Isso. Eu tenho, a minha primeira formação foi na psicologia. Eu me formei como psicóloga em 2009. Sempre gostei muito da parte química. Eu acho que eu tenho este banqueirinho aí. Sempre gostei muito da abordagem da psicanal. Então, desde que eu entrei na parte química, eu e a companhia, vocês que encontram o meu agora, eu não já fui a pessoa de espagiar, de pegar os espalhos nas unhas. Não é outra abordagem. Então, sempre estive muito envolvida dentro do contexto psicanalítico mesmo. Então, saí da faculdade, sempre vivo no foco da área química e fiz uma especialização na médica, na medicina local, que era da psicológica. Pra gente tentar entender o quão essa parte química estava interferindo ali nos diagnósticos. Eu queria fazer uma, como é, uma loja de dentes, gente. Tem a dente médica, né? Mas era uma praia. Cristo Sento, que a gente chama. Então, ali eu atendia o pessoal sempre na abordagem psicanalítica, e com esse olhar da psicomática. E aí, depois, eu venho aqui para o psicanálise mesmo. E aí, foi a segunda formação. E aí, eu também falei, não é isso, não tenho dúvidas nenhumas. E aí, a gente foi para a psicanálise. Mas, sobre a abordagem, menina do fim, a psicologia, ela é muito extensa. Dentro de tanto de equação. Não é uma abordagem de linha, né? De esporte do trabalho que a gente vai dar. Mas a própria função. Então, vou falar um pouquinho mais do que eu trabalhei. Nesse início de carreira lá, dentro da universidade, fazendo os atendimentos. Mais voltado, a clínica, como essa psicomática, estão entendendo um pouquinho das intervenções de saúde mesmo. Do que a gente chamava, né? Fazendo as intervenções bucárias. Então, a saúde é uma coisa muito importante que a gente vê. Trabalho paliativo. Quando que é psicólogo dentro de um hospital? Trabalho paliativo com famílias. E mesmo no processo de própria doença. Enquanto o paciente, às vezes, é doente, tem consciência do que está acontecendo. Enquanto, às vezes, ele é responsável por aquele adoecimento. Deve eu preocupar uma doença. Isso aqui já aconteceu. Mas o ponto eu tenho de responsabilidade nesse processo. Então, esse hospitalar é uma possibilidade. Eu também fiquei 12 anos que... Quando a gente inicia a parte química, eu acho que é muito difícil porque é uma área de atenção que a gente alcança. A gente não tem uma térmita. A gente não sabe quanto a gente vai receber, o quanto a gente vai ganhar. Então, a primeira vez, cada um tem que dar conta de si. Então, uma das estratégias foi treinar com o curso. Eu não pensava isso, nem gostava de notar. E para dar um contexto, a gente está falando de 2009. Não era só pegada online. Tipo assim, eu aprendi na faculdade. Não sei se vocês ainda têm essas disciplinas. De como trabalhar o teste. Ainda comprando aqui para perto da porta. Então, não sei se aí existe esse tipo de abordagem. Mas tinha outras coisas que a gente preocupava com a farmacêutica. De oitava, preciso de uma secretária. Tudo isso tudo. E aí, eu não tenho muito paciente inicialmente. Como é que a conta fecha? Então, eu acho que isso é uma dificuldade um pouco da nossa profissão. De aconselhar algumas coisas inicialmente. Até a gente ganhar fome de ter um nicho específico. E aí, eu fui para a área das conjuristas. Eu fiquei 12, 10 anos na FAPI. Sistema de administração penitenciária. Eu era psicóloga da penitenciária aqui no espaço autónomo. Então, eu trabalhei seis horas na penitenciária. Seis horas na clínica. E esse trabalho jurídico também é um trabalho muito importante. Não sei assim, o quanto ele é valorizado. Mas, principalmente, quando a gente fala de jurídico. No meu caso, a gente está falando de três. O quanto a sociedade, a própria penitenciária, tem interesse em reintegrar uma pessoa. O interesse é em fugir. É um terreno muito íngreme. E eu imagino que seja um grande desafio para o que eu chamava de psicólogo. Que está vindo como intermédio. De uma parte da sociedade querendo unir, querendo combinar. E a outra parte querendo ir mais direcionada para o cérebro. E nem só... E nem só com privagem, viu, Brisa? A própria penitenciária em si. Você já viu? Carcerária. Não é que eu vou querendo ajudar. Então, assim, é um lugar de conflito. Inclusive, institucional. Porque a gente precisa fazer projetos. Porque a nossa intenção, enquanto psicóloga, Liz, é reintegração social. Porque eu preciso partir da ideia de que esse indivíduo vai sair. A gente não tem cena de morte. A gente não tem prisão sotética. Então, eu entendo que ele comeceu algo, que ele entrou, mas ele sai. Então, eu preciso trabalhar essa pessoa para que ela saia melhor. Com mil desafios. Da própria pessoa querendo, do próprio sistema. Então, é um trabalho, assim, muito importante. Porém, pouco valorizado. Mal compreendido. Mesmo institucionalmente. Não pode ter uma possibilidade. É verdade. E aí, também, escrever lá o dobro juiz. Vamos escrever lá o dobro juiz para ver se a pessoa tem condições de progredir. Diz-lhe um regime. Eu tenho muito poucas condições de ter um atendimento tão profundo para fazer. Eu imagino que deve ter um grande desafio entre esse relatório ser ouvido e o juiz se acatarizar uma sugestão. É, isso. Eu acho que é um pouquinho mais complicado. Pelo menos aqui na minha região, eles eram muito suficientes. É o que chama mesmo a condição de trabalho do psicólogo. Porque não tem como a gente ter uma bola de cristal e o juiz vai falar assim, não. Ele vai vencedir. Porque é isso que é formulado para a gente. Não é feito formular. É isso mesmo. Eles estão permeados de um monte de interesses. Eles sabem o que é isso. Eles precisam do juízo deles. Então, eu tenho aqui... Não é... Minhoria faz grito, assim. O pessoal me perguntava há muitos anos se eu lidava com um psicopata. Minoria. Minoria. Pelo menos as cadeias mesmo, os presídios, a minoria, não há esse grau, não. Mas eles vão destruindo. Eles sabem o que eles têm que falar, o que eles não têm que falar. Porque eles são um ambiente curtido. Não desejam ajuda de verdade. Alguns sim, outros não. Então, temos aí essa linha que, às vezes, não é tão conhecida. E fora dos penitenciários, tem também alguns trabalhos, nessa parte jurídica, de reintegração, de ajudar. E aí é um trabalho bem próximo com o assistente social. De ajudar essa pessoa a se reinferir, tirar documentos, fazer vínculo com família. Dentro do contexto criminal, mas tem outros. A família, o escravo, a vida, que já trabalham numa área preventiva, que já falam com a comunidade social, dentro do agendamento social, que tem vulnerabilidades primárias. Aí, por exemplo, eles projetam nessa área. Para que as pessoas tenham consciência, que elas entendam a potencialidade delas, que elas têm consciência, que elas precisam buscar. Porque qual não é experiente em tudo isso? Merci. Você chegou aí para esse lado jurídico. De onde saiu esse interesse de ir para essa parte jurídica? O lado jurídico foi a ideia de que eu precisava do plano B para a família. Precisamos de alguma coisa aqui que me dê estrutura. Não só negócio, Patrícia. Eu estou apaixonada pela questão social também. Aliás, dentro da psicologia, eu acho assim, o que eu menos me identifico, é mais fácil eu falar o que menos eu me identifico do que o que eu mais me identifico, porque eu me identifico com muita coisa. Eu menos me identifico com a educação, que é uma criatividade que acho que também quero falar bem pouco. Mas a gente percebe, eu como mãe, por exemplo, quanto é importante a presença de psicólogos dentro de escola. Você poderia estar alinhando trabalhos de bullying, estar alinhando demandas dentro da neurodiversidade, porque hoje em dia em escola não acontece todo mundo. Só que não é todo mundo que vai sentar numa sala de aula quadradinha, seguir a cocheira, ler, como era lá atrás. Se eu penso em uma escola inclusiva, se tem que ser tradicional isso mesmo, vai ter psicólogos, vai educação, vai uma apresentação na escola, e pensar, então se alguém não conquiste, traz dá para essa diversidade toda. Uma pessoa que tem PDH, ela tem que ter um espaço reservado e respeitado da forma que ela assimila as coisas no momento da alimentação. É da forma que ela assimila. Do mesmo jeito que o autista, tudo isso que vai chegando na escola. Entendi. Voltando um pouquinho lá nessa linha do tempo, eu quero voltar lá no seu momento em que você escolheu fazer psicologia na sua graduação. Foi por algum motivo específico? Foi a casa do destino? Sempre foi o seu sonho? Como você escolheu? Eu tinha certeza de que eu ia ser em relações públicas, porque eu gosto de me comunicar, eu gosto de organizar coisas, eu gosto de pessoas, eu trabalhava numa empresa que tinha muita gente de organizar eventos, enfim, encontros com empresários. Então, isso era muito da minha rotina. Até que, eu conheci uma psicóloga, e ela me mostrou o vocacional. E gente, há algum instante, a gente tem alguma coisa na nossa correspondência, já olhando para o que eu quero. Então, tudo que eu escrevia, parecia indicar jornalismo, alguma coisa pública, alguma coisa nesse lugar. E aí, quando ela foi me dar a evolutiva, obviamente, eu jornalizo em relações públicas, ela me falou assim, tem uma coisa aqui que apareceu e que se encaixa muito com o seu perfil. Eu falei, é o quê? Psicologia. Ela só perguntava, o que que é isso? Eu só sabia que ela dava os encontros, que eram sábados, junhozinho, era tipo, 8 horas da manhã, para quem entende isso, eu sempre trabalhei estudando, vamos contextualizar isso, onde eu já fico, eu não vim de um lugar muito fácil. Então, eu sempre trabalhava, 2 horas, 3, trabalhava em escola à noite, de comercial, e trabalhava bem, corria, trabalhava tudo, inclusive. Então, a hora que eu tinha para fazer a oração com o vocacional, era das 8h às 9h. Então, eu tinha que trabalhar. Que interessante, né? Mesmo nessa porreria toda, estudando lá, eu nunca perdi. Eu estava me identificando com aquilo. É uma delícia. Então, eu nunca perdi, eu morava aí. E daí, vocês me dizeram, psicologia. Muito legal. Maia, eu não sei se você havia respondido a alguma pergunta. Sim. Eu queria saber se você se sente realizada hoje, com essa escolha, atual. Muito, muito. Eu não tenho dúvidas. Na parte crítica, o que eu amo fazer, o que eu queria fazer desde o início, a parte do jurídico, gente, foi mais desgastante por conta daqueles conflitos, né, dessas coisas. Tudo aquilo que a gente quer fazer, o que a gente é cobrado, a própria visão das pessoas ali, enfim. Então, ali tiveram muitos conflitos, né, assim, eu sabia que não era um lugar que eu queria estar por muito tempo, mas aí eu decidi, mesmo gostando, tá, gente? Sinto saudades. Muitas. Mas me estonava por perceber que eu não tinha a proposta, né, o propósito, eu não conseguia entender o propósito do que eu estava fazendo lá. Tinha muita barreira, muito impasse, e eu tinha que desligar para fazer o projeto, né? Isso na parte jurídica que você está falando. Na parte jurídica. Então, ali, foi algo que, assim, eu tive que ser mais calculista para, inclusive, conseguir desligar, né, porque também a gente estava fazendo algum, eu cresci lá dentro, então, tipo, peguei diretorias, né, eu acabei em algum momento dando supervisão para outros psicólogos, né, então, assim, foi um pouquinho mais difícil de sair, embora eu soubesse sair, me daria um treino muito melhor. Mas aí teve todo um processo para conseguir sair disso. Na clínica, não passei por isso. Na clínica eu fazia, que era onde eu queria estar, era o que eu gosto de fazer. Então, na clínica não. Hoje, a gente foi precisar se adaptar um pouco. Hoje você atua na clínica? 100%. Só na parte clínica, adulto, né, adolescente, eu saio desde que já estejam mais maduros, né, então o infantil não atendo, né, então assim adolescente, adulto. E mais uma pergunta sobre assim, talvez não sei se na parte jurídica, mas na parte atual, né, você atua, faz as técnicas que você utiliza hoje e quais são os desafios que você enfrenta no seu dia-a-dia? Bom, das técnicas, meninas, eu uso muito as teorias da psicanálise, né, quais são os principais, né, assim, que eu, por exemplo, pego um paciente, não sei se a gente tem que focar. A primeira coisa é a investigação, né, então assim, vamos lá, primeiro fazer o rapaz, fazer o drinque, não tirar todas as dúvidas, né, criar essa conexão com esse paciente, daí a gente inicia pela investigação, né, e dá a volta. Então, mas o tempo na psicanálise, gente, tem que abrir, já é, né? A gente escolhe, é, nós não saímos ainda. Ainda não decidimos. Só foi você que falou, só foi você que falou. Primeiro começo com a escrita. Ah, estou começando agora. Sim. Então, vamos lá, pode ser que eu puxe um pouquinho tardinha. Na psicanálise, é muito importante, gente, a gente entender o histórico da pessoa. Isso eu explico para os meus pacientes, e eu vou explicar para vocês. É como se tivesse duas pessoasinhas dentro de mim. Uma parte que é o meu consciente, que é essa que está aqui, ó, que agora que a gente está vendo, se comunicando, entendendo, e tem a outra parte que a gente chama de inconsciente, que é a que, na maioria das vezes, eu não consigo perceber, mas está lá, me motivando, me movimentando para coisas que eu não entendo muito bem. Então, um exemplozinho. Eu vou virar para vocês e falar assim, meninas, aquele taco, né, da gente, do que eu acho que vocês vão aderecer, vão entrar na dieta. Então, o meu próprio consciente sabe exatamente o que ele precisa fazer. Né, para diminuir as calorias, resumir aquela aquela, aquela dietinha lá da minha selecionista, fazer isso tudo. E o que ele chega no final da semana? Pessoal, o chão, eu como uma pizza inteira, o que que é isso? Tá. Eu preciso investigar esse inconsciente, que informação que está ali, que terror que até contraliza a minha consciência, e que a hora que eu leio, só foi. Eu queria comer a pizza inteira? Não, eu falei que eu teria mais ou menos dois quilos. Foi uma hora que eu ouvi, já foi. Então, qual padrão está instalado ali? O que que foi criado, foi colocado como verdade dentro desse inconsciente, que eu não estou enxergando? E que aí o psicanalista, o psicólogo que trabalha nessa abordagem, vai ter que fazer uma investigação. Por isso que a gente vai lá no passado. Quando você é engenho linguista, não? Está tudo lá. De repente, eu posso entender que os momentos afetivos que eu tinha com a minha família estavam no entorno de um contexto, em festas que a gente estava comendo. Eu podia ter uma criança abandonada, que o único momento que eu passo no bar com a minha mãe, é quando a gente almoçava. Então, sempre que eu me senti sozinha, desesperada, no meio da minha dieta, com o seu irmão, qualquer coisa que eu pudesse colaborar com o nariz, eu fiquei carente. Esse inconsciente trabalha de uma forma que não é a lógica nacional. Ele trabalha pelo sucesso só. Então, eu carente, eu recebia carinho com comida, pensão por comida, o que eu vou fazer? Entendeu. Eu queria saber como é que você chegou na psicanálise? Foi antes da psicologia, ou foi quando você estava na psicologia, você foi vendo as abordagens e falou, olha, essa aqui me pega mais? E aí você foi praticamente reduzida para a psicanálise? Bem, de todas as aulas que estão começando agora. Então, quando eu comecei a estudar Freud, bioímicos, eu tinha aquela coisa assim, isso é maravilhoso, está muito profundo, Melanie Klein, eu já estava na teoria, eu não tinha nem tudo paciente, eu já estava apaixonada na faculdade. Por isso que eu falei para você, cada faculdade tem um jeito, enfim, não é uma crítica, pelo amor de Deus, é uma identificação. Quando eu fui, a aula do Racinho, quando era no inauguratório, com o professor Pimenta, todo mundo achava muito legal, era muito diferente. Então, vamos lá, pessoal de meu Racinho, vamos lá, apertada para sempre, eu disse tudo isso. Cara, eu tinha vontade de formar um rabo espesso. Não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, 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não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não,