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The main ideas from this information are: - The digital curriculum emphasizes the need for critical use of technology in learning. - The objective is to develop students' ability to solve problems, make decisions, and seek solutions. - Technology should promote student autonomy and engagement. - Teachers should focus on developing students' critical thinking skills and responsible use of technology. - Technology can be used as a resource or as a specific area of knowledge, depending on the objectives. - Teachers should guide students in using technology reflectively and safely. - Differentiate between information and knowledge, as access to information does not necessarily lead to knowledge construction. digital foi a área de Tecnologias para Aprendizagem. Inclusive a gente levou um susto, porque na primeira versão do digital vinha a área de Tecnologias, a área de Informática como uma área destacada, como uma área que teria uma importância maior do que as outras áreas, pegou todo mundo muito de surpresa e tudo mais, mas pelo menos foi reformulado depois essa área de Informática, no começo pedia muitas questões de conhecimentos bem específicos e tal, e depois dessa reformulação, depois da retificação digital, vem com uma cara mais tranquila, quando a gente olha para ele, de realmente pensar bastante nesse Currículo da Cidade, certo? Vamos então olhar, e eu realmente acredito que Currículo da Cidade de Tecnologias é um ponto-chave para nós, com grandes chances, inclusive, de aparecer em uma possível dissertativa, tá? Então, toda a nossa atenção aqui para olhar para esse Currículo de Tecnologias de Aprendizagem. O primeiro ponto que esse Currículo vai trazer é uma contextualização sobre o quanto nós tivemos de mudanças tecnológicas nas últimas décadas, e de fato, né gente, as mudanças tecnológicas têm sido cada vez mais rápidas. Eu tenho hoje 33 anos e quando eu era criança eu vivia num mundo, pensando na tecnologia, absurdamente diferente do que a gente vive hoje, tá? Quando eu era criança a gente não tinha telefone nem em casa, tinha que ir no Orelhão para fazer ligação, e aí hoje a gente tem celular, que nos faz tudo, que nos traz todas as informações. Aí eu fui aprender a mexer na internet quando era criança, já um pouquinho maior, e hoje a gente tem ali a internet, a gente vê as crianças nascendo, já sabendo usar tablet, já sabendo usar celular, com um aninho, dois aninhos, eles já têm autonomia para mexer nesses aparatos tecnológicos. Então, a mudança tecnológica, ela é cada vez mais rápida, cada vez mais acirrada, e com isso as mudanças também vão transparecendo ali na sociedade, na forma como a gente se organiza. É legal a gente pensar, é importante a gente pensar que os nossos alunos hoje, quando eles forem adultos, provavelmente eles vão desempenhar profissões que ainda nem existem, e que provavelmente muitas das profissões que nós temos colegas hoje que atuam e tudo mais, não vão existir quando esses nossos alunos chegarem na época de fazer as suas escolhas profissionais. As mudanças tecnológicas mudam o jeito da gente se organizar em sociedade, e isso tem acontecido cada vez com uma velocidade maior, tem acontecido cada vez mais rápido. O currículo da cidade, ele leva isso em consideração quando ele vai falar de tecnologias, e ele sempre bate muito nessa tecla da necessidade da gente fazer um uso crítico das tecnologias para aprendizagem. O primeiro ponto que ele vai apresentar para nós são os objetivos centrais desse trabalho com tecnologia para aprendizagem. Então, o grande objetivo desse trabalho é fazer com que o estudante seja capaz de atuar com discernimento e com responsabilidade, aplicando seus conhecimentos para resolver problemas, tendo autonomia para tomadas de decisões, sendo proativo, identificando dados de uma situação e se propondo a buscar soluções. Então, esse é o grande objetivo para a gente trabalhar tecnologia. O ponto importante, quando a gente vai falar do trabalho de tecnologias para aprendizagem, e que é bem valorizado no nosso currículo, é que o trabalho com tecnologias promove o protagonismo do estudante, desenvolve a autonomia. É claro para nós o quanto o estudante vira protagonista quando a gente trabalha com tecnologia. Para começar, que o trabalho com tecnologia de aprendizagem, muitas vezes eu vejo os alunos ficando tensos, falando, poxa, mas eu não sei fazer uso das tecnologias, eu não tenho tanta afinidade com essa área, como é que eu vou trabalhar sobre isso, como é que eu vou abordar isso. Eu falo, gente, os nossos alunos, em regra, eles sabem fazer uso da tecnologia. Ninguém vai precisar ensinar o aluno a usar o recurso. Na grande maioria das vezes, principalmente se for ensino fundamental e médio, eles fazem uso desses equipamentos, desses recursos, com muita destreza, conhecendo muito mais do que nós, provavelmente. Qual que é então a atuação do professor nesse trabalho com tecnologia de aprendizagem? A nossa área de atuação é fazer um desenvolvimento do pensamento crítico desse uso de tecnologias. É ensinar para os nossos alunos a fazer o uso responsável desses recursos. É aí que está a atuação do docente. Então, muito mais importante do que a gente trabalhar essas questões de protagonismo e de autonomia, o importante para a gente conseguir trabalhar protagonismo e autonomia é justamente a gente fazer esse nosso foco de trabalhar com o desenvolvimento de consciência crítica dos estudantes e do uso responsável de tecnologia. As tecnologias para aprendizagem, para a gente falar do uso de tecnologias para aprendizagem, nós vamos precisar identificar quando a gente fala de tecnologias como mero recurso ou quando a gente fala de tecnologias como uma área do conhecimento com objetos de estudo específico. Vejam só, existem duas formas da gente enxergar tecnologias para aprendizagem. Podemos enxergar tecnologias para aprendizagem apenas como uso de um recurso, um recurso a mais dentro da sala de aula. Então, por exemplo, vamos imaginar que eu proponho para os meus alunos da gente redigir um texto no tablet. Nesse caso, eu estou usando o tablet apenas como um recurso. No meu principal objetivo é trabalhar a redação do texto. Então, não vai fazer diferença se esse trabalho vai ser no tablet ou na folha de papel para eu atingir o meu objetivo, que é a produção textual. Quando eu faço esse tipo de uso, eu estou usando a tecnologia como um recurso. Podemos usar tecnologia com recurso, mas a proposta desse currículo é que a gente avance um pouco mais na forma como a gente usa a tecnologia. É a gente trazer o uso das tecnologias como uma área de conhecimento com os seus conhecimentos específicos, com objetos de estudo específico, com objetivos próprios específicos dentro desta área. Então, quando eu levo as crianças simplesmente para redigir um texto no computador e o meu objetivo ali está na produção de texto, então eu estou usando tecnologia só como recurso. Por outro lado, se eu levo as crianças para fazer essa redação de texto enquanto eu vou trabalhar ali dentro do laboratório de educação digital, o professor lá do laboratório de educação digital vai trabalhar com eles, como utilizar as ferramentas ali do Word, por exemplo, para transformar esse texto num folheto ou para melhorar as escritas desse texto, aí eu trabalho tecnologia como área do conhecimento. Eu estou trabalhando os aspectos específicos da tecnologia. Em muitos casos, a gente só vai diferenciar se a gente está usando tecnologia como recurso ou como área do conhecimento quando eu olho para qual é o meu objetivo. Se para o meu objetivo aquele recurso poderia ser facilmente substituído por outro que não é dessa área, então eu estou usando como recurso. Agora, se esse aparato tecnológico, se esse instrumento, ele é o centro do meu objetivo, eu não conseguiria nunca atingir meu objetivo sem ele, então eu estou trabalhando dentro da lógica de área de conhecimento. Tranquilo até aqui? Bom, como nós estávamos conversando, o papel dos professores quando a gente fala de tecnologia é proporcionar esse uso reflexivo da tecnologia para aprendizagem. Nossos alunos, para quem trabalha com o Fundamental 1, só vai ter na sua turma alunos que já são nativos digitais. É a galera que já nasceu com celular e tablete na mão, gente. Eles sabem mexer nesses equipamentos com muita competência. Em geral, eles não vão precisar que a gente ensine nada sobre o uso desses equipamentos. A nossa área de atuação, nosso ponto de atuação está em como fazer o uso responsável, o uso reflexivo dessa tecnologia. É aí que está a atuação do professor. Como utilizar a internet de forma segura? Como que é a sua exposição de dados na internet? Como que é a veracidade de informações na internet? Será mesmo que tudo que está na internet é verdade? Esse trabalho, esse uso reflexivo das tecnologias, é o que está dentro do âmbito do professor. A gente vive numa era que é conhecida já como a era da fake news. E a internet e os meios tecnológicos são a principal ferramenta que a galera tem utilizado para disseminar informações falsas. Precisamos falar sobre isso com os estudantes. Precisamos ensiná-los a serem capazes de pesquisar para descobrir se uma informação é verdadeira ou não. Então esse é o campo de atuação nosso, profissional, quando a gente fala do uso das tecnologias. Quando a gente fala para o pedagogo, por exemplo, a gente vai ter que trabalhar tecnologias para aprendizagem, geralmente a galera fica assim, com o cabelo em pé, falando, poxa, mas eu não sei, não tenho afinidade. Não se preocupem que o centro do nosso trabalho com tecnologia vai estar nessa questão do uso reflexivo, certo? Outro ponto importante aqui é a gente começar a diferenciar o que é informação do que é conhecimento. Com a internet a gente tem um acesso muito rápido e muito fácil para qualquer tipo de informação. Nós somos uma sociedade que nunca esteve tão bem informada. Informação a gente tem aos montes, somos bombardeados com informação o tempo inteiro. Cada momento livre que você tem no seu dia, eu aposto que você abre lá o seu celular, vai olhar suas redes sociais, vai olhar seu e-mail, vai olhar uma página na internet e você vai sendo bombardeado de informações o tempo inteiro. Mas ter acesso à informação pura e simplesmente não é a mesma coisa de construir conhecimento. É interessante quando a gente olha para os adolescentes, principalmente hoje, que estão vivendo, que vivem muito intensamente esse processo de serem bombardeados de informação e quando a gente começa a conversar com eles sobre qualquer tema, eles vão conseguir ter algo para dizer sobre isso. Porque geralmente nós, os estudantes, nossos adolescentes que têm um adolescente em casa, vão entender perfeitamente o que eu estou falando. Eles têm acesso à informação sobre qualquer coisa. Então, qualquer coisa que você for falar com eles, eles têm alguma informação, eles sabem falar sobre isso. O problema é que ter acesso a essas informações não significa uma construção de conhecimento. E aí quando a gente está um passinho a mais aprofundando um pouco mais dentro dessa temática, a gente começa a perceber que essas informações criam uma sensação de conhecimento, mas que é puramente superficial. Se você aprofundar um pouquinho, aquilo já não avança mais na conversa, por exemplo. Precisamos ter muita clareza disso, da diferença do que é ter acesso à informação e do que é construir conhecimento de fato. E precisamos dar essa clareza também para os nossos estudantes, informando que ser bombardeado o tempo todo de informação não significa que você de fato conheça, tenha propriedade, por exemplo, domínio sobre uma determinada área. O Currículo de Tecnologias para Aprendizagem, ele vai trazer um conjunto de direitos de aprendizagem dentro dessa área. Esse é um ponto que eu também julgo bem importante aí para a prova de vocês, saberem quais são esses direitos de aprendizagem para tecnologias. Em primeiro lugar, está aprender tecnologia com equidade, utilizando as diferentes linguagens e mídias. Segundo direito de aprendizagem é o direito de explorar e de experimentar diferentes tecnologias. O terceiro direito de aprendizagem que aparece aí é o de conhecer e apropriar-se das tecnologias para refletir e buscar soluções para desafios, com liberdade de escolha, tendo respeitadas as suas estratégias pessoais de aprendizado. O quarto direito de aprendizagem que aparece aí é utilizar as tecnologias como linguagem e como modo de interação para pesquisar, selecionar, compartilhar e criar para interagir socialmente e tomar decisões éticas no cotidiano. E por fim, o quinto desses direitos de aprendizagem envolvem exercitar o diálogo, argumentar, analisar posições divergentes e respeitar decisões comuns, procurando ler o mundo e suas transformações. Então vejam que esses são os cinco direitos de aprendizagem para o currículo de tecnologia. E de novo, fazendo aquela aposta do que tem xerinde que cai em prova, eu imagino que tem uma grande chance desse quadrinho aí ser cobrado na prova de vocês. Esse quadro, do jeito que ele está aqui, eu retirei, copiei e colei direto do currículo da cidade. Recomendo que ele também seja aí uma fonte de pesquisa de revisão para vocês aí para a prova quando a gente for falar desse tema. Combinado? Avançando um pouquinho mais, nós vamos pensar nos princípios que envolvem o trabalho com tecnologia de aprendizagem. Então eu tenho aqui um conjunto de princípios que estão envolvidos com esse trabalho de tecnologia. O primeiro desses princípios é a ideia de informação mais construção do conhecimento. O segundo princípio essencial aqui é a ideia de cultura digital. Outro princípio essencial para trabalhar tecnologias para aprendizagem é a ideia de protagonismo e a ideia de autonomia. A gente já conversou um pouco sobre esses dois aspectos, né? Eles são mesmo essenciais quando a gente fala de tecnologia para aprendizagem. Temos também como princípio a inventividade, a colaboração e o pensamento reflexivo. Esses princípios, então, eles vão estruturar o nosso trabalho com tecnologias para aprendizagem. Eu foco aqui com vocês para vocês lembrarem, terem clareza do quanto tecnologia de aprendizagem é importante para o desenvolvimento do protagonismo e da autonomia dos estudantes. Isso me parece também ser uma questão muito passível aí de cair numa prova, tá? Então, o grande trunfo de trabalhar tecnologias para aprendizagem é que ela vai favorecer muito o protagonismo e a autonomia desses estudantes. Seguindo aqui um pouco, nós vamos conversar um pouquinho sobre o que é o pensamento computacional. O pensamento computacional, ele é composto por algumas estratégias pedagógicas, por cinco estratégias pedagógicas que nós vamos ver aqui a seguir. Então, o pensamento computacional, ele envolve a estratégia pedagógica do algoritmo. O algoritmo é a criação do passo a passo ou a criação de regras para eu alcançar a minha resolução dos problemas. Outra estratégia aqui do pensamento computacional é a capacidade de abstração. E essa capacidade de abstração envolve remover os detalhes desnecessários para que eu consiga trabalhar na minha resolução dos problemas. A descrição, ela é a estratégia de resolver o problema em si. E ela sempre vem seguida de um processo de reflexão, e esse processo é marcado por uma intencionalidade. E, por fim, eu vou para um processo de depuração, que é quando eu começo uma nova descrição, ou seja, quando eu começo um novo trabalho de resolução de problemas. Então, quando eu trabalho essa lógica do pensamento computacional, eu vou trabalhar com o algoritmo, que é a criação de passo a passo, é a criação de regras para eu conseguir resolver determinadas tarefas. Depois eu vou passar para a abstração, que é quando eu tiro tudo aquilo que não for necessário para eu conseguir chegar a essa resolução. Chego na parte da descrição, onde eu vou fazer de fato essa resolução de problemas, e ela sempre vem seguida de um processo de reflexão, onde eu passo, onde eu exprimo as minhas intencionalidades. E, por fim, eu passo por esse processo de depuração, que é onde eu começo a trabalhar uma nova descrição, uma nova possibilidade de resolução de problemas. A área de tecnologias para aprendizagem é organizada em três grandes eixos estruturantes. Os eixos estruturantes dessa área são as tecnologias de informação e comunicação, a TIC, o letramento digital e a programação. Esses eixos vão organizar alguns objetos do conhecimento, ou seja, alguns conteúdos, algumas propostas do que, de fato, a gente vai trabalhar na prática com os nossos estudantes. É interessante que, geralmente, quando a gente fala de tecnologias para aprendizagem, é um tema que sempre deixa os professores bem apreensivos, de falar, poxa, mas não tenho afinidade, não sei qual vai ser meu campo de atuação. E, quando a gente olha para esses objetivos de aprendizagem, clareia bastante as nossas ideias. A gente começa a perceber que não é, assim, um bicho de sete cabeças. Vamos dar uma olhadinha aqui. Dentro do eixo de programação, eu vou trabalhar com os meus alunos dispositivos de hardware e sistemas computacionais. Os dispositivos de hardware são os aspectos concretos mesmo de tecnologia. Então, quando eu vou falar de hardware, por exemplo, eu estou falando da tela do computador, da impressora, do teclado, do mouse, certo? E o sistema operacional é aquilo que está por trás fazendo aquela tecnologia funcionar. Então, o hardware é o concreto, enquanto o software é aquilo que está por trás fazendo funcionar. Beleza? Quando eu trabalho programação, eu também vou trabalhar capacidade analítica e de abstração, ou seja, desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático também é um trabalho dentro da área da programação. É muito comum da gente trabalhar matemática de forma interdisciplinar com tecnologias para aprendizagem. Também posso trabalhar linguagens de programação e um trabalho com narrativas digitais. Mais para frente, a gente vai ver em detalhes como é que eu faço esse trabalho com narrativa digital. O segundo eixo estruturante de tecnologias são as tecnologias de informação e comunicação. Qual é o foco do trabalho do professor? Quais são os objetos de conhecimento para trabalhar a TIC? Eu vou trabalhar o papel e o uso das tecnologias na sociedade. Isso, claro, a gente trabalha ali numa aula de conversa, num momento ali de troca mesmo com os alunos. Qual é o papel, qual é o uso que a gente faz disso? Vou também trabalhar produções colaborativas, produções de trabalho em dupla ou em grupo. Vou trabalhar acesso, segurança e veracidade das informações. Falamos já um pouco sobre isso, da importância da gente trabalhar esses aspectos. Vou trabalhar criatividade e propriedade intelectual. E vou trabalhar as implicações morais e éticas desse trabalho com tecnologia. Então vejam que dentro desse eixo temático das tecnologias de informação e comunicação, ele é muito focado no desenvolvimento do pensamento crítico, por esse desenvolvimento de uma postura responsável de uso das tecnologias de aprendizagem. Tenho um material de vocês, que está lá no edital, a revista Magistério, que fala sobre Educomunicação. Essa revista Educomunicação nada mais é do que educação para mídias, para o uso de mídias. Essa revista Magistério vai trazer uma informação interessante. Ela vai nos dizer que educação com mídias, que esse trabalho feito dentro da escola com mídias digitais, vai favorecer, vai privilegiar, vai conseguir ajudar nesse desenvolvimento crítico e responsável sobre os usos das tecnologias de aprendizagem. Então, quando a gente vai falar de tecnologia para aprendizagem, a gente vai trabalhar esses aspectos reflexivos sobre o uso da tecnologia, uma ferramenta interessante que está prevista lá no nosso edital, que é citado no nosso edital, é a possibilidade de trabalhar com educação para mídias. Então a possibilidade de eu trabalhar com o jornal da escola, ou com a rádio da escola, ou com alguma outra atividade, algum outro projeto com mídias sociais. Por fim, eu tenho como eixo o letramento digital. No letramento digital são objetos de conhecimento as linguagens midiáticas, a apropriação tecnológica, a cultura digital, a consciência crítica, criativa e cidadã, e a investigação e o pensamento científico. Vejam que da mesma forma que programação vai ter um link muito direto com a área da matemática, esse eixo de letramento digital tem também uma ligação muito próxima com o trabalho com ciências da natureza. Porque ele vai trabalhar, o foco dele vai ser justamente trabalhar o desenvolvimento do pensamento científico, que é um dos grandes objetivos lá da área das ciências naturais. Então quando a gente fala de interdisciplinaridade, interdisciplinaridade vai ser muito valorizado dentro do currículo da cidade. Esse trabalho pensado na interdisciplinaridade com tecnologias de aprendizagem, nós já temos dois links fáceis de fazer. O trabalho dentro do eixo de programação conversa com o pensamento com a construção do raciocínio lógico-matemático, e o trabalho aqui dentro de letramento digital vai conversar com a alfabetização científica, porque tem como objetivo o desenvolvimento do pensamento científico. Vamos pensar em algumas orientações para o trabalho do professor dentro de tecnologia para aprendizagem. Então é trabalho do professor engajar os estudantes nesse processo de ensino e de aprendizagem, através das tecnologias, e envolver os estudantes em atividades práticas, em que eles sejam protagonistas. Pensando nisso, o currículo da cidade propõe para nós o uso de metodologias ativas como uma forma interessante da gente trabalhar a área de tecnologias para aprendizagem. Ele vai trazer para nós alguns exemplos desse trabalho com metodologias ativas. Ele vai citar a possibilidade de a gente organizar a aprendizagem através do trabalho com projetos. Também vai falar da gente fazer como metodologia a aprendizagem baseada na investigação. E esse trabalho baseado em projetos e baseado em investigação faz parte de todas as áreas da aprendizagem do currículo da cidade. Vamos também pensar na aprendizagem baseada em jogos e em gamificação. Na aprendizagem pelo fazer e refazer, através de narrativas digitais, da sala de aula invertida e do laboratório rotacional. Existe depois um outro documento da nossa rede, que nós vamos estudar também, onde ele vai trazer maiores detalhes sobre como funcionam essas metodologias. Isso não vai ser aprofundado no currículo de tecnologia, mas é aprofundado nesse documento que vem depois. Quando nós formos olhar para ele, a gente vai aprofundar um pouquinho mais como que a gente trabalha aqui essas áreas. Vamos para o nosso resumão aqui de tecnologias para aprendizagem. Então, olha só, eu tenho como princípios do trabalho com tecnologia para aprendizagem a inventividade, colaboração, autonomia, o protagonismo, a cultura digital, informação, a construção do conhecimento e o pensamento reflexivo. São meus objetivos no trabalho com tecnologia. Fazer com que os estudantes sejam capazes de agir com discernimento e responsabilidade, buscar soluções, ser proativo, aplicar os conhecimentos para resolver problemas, terem autonomia para tomada de decisão, saberem identificar dados de uma determinada situação, utilizar, interagir e conectar-se com os outros, participar e formar redes de aprendizagem, colaborar, agir, se responsabilizar, construir e ressignificar conhecimento. O trabalho com tecnologia de aprendizagem vai prever ações no laboratório de informática e também um trabalho de integração entre mídias e tecnologias nas diferentes áreas do conhecimento. Vou trabalhar tecnologia de aprendizagem através de um trabalho da aprendizagem baseada no fazer e refazer, nos processos de investigação, nos jogos digitais e na gamificação e num trabalho baseado em projetos. A área de tecnologia de aprendizagem é composta por três eixos, letramento digital, programação e tecnologia para a informação e para a comunicação. Em seguida a gente vai conseguir olhar um pouco para um documento que complementa essas ideias do Currículo da Cidade de Tecnologias para a Aprendizagem. E aí provavelmente isso vai trazer um pouco mais de clareza, ajudar a gente a aprofundar ainda mais alguns pontos que são essenciais desse currículo. O que eu destaco aqui para vocês da prova é vocês saberem quais são esses objetivos do trabalho com tecnologia e quais são esses eixos que estruturam o currículo da cidade no trabalho com tecnologias para a aprendizagem. Logo logo a gente volta aqui juntos para falar um pouco sobre esse outro documento. Aprendizagem conforme o que está previsto lá no currículo. Então vamos dar uma olhadinha aqui no que é que este documento traz para nós de informação importante para a nossa prova. Em primeiro lugar ele vai trazer aí uma contextualização de como foi esse período de pandemia. Então lá no começo da pandemia essas aulas ficam suspensas e nós temos ali, nós achamos inicialmente que essa suspensão de aula vai ser por um período curto, que é uma coisa momentânea. E a gente vai se deparando ali à medida que o tempo passa com a realidade de que não é tão momentâneo assim. No final a gente acaba passando quase dois anos afastados da escola e é claro que isso vai refletir ali de diversas formas dentro da realidade escolar. Durante esse período a necessidade de fazer uso das tecnologias ficou mais clara do que nunca. E eu sempre falo que foi justamente essa experiência nesse período que fez a prefeitura montar um edital tão preocupado com tecnologias de aprendizagem. Por que eu falo isso para vocês? Quando começa a pandemia, a gente passa por um momento achando que vai ser momentâneo, quando se percebe que essas aulas vão ficar suspensas por bastante tempo, as redes de ensino precisam correr para se organizar para encontrar alguma forma de garantir aula para essas crianças, de garantir a presença dessas crianças na escola. E a forma encontrada para a gente conseguir garantir minimamente isso é através das tecnologias para aprendizagem. Quando a prefeitura começa a implementar essas medidas para a gente começar a usar as tecnologias para se comunicar com os alunos e para avançar nesses processos, ela se depara com uma realidade que talvez não era bem o que ela esperava. Em primeiro lugar, ela vai se deparar ali com um grupo grande de estudantes que, ao contrário do que se pensava no começo, são estudantes que não têm acesso às tecnologias com tanta facilidade. Então esses estudantes até têm um celular, mas a família tem um celular ou dois celulares para uma casa onde tinham quatro crianças precisando assistir ao online. Ou então essas famílias até tinham um celular, mas um celular com alguns planos de pagamento mais básicos que dão direito ao uso de rede social, então eles tinham acesso ao WhatsApp, Facebook, Instagram, mas não tinham acesso ao Google Classroom, que é a ferramenta que foi instaurada ali para a gente fazer essa interação online com os estudantes. Isso começa a ser um primeiro grande preocupador, um fator de grande preocupação na nossa rede de como fazer, como garantir essa escolarização se as crianças sequer têm acesso a essas tecnologias. E outro ponto que também vai ser de grande preocupação para a prefeitura é que fica muito claro o quanto a gente tem um grupo grande de professores, de profissionais, que não sabem fazer um uso das tecnologias para entrar em contato com essas crianças. A partir disso, a prefeitura vai tomar ali algumas ações. Ela vai começar a pensar em algumas ações que são ali necessárias. Em primeiro lugar, ela vai criar um caderno que chama Trilhas para Aprendizagem. Esse caderno que é impresso vai ter a função de tentar ajudar os alunos a terem garantido algum acesso ao conteúdo, mesmo que eles não façam esse acesso virtual. Em segundo lugar, eles começam a garantir tablet de uso individual para os alunos do Ensino Fundamental. Então, os alunos do Ensino Fundamental ganham aí um tablet com acesso à internet para poder fazer uso nesse período de pandemia. Eles também compram, fazem compras de tablets de uso coletivo para as escolas de educação infantil que não tinham esses materiais e também para os laboratórios de educação digital. E pensando nos professores, eles garantem notebook para os professores e para a equipe de gestão. Além disso, para resolver aquele segundo grande pepino que a prefeitura se depara, que são esses professores com pouca afinidade para tecnologia, a prefeitura vai começar a pensar em programas de formação continuada para os professores que estão na rede para que eles comecem a conhecer um pouco mais desse universo. Em contrapartida, eles resolvem cobrar de quem vai chegar na rede que já tenha um conhecimento um pouco mais profundo sobre tecnologias de aprendizagem. Então, apesar de ser uma novidade tecnologia informática e como uma área específica desse concurso da prefeitura, é uma novidade que não é completamente uma surpresa, porque percebem que a prefeitura já vinha nesse caminho e que ficou gritante ali na cara da prefeitura o quanto ela precisava pensar em medidas para reverter essa situação. Então, acaba sendo natural a prefeitura cobrar de quem está chegando na rede um conhecimento maior dentro de uma área que ela sabe que os profissionais dela têm uma defasagem. Quando a gente vai falar aqui de tecnologias para aprendizagem, esse documento começa falando de alguns conceitos importantes. Ele vai diferenciar o ensino presencial, o remoto, a distância e o híbrido. O ensino presencial é aquele em que nós estamos no mesmo espaço físico dos nossos alunos. Então, quando o professor e aluno estão ocupando ali o mesmo espaço físico, nós chamamos isso de ensino presencial. O ensino remoto, por sua vez, que é o que a gente ofertou aí durante a pandemia, ele é uma mera adaptação do ensino presencial. Então, o ensino remoto, eu pego o que eu faria no ensino presencial e adapto ele para ele ser feito de forma remota. E existe a impossibilidade de a gente estar, de estarmos fisicamente no mesmo espaço, mas aquela mesma aula que eu daria presencial, eu dou de forma remota. Isso que é o ensino remoto. E o ensino remoto, ele é diferente da educação à distância. Por que ele é diferente da educação à distância? Porque a educação à distância, ela não é uma mera adaptação do presencial. A educação à distância, ela vai ter metodologia própria. Ela vai ter um olhar próprio. Entendem? Quando eu falo de tecnologia, de educação à distância, ela é um modelo de educação que ela não é uma mera adaptação do presencial. Ela tem recurso próprio, metodologia própria, ela tem uma estrutura própria. O que a gente ofereceu durante a pandemia foi o ensino remoto e não uma educação à distância. A educação à distância, ela pressupõe essa estrutura para ser a distância. O que a gente não tinha. E depois, ele também traz a definição do que é ensino híbrido. E aí eu posso enxergar ensino híbrido dentro de duas perspectivas diferentes aqui. Eu chamo de ensino híbrido aquilo que acontece quando as crianças voltam a retornar presencialmente, onde eu tenho um escalonamento de quem vai voltar presencial ou não. Mas eu também posso chamar de ensino híbrido os ensinos que privilegiem algumas metodologias ativas, como a sala de aula invertida, por exemplo. A sala de aula invertida, ela é uma metodologia, que a gente vai ver ela de forma mais detalhada daqui a pouquinho, que ela brinca com essa ideia do ensino híbrido. Ela proporciona esse ensino híbrido. Outros conceitos importantes que são apresentados para nós nesse documento é a ideia de que a tecnologia trabalha com recursos plugados. E esses recursos plugados são justamente esses recursos, que são os primeiros que eu lembro quando eu penso em tecnologia. Então, se eu falo para vocês de tecnologia para aprendizagem, eu tenho certeza que as primeiras coisas que vocês vão pensar é computador, tablet, celular. E, de fato, esses são os recursos plugados. Tudo aquilo que me dá acesso à internet, a gente chama de recurso plugado. Tudo aquilo que é um aparato tecnológico. Mas não é só esses recursos que trabalham tecnologia para aprendizagem. E essa é uma grande sacada para você que se sente inseguro para trabalhar com recurso tecnológico. Olha só que boa notícia. É possível a gente trabalhar a área da tecnologia de aprendizagem sem usar um recurso que seja tecnológico. A gente não precisa do computador para trabalhar a área de tecnologias para aprendizagem. E eu tenho certeza que isso vai causar alívio em muitos que estão aqui nessa aula junto comigo, não é verdade? Olha só. Esses recursos desplugados, eles devem, inclusive, serem privilegiados durante esse período de pós-pandemia. E por que eles devem ser privilegiados nesse pós-pandemia? Os alunos passaram dois anos em casa e é inegável que a maior parte dessas crianças que ficaram esse tempo em casa tiveram um uso excessivo, uma exposição muito excessiva ao uso de telas. E a gente sabe que o uso de telas para criança, para adolescente e para adulto também, mas principalmente na infância, ele é muito prejudicial para o desenvolvimento. Nós sabemos que essas crianças vêm de dois anos em casa e nós também temos filhos, sobrinhos, filhos de amigos e a gente sabe que, de fato, nesse período de pandemia em que a gente tinha que trabalhar com a criança em casa, o uso das telas foi um grande trunfo das famílias. E não é culpabilizando aqui as famílias, tá? Essa foi a realidade, é o que aconteceu. Essas crianças, então, passaram muito tempo com essa exposição excessiva às telas. Portanto, esse documento, ele diz que, no retorno, nós devemos privilegiar o uso de recursos desplugados para trabalhar tecnologias de aprendizagem. E o que são esses recursos desplugados? Jogos de tabuleiro. Jogos de estratégia. Jogos de carta. Cartões binários. Desafios impressos. Entre outros. Então, vejam só que, para salvação aí de quem não tem afinidade com os recursos tecnológicos, que esse documento que vai complementar o Currículo da Cidade de Tecnologias, ele vai nos dizer que, nesse período pós-pandemia, é importante a gente privilegiar recursos desplugados. Recursos desplugados são recursos que nos fazem trabalhar o pensamento computacional, o raciocínio lógico, o raciocínio indutivo, sem usar um recurso tecnológico. Eu consigo isso trabalhando com jogos de tabuleiro, jogo de estratégia, com os jogos de carta, cartão binário, com desafio impresso. E existem aí algumas outras opções. Quando eu trabalho, por exemplo, com atividades que estabelecem padrão, eu também trabalho o desenvolvimento dessa área de aprendizagem. Certo? Então, existe a possibilidade de a gente trabalhar a área de tecnologia de aprendizagem sem usar esses recursos tecnológicos. Fica claro isso para vocês? Vamos dar uma olhadinha, então, em algumas metodologias, em três metodologias, que são apresentadas para nós no Documento de Tecnologias para Aprendizagem e nesse documento complementar aí. E por que eu trago aqui essas três metodologias para vocês? Até pode aparecer na objetiva ou na dissertativa, mas eu vou além disso dizendo para vocês que conhecer essas metodologias ativas vão ser essenciais pensando na nossa prova prática. Temos uma prova prática. Tecnologias para Aprendizagem é ali o que faz os olhos da Secretaria Municipal de Educação brilharem. Ela gosta dessa temática. Ela quer aprofundar essa temática. Ela nos apresenta nos seus documentos oficiais três grandes possibilidades de metodologias ativas, de formas de você estruturar a sua aula para trabalhar tecnologia. Gente, na prova prática, a estrutura da sua prova está aí. É investir em metodologia ativa. Vamos dar uma olhada, então, nesses três exemplos que são apresentados para nós. O primeiro deles é a ideia de trabalhar com narrativa digital. Na narrativa digital, em primeiro lugar, eu escolho um tema. Esse tema, ele parte da escolha dos estudantes. Depois de escolhido esse tema, nós vamos para campo fazer coleta de dados. E essas coletas de dados, que vão se dar por observação, vão ser registradas para os alunos através de textos, através de fotos, através do registro de gravações de som. Passando esse processo de ir para campo para colher esses dados, eu começo um processo de entrevista. Eu seleciono ali pessoas que estão envolvidas, de alguma forma, com esse meu tema escolhido. Para fazer entrevistas, que podem ser em vídeo ou em áudio. E, por fim, eu vou ter um trabalho de produção que vai envolver o uso de recursos tecnológicos. Então, eu posso fazer a criação de um software ou de um aplicativo. Ou, então, eu posso fazer a produção de um vídeo, de um vídeo em stop motion, de um podcast. Ou, então, de algum outro recurso que me permita contar minha história de forma digital. Então, vejam que eu parto de um tema. Esse tema é de escolha dos alunos. Nós vamos para campo colher informações e fazer registros. Fazemos entrevistas ali. Fazemos esse processo de interação com pessoas que sabem sobre esse tema, que são envolvidas com esse tema, de alguma forma. E isso vira, no final, uma produção que vai ser usada através de recursos tecnológicos. Essa é a metodologia para trabalhar narrativa digital. Vamos dar uma olhada na outra opção que é apresentada para nós, que é o trabalho com a sala de aula invertida. Quando eu trabalho com a sala de aula invertida, eu começo esse processo antes da aula. Então, antes de eu começar a aula, o professor vai disponibilizar, em alguma plataforma, em algum ambiente online, algum tipo de conteúdo para os estudantes. E os estudantes vão acessar esses conteúdos que são disponibilizados pelo professor. Então, por exemplo, eu quero trabalhar sistema solar com os meus alunos. E eu aviso para eles, gente, para a próxima aula, vai ter um vídeo lá no Google Classroom, disponível para vocês, vocês vão entrar e vão assistir, que fala sobre criação de sistema solar. Essa é a minha preparação anterior à aula. Falando do ensino híbrido, esse é o pedacinho remoto da minha aula. Quando a gente vem para a sala, quando a gente vem ali para o que está acontecendo dentro da sala de aula, propriamente dito, os meus estudantes vão fazer alguma atividade prática relacionada a esse conteúdo e eles também vão aproveitar esse momento para tirar suas dúvidas. Então, seguindo esse mesmo exemplo, eu falei para os meus alunos assistirem lá um vídeo sobre sistema solar, eles têm que assistir esse vídeo lá no ambiente remoto. Quando a gente volta presencialmente, todo mundo junto dentro da sala de aula, eu proponho para eles, por exemplo, que eles façam uma maquete do sistema solar. Então, eu vou para uma atividade que é de ordem prática e durante essa construção eles vão aproveitando para tirar dúvidas, tanto comigo como com os seus colegas. Então, percebem que a aula, dentro dessa metodologia, a aula começa antes da aula. Eu vou ter um pedacinho remoto, onde eu começo a introduzir o conteúdo e eu deixo para a sala de aula os aspectos mais práticos, os aspectos mais aprofundados. Eu deixo para a sala de aula um debate, eu deixo para a sala de aula um processo de reflexão e uma atividade de colocar a mão na massa, certo? Mas a apresentação inicial, a contextualização desse conteúdo foi dado lá em ambiente remoto. Isso faz também com que eu consiga usar melhor o meu tempo, eu consiga aproveitar melhor esse tempo. Um ponto importante quando a gente faz uso dessa metodologia é que o professor tem que tomar cuidado do que ele faz no ambiente online, ele não repetir presencialmente, porque vamos ser realistas aqui. Vamos pensar quando a gente estava lá na faculdade. Se o professor mandasse você ler um texto em casa e aí no outro dia na aula dele ele começasse a aula discutindo o texto que ele pediu para ler, provavelmente você leria os textos da aula dele, para você não ficar ali viajando sem entender nada durante a aula. Mas lá na faculdade, eu tenho certeza que vocês também tiveram aqueles professores que pediam para ler o texto em casa e aí quando você vinha para a aula presencial, ele passava uma aula inteira explicando o texto. Para esses professores, vocês faziam essa leitura prévia, em casa, antes da aula? Tenho certeza que não. Com os nossos alunos não é diferente. Se seu estudante sabe que quando ele estiver presencial, você vai repetir tudo aquilo que ele viu online e que ele não precisaria ter entrado para fazer atividade remota, ele não vai nunca fazer. Então você precisa sempre planejar a sua aula dentro dessa metodologia, entendendo que ele fez o que você pediu no ambiente online. E aí o que a gente faz depois desse momento do encontro presencial? Depois da aula, o professor vai avaliar como foi esse processo e vai pensar em novas ações ou na retomada do conteúdo quando for necessário. Tranquila essa metodologia, né? A gente fala de metodologias ativas, parece que é algo super complexo, mas eu tenho certeza que muitos de vocês até já fazem isso na prática, só não sabiam que carregava esse nome. Porque a gente faz muitas vezes isso, né? A gente antecipa os conteúdos para depois aprofundar. Tá? Por fim, uma estratégia aqui que é apresentada para nós também de metodologia ativa é a ideia do laboratório rotacional. No laboratório rotacional, eu vou dividir os meus alunos em pequenos grupos, eles vão dentro de uma mesma aula passar por cada uma das estações, então divido minha sala em quatro estações, divido os meus alunos e eles vão passando aqui para cada área, certo? Para cada estação de rotação, tá? Quando eu faço esse trabalho, né? Quando eu faço esse trabalho dele passar por rotação, esse trabalho é cronometrado, a ideia, a proposta da prefeitura, da nossa rede, é que seja 15 minutos em cada estação para dar tempo de todo mundo passar por todas as estações dentro de uma aula. Todos os alunos, todos os estudantes precisam passar por todas as estações, certo? Ele apresenta aqui para nós uma possibilidade de rotação por estação. Então, eu posso ter uma estação onde eu faço um experimento, uma estação onde a gente tem um processo de instrução, ou seja, que a gente tem as informações necessárias sobre aquele tema, e eu posso organizar uma estação com um grupo de estudos, tá? O trabalho dentro desse texto, ele também nos deixa como dica para que uma dessas rotações envolvam o uso de algum recurso tecnológico, porque isso deixaria o trabalho ainda mais complexo, ainda mais aprofundado dentro da área de Tecnologias para Aprendizagem. Então, pessoal, olha só. Já de olho ali na nossa prova prática, tentem conhecer, aprofundar os estudos sobre as metodologias ativas quando chegar o momento da sua prova prática, tá? Já pensando lá na frente, depois de passar daqui essa primeira etapa, nós vamos com certeza nos reunir de novo para olhar para essas metodologias, mas investiguem essas metodologias, conheçam elas, e eu realmente deixo como dica para que elaborem planos de aula para prova prática que façam uso das metodologias ativas, porque esse é um ponto que a Prefeitura tem bastante vontade de explorar, que ela quer que a gente conheça, que ela quer que a gente se aprofunde, certo? Logo, logo a gente se encontra de novo para continuar falando aqui dos currículos da cidade. Legendas pela comunidade Amara.org